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Educação

A importância e os benefícios dos cursos profissionalizantes na construção da carreira

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Em momentos de crise econômica e desemprego, muitos profissionais avaliam a carreira e buscam novos conhecimentos para encarar a concorrência do mercado. E os cursos profissionalizantes – ou técnicos – são uma excelente opção de aprendizado. Além de serem mais rápidos que os cursos superiores, eles têm foco prático, específico para determinada matéria. Já para aqueles que querem começar a trabalhar cedo, o curso profissionalizante é ideal, pois encurta a distância entre o Ensino Médio e o mercado de trabalho.

A grande diferença entre o curso superior e o profissionalizante é o foco, o tempo e o custo. Enquanto o superior leva, em média, 4 ou 5 anos, o profissionalizante leva entre 1 e 2 anos; O superior é um curso mais completo, com forte viés teórico; já o profissionalizante é mais prático, objetivo e focado no rápido acesso ao mercado de trabalho. Além disso, o custo de um curso superior é bem maior. No Brasil, o estudante pode fazer um dos 185 cursos técnicos habilitados pelo MEC durante ou após o Ensino Médio. De acordo com o IBGE, em 2019, o país tinha 9,3 milhões de alunos no Ensino Médio, sendo que 7,1% deles frequentavam algum tipo de curso técnico.

Com alta empregabilidade e custo que cabe no bolso, os cursos profissionalizantes têm crescido e se propagado rapidamente. Uma pesquisa do site Guia da Carreira mostra que, em 2020, áreas como Finanças, Administração, Vendas, Seguros, Tecnologia, Logística e Saúde retomaram o crescimento, rendendo bons salários. Ainda de acordo com a pesquisa, em 2020, os técnicos que tiveram melhores remunerações no mercado foram:

  • Técnico em Programação, Jogos Digitais ou Rede de Computadores – R$ 12.000
  • Técnico em Logística – R$ 9.000
  • Técnico em Recursos Humanos – R$ 8.700
  • Técnico em Seguros – R$ 7.000
  • Técnico em Contabilidade – R$ 6.500
  • Técnico em Marketing – R$ 6.500
  • Técnico em Segurança do Trabalho – R$ 5.000
  • Técnico em Mecânica – R$ 4.600
  • Técnico em Enfermagem – R$ 4.500
  • Técnico em Estética – R$ 3.800

De fato, alguns cursos têm remuneração mais alta e empregabilidade mais rápida por conta de uma tendência e carência de profissionais qualificados do mercado. Mas para conquistar bons empregos, o técnico, além de ter perfil analítico, deve ter flexibilidade de pensamento, jogo de cintura e, para algumas oportunidades, conhecimento em inglês.

Ainda existem muitas dúvidas se é melhor fazer um curso superior ou técnico, mas a resposta para essa pergunta depende muito das expectativas do profissional em relação à carreira. De fato, ter um curso superior abre muitas obras, especialmente para cargos mais estratégicos. Com o curso técnico é possível sim ascender na carreira e crescer na empresa, mas a dificuldade é maior. Por isso, se você tem panos de começar a trabalhar cedo, é possível fazer um curso técnico e depois cursar uma universidade em busca de mais conhecimentos e crescimento profissional.

Recentemente, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina, divulgou a abertura de 55mil vagas de cursos profissionalizantes em todo o Brasil. Em Pernambuco, são 110 vagas distribuídas em 5 cursos das áreas de eletroeletrônica e metalmecânica a um custo que varia entre R$169 a R$10.260.

É importante saber que um uma formação técnica aumenta em 50% as chances de entrar no mercado de trabalho, e o salário de um profissional técnico pode ser até 30% maior. Além disso, existem outras vantagens de se tornar técnico.

Veja algumas delas:

  • Aprendizado na prática

No curso técnico, o aluno leva o aprendizado da sala de aula direto para o trabalho. Apesar de ter curta duração, é possível viver experiências práticas, como uma simulação do que vai encontrar no dia a dia de trabalho na área escolhida.

Isso dá bagagem para o profissional já entrar na empresa preparada para as atividades do dia a dia, ou seja, já entra jogando.

  • Custos acessíveis

Pode-se dizer que os cursos técnicos são a forma mais fácil, rápida e barata de se ter habilidades práticas e conhecimentos específicos. Os custos mais baixos são mais um estímulo para aprender e conquistar um bom emprego. E, pesquisando, dá até para encontrar cursos gratuitos no mercado.

  • Base para uma futura graduação

Muita gente tem dúvidas sobre a carreira que deseja seguir. E o curso técnico pode ser o primeiro passo para entender na prática determinada profissão. Além disso, o conhecimento adquirido no curso técnico não se perde. Ele pode servir como base para o futuro, estimulando o estudante a buscar uma educação continuada em uma faculdade, para manter sua certificação e crescimento profissional.

