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Saúde

Janeiro Branco: a importância da saúde mental da gestante

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Conheça os sintomas de depressão pós-parto e saiba como diminuir as chances de desenvolvê-la

Janeiro Branco é um movimento de conscientização da importância da saúde mental. Para as gestantes, esse é um tema ainda mais relevante. Cerca de 20% das gestantes no mundo têm depressão pós parto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 25% das novas mães são acometidas pela condição, segundo a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fiocruz.

Na definição do Ministério da Saúde, a depressão pós-parto é uma condição que engloba uma variedade de mudanças físicas e emocionais que muitas mulheres têm após o nascimento do bebê. Segundo o obstetra da Maternidade Brasília Renan Mendes, alguns dos sinais de que a saúde mental da gestante está abalada são: tristeza, instabilidade emocional, choro fácil, perda de peso, falta de desejo de realizar as atividades cotidianas.

O médico ainda acrescenta que não existe uma condição hereditária para explicar a depressão pós-parto. Os fatores são, em sumo, hormonais e biológicos. “No momento em que o bebê nasce, é retirada a placenta da paciente, que é a fonte hormonal dela nesse momento. Sem a placenta, a queda brusca na taxa de hormônios vai levar ao aumento do índice de instabilidade e fragilidade emocional da mãe. Essa condição, associada às mudanças de rotina, privação do sono, amamentação – que pode machucar os seios -, perda da autoestima, entre outras dificuldades, são motivos que fomentam o quadro de depressão pós-parto”, explica.

A depressão pós-parto pode ser tratada por meio de encaminhamento do obstetra para o psiquiatra. De acordo com Renan, o psiquiatra vai fazer uma avaliação minuciosa e prescrever medicação, se for o caso, ou até mesmo encaminhá-la para uma terapia específica. O médico ainda alerta: é fundamental que, ao perceber mudanças de comportamento durante a gestação ou após o parto, seja feito um acompanhamento médico para que o cuidado adequado seja disponibilizado à paciente.

Dicas para cuidar da saúde mental durante a gravidez

Renan Mendes explica que a mãe pode, desde o período gestacional, ter uma atividade física adequada e regular. Ter um bom ambiente familiar, fazer cursos de pré-parto e adotar cuidados neonatais também ajudam no puerpério, que é o período logo após o nascimento do bebê. “Ela pode se preparar, estudar, organizar um ambiente familiar mais aconchegante, tudo isso pode favorecer e ajudar a gestante. Pode contar também com um acompanhamento psicológico, além do médico obstetra durante o pré-natal e até mesmo usar medicações para tratamento, caso tenha indicação médica” aconselha o obstetra.

Confira algumas dicas diárias preventivas:

Coma bem

Escolha uma dieta balanceada com frutas e verduras e beba bastante água, isso melhora o humor. Alguns alimentos previnem a depressão, como ovo, peixe, amendoim, leite, carne de frango, ervilha, amêndoa, abacate, couve-flor, batata e banana.

Tenha um tempo só seu

É natural ter uma série de preocupações na fase da gestação, o que gera ansiedade, seja no trabalho, seja em casa. Para equilibrar isso, escolha ter um tempo para fazer o que gosta em algum momento, durma bem e relaxe!

Pratique atividades físicas

Sob orientação médica, mantenha a prática regular de atividades físicas preparadas especialmente para a gestação. Isso faz com que a futura mamãe evite o ganho excessivo de peso e reduz a ansiedade e o estresse.

Converse

Não renuncie à sua rede de apoio – familiares, amigos, especialistas – e converse sobre os seus anseios, tire dúvidas, fale sobre os seus medos e expectativas, faça curso de gestantes. O acompanhamento pré-natal é fundamental para a saúde da mamãe e do bebê.

Por Notícias ao Minuto

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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