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Brasil

Crise institucional deve emperrar contratações e abertura de vagas

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O mercado de trabalho, que vem capengando e prejudicando mais as mulheres, os negros, os jovens e os pobres, tende a sofrer piora significativa com o acirramento da crise institucional, agravada com as declarações do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro. A insegurança jurídica, dizem especialistas, afugenta investidores, provoca o adiamento nas contratações e empurra os trabalhadores para a informalidade e para a inatividade.
“A sociedade não está sendo beneficiada com a incerteza gerada nesse momento de estagflação (inflação e estagnação econômica simultaneamente), diante de queda de 9,4% da renda média do trabalhador, verificada entre o primeiro trimestre de 2019 e o segundo trimestre de 2020. Com isso (crise institucional), a previsão é de piora nos índices de emprego”, disse o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.
“Entre 2019 e 2020, se compararmos os 10% mais ricos e os 50% mais pobres, a taxa de desemprego para os últimos foi quase 10 vezes mais alta. O cobertor está curto. E a crise institucional em ano pré-eleitoral é mais um encurtador”, observou Neri.
O estudo Desigualdades do mercado de trabalho e pandemia da covid-19, dos pesquisadores Joana Simões Costa, Ana Luiza Holanda Barbosa e Marcos Hecksher, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), aponta que “a diferença da crise de 2020 em relação à anterior, entre 2015 e 2016, se caracteriza não apenas pela magnitude mas também pela intensa transição dos ocupados, não para o desemprego, e sim para a inatividade”.
Joana Simões Costa chama a atenção para o fato de que, em 2020, foram reduzidas as chances de se conseguir uma ocupação. “Essa redução da porta de entrada ao emprego ocorreu de forma generalizada e afetou, especialmente, jovens, negros e mulheres”, afirmou. Isso porque o distanciamento social afetou principalmente “ocupações em que o tipo de trabalho não poderia ser feito a distância, ou seja, aqueles de menor qualificação”.
Para o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, “os acontecimentos recentes não ajudam a retomada econômica”. O nível de emprego na indústria automobilística vem caindo. Em 2018, havia 113 mil profissionais ocupados. Em 2019, baixou para 108,5 mil. E ao longo de 2020, com a pandemia, foi baixando, até chegar, atualmente, em 103 mil trabalhadores. A perspectiva é de agravamento, com a possível saída de empresas do país, ou fusões e incorporações de montadoras pelo custo do avanço tecnológico. “Para amenizar, é preciso que o país tenha custo competitivo. Esse movimento será maior ou menor, a depender do país”, destacou.
Newton Marques, professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB), afirma que o fato de as pessoas perderem o emprego e irem diretamente para a inatividade por medo de procurar outra vaga com a propagação do vírus é o que torna esta crise mais grave. “O desemprego, anteriormente, seja por um momento de crise internacional ou mesmo local, era resolvido mais rapidamente. Hoje, quando pensamos que a pandemia está perto do fim, surgem novos casos que aumentam a insegurança de quem precisa do emprego, mas não quer colocar a saúde em risco” explicou.
Por:Diario de Pernambuco

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Brasil

MPF quer que Exército garanta direito a jornada reduzida a sevidores com deficiência

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A legislação assegura aos servidores públicos civis com deficiência o direito a uma jornada especial, mediante comprovação por junta médica oficial. Contudo, um servidor do 8º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército, em Santarém (PA), teve seu pedido de redução de carga horária negado, apesar de possuir diagnóstico de espectro autista.

A justificativa foi a inexistência de procedimento de inspeção para essa finalidade no sistema da junta médica do órgão e a ausência de norma técnica institucional sobre o assunto.

Por se tratar de um caso de interesse coletivo, o MPF recomendou ao órgão militar a adoção de todas as medidas necessárias para garantir o direito a jornada especial aos servidores civis com deficiência lotados no batalhão. Eles devem ser submetidos à perícia médica conforme norma federal, mesmo na ausência de regulamento específico no âmbito do Exército. A utilização da Junta Médica Oficial dos servidores públicos federais também é recomendada para uma solução imediata da questão.

Por MPF

           

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Brasil

Brasil recebe primeiro lote de vacinas atualizadas contra a Covid-19

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O Brasil recebeu o primeiro lote de vacinas atualizadas contra a variante da Covid-19 nesta quinta-feira (2). As 12,5 milhões de doses, da Moderna e da Pfizer, foram adquiridas pelo Ministério da Saúde após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em dezembro de 2023.

