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Educação

Entidades pedem mais tempo para gastar recursos para garantir internet nas escolas

A proposta foi aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional como uma resposta à ausência da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) no enfrentamento aos impactos da pandemia do coronavírus na educação.

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Representantes dos Executivos e Legislativos estaduais e municipais e da sociedade civil pediram nesta quarta (6) ao ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli até 31 de dezembro para gastar os recursos previstos na Lei de Conectividade nas Escolas.

A proposta foi aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional como uma resposta à ausência da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) no enfrentamento aos impactos da pandemia do coronavírus na educação. Prevê o repasse de R$ 3,5 bilhões para estados e municípios garantirem o acesso à internet para alunos e professores, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Depois de vetar a lei e brigar na Justiça para não fornecer internet a alunos de escolas públicas, o governo ainda editou uma medida provisória para retirar o prazo para a União repassar os recursos. Após o impasse, Toffoli deu o prazo de 90 dias para a transferência do dinheiro, e mais seis meses para os entes federados comprarem os equipamentos, o que acabaria agora em setembro.

O Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Brasil (Gaepe-Brasil), operacionalizado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e pelo Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB), pede que o prazo seja estendido até 31 de dezembro.

Argumentam que o tempo ficou exíguo para cumprir todos os trâmites licitatórios. Além disso, como a busca tem sido grande em todo o Brasil, há escassez de equipamentos para serem adquiridos.

A equipe de Toffoli sinalizou que o processo já está pronto para julgamento, mas não sinalizou com a data, nem com a extensão do prazo.

Por Folhapress

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Educação

IFSertãoPE publica nota sobre greve das universidades e institutos federais

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Por meio do Colegiado de Dirigentes (CODI), composto pelo reitor, pró-reitor e diretores-gerais dos sete campi, o IFSertãoPE publicou nessa segunda-feira, 20, uma nota de apoio à greve nacional das universidades e institutos federais.

No texto, a instituição destaca a legitimidade das reivindicações apresentadas pelos servidores, ressalta a importância de um diálogo aberto e construtivo e expressa esperança de que logo se chegará a um consenso para o fim da greve, com o atendimento das pautas reivindicadas.

Há mais de um mês, professores e outros servidores de 53 universidades e institutos federais estão em greve, cobrando reajuste salarial e melhorias das condições de trabalho.

Leia a nota na íntegra abaixo:

“O Colegiado de Dirigentes do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), composto pelo Reitor, Pró-Reitores e Diretores-Gerais dos sete campi, vem a público manifestar seu apoio ao movimento grevista e reconhecer a legitimidade das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores e trabalhadoras deste Instituto. O movimento expressa o desejo coletivo de fortalecer a educação pública e impulsionar seu desenvolvimento, promovendo oportunidades equitativas e acessíveis para toda a sociedade.

Entre as pautas reivindicadas estão a recomposição orçamentária dos Institutos e Universidades Federais, a reestruturação dos planos de carreira dos técnicos e docentes e o reajuste salarial. Compreendemos que essas demandas são essenciais para assegurar o bom funcionamento das instituições federais de ensino e garantir que a sociedade tenha acesso a uma educação de excelência.

Entendemos ainda que a valorização dos servidores é essencial. Eles desempenham um papel central na condução das atividades acadêmicas e administrativas, sendo responsáveis diretos pelo funcionamento deste Instituto e pelo alcance dos objetivos educacionais.

Destacamos, ainda, a importância de um diálogo aberto e construtivo entre todas as partes envolvidas. Acreditamos que a negociação é o caminho para alcançar soluções justas e equilibradas que atendam às necessidades da comunidade acadêmica e assegurem a continuidade dos serviços prestados pelo Instituto. Estamos à disposição para colaborar com o processo de negociação e buscar, em conjunto, as melhores soluções para os desafios enfrentados pela nossa comunidade acadêmica.

Cientes de que o atual governo promove um projeto democrático, plural e inclusivo, voltado para políticas de redução da desigualdade, este Colegiado de Dirigentes acredita que logo se chegará a um consenso que atenda às reivindicações apresentadas. Reafirmamos nosso compromisso com a luta pela educação pública de qualidade e com a valorização dos profissionais que fazem do IFSertãoPE uma instituição de referência.”

           

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Educação

Escolas do RS estão dispensadas de cumprir o mínimo de dias letivos

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Ministério da Educação (MEC) publicou, nessa terça-feira (14) a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que define diretrizes orientadoras aos sistemas de ensino, às instituições e às redes escolares do Rio Grande do Sul para a retomada segura das aulas na educação básica e na educação superior, em razão do estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos na região.

Para o ensino fundamental, médio e educação superior, as instituições ficam dispensadas de cumprir mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual?. Já na educação infantil, a dispensa é para o cumprimento do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual.

A integralização da carga horária mínima do ano letivo poderá ser efetivada no ano seguinte, inclusive por meio da adoção de um currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares contínuos. Também fica autorizada a utilização de espaços alternativos para o cumprimento de atividades letivas em todos os níveis e etapas educacionais.

RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O CNE recomendou um esforço dos gestores educacionais para que sejam criados ou reforçados plataformas públicas de ensino remoto e espaços alternativos para o cumprimento das atividades letivas.

As diretrizes valem durante o período afetado pelo estado de calamidade pública no território.??

Segundo o MEC, o objetivo da flexibilização de regras é?criar condições para que as redes de ensino estadual e municipais e as instituições de educação superior sediadas no Rio Grande do Sul reorganizem os calendários escolares, em um cenário gradual de volta à normalidade institucional e à possibilidade de continuidade do período letivo, a partir da utilização de novas tecnologias digitais de informação e comunicação.??

Até essa terça-feira, 1.044 escolas de 248 municípios foram afetadas e mais de 362 mil estudantes estão impactados. Desse total de escolas, 538 estão danificadas. Outras 83 escolas estão servindo de abrigo.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Senado pode aprovar prorrogação do Plano Nacional de Educação até 