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EUA provocam Rússia e pousam bombardeiro nuclear no Ártico pela 1ª vez

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A ação faz parte da dança diplomática das grandes potências, reavivada nos anos de Putin no poder (de 1999 para cá)

Em uma demonstração provocativa de força para a Rússia, os Estados Unidos pousaram pela primeira vez um bombardeiro com capacidade nuclear na região acima do Círculo Polar Ártico.

É a rota mais curta para um ataque contra Moscou, por cortesia da curvatura da Terra. O avião foi escolhido a dedo: um B-1B, bombardeiro supersônico projetado na Guerra Fria justamente para missões de penetração no então espaço aéreo soviético.

A aeronave, uma das quatro deslocadas no mês passado para a base norueguesa de Orland, pousou no domingo (7) no mais setentrional aeródromo de Bodo. Os detalhes começaram a emergir agora.

A tripulação do “Cavaleiro das Trevas”, apelido do avião, fez o chamado “pit-stop morno”, no qual os quatro motores são desligados e ele é reabastecido em terra com a tripulação embarcada. É uma das simulações do que acontece durante missões de combate.

O Círculo Polar Ártico é visto como quintal por Moscou, que mantém uma forte presença militar do lado oposto da península que abriga Noruega e Suécia.

Além de rotas militares importantes, aproveitando a distâncias menores entre a Rússia e o Ocidente pelo polo Norte, o degelo do Ártico tem aberto caminhos comerciais marítimos e mais exploração de gás e petróleo.

B-1Bs e outros bombardeiros já voaram pela região, mas o pouso tem uma carga simbólica: um recado sobre capacidades e disposição condizentes com o discurso mais agressivo do novo governo de Joe Biden ante o Kremlin de Vladimir Putin.

A Rússia reagiu já no mês passado, enviando um cruzador, o Marechal Ustinov, pela primeira vez para o fiorde de Varanger, que marca a fronteira marítima com a Noruega –que é membro da Otan, aliança militar liderada pelos EUA.

Mais sinais são esperados, dado que os B-1Bs estão voando missões de reconhecimento com F-16s e F-35 noruegueses, além de outras com caças Gripen da Suécia, uma aliada ocidental que não faz parte da Otan e tem histórico de receio da Rússia.

A movimentação ocorre depois de Biden ter feito discursos e tomado medidas contra Putin, acusando o governo russo de tentar matar o opositor Alexei Navalni e aplicando sanções a autoridades ligadas ao Kremlin.

Tudo isso faz parte da dança diplomática das grandes potências, reavivada nos anos de Putin no poder (de 1999 para cá) e acentuada com a assertividade da China de Xi Jinping.

Significativamente, nesta quarta (10) o embaixador chinês em Moscou, Zhang Hanhui, afirmou à agência Interfax que seu país deve coordenar políticas direcionadas aos Estados Unidos com Moscou.

“Há 50 anos, os EUA e a China abriram a porta para um relacionamento que estava fechada havia décadas. Agora, 50 anos depois, os EUA precisa corrigir os erros que cometeu”, disse Zhang.

Biden irá promover uma reunião virtual com seus aliados do Quad, o grupo militar que reúne EUA, Japão, Austrália e Índia, em oposição a Pequim. As tensões sino-americanas seguem em alta em pontos como o mar do Sul da China, que recebe B1-Bs com frequência.

“Como dois países importantes, China e Rússia compartilham interesses em comum”, afirmou o embaixador.

É um morde-e-assopra típico, já que também nesta quarta os EUA confirmaram que vão promover um encontro de alto diplomático de alto nível com enviados chineses no Alasca.

A reunião, revelada pelo jornal honconguês South China Morning Post, deverá reunir os chanceleres dos países “nos próximos meses”, segundo a Casa Branca.

Desta forma, é possível ler o aceno a Putin como uma forma de asseverar independência em relação a Biden, que até aqui só sinalizou a manutenção da política de confronto com a China instituída pelo seu antecessor, Donald Trump.

A Guerra Fria 2.0 do republicano pode até mudar de tom, mas não de objetivo. Biden já deixou claro que considera a China o maior rival estratégico dos EUA, enquanto vê a Rússia como uma perigosa adversária, particularmente no campo militar.

Desta forma, sinais aparentemente pequenos, como o envio de um avião para uma base remota no Ártico, ganham importância como termômetro das disposições de lado a lado.

Por Folhapress

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Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Kamala Harris formaliza sua disputa por candidatura à presidência dos EUA

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A vice-presidente americana, Kamala Harris, formalizou, no início da noite deste domingo, 21, pelo horário de Brasília, a candidatura à presidência dos Estados Unidos. A campanha “Harris para Presidente” protocolou à Comissão Federal Eleitoral um registro em que confirma que Harris deixa de ser postulante a um novo mandato como vice-presidente e agora busca ocupar o topo da chapa democrata.

A medida é um dos passos necessários para permitir que os recursos arrecadados pelo presidente Joe Biden possam ser transferidos para Harris. A vice-presidente agora tentará obter a nomeação pelo Partido Democrata na Convenção Nacional, em Chicago, no mês que vem, após Biden ter desistido da reeleição.

CONDENAÇÃO

A deputada republicana Elise Stefanik introduzirá nesta segunda-feira, 22, no plenário da na Câmara dos Representantes dos EUA uma proposta de resolução para condenar a vice-presidente americana, Kamala Harris, pelo papel na política imigratória do país.

A medida – um processo simbólico existente na Câmara dos EUA – é um sinal de que a oposição pretende recorrer ao tema da imigração na disputa presidencial, após o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, desistir da reeleição neste domingo, 21.

Em publicação no X (antigo Twitter), Stefanik lembrou que Harris ficou responsável por liderar os esforços do governo Biden na contenção do fluxo de imigrantes ilegais na fronteira com o México. “A czar das fronteiras abertas de Biden, Kamala Harris, e todos os democratas eleitos são responsáveis por essa crise na fronteira”, criticou.

“FRACASSOS” DE BIDEN

Candidato à vice-presidência dos Estados Unidos na chapa republicana, o senador J.D. Vance acusou a vice-presidente americana, Kamala Harris, de também ser responsável pelos “fracassos” do presidente Joe Biden.

“Joe Biden tem sido o pior presidente da minha vida e Kamala Harris tem estado com ele em toda essa trajetória”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter) neste domingo, 21, horas após Biden anunciar que desistiu de buscar a reeleição.

Vance criticou a política imigratória do governo Biden e disse que os esforços de transição verde do democrata ajudaram a impulsionar os custos de habitação e alimentos nos EUA. O senador acusou Harris ainda de mentir sobre a acuidade mental do presidente. “O presidente Trump e eu estamos pontos para salvar a América, independentemente de quem estiver no topo da chapa democrata”, concluiu.

Fonte:Estadão conteúdo

           

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Biden declara apoio à candidata Kamala Harris

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

Isso acontece após ele divulgar uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano.

“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso.”

Foto Reuters/Elizabeth Frantz

Por CNN

           

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