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EUA rejeitam caças da Polônia para a Ucrânia e fazem patrulha com bombardeiro nuclear

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Ao mesmo tempo, Washington manteve nesta semana as patrulhas com quatro bombardeiros estratégicos B-52 no Leste Europeu, mandando um sinal à Rússia, que está em alerta nuclear máximo desde o domingo seguinte à invasão do país vizinho, 27 de fevereiro.

Os Estados Unidos rejeitaram a oferta feita pela Polônia de transferir sua frota de caças MiG-29 para uma base americana na Alemanha e, daí, para reforçar a Força Aérea da Ucrânia como havia pedido o presidente Volodimir Zelenski.

Ao mesmo tempo, Washington manteve nesta semana as patrulhas com quatro bombardeiros estratégicos B-52 no Leste Europeu, mandando um sinal à Rússia, que está em alerta nuclear máximo desde o domingo seguinte à invasão do país vizinho, 27 de fevereiro.

E o Pentágono anunciou que enviará duas baterias antiaéreas Patriot para território polonês, visando garantir que não haja um transbordamento do conflito ucraniano para fronteiras de membros da Otan, a aliança militar comandada pelos EUA.

Os três movimentos estão interligados. A proposta polonesa pegou o Pentágono de surpresa na segunda (8). “Simplesmente não está claro para nós se há uma racionalidade substantiva nela”, disse francamente o porta-voz John Kirby.

Varsóvia queria, com a ideia, que os EUA fossem os guardiões e executores do plano de fornecer caças para Zelenski. Antes da guerra, a Ucrânia tinha 37 modelos de caças soviéticos MiG-29 e 34 Su-27. Muitos foram abatidos, segundo os relatos disponíveis.

Na Otan, a Polônia tem a maior frota de caças leves MiG-29, herança do tempo em que o país era comunista e fazia parte do Pacto de Varsóvia: 28 aviões. Um dos mais famosos aviões soviéticos, eles foram adaptados ao longo do tempo para serem integrados a armamentos e sistemas de comunicação e dados padrão Otan.

Os poloneses entraram na Otan em 1999, na primeira expansão da aliança após a Guerra Fria, algo que até hoje não foi perdoado pela Rússia. O “casus belli” central de Vladimir Putin na Ucrânia é justamente o avanço dela a leste, que já abarcou 14 países que foram socialistas, incluindo 3 repúblicas ex-soviéticas no Báltico.

Outro país vizinho da Ucrânia, a Eslováquia, que entrou na grande expansão de 2004, tem 11 MiG-29. A Bulgária (também da classe de 2004), mais distante, tem 15, mas são aviões em fase de desativação. Em tese, pilotos ucranianos podem pilotar todos esses modelos.

Desde o começo da guerra, a União Europeia e os EUA falam em enviar caças para Zelenski. Assim como na questão da zona de exclusão aérea pedida pelo ucraniano à aliança, contudo, a ideia parece esbarrar no temor de passar a impressão de envolvimento excessivo no conflito com os russos.

Não há uma linha desenhada no chão. Zona de exclusão aérea implicaria pilotos e operadores de defesa aérea ocidentais na Ucrânia. Putin alertou sem sutileza sobre “consequências nunca vistas” se alguém se intrometesse em sua operação. Em outras palavras, Terceira Guerra Mundial, nuclear.

Aparentemente, a Otan percebeu que enviar caças talvez seja aceitável quanto o fornecimento até aqui de cerca de 20 mil mísseis antitanque e antiaéreos para Kiev. “Nós continuamos as consultas com a Polônia e outros aliados da Otan sobre a questão e os difíceis desafios logísticos dela”, disse Kirby.

O avião poderia ser voado para a Ucrânia, mas isso poderia ser lido como uma violação do espaço aéreo que os russos buscam dominar, mesmo com pilotos de Zelenski. A alternativa seria desmontá-los e enviar por caminhões, o que os exporia a bombardeio e eventual escalada se houvesse pessoal da Otan envolvido.

Ao mesmo tempo, os EUA precisam mostrar prontidão, e aí que entram os B-52, mamutes voadores que desde os anos 1950 são o esteio da força de bombardeiros americana. Eles podem lançar armas convencionais ou nucleares, como mísseis de cruzeiro. São um recado em si.

No início de fevereiro, com a invasão sendo chamada de iminente pelo Ocidente, quatro desses aviões foram deslocados para a base aérea britânica de Fairford. São exercícios rotineiros, mas o momento, não é. De lá, têm conduzido missões semanais de patrulha na Europa, a mais recente sobre a Romênia na segunda (7).

