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Educação

Pandemia influencia replanejamento no conteúdo dos cursos de saúde

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A pandemia da Covid-19 forçou mudanças e adaptações em vários setores, um deles foi o setor da educação. Devido ao distanciamento social, para evitar a circulação ainda maior do vírus entre as pessoas muitos universitários tiveram que encarar adaptações nas formas de aprender e praticar as teorias passadas em sala de aula. A reorganização afetou principalmente os cursos da área de saúde, que tiverem que inovar em metodologias.
No ensino superior, as aulas práticas nos laboratórios – que era rotina antes da pandemia- tiveram que ser pausadas em março de 2020 devido aos decretos governamentais de segurança sanitária. Desde lá, a formação dessa nova geração de profissionais da saúde ganhou um novo braço: a tecnologia.
Essa nova demanda pediu um replanejamento dos conteúdos pedagógicos e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os semestres sofreram adaptações sendo divididos em trimestres. A medida foi aplicada para todos os cursos da instituição de ensino. “Nos cursos de saúde tivemos uma suspensão das atividades práticas e a adaptação das atividades teóricas aconteceram através de forma virtual. Entre os meses de julho e agosto do ano passado houve uma reabertura gradual dos cursos de saúde”, informou o diretor do Centro de Ciências Médicas (CCM) da UFPE, e também médico oncologista, Luiz Alberto Mattos.
Os laboratórios da instituição de ensino também voltaram a ter aulas com os pacientes e professores de forma gradativa. Nos locais , as aulas práticas foram adaptadas com equipamentos de biossegurança e também tiveram o número de alunos reduzido. As atividades de pesquisas que não estavam relacionadas ao coronavírus tiveram que ser interrompidas.
“Os conteúdos programáticos teóricos foram todos ministrados de forma virtual, e nas atividades práticas houve adaptações para que o impacto fosse menor. Os cursos médicos se adaptaram para haver um menor impacto. Isso trouxe aprendizados de adaptações a novas realidades e de como lidar com emergências públicas. Apesar das dificuldades elas trazem consigo renovações e adaptações, a pandemia antecipou um pouco essa realidade”, disse o diretor do CCM.
Assim como em outras instituições de ensino superior, os alunos dos anos finais de alguns cursos da área da saúde tiveram que focar esforços na formação para atuarem nas equipes de combate ao Coronavírus. Os recursos pedagógicos virtuais empregados nas aulas também tinham o objetivo de promover maior integração do corpo estudantil.
Vinculado ao CCM existe o Núcleo de Telessaúde (Nutes) responsável por promover teleatendimentos.  Segundo os dados divulgados pela Central de Telemonitoramento Clínico (CTC) do Nutes, já foram realizados 12.869 atendimentos virtuais, até maio de 2021 , desde o início da pandemia, em março do ano passado. Os atendimentos se desdobram em 9.543 teleconsultas e teleorientações, e os 3.326 restantes foram referentes a tele diagnósticos.
Formação digital mais forte à vista
A Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) já estava se preparando para investir em uma formação digital e, com a pandemia, todas as atividades teóricas passaram  ser feitas remotamente. “Quando o governo permitiu que nós voltássemos, tivemos que duplicar os laboratórios para promover o distanciamento social. Fizemos regras para usar o banheiro, ir lanchar, ir beber água, a biblioteca passou a entregar os livros em ambientes externos e começamos a usar uma cancela com visor que mede a temperatura. Também utilizamos alguns aplicativos para controle epidemiológico”, disse o coordenador acadêmico da Faculdade Pernambucana de Saúde, Gilliatt Falbo.
O coordenador lembrou que a última vez que passou por algo parecido com a pandemia da Covid-19, foi a epidemia de mimeningite meningocócica em 1974, quando ele ainda era estudante de medicina. A epidemia só atacou o Brasil, mas foi o bastante para fechar as fronteiras com os países vizinhos. A mortalidade foi bem menor também. O médico acredita que muitas vidas foram preservadas naquela epidemia devido à resposta que a vacinação trouxe.
A pandemia também trouxe a regulamentação da telemedicina no Brasil, devido à situação sanitária que o país passou. A ferramenta também oferece a possibilidade de auxiliares pacientes que estão com doenças controladas e, que, por exemplo, moram longe e não apresentam necessidade de atendimentos emergenciais.
“A tecnologia vai ter que alterar mais as práticas de saúde, cabe a quem trabalha com educação melhorar e aproximar e não afastar. A tecnologia vem para auxiliar e para ter o médico mais perto”,  informou o coordenador acadêmico da FPS.
Por:Diario de Pernambuco

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Educação

Escolas do RS estão dispensadas de cumprir o mínimo de dias letivos

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Ministério da Educação (MEC) publicou, nessa terça-feira (14) a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que define diretrizes orientadoras aos sistemas de ensino, às instituições e às redes escolares do Rio Grande do Sul para a retomada segura das aulas na educação básica e na educação superior, em razão do estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos na região.

Para o ensino fundamental, médio e educação superior, as instituições ficam dispensadas de cumprir mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual?. Já na educação infantil, a dispensa é para o cumprimento do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual.

