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Confronto causa crise humanitária em Gaza, com falta de água e 52 mil deslocados

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Faltam alimentos, água potável e remédios, há risco de disseminação de Covid-19 e outras doenças e mais de 52 mil palestinos tiveram que deixar suas casas

A Faixa de Gaza está imersa em uma crise humanitária desde o início da escalada de violência entre Israel e o Hamas -grupo que controla o enclave- na última semana.

Faltam alimentos, água potável e remédios, há risco de disseminação de Covid-19 e outras doenças e mais de 52 mil palestinos tiveram que deixar suas casas, informaram a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira (18).

O dia começou mais calmo na região, sem notícias sobre ataques ou mortos, mas no início da tarde (meio da manhã no Brasil) o confronto foi retomado, com bombardeios aéreos sobre Gaza e lançamento de foguetes sobre cidades israelenses.

Em Israel, dois trabalhadores tailandeses morreram, informou a polícia do país, subindo para 12 o número de mortos deste lado desde o começo da última semana. Os grupos radicais Hamas e Jihad Islâmica reivindicaram responsabilidade pelo ataque.

Segundo as autoridades, um foguete atnigiu um lugar onde vive um grupo de estrangeiros, deixando ainda cinco pessoas feridas, sendo uma em estdo grave.

Ainda não foram divulgadas informações sobre mortes do lado palestino nesta terça, mas moradores de Gaza disseram que Israel está efetuando fortes bombardeios sobre o enclave. Testemunhas afirmam que um morteiro israelense atingiu e incendiou uma fábrica de tintas no sul da região.

“O combate não vai parar até que a gente consiga uma calma duradoura e de longo prazo”, disse o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, em uma declaração em vídeo na qual culpou o Hamas pela violência na região.

De acordo com autoridades de saúde de Gaza, desde a última segunda-feira (10), os bombardeios aéreos do Exército israelense mataram 213 pessoas, incluindo 61 crianças e 36 mulheres e deixaram 1.400 feridos.

Em Israel, o governo afirma que 12 pessoas foram mortas, incluindo duas crianças e os dois trabalhadores tailandeses atingidos nesta terça.

De acordo com Israel, 3.450 foguetes foram disparados desde Gaza, a maioria sendo interceptada por seus sistemas de defesa. O Exército do país afirma que matou ao menos 130 militantes do Hamas e 30 da Jihad Islâmica em território palestino.

Segundo Jens Laerke, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA, na sigla em inglês), 132 prédios foram destruídos e 316 ficaram seriamente danificados em Gaza, incluindo seis hospitais e nove centros de saúde primária, assim como uma planta de dessalinização, deixando cerca de 250 mil pessoas sem acesso a água potável

Dos 52 mil que tiveram que deixar suas casas, 47 mil buscaram abrigo em 58 escolas da ONU, acrescentou -o enclave tem cerca de 2 milhões de habitantes.

Laerke celebrou a abertura nesta terça-feira (18), por Israel, de um corredor humanitário na fronteira por onde poderiam ser enviados bens de primeira necessidade, mas essa passagem foi fechada logo depois porque os palestinos lançaram morteiros no local, segundo autoridades israelenses.

“Os projéteis foram lançados em direção à passagem de Kerem Shalom quando entravam caminhões de ajuda civil doada por organizações humanitárias internacionais”, afirmou o Cogat, organismo israelense responsável pelas operações civis nos territórios palestinos.

A organização de direitos humanos Anistia Internacional afirmou que os bombardeios israelenses sobre prédios residenciais podem configurar crimes de guerra. Israel diz que atinge apenas alvos militares legítimos e que faz tudo o que pode para evitar baixas civis.

Há também falta de suprimentos médicos e um risco de disseminação de Covid-19 e de doenças ligadas à falta de água por causa das aglomerações de deslocados em escolas, disse Margaret Harris, porta-voz da OMS.