Por:PE notícias

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Educação

Lei que obriga municípios a fazerem levantamento com a quantidade de crianças não matriculadas em creche é sancionada

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O Distrito Federal (DF) e os municípios de todo o país, com o apoio da União e dos estados, deverão criar mecanismos de levantamento e de divulgação da demanda por vagas no atendimento à educação infantil de crianças de 0 a 3 anos de idade. É o que estabelece a Lei nº 14.851/2024, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (6).

Também caberá aos municípios e ao DF estabelecer as próprias normas, procedimentos e prazos para definir os instrumentos do levantamento. Esses procedimentos incluem a estratégia de busca ativa das crianças não matriculadas até três anos de idade, por meio de cooperação entre diversos órgãos públicos, como de educação, assistência social, saúde e também de organizações da sociedade civil.

Ao ser identificado o quantitativo de crianças não matriculadas, os entes federados deverão planejar a expansão da oferta de vagas, por meio da cooperação federativa. Os recursos federais destinados à expansão da infraestrutura física e à aquisição de equipamentos para a educação infantil serão repassados prioritariamente às redes públicas que realizaram o levantamento da demanda por vagas, e em conformidade com os planos de educação e as diretrizes estabelecidas em lei.

Essa lei traz a oportunidade dos municípios conhecerem as demandas por creche e de que a educação possa se articular com outros setores dentro e fora do governo. Conhecer não só a demanda manifesta, ou seja, as famílias que colocam o nome em uma fila de espera em casos de não haver vaga para todos,  mas também do município conhecer a demanda real por creche. São crianças e suas famílias que não estão buscando por uma vaga, mas que se beneficiariam por esse acesso, por não terem um equipamento perto de casa ou mesmo por desconhecerem esse direito”, explicou a gerente de Políticas Públicas da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Karina Fasson, em entrevista à coluna Enem e Educação.

 DIMENSÕES DO BRASIL

Plano Nacional de Educação (PNE) prevê que, até esse ano, pelo menos 50% da população de 0 a 3 anos de idade tenha uma vaga assegurada em creche. Segundo dados divulgados pela Pnad Contínua, a cobertura chegou a 38,7% nas creches em 2023. No entanto, em função das dimensões do Brasil e da diversidade de cada município, essa meta pode não traduzir as reais necessidades de cada região.

Segundo o Índice de Necessidade de Creche – metodologia desenvolvida pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal para estimar a demanda por vagas em creche dos grupos que mais precisam de atendimento (famílias pobres, monoparentais ou com mães/cuidadores principais economicamente ativos ou que assim o seriam se houvesse creche) – em 2019, 42,44% das crianças de grupos prioritários precisavam de vaga em creche.

Desse total, 17,3% pertenciam a famílias pobres, 3,5% eram crianças não pobres de famílias monoparentais e 21,7% era corresponde às crianças com mães/cuidadores principais economicamente ativos ou que assim o seriam se houvesse creche. Vale ressaltar, contudo, que esse cálculo não leva em consideração outros grupos que podem também demandar uma vaga.

Além disso, o estudo expõe o paradoxo de como a população de maior vulnerabilidade social é pouco atendida por creches no Brasil: em 2019, ano analisado, apenas 24,4% das crianças mais pobres frequentavam creches no país.

ACESSO COM QUALIDADE

“É importante lembrar que a creche é a primeira etapa da educação básica, embora a matricula não seja obrigatória para as crianças e suas famílias, ela é um direito previsto na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O acesso prioritário as famílias vulnerabilizadas, as políticas publicas de primeira infância é previsto também pelo Marco Legal da Primeira Infância, então garantir o acesso a creche é garantir o direito das crianças e suas famílias”, destacou Karina Fasson.

Promover uma educação infantil de qualidade é que fundamental para o desenvolvimento integral da criança (desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional) e para construir uma base sólida e ampla, que prepare as crianças pequenas para a aprendizagem ao longo da vida. O investimento na primeira infância gera impactos positivos na saúde pública, na redução das taxas de abandono escolar e no combate à pobreza e a criminalidade.

“Para que os municípios possam de fato, cumprir essa lei, vai ser necessário uma articulação intersetorial. Ou seja, vai ser necessário que a educação possa trabalhar em articulação com a saúde, com a assistência social e outros órgãos de proteção a criança”, pontua a gerente de políticas públicas.

Ela ressalta o Marco Legal da Primeira Infância, aprovado em 2016, traz mecanismos de trabalho intersetorial, mas que ainda não são uma realidade em todos os municípios, o que pode ser reforçado agora com a nova legislação sancionada.

Wanezza Soares
Karina Fasson, gerente de políticas públicas Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal – Wanezza Soares

MONITORAMENTO E PERMANÊNCIA

Lei nº 14.851/2024 diz também que o acesso e a permanência das crianças na educação infantil deverão ser acompanhados e monitorados, principalmente dos beneficiários de programas de transferência de renda.

Outro ponto importante é a garantia de transparência e acesso público aos dados do levantamento, que deverão ser amplamente divulgados, inclusive por meio eletrônico. Os municípios e o Distrito Federal deverão também criar listas de espera, a partir do levantamento da demanda. A lista deverá estabelecer critérios transparentes de prioridade no atendimento, que devem levar em conta aspectos situacionais e territoriais locais, situação econômica familiar e a condição de monoparentalidade das famílias.

Os dados do levantamento devem considerar informações de outros sistemas, como das áreas de saúde e de assistência social, dos cartórios e de bancos de dados controlados pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev), o Sistema Informatizado de Controle de Óbitos (Sisobi) e o Meu SUS Digital.

Fonte: JC

 

 

           

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Educação

Circuito Literário de Pernambuco desembarca no município de Serra Talhada

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A Etapa Sertão do Circuito Literário de Pernambuco (Clipe) começa nesta segunda-feira (6). Após passar por Caruaru, no Agreste do Estado, o projeto desembarca no Sesc de Serra Talhada. Com o tema “Culturas periféricas de saberes ancestrais: educação, diversidade e equidade”, o Clipe visa ampliar o debate e valorizar as contribuições de pensadores e atores sociais negros, indígenas e quilombolas, através de rodas de conversa, lançamentos de livros, bate-papos com autores e apresentações culturais.

“É com grande alegria que chegamos a Serra Talhada para a segunda etapa do CLIPE. Essa é uma grande oportunidade para nos reunirmos e celebrar toda essa temática tão importante em nossa sociedade. Depois do sucesso que foi em Caruaru, na Etapa Agreste, a gente vem com muito entusiasmo para realizar um grande evento, com uma programação preparada com muito carinho. Contamos com a presença de todos e todas”, convidou a secretária executiva de Desenvolvimento da Educação, Tárcia Silva.

ETAPAS DO CLIPE

Esta segunda etapa irá contemplar os municípios jurisdicionados às GREs de Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Floresta, Petrolina, Salgueiro e Araripina. A programação segue até o dia 11 de maio.

A primeira etapa, Agreste, foi realizada de 22 a 27 de abril, no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru. A terceira e última etapa, denominada Etapa Região Metropolitana e Zonas da Mata, ocorre no Recife, na Arena de Pernambuco, do dia 29 de maio ao dia 5 de junho.

Durante as três etapas além das atrações culturais, o evento ainda vai contar com estandes de editoras estaduais e nacionais, montados para a comercialização de livros para todas as idades.

BONUS LIVRO

Os profissionais da Secretaria de Educação e Esporte que visitarem a feira poderão utilizar o benefício do Bônus Livro por meio de um cartão magnético, intransferível e personalizado com a identificação do servidor.

A iniciativa irá beneficiar diretamente cerca de 40 mil docentes e profissionais da rede estadual. A distribuição dos cartões será realizada pelas respectivas Gerências Regionais de Educação (GREs), de acordo com o período de realização de cada etapa da feira. O Bônus Livro corresponde ao valor de R$ 1.000 para os professores e R$ 500 para analistas e assistentes.

Fonte: JC

 

 

           

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Educação

Master Class gratuita sobre Sociologia da Inovação

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O Porto Digital realiza, na próxima segunda (6), às 15 horas, a Master Class “Sociologia da Inovação: uma perspectiva teórica e prática”. O evento é aberto ao público e gratuito, no Auditório da cesar.school, Cais do Apolo, 77, Porto Digital.

O membro da Academia Pernambucana de Ciências, Presidente do Conselho do Porto Digital e Cientista chefe da TDS Company, Sílvio Meira e o Sociólogo, ex-Secretário de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul e consultor em políticas de inovação em ensino superior, Renato Steckert de Oliveira irão debater sobre a temática.

“A ideia é discutir as condições sociais para que haja inovação. Precisamos perceber que inovação é um fenômeno social. Entender quais condições favorecem a inovação e procurar contribuir com estratégias para fomentar esses ambientes é o nosso objetivo”, afirma Steckert.

O cientista vai além, segundo ele, fomentar a inovação desencadeia efeitos sistêmicos na sociedade por si só, mas isso não significa acesso a todos os bens advindos dela.

“O passo adiante seria levar essas ideias para gestores públicos”, conclui consultor em políticas de inovação.

Fonte: JC

 

           

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