O lote dos imunizantes chegou ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h20.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) deve fazer a inspeção dos produtos e disponibilizar para todas as regiões do país seguindo o Plano Nacional de Imunização.

“A vacinação contra a Covid-19 ainda é importante, mesmo com a diminuição do número de casos graves. Pessoas com 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas e ribeirinhos são os grupos prioritários para receber a vacina atualizada”, afirmou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

O Ministério reforçou a importância da vacinação, principalmente em crianças de seis meses a menores de cinco anos, que devem ser vacinadas contra a Covid-19. O esquema vacinal para esse grupo é de três doses, com intervalos de quatro e oito semanas entre a primeira e a segunda, e entre a segunda e a terceira doses, respectivamente.

Além da vacinação, o Ministério da Saúde também oferece o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da Covid-19 em pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.

Fonte: CNN

           

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Brasil

Empresários vão pedir a Haddad que evite alta da folha já no próximo dia 20

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Representantes dos 17 setores que tiveram a desoneração da folha de pagamentos suspensa por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) devem propor ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não haja o pagamento do tributo majorado no próximo dia 20 de maio e um prazo de 90 dias para os dois lados buscarem um entendimento.

Entidades patronais tiveram reunião, nesta quinta-feira (2), com dirigentes de algumas centrais de trabalhadores. Não está descartada uma manifestação conjunta na próxima quinta (9), em São Paulo.

“Qualquer movimento demanda a suspensão do pagamento do tributo mais alto e noventena para o acordo. Sem esse gesto do Haddad, não conseguimos pagar”, disse à Folha de S.Paulo Vivien Suruagy, presidente da Feninfra, entidade que representa as empresas do setor de infraestrutura de telecomunicações. No caso do seu setor, disse ela, o valor da contribuição previdenciária triplica.

Desde o início do ano passado, a empresária é uma das mais atuantes negociadoras da extensão da desoneração até 2027 para os 17 setores.

Segundo Suruagy, a suspensão do pagamento do tributo onerado no dia 20 de maior poderia ser feita pela Receita Federal ou por meio de um acordo com o STF.

Em nota divulgada nesta quarta (1º), a Receita fez questão de afirmar que a reoneração começa a valer já para o mês de abril, considerando que a decisão foi publicada em 26 do mês passado e que o fato gerador das contribuições é mensal.

Segundo o comunicado, a decisão judicial deve ser aplicada inclusive às contribuições devidas relativas à competência abril de 2024, cujo prazo de recolhimento é até o dia 20 de maio.

O presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah, afirmou à Folha de S.Paulo que participou de conversa sobre o tema nesta quinta e que representantes de centrais tentam uma agenda com Haddad, possivelmente na segunda (6). “Antes de qualquer ato, queremos dialogar”, afirmou.

A extensão da desoneração até 2027 foi aprovada, no ano passado, pelo Congresso, na contramão da posição do ministro Haddad de acabar com o benefício. A equipe econômica argumenta que a desoneração da folha exige medidas de compensação para bancá-la.

Essa disputa tem sido marcada por vários movimentos do governo e Congresso e reviravoltas, que incluem veto presidencial e sua derrubada pelo Congresso, a edição de uma MP (medida provisória) pelo governo com uma reoneração gradual e o envio de um novo projeto de lei, que não foi aceito pelos setores.

O último lance foi a judicialização da matéria pelo governo e a liminar do ministro do STF Cristiano Zanin suspendendo a medida. A decisão monocrática do ministro indicado por Lula está por um voto para formar maioria no STF e ser referendada pelo plenário do tribunal.

O ministro da Fazenda já acenou com conversas com representantes do setores para buscar uma acordo. Uma primeira reunião pode ocorrer já nesta sexta (3).

Os empresários argumentam que com a desoneração aprovada pelo Congresso fizeram investimentos e contrataram novos empregados. Eles vão se reunir também com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“As entidades laborais estão em reunião com as entidades patronais. O receio de demissão por parte dos trabalhadores está muito grande”, disse a presidente da Feninfra.

A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência.

A desoneração vale para 17 setores da economia. São contemplados os segmentos de comunicação, calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

 

           

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