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Meus parentes na Ucrânia estão abrigados no porão de casa, conta brasileira

“Acabo de receber notícias de que meus parentes na Ucrânia estão abrigados no porão de casa e fizeram um estoque de comida”, conta a engenheira química, Rubia Moisa.

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Desde a noite desta quarta-feira (23), quando as tropas da Rússia começaram a invasão da Ucrânia, integrantes da comunidade ucraniana no Paraná acompanham apreensivos as notícias que chegam do Leste Europeu e buscam formas de ajudar amigos e parentes que moram no país.

“Acabo de receber notícias de que meus parentes na Ucrânia estão abrigados no porão de casa e fizeram um estoque de comida”, conta a engenheira química, Rubia Moisa, 48, de Curitiba, que é neta do ucraniano Theodoro Dudwski.

Seus primos de segundo grau moram em Lviv (também conhecida como Leópolis), cidade que apesar de estar localizada na oeste da Ucrânia, também entrou em estado de atenção com as sirenes de alerta de bombardeios acionadas na manhã desta quinta-feira (24).

Diante da escalada das tensões, integrantes da comunidade ucraniana, que conta com cerca de 600 mil membros no Brasil, sendo 80% deles no Paraná, reuniram-se durante a manhã com representantes da embaixada da Ucrânia para pressionar o governo brasileiro a condenar oficialmente a invasão russa.

“A Embaixada ucraniana nos apoia neste pedido ao governo brasileiro para que se posicione oficialmente a respeito da invasão russa, em especial a Presidência da República, que ainda não se posicionou”, afirma Felipe Oresten, 33, presidente da Sociedade Ucraniana do Brasil.

Ele relata que em algumas regiões da Ucrânia as comunicações telefônicas e pela internet estão complicadas, e que a situação é tão confusa que os próprios ucranianos não têm acesso a informações 100% confiáveis.

“O sentimento é de impotência. O que está acontecendo é um retrocesso na liberdade e soberania de um país. Temos muitos amigos lá e infelizmente não podemos ajudá-los. Alguns estão com medo, outros estão procurando mantimentos básicos como comida, água e abastecendo o carro”, diz Oresten, que conta estar recebendo o tempo todo imagens de pessoas fugindo de suas casas e de sirenes tocando.

A Representação Central Ucraniano-Brasileira emitiu uma nota para denunciar a “cruel agressão russa à Ucrânia” e convocar os brasileiros a manifestarem solidariedade ao povo ucraniano.

Moradores de Prudentópolis, um dos municípios com a maior concentração de descendentes ucranianos no Brasil e localizado no interior do Paraná, a cerca de 200 quilômetros de Curitiba, irão se reunir na tarde desta quinta em manifestação na Praça da Ucrânia para expressar apoio ao país europeu. Missas serão realizadas também no próximo domingo (27) nas centenas de igrejas de tradição ucraniana espalhadas pelo Brasil.

“O clima é de luto, está todo mundo fechado e calado. Parece que a Rússia invadiu Prudentópolis”, diz André Zakalugem, 34, morador de Prudentópolis e membro da Irmandade dos Cossacos da cidade.

Em uma longa publicação feita nesta manhã nas redes sociais, o presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Vitorio Sorotiuk, relembrou a história da Ucrânia e sua independência da Rússia, e acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de buscar “restaurar o império czarista”.

“Há muitas incertezas de como se dará a evolução do conflito. Há muitas dúvidas no ar, mas o que é certo é que a Rússia perdeu os ucranianos para sempre. O mundo deverá construir novas formas de convívio e relações internacionais para evitar tragédias da guerra que poderão ser de maiores consequências que as duas grandes guerras do século 20”, afirmou Sorotiuk.

Além dos laços familiar e cultural, as consequências da guerra já começam a ser sentidas nas trocas comerciais entre Brasil e Ucrânia.

Sergio José Maciura, 57, presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Inovação Brasil-Ucrânia, e dono de uma empresa de turismo com sedes em Curitiba e Kiev, diz que o comércio e as reuniões de negócios entre empresários dos dois países foram suspensos.

Ele relata um clima de “desespero total” entre amigos e parentes que moram no país europeu.

“Tenho amigos que fugiram e se esconderam em casas de parentes nos montes Cárpatos, que são regiões menos habitadas, e outros em Kiev estão escutando bombardeios”, conta o empresário, que se diz disposto a receber eventuais refugiados.

A professora de geografia Ana Carolina Zonta, 31, radicada em Curitiba, já se mobilizou para tentar trazer ao Brasil alguns parentes.

Em 2019, ela comprou seis passagens de avião para a Ucrânia, mas por causa da pandemia ainda não realizou a viagem e agora está tentando trocar os bilhetes para dar abrigo a alguns primos e tios que moram numa aldeia próxima de Lviv.

“Falamos com eles na manhã de hoje [quinta] e eles estão bem apreensivos. Contaram que uma bomba caiu numa região próxima e que estão precisando de ajuda financeira. Estão ficando cada vez mais preocupados”, diz Zonta.

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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