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Líder do EI, morto pelos EUA foi informante do governo americano no Iraque

Abu Ibrahim al-Hashimi al-Quraishi, líder do Estado Islâmico (EI), havia assumido a liderança do grupo fundamentalista em outubro de 2019.

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Morto durante uma operação realizada pelos Estados Unidos na madrugada desta quinta (3), Abu Ibrahim al-Hashimi al-Quraishi, líder do Estado Islâmico (EI), havia assumido a liderança do grupo fundamentalista em outubro de 2019, pouco após seu antecessor, Abu Bakr al-Baghdadi, ser assassinado, também na Síria.

Antes de comandar o EI, porém, al-Quraishi atuou como informante para o governo americano, quando estava detido em uma prisão no Iraque. Ele foi descrito como um prisioneiro modelo e cooperativo em relatórios sigilosos e forneceu instruções minuciosas sobre o grupo, algumas das quais levaram à morte de terroristas, de acordo com informações do jornal The Washington Post.

Mais de 53 relatórios sobre o assunto revelam que a cooperação de al-Quraishi envolveu, por exemplo, ajudar com retratos falados de líderes do EI iraquiano e com a identificação de restaurantes e cafés que eles gostavam de frequentar.

Ele chegou a compartilhar informações de sua lista telefônica pessoal, um caderno preto apreendido quando foi capturado, com números de terroristas e registros sobre a remuneração de cada um. O último interrogatório teria sido realizado em 2008, e al-Quraishi teria deixado de cooperar após ter suas expectativas de recompensa frustradas.

Foram precisos alguns meses para que o histórico de sua atuação no terrorismo fosse descoberto por serviços de inteligência e tornado público quando al-Quraishi tornou-se líder do EI.

Isso porque o nome real dele, Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli al-Salbi, pelo qual serviços de inteligência o conheciam, não foi divulgado pelo grupo. Ele foi um dos membros fundadores do EI e liderou a escravização da minoria yazidi do Iraque.

Al-Quraishi era considerado um dos ideólogos mais influentes entre as fileiras do grupo, segundo reportagem do jornal britânico The Guardian publicada na época em que assumiu o comando da facção terrorista. De uma família turco-iraquiana e nascido na cidade de Tal Afar, no Iraque, ele era um dos poucos não árabes no alto escalão do EI.

Conhecido por oficiais de inteligência como “Salbi” -de seu nome real, não o de guerra-, ele subiu na hierarquia com base em sua formação como estudioso islâmico e contribuiu para a base de sustentação do genocídio promovido contra os yazidis.

O agora ex-líder se graduou em lei islâmica pela Universidade de Mossul, a segunda maior do Iraque, instituição que mergulhou em um período de trevas quando foi ocupada, durante mais de dois anos, pelo EI. O local foi mantido sob um regime de perseguição, com o currículo e os princípios éticos sendo reformulados para atender à ideologia do grupo terrorista.

Em 2004, al-Quraishi foi detido por tropas dos EUA na prisão iraquiana de Camp Bucca, onde conheceu se antecessor, Baghdadi. Antes da morte de Baghdadi, o Departamento de Estado americano colocou uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 26,5 milhões) pela cabeça de al-Quraishi e de dois outros membros da hierarquia do grupo. Ele já vinha sendo apontado como possível substituto de Baghdadi.

O nome dado a ele pelo EI quando assumiu -Abu Ibrahim al-Hashimi al-Quraishi- tem grande significado, segundo informações publicadas pela rede BBC à época da troca de comando no grupo. O sobrenome al-Quraishi está associado ao de famílias que se declaram descendentes de Maomé, algo essencial para que um homem possa ser considerado “califa”.

O grupo, na ocasião, descreveu o novo líder como um erudito, conhecido combatente e “emir da guerra”, que teria lutado contra as forças americanas e saberia como combatê-las.

Por Folhapress

 

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Mundo

‘Sou a garantia de paz e estabilidade’, diz Maduro em pronunciamento na TV

A declaração pareceu mais uma tentativa de se distanciar da ideia de violência que Maduro projeta na oposição.

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O ditador Nicolás Maduro fez um pronunciamento nesta quinta-feira (25) -último dia de campanha na Venezuela antes das eleições no próximo domingo (28)- cheio de referências à paz, após subir o tom contra seus adversários.

“Sou a garantia de paz e estabilidade”, afirmou o líder ao apresentar seu plano de governo composto pelo que chama de sete transformações -dentre elas, “mais democracia”. “Este plano articula sete dimensões de uma Venezuela pujante e tem um só objetivo: consolidar a paz e um novo modelo econômico.”

A declaração pareceu mais uma tentativa de se distanciar da ideia de violência que Maduro projeta na oposição.

“Os anos de bloqueio levaram nossa pátria a situações extremas, como tentativas de magnicídio e guarimbas [tipo de protesto com barricadas usado pela oposição]”, afirmou o ditador, associando seus adversários a “tendências fascistas” e à extrema direita, como costuma fazer.

“Sou o único candidato que tem um plano feito na Venezuela”, declarou. A insinuação de que as propostas da oposição tenham sido feitas do exterior também fez parte da sua retórica. “[O plano] é produto de um encontro de todos os setores e de todos os territórios e, mais importante ainda, entre homens e mulheres venezuelanos que são os únicos protagonistas desta história.”

O pronunciamento, ao meio-dia local (13h de Brasília), foi feito do Palácio Miraflores, sede da Presidência, e contou com vários elementos caros ao chavismo. A abertura do vídeo mostra um quadro do herói nacional Simón Bolívar (1783-1830) para, em seguida, Maduro apresentar espadas do líder que encabeçou o movimento de independência da Venezuela.