Moradores da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental fizeram uma greve geral nesta terça, com posts nas mídias sociais que trazem a bandeira palestina.

Na Cisjordânia, forças israelenses mataram um palestino que tentou atacá-los com um revólver e explosivos improvisados e um veículo aéreo não tripulado foi derrubado perto da fronteira com a Jordânia, afirmou o Exército do país.

REAÇÃO INTERNACIONAL

Nesta terça, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse nesta terça que Washington recebeu mais informações sobre a destruição, pelo Exército de Israel, de um edifício em Gaza que abrigava escritórios da agência de notícias americana Associated Press e da rede de TV qatari Al Jazeera, mas não quis dar detalhes.

“Buscamos informações adicionais de Israel sobre essa questão”, disse Blinken em uma reunião com o chanceler da Islândia. “É do meu entendimento que nós recebemos mais informações por meio de canais de inteligência, e não é algo sobre o qual eu possa comentar”, afirmou.

Israel disse que seus aviões atingiram um prédio de vários andares “que continha bens militares pertencentes a escritórios de inteligência da organização terrorista Hamas”.

A editora-chefe da Associated Press, Sally Buzbee disse no domingo (16) que não foram apresentadas evidências de autoridades israelenses para justificar o bombardeio e acrescentou que sua organização quer uma investigação independente do incidente.

A destruição do prédio que abrigava a imprensa internacional em Gaza, no sábado (15), foi considerada como um erro estratégico pelo governo Biden, segundo uma fonte ouvida pela agência Reuters.

Ron Dermer, ex-embaixador israelense em Washington e atualmente conselheiro do premiê Binyamin Netanyahu, afirmou que a inteligência do Hamas estava situada no prédio e que os ocupantes do local foram avisados com antecedência para evacuarem o local.

Dermer disse ao canal CNN que o Hamas está engajado em atividades que poderiam minar a capacidade de Israel de interceptar foguetes.

Nesta segunda, Biden telefonou pela terceira vez para Netanyahu e defendeu um cessar-fogo. O presidente americano reiterou seu apoio ao direito de Israel a se defender, mas pediu que o país faça de tudo para evitar atingir civis.

Biden está sendo pressionado por congressistas de seu próprio partido a agir de forma mais incisiva para conter a crise no Oriente Médio. Tradicionalmente, Washington é um dos principais aliados de Israel na arena internacional. No domingo, um grupo de 28 senadores fez um pedido pelo fim dos ataques dos dois lados, para conter a perda de vidas civis.

“Nosso cálculo, neste ponto, é que ter conversas nos bastidores é a abordagem mais construtiva que podemos ter”, disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.

Mediadores da ONU e o governo do Egito também aderiram a esses esforços diplomáticos, e a Assembleia Geral da ONU vai se reunir para discutir o tema na quinta-feira.

A Alemanha pediu o cessar-fogo e ofereceu mais ajuda para os palestinos.

O Egito anunciou nesta terça que vai mandar ajuda humanitária a Gaza e que destinará US$ 500 milhões à reconstrução do enclave.

“O Egito vai destinar US$ 500 milhões para a reconstrução da Faixa de Gaza após os acontecimentos recentes, e empresas egípcias realizarão as obras”, afirmou o porta-voz da presidência no Facebook.

A ministra da Saúde do país disse que serão enviados aos palestinos cilindros de oxigênio, seringas, antibióticos e pomadas para queimaduras.

O posto fronteiriço de Rafah, na fronteira com o Egito, é a única saída de Gaza que não está controlada por Israel. O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, ordenou no domingo a abertura dessa divisa para poder trasladar feridos aos hospitais do Egito.

O ministério da Saúde egípcio acrescentou que 11 hospitais, incluindo seis no Cairo, com capacidade de 900 leitos e mais de 3.600 profissionais de saúde, vão tratar dos palestinos feridos.

Por Folhapress

 

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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