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Saúde

Cirurgia bariátrica auxilia no tratamento da depressão

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A obesidade é uma doença crônica que atinge bilhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, os dados são preocupantes: em 16 anos, o número de pessoas obesas entre os jovens adultos mais do que dobrou, passando de 12,2% da população para 26,8%. No total, 60% dos brasileiros estão com sobrepeso, incluindo os grupos com excesso de peso e os obesos. A doença não tem cura, mas existem opções para o seu controle, passando por mudanças de hábitos de vida, como a prática de exercícios regulares, alimentação saudável e o uso de medicações. Caso não seja controlada, a cirurgia bariátrica é indicada para ajudar no combate da enfermidade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que apresenta prejuízos à saúde. Uma pessoa é considerada obesa quando o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30kg/m2. A faixa normal varia entre 18,5 e 24,9kg/,2. Entre as suas causas, existe o fator hereditário que pode deixar o paciente mais propenso a desenvolver obesidade, porém hábitos alimentares e comportamentais possuem mais relevância no surgimento da doença.
Para o coordenador do Núcleo de Cirurgia e Obesidade do Hospital Jayme da Fonte e cirurgião do aparelho digestivo, Sérvio Fidney, o combate à obesidade é importante para que outras enfermidades sejam evitadas. “A doença possui uma relação com várias outras, como a hipertensão, diabetes, infarto, AVC, apneia do sono, dores nas articulações, além de aumentar o risco para diversos tipos de câncer”, explicou. A primeira opção de tratamento é a mudança nos hábitos de vida, com dietas adequadas e a prática regular de exercícios físicos. Outras patologias que possam contribuir com a obesidade, como depressão, ansiedade e doenças da tireoide, também precisam ser tratadas, mas nesse caso, com o uso de medicamentos.
Caso o paciente apresente o IMC acima de 35, sofra com outras comorbidades e não consiga emagrecer apenas com dietas e atividade física, a cirurgia bariátrica pode ser indicada.  Com o IMC acima de 40, não é necessária a presença de outras comorbidades para a realização do procedimento. Para a intervenção, é necessário um parecer cardiológico e do endocrinologista, acompanhamento nutricional e do psicólogo, que comprovem a falha do tratamento clínico em um período de dois anos. Os exames são necessários para manter a segurança do paciente, além da escolha correta do procedimento e a técnica que será utilizada.
As técnicas mais comuns são: a gastrectomia vertical (sleeve) e a gastroplastia com derivação jejunal (bypass gástrico). A cirurgia pode ser realizada na forma tradicional ou por vídeo. “A cirurgia por vídeo é mais indicada por causar um menor trauma cirúrgico, apresentar menos complicações e dores no pós-operatório. A indicação deve ser individualizada e discutida com seu médico”, contou Sérvio Fidney.
Após o procedimento, o paciente poderá retornar às suas atividades habituais em até 15 dias, mas será necessário continuar com o acompanhamento com a equipe multidisciplinar por um longo tempo. Nas consultas, serão fornecidas orientações de progressão gradual da dieta, serão prescritos suplementos vitamínicos e nutricionais, além da realização de exames.
Porém, o médico alerta que apenas a cirurgia não garante que a doença esteja controlada. “A cirurgia não é mágica. É uma forte ferramenta no combate da obesidade, mas é necessário o empenho do paciente e adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Até 30% dos pacientes podem ganhar peso após a cirurgia, mas dificilmente retornam ao peso anterior. E os que retornam ao peso anterior levam cerca de 10 anos”, finalizou o cirurgião do aparelho digestivo, Sérvio Fidney.
O Hospital Jayme da Fonte oferece uma estrutura para a realização da cirurgia bariátrica, com centro de diagnóstico moderno, UTI totalmente equipada, médicos plantonistas, além de apresentar baixíssimas taxas de infecção hospitalar. O procedimento também pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de possuir a cobertura de todos os planos de saúde.
Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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