Na mesa daquele local, Maduro disse ter se reunido com o ex-líder Hugo Chávez (1954-2013) em dezembro de 2012. “Foi aqui que ele me disse: ‘Se por alguma razão eu não puder continuar, você segue'”, afirmou. Na cadeira presidencial, afirmou, sentaram por 168 anos “marionetes das oligarquias” até seu antecessor chegar ao poder. “E aqui estou pela vontade do povo.”

Nos últimos dias, referências de Maduro a um “banho de sangue” em uma suposta guerra civil caso a oposição ganhe provocou rusgas até mesmo com políticos dos quais já foi próximo na região, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández.

“Fiquei assustado com as declarações […]. Quem perde as eleições toma um banho de votos, não de sangue. Maduro tem de aprender: quando você ganha, você fica. Quando você perde, você vai embora e se prepara para disputar outra eleição”, disse o petista, posteriormente ecoado por Fernández.

Nesta quinta, o presidente do Chile, Gabriel Boric, também mencionou o brasileiro ao falar da Venezuela. “Apoio as afirmações de Lula de que aqui não podemos ameaçar banhos de sangue sob nenhum ponto de vista. O que os dirigentes e candidatos recebem são banhos de votos”, afirmou o chileno em uma entrevista coletiva ao lado de seu chanceler.

A escalada de tensão com o Brasil envolveu declarações de Maduro que colocaram em xeque o sistema eleitoral brasileiro, seguidas da desistência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de enviar observadores para a votação.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o TSE não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país e acompanhar o pleito do próximo domingo”, disse o tribunal em nota divulgada na noite desta quarta (24).

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Vale da Morte: Belga é hospitalizado após perder tênis e andar sobre fogo

O caso aconteceu no Vale da Morte, na Califórnia, onde as temperaturas foram além dos 50ºC.

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Um turista belga sofreu queimaduras de terceiro grau depois de ter ficado sem os seus calçados enquanto estava no Vale da Morte, um vale desértico no estado norte-americano da Califórnia conhecida pelas altas temperaturas.

De acordo com um comunicado citado pela imprensa local, tudo aconteceu durante o fim de semana, quando as autoridades foram alertadas para a situação, em que um turista belga de 42 anos tinha perdido ou partido o seu calçado.

A queimadura de 3.º grau é a mais grave, levando a lesões que podem destruir os nervos, glândulas sudoríparas, capilares sanguíneos, estruturas ósseas e até podem levar à morte, dependendo da extensão das feridas e da idade do paciente.

“A família do homem pediu ajuda e recrutou outros turistas do parque que carregaram o homem até o estacionamento”, explicam os responsáveis dos Parques Nacionais dos EUA.

“Os guardas florestais determinaram que o homem precisava de ser transportado rapidamente para um hospital devido às suas queimaduras e nível de dor”, lê-se na nota, que dá ainda relata que as temperaturas estavam acima dos 51ºC. Segundo os especialistas, apesar de estas temperaturas se sentirem no ar, o solo deveria ainda marcar temperaturas mais altas.

O calor que se sentia impossibilitou que um helicóptero pousasse no local onde o homem estava, já que as temperaturas podiam criar problemas ao motor.

O homem foi então transportado para um outro local, onde as temperaturas estavam mais baixas (cerca de 42ºC), e daí levado para o hospital, onde está internado.

Os responsáveis pelos parques nacionais alertam que no verão os turistas que estão neste parque não devem ficar a mais de dez minutos a pé de veículos com ar condicionado, não devem caminhar depois das 10 horas locais e usar protetor solar e chapéus.

Foto Brian van der Brug / Los Angeles Times via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Forças israelenses avançam no sul de Gaza, tanques atuam em Rafah

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As forças israelenses avançaram mais profundamente em algumas cidades do lado leste de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta quinta-feira, horas depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse aos parlamentares norte-americanos que estava ativamente empenhado em trazer reféns para casa.

Nos últimos dias, os combates se concentraram nas cidades orientais de Bani Suaila, Al-Zanna e Al-Karara, onde o Exército afirmou na quarta-feira ter encontrado os corpos de cinco israelenses que foram mortos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e mantidos em Gaza desde então.

Os militantes do Hamas fizeram mais de 250 reféns no ataque matutino ao sul de Israel e mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

Israel retaliou, prometendo erradicar o Hamas em Gaza em uma guerra de nove meses que matou mais de 39.000 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza.

Vários ficaram feridos nas cidades do leste durante os bombardeios aéreos e de tanques israelenses, enquanto um ataque aéreo a leste de Khan Younis matou quatro pessoas, segundo autoridades de saúde palestinas.

O bombardeio israelense se intensificou em várias áreas de Rafah, perto da fronteira com o Egito, com tanques operando no norte, oeste e no centro da cidade, disseram moradores e médicos. Vários palestinos também foram feridos por disparos israelenses no início da quinta-feira.

Os militares israelenses disseram que as forças que operam em Khan Younis mataram dezenas de militantes e desmantelaram cerca de 50 infraestruturas militares, enquanto continuaram as atividades em Rafah, matando dois militantes.

Em um discurso para o Congresso dos EUA, Netanyahu disse que seu governo estava ativamente envolvido na busca pela libertação dos reféns restantes e estava confiante de que teria sucesso.

O Hamas descreveu os comentários de Netanyahu como “puras mentiras”, acusando-o de frustrar os esforços para acabar com a guerra.

Fonte: Agência Brasil

           

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