A integralização da carga horária mínima do ano letivo poderá ser efetivada no ano seguinte, inclusive por meio da adoção de um currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares contínuos. Também fica autorizada a utilização de espaços alternativos para o cumprimento de atividades letivas em todos os níveis e etapas educacionais.

RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O CNE recomendou um esforço dos gestores educacionais para que sejam criados ou reforçados plataformas públicas de ensino remoto e espaços alternativos para o cumprimento das atividades letivas.

As diretrizes valem durante o período afetado pelo estado de calamidade pública no território.??

Segundo o MEC, o objetivo da flexibilização de regras é?criar condições para que as redes de ensino estadual e municipais e as instituições de educação superior sediadas no Rio Grande do Sul reorganizem os calendários escolares, em um cenário gradual de volta à normalidade institucional e à possibilidade de continuidade do período letivo, a partir da utilização de novas tecnologias digitais de informação e comunicação.??

Até essa terça-feira, 1.044 escolas de 248 municípios foram afetadas e mais de 362 mil estudantes estão impactados. Desse total de escolas, 538 estão danificadas. Outras 83 escolas estão servindo de abrigo.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Senado pode aprovar prorrogação do Plano Nacional de Educação até 2028

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O Plano Nacional de Educação (PNE) poderá ter sua vigência prorrogada para até 31 de dezembro de 2028. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) Nº 5665/2023, que seria analisado pela Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira (14), mas por causa do pedido de vistas do senador Cid Gomes (PSB-CE), a apreciação teve que ser adiada.

A autora do PL, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) argumenta que a maioria das 20 metas estabelecidas no PNE (Lei 13.005, de 2014), cujo período decenal vence em junho deste ano, não foram alcançadas ao longo dos últimos anos.

Entre os pontos mais críticos estão os que dizem respeito à garantia de oportunidade de vagas em creches, na educação profissional técnica de nível médio, à melhoria do índice de desenvolvimento dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, crucial para a redução do analfabetismo funcional.

“Dessa forma, há muitas metas do atual PNE cuja oportunidade de realização ainda se mostra relevante, a ponto de, inevitavelmente, imaginar-se que constarão do futuro planejamento do País para a área. Com
efeito, a prorrogação desse plano permitirá que mantenhamos algum foco na direção anteriormente traçada, com o mínimo de fundamentação e sustentação fática. Isso é crucial para a definição de prioridades e a otimização do investimento em educação, até que tenhamos redefinido esses rumos e objetivos para um próximo decênio, de limiar ainda incerto”, afirmou a parlamentar.

O projeto é relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), que já apresentou voto favorável à prorrogação do atual PNE.

NOVO PLANO NACIONAL

Em março, o Ministério da Educação (MEC) recebeu do Fórum Nacional de Educação (FNE) o documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, para servir como base do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.

Algumas propostas já estavam no antigo PNE e foram novamente pontuadas nesse novo documento, como a universalização da pré-escola a partir dos 4 anos; a ampliação, em três vezes, das matrículas da educação profissionalizante no ensino médio; a adoção dos padrões de qualidade para a educação a distância (EaD) no ensino superior; e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

O ministro da Educação, Camilo Santana, tem defendido que o novo PNE possa ser aprovado pelo Congresso Nacional até junho, no entanto, a pasta ainda não encaminhou o novo projeto para apreciação dos parlamentares. Inclusive, um dos motivos para o pedido de prorrogação da vigência teria sido a demora na entrega da nova proposta, o que impossibilitaria uma discussão ampla e aprofundada sobre as novas metas.

Na justificativa da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra rememora o período de discussão e aprovação dos últimos dois planos. “O PNE 2001-2011, originário do Projeto de Lei nº 4.155, de1998, apresentado à Câmara dos Deputados em março daquele ano, acumulou, pelo menos, três anos de análise no Congresso Nacional, pois só veio a se transformar em lei em 9 de janeiro de 2001”, destaca senadora.

Em outro trecho, Dorinha cita que o atual PNE “embora não tenha tido uma discussão permanente e intensa durante sua tramitação no Parlamento, também enfrentou uma tramitação morosa, perfazendo cerca de três anos e meio”.

Fonte: JC

           

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Educação

Codevasf publica edital de concurso público com 61 vagas de nível superior e formação de cadastro reserva

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Por meio do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Produção de Eventos (Cebraspe), a Codevasf publicou hoje o edital de concurso público com 61 vagas de nível superior e formação de cadastro reserva. Quem quiser se candidatar pode se inscrever entre os dias 20 de maio e 10 de junho.

Previstas para o dia 4 de agosto, as provas serão aplicadas em Petrolina-PE, Brasília-DF, Aracaju-SE, Belém do Pará, Bom Jesus da Lapa-BA, Goiânia-GO, Macapá-AL, Montes Claros-MG, Palmas-TO, Teresina-PI e São Luís do Maranhão.

A empresa pública vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) selecionará profissionais para as seguintes áreas: Administração; Economia, Engenharia Civil; Engenharia de Agrimensura; Engenharia de Pesca e Aquicultura; Estatística; Geologia; Jornalismo; Publicidade e Propaganda; e Tecnologia da Informação. O salário inicial é de R$ 9.065,95.

Mais informações no edital (acesse aqui)

Por Alvinho Patriota

           

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