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Brasil

Número de brasileiros desempregados cresce 41,5% em um ano e bate recorde, diz IBGE

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Mercado de trabalho se deteriora no País

Mercado de trabalho se deteriora no País

Segundo a Pnad Contínua do trimestre encerrado em novembro de 2015, há 9,126 milhões de desocupados no País, o maior valor desde 2012; desemprego de 9% também foi recorde e a renda do trabalhador caiu 1,3%

O País registrou em novembro do ano passado o maior número de desempregados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada no primeiro trimestre de 2012. No trimestre encerrado em novembro do ano passado, a pesquisa contabilizou 9,126 milhões de desocupados, um aumento de 41,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado equivale a 2,676 milhões de pessoas a mais na fila do desemprego.

Como consequência, a taxa de desemprego se manteve no pior patamar da série no trimestre até novembro de 2015, aos 9%. “Foi o pior resultado da série porque a expectativa era que fosse muito menor, porque a taxa de desocupação já devia estar cedendo com a aproximação do fim do ano”, explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. Em igual período de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua havia ficado em 6,5%. 

Num período em que o mercado de trabalho costuma registrar aumento sazonal no número de vagas, por conta das contratações de trabalhadores temporários para atender à elevação na demanda do fim do ano, a população ocupada na verdade diminuiu. A queda no total de empregados foi de 0,6% no trimestre até novembro de 2015 ante igual período de 2014, o equivalente a 533 mil postos de trabalhos extintos. A inatividade também encolheu, 0,3% no período, o que significa que 201 mil pessoas que estavam fora da força de trabalho voltaram a pressionar o mercado. 

FILA DO EMPREGO AUMENTA

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A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.899 no trimestre até novembro de 2015. O resultado representa queda de 1,3% em relação ao mesmo período de 2014. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 169,9 bilhões no trimestre até novembro de 2015, resultado considerado estatisticamente estável pelo IBGE na comparação com igual período do ano anterior.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano. 

Setores. A indústria cortou 821 mil vagas no trimestre encerrado em novembro de 2015 em relação a igual período de 2014. O resultado equivale a uma queda de 6,1% no total de pessoas ocupadas no setor. “A indústria foi, sem dúvida, o grupamento que foi mais afetado no processo de perda de postos de trabalho, incluindo a indústria de transformação”, afirmou Cimar.

Outro setor com expressiva dispensa de trabalhadores foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com recuo de 6,3% no número de ocupados, o equivalente a um corte de 668 mil vagas. Também cortaram postos de trabalho o segmento de outros serviços, -3,3% no trimestre encerrado em novembro de 2015 ante igual período de 2014, 140 mil vagas a menos, e a agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com redução de 1,9%, equivalente a 179 mil pessoas a menos.

Na direção oposta, registraram aumento no número de vagas os segmentos de comércio (219 mil empregados a mais); transporte (193 mil a mais); alojamento e alimentação (209 mil); construção (12 mil); administração pública, defesa, educação e saúde (332 mil); e serviços domésticos (315 mil a mais).

(Do Estadão)

Brasil

Falta de saneamento afeta 75% dos que ganham até um salário mínimo

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo.

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A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que mostra que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no país.

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. O levantamento mostra que 74,5% das pessoas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto também têm rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.

Tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. Já a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor. 

“Após quatro anos em vigor, o Marco Legal do Saneamento já conseguiu incrementar investimentos e promover avanços importantes, mas ainda temos grandes desafios pela frente até a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O saneamento precisa ser considerado uma prioridade nacional, inclusive no âmbito da reforma tributária”, disse a diretora executiva da Abcon Sindcon, Christianne Dias.

Foto  iStock

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Lula inaugura universidade inacabada em Osasco e é cobrado por aluna para concluir obra

A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

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Em uma tenda improvisada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 5, da inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na cidade de Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, hoje está sendo inaugurada apenas metade do projeto. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo discente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”, disse Jamile.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP [Universidade de São Paulo] até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam sobre o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, que o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em rodoanel. “Aqui só se falava em rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Brasil

Custo da cesta básica aumenta em 10 das 17 capitais em junho de 2024, aponta Dieese

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

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O custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano, na comparação mensal. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro (9,90%), seguido por Curitiba (7,66%), Brasília (7,51%) e Belo Horizonte (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife (-6,16%).

Já os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo (R$ 832,69), Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32), cidades do Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta.

Salário mínimo e tempo

Com base no registro da cesta na capital paulista, a Dieese calculou que, em junho de 2024, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Já em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos.

Foto Pixabay

Por Estadão

           

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