Além disso, a instalação dos Patriot na Polônia visa deixar bem clara a linha divisória entre as ações russas e o espaço aéreo da Otan. Até aqui, Moscou foi bastante cautelosa, tanto que opera de forma bastante leve no oeste ucraniano, onde se concentram os refugiados da guerra na cidade-chave de Lviv.

Tanto é assim que há uma linha de comunicação de emergência estabelecida entre Rússia e EUA sobre operações na região, para evitar que eventuais mal-entendidos virem uma declaração de guerra. Mas isso pode mudar, basta um caça russo sair do caminho e ser abatido na Polônia ou um míssil de Moscou cair do outro lado da fronteira.

Por Folhapress

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Mundo

OMS alerta para epidemias em Gaza; vírus da pólio é detectado na água

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (23) que existe um alto risco de o vírus da poliomielite se espalhar pela Faixa de Gaza e para além das suas fronteiras, devido à terrível situação sanitária no enclave palestino devastado pela guerra.

Ayadil Saparbekov, chefe da equipe de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia, afirmou que o poliovírus tipo 2, derivado da vacina, foi isolado de amostras ambientais de águas residuais em Gaza.

“Existe um risco elevado de propagação do vírus da poliomielite derivado da vacina circulante em Gaza, não só devido à detecção, mas também devido à situação precária muito grave do saneamento das águas”, afirmou aos jornalistas em Genebra, em ligação de vídeo a partir de Jerusalém.

“Também pode alastrar-se internacionalmente”, emendou.

Amostras e vacinação

Segundo Saparbekov, trabalhadores da OMS e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) devem chegar a Gaza na quinta-feira (25) para coletar amostras de fezes humanas como parte de uma avaliação de risco relacionada à descoberta do vírus. A poliomielite, que se propaga principalmente por via fecal-oral, é uma doença altamente infecciosa. O vírus pode invadir o sistema nervoso e causar paralisia. Afeta principalmente crianças com menos de cinco anos.

A avaliação, que deve ser concluída até ao final da semana, permitirá às autoridades sanitárias emitir recomendações, “incluindo a necessidade de uma campanha de vacinação em massa, bem como o tipo de vacina a utilizar e a faixa etária da população que terá de ser vacinada”.

O exército de Israel informou no domingo que iria começar a oferecer a vacina contra a poliomielite aos soldados que servem na Faixa de Gaza depois de terem sido encontrados vestígios do vírus contagioso em amostras de testes em áreas do enclave costeiro.

Os militares afirmaram ainda que, com a cooperação de grupos internacionais, tinham sido trazidas vacinas suficientes para imunizar mais de um milhão de pessoas em Gaza, que tem uma população total de cerca de 2,3 milhões.

Sem serviços de saúde adequados, a população de Gaza é particularmente vulnerável a surtos de doenças, afirmam os funcionários da saúde pública e os grupos de ajuda humanitária.

“Estou extremamente preocupado com a ocorrência de um surto em Gaza e não se trata apenas de poliomielite, mas de diferentes surtos de doenças transmissíveis”, sublinhou Saparbekov.

O chefe da equipa de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia afirmou ainda que “cerca de 14 mil pessoas podem” precisar sair de Gaza.

Mortos

O balanço mais recente do Ministério da Saúde de Gaza, divulgado hoje, contabiliza 39.090 mortos no território palestino desde o início da guerra com Israel, há mais de nove meses.

Cerca de 84 palestinos foram mortos e 329 feridos nas últimas 24 horas, informou o comunicado, acrescentando que 90.147 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Mundo

Queda de varanda faz dois mortos e 13 feridos na Itália

Entre os feridos estão várias crianças.

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Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas, após a queda de uma varanda, no terceiro andar de um prédio, em Nápoles, Itália,

O acidente aconteceu na noite desta segunda-feira, no edifício residencial ‘Vela Celeste’, em Scampia.

Equipes de salvamento e resgate tiveram que vasculhar os escombros para encontrar vítimas. Um homem de 29 anos foi declarado morto no local e uma mulher de 29 acabou morrendo no hospital.

Entre os feridos, estão sete crianças, uma delas em estado considerado crítico.

A tragédia aconteceu por volta das 23h e vizinhos dizem que o momento ficou marcado por um estrondo enorme.

Foto X

Por Notícias ao Minuto

           

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Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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