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Esporte

Time espanhol contrata jogador com bitcoins; brasileiros podem usar criptomoedas

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A situação foi possibilitada pelo Inter de Madrid ser patrocinado por uma corretora de criptomoedas

Acontratação do atacante David Barral pelo Inter de Madrid FC, equipe da terceira divisão espanhola (chamada de Segunda B), não foi das mais bombásticas do futebol. Ainda assim, trouxe um componente de grande novidade: foi a primeira transferência no futebol profissional realizada completamente com criptomoedas – neste caso, o bitcoin.

A situação foi possibilitada pelo Inter de Madrid ser patrocinado por uma corretora de criptomoedas, a Criptan. Outro ponto interessante é que o clube foi fundado, originalmente, como uma equipe de eSports, a Dux Gaming, e posteriormente formou um time profissional de futebol. É a única equipe da terceira divisão espanhola fundada no século XXI.

Jorge Soriano, CEO da Criptan, explica a participação da empresa na negociação. “A Criptan é patrocinadora da DUX e o patrocínio é pago em criptomoedas. Uma das primeiras ações a serem realizadas com esse patrocínio foi a contratação de David Barral. O token do jogador é pago em euros e a DUX é quem muda as criptomoedas para euros através do aplicativo Criptan para pagar ao jogador”, disse.

Bruno Maia, especialista em inovação na indústria do esporte e sócio da agência 14 de conteúdo, acredita que essa é apenas a primeira de muitas que virão. “Mais do que prenúncio, é uma constatação do tempo presente. Isso não quer dizer necessariamente que o futuro de transações seja através de criptomoedas, mas é mais um elemento que atesta a relevância deste tipo de ativos na sociedade contemporânea. Em janeiro, o mercado de criptoativos superou US$ 1 trilhão (R$ 5,43 trilhões) de lastro. É natural que se desdobre para os esportes também. Ao investir numa plataforma como o futebol, empresas buscam atrair esse público para suas plataformas, para que conheçam essa forma de investimento e suas vantagens. O futebol sempre se prestou muito bem a isso”, analisou.

Pedro Trengrouse, advogado especializado em esporte, afirma que os times brasileiros também podem realizar negociações com criptomoedas. “Se os clubes envolvidos concordarem, pode-se utilizar criptomoedas como meio de pagamento sem nenhum problema. Da mesma forma, os salários também podem ser pagos assim, se as partes estiverem de acordo e os direitos trabalhistas forem respeitados. O empregado recebe o mesmo valor que receberia em moeda corrente, convertido em saldo de bitcoin”, opinou.

Nos Estados Unidos isso já é realidade: Russell Okung, jogador do Carolina Panthers, é o primeiro jogador da NFL (futebol americano) a receber 50% de seu salário de US$ 13 milhões (R$ 70,5 milhões) em bitcoin.

Ainda assim, em um esporte em que a tradição é tão valorizada como no futebol, o bitcoin deve demorar para se popularizar. Por isso, não surpreende que uma equipe surgida para os eSports tenha feito a primeira transação com bitcoins.

“O mundo dos jogos online sempre teve relação com criptomoedas. Vários jogos entenderam que elas eram instrumentos para se registrar movimentações financeiras dentro dos jogos e é muito comum encontrar gamers antigos que hoje detém uma fortuna em bitcoins, porque eles acumulavam desde a época em que o valor era muito baixo. Então, o uso de tecnologias de blockchain, criptomoedas e criptoativos é muito forte neste universo e soa natural que esta inovação tenha vindo de um clube com essa origem”, avaliou Bruno Maia.

NOVOS NEGÓCIOS – Para além da possibilidade de utilizar as moedas em suas transações, os clubes também podem usar criptoativos como forma de arrecadar dinheiro junto às torcidas, apontam os especialistas. “Os clubes podem emitir criptomoedas próprias e captar volume considerável de recursos através do engajamento de seus torcedores em operações conhecidas como ICOs (Initial Coin Offerings, ou Ofertas Iniciais de Moedas, em tradução livre). Em 2017, ICOs levantaram US$ 5 bilhões e deixaram de ser um método de captação de recursos relativamente desconhecido, usado apenas na comunidade blockchain”, apontou Pedro Tengrouse.

Bruno Maia dá mais detalhes de como isso pode ser feito. “Toda criptomoeda é um criptoativo, mas a recíproca não é verdadeira. Há ativos digitais que não são moedas e, esses sim, já estão mais próximos do futebol, como o que foi criado recentemente pelo Vasco aqui no Brasil, que tem materialidade em um ativo real – naquele caso, as receitas futuras vindas pelo mecanismo de solidariedade da Fifa – é mais fácil vermos a implementação deste formato por vários times. Ou como os Fan Tokens, já lançados por uma série de clubes fora do país, nos quais o torcedor ganha acesso à participar da vida do clube de acordo com os investimentos que ele faça”, afirmou.

O “Vasco Token” foi lançado pelo time de São Januário em dezembro de 2020. Segundo o clube carioca, teria recebido R$ 10 milhões da empresa parceira, a Mercado Bitcoin, como adiantamento e em apenas um dia, uma quantia de R$ 1,2 milhão já teria sido negociada com o criptoativo, com 12.200 unidades vendidas. Assim, quando jogadores como Philippe Coutinho e Douglas Luiz forem negociados por seus times atuais e o Vasco receber sua parcela como clube formador, quem comprou o token terá direito a uma pequena parte.

“Essa transformação de recebíveis futuros em tokens não fungíveis (NTF) pode ser muito promissora para os clubes que vão poder antecipar receitas, compartilhando o risco de sucesso com quem invista, pode ser torcedor ou não. Se a avaliação do valor daquele ativo for bem feita e ele for algo realmente interessante em termos de geração de valor, pode ser um modelo muito bom para o clube. Se ele fizer uma avaliação ruim, pode vir a perder dinheiro. Mas no cenário do futebol brasileiro atual, tão sufocado em novas receitas, é algo que promete ajudar”, complementou Maia.

Por Estadão Conteúdo

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Esporte

Quem é Gabi, a ‘muralha’ da seleção de handebol que garantiu a vitória do Brasil em Paris-2024

Foram 14 defesas em 31 arremessos das espanholas, o que dá uma eficiência de 45%. A cada intervenção, Gabi incentivava o time a ir para cima da Espanha para movimentar o placar.

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Anotem esse nome: Gabriela Moreschi. Diante de uma atuação segura, ela contagiou as companheiras com sua liderança e foi a grande responsável pela vitória do Brasil sobre a Espanha, por 29 a 18, na estreia do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris.

Não é à toa que a goleira teve seu nome gritado pelos brasileiros presentes na Arena 6 Paris Sul. Foram 14 defesas em 31 arremessos das espanholas, o que dá uma eficiência de 45%. A cada intervenção, Gabi incentivava o time a ir para cima da Espanha para movimentar o placar.

Mas quem é a responsável pela estreia com o pé direito do handebol feminino brasileiro em Paris? Nascida em Maringá, no Paraná, Gabriela Moreschi tem 30 anos e atualmente defende o CSM Bucharest, da Romênia. Antes, atuou na Noruega, na França e na Alemanha.

Ainda durante a partida, turbinada pelas grandes defesas contra a Espanha, a goleira brasileira ganhou e triplicou o número de seguidores em seu Instagram, ultrapassando os 50 mil. E o número continua crescendo.

“Estou muito feliz. É meu sonho virando realidade. Quando a gente tem um sonho é mais fácil jogar feliz, jogar leve. Acho importante essa visibilidade que o handebol está tendo nas Olimpíadas”, destacou Gabi Moreschi à Cazé TV.

A atuação de Gabi viralizou nas redes sociais e rendeu comparações a grandes goleiros da história do futebol mundial, como Neuer e Buffon. Outros também pediram sua convocação no lugar de Alisson na seleção brasileira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Marta tem última e difícil chance de buscar o ouro olímpico em seleção sem estrelas

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Marta tem duas medalhas de prata olímpicas na brilhante carreira. Mas jamais escondeu o sonho dourado. Aos 38 anos, ela será a estrela solitária do Brasil em sua sexta e última tentativa de subir ao topo do pódio. Em Paris-2024, a rainha do futebol verde e amarelo terá a missão de conduzir a seleção de Arthur Elias em fato raro: sem outra jogadora de alto quilate a seu lado ou na equipe, montada pela “força do conjunto”.

O futebol feminino nacional sempre se caracterizou por ter grandes jogadoras em Jogos Olímpicos, como as pioneiras Sissi, Kátia Cilene, Pretinha, Formiga, Roseli e Michael Jackson em 1996. Mesmo sob a orquestra de Marta, a partir de 2024, haviam companheiras craques, como Cristiane, preterida por Arthur Elias para Paris. A jogadora do Flamengo esteve ao lado da camisa 10 nas pratas de Atenas-2004 e Pequim-2008, além das campanhas ruins e quedas precoces em Londres-2012 e Rio-2016. Outra fiel escudeira longeva foi a meio-campista Formiga – a aposentadoria da volante ocorreu em 2023.

Na decisão de 2004, na qual a seleção brasileira desperdiçou muitas oportunidades e acabou caindo diante das fortes americanas, por 2 a 1, o Brasil do técnico Renê Simões tinha, ainda, Pretinha, Daniela Alves e Juliana Cabral, atletas em evidência na época. E, apesar da derrota, celebrou a primeira medalha olímpica após quarto lugares em Atlanta-1996 (estreia da modalidade) e Sydney-2000.

Quatro anos mais tarde, com a manutenção da base e em novo revés em decisão, Marta chorou muito após a derrota por 1 a 0 na prorrogação, mais uma vez diante dos Estados Unidos. Para motivar as jogadoras, Marta usou um lema há alguns anos de que era “melhor chorar no começo do que no fim”.

De lá para cá, contudo, com alguns novidades a seu lado, como Bia Zaneratto em 2020, ano em que a técnica Pia Sundhage preteriu Cristiane, a seleção não conseguiu ir além das quartas de final. Com promessa de time “ousado e corajoso”, tentará se redimir e ir ao pódio em Paris. A parceira da Olimpíada passada, entretanto, será o desfalques de peso após grave lesão.

Depois de evitar assistir à convocação em Orlando, onde joga, Marta sentiu-se aliviada por ver seu nome relacionado por Arthur Elias, garantiu que foi por mérito, e espera que o time consiga repetir os bons resultados da fase de preparação para surpreender em Paris, ano com mais favoritas no futebol feminino entre as 12 seleções, caso das potentes Espanha, França, Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Austrália e Japão.

“Não vão faltar vontade e garra para a gente ir em busca desse sonho, que não é só das atletas, mas de uma nação. Estamos trabalhando muito e acredito que teremos a oportunidade de mostrar isso desde o primeiro momento quando estivermos na Olimpíada, que é uma competição difícil, de muito equilíbrio”, afirma marta.

A camisa 10 sabe da dificuldade, mas não esconde o otimismo em brilhar nos campos de Paris e revela enorme motivação. “A alegria é a mesma, é sempre um prazer vestir a camisa da seleção, representar o nosso País em uma competição tão grandiosa como a Olimpíada”, diz, garantindo estar bem preparada para sua despedida olímpica.

“Com relação à primeira vez (Atenas-2004), há, claro, uma diferença tanto de idade quanto de experiência. Na minha primeira, eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim”, lembra. “Eu estava descobrindo sobre o futebol feminino brasileiro, já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na seleção, que jogava menos naquela época, os amistosos eram em menor número. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade.”

Com Marta como personagem central, Arthur Elias chamou diversas atacantes na lista de 18 convocadas, sem dar pistas sobre quem utilizaria ao lado da estrela. Adriana, Gabi Nunes e Ludmila parecem sair em vantagem, mas o treinador gosta muito de Jheniffer e Gabi Portilho, com as quais trabalhou no Corinthians. Kerolin corre por fora.

“Vejo mudança em tudo em comparação ao início dos anos 2000: na estrutura de muitos clubes, na estrutura da seleção feminina, na abordagem do futebol feminino em nosso país”, avalia. “Vejo como realmente as pessoas estão empolgadas com o momento da modalidade e acreditam que possa melhorar cada vez mais, acompanham as meninas e têm uma facilidade maior de ter notícias sobre o futebol feminino no país. Hoje, a mídia fala mais, naquela época não tínhamos isso.”

A seleção brasileira está no Grupo C, ao lado de Espanha, Japão e Nigéria. No Grupo A estão França, Colômbia, Canadá e Nova Zelândia, enquanto Estados Unidos, Zâmbia, Alemanha e Austrália. São três chaves com quatro equipes cada e avançam às quartas de final as duas melhores de cada chave, além de dois melhores terceiros lugares. Os jogos vão de 25 de julho a 10 de agosto.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

           

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Esporte

Cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris-2024: onde assistir, horário e como vai ser

A inovação faz com que a cerimônia seja gratuita para grande parte dos espectadores.

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A Olimpíada de Paris-2024 começa nesta sexta-feira com uma novidade. Pela primeira vez na história, a cerimônia de abertura vai acontecer fora de um estádio. O aguardado evento acontecerá no Rio Sena e os atletas vão desfilar em barcos. A inovação faz com que a cerimônia seja gratuita para grande parte dos espectadores.

Durante o percurso pelo rio, de aproximadamente seis quilômetros, os quase 100 barcos com cerca de 10.500 atletas vão passar por símbolos da capital francesa, como o Museu do Louvre, a Catedral de Notre Dame e o Grand Palais. O trajeto termina em frente à Torre Eiffel, onde a pira olímpica vai ser acesa e onde serão realizados os protocolos oficiais.

COMO VAI SER A CERIMÔNIA DE ABERTURA

Tradicionalmente, a Grécia, por ter sido o país que deu origem à Olimpíada, é a primeira delegação a desfilar. A expectativa é que a segunda equipe a percorrer o Rio Sena, repetindo o que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, sejam os atletas refugiados, que disputam a competição pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

A partir daí, a entrada ocorre seguindo a ordem alfabética, de acordo com o alfabeto da sede, no caso a França. O formato é o mesmo do Brasil, já que ambos seguem o alfabeto latino, com 26 letras. Seguindo a tradição, o país-sede é quem fecha o desfile.

DATA E HORA

A cerimônia terá início às 14 horas, pelo horário de Brasília, desta sexta-feira, dia 26 de julho, na capital francesa.

ONDE ASSISTIR

Globo (TV aberta)

SporTV (TV fechada)

Globoplay (streaming)

CazéTV (streaming).

Foto Getty

Por Estadão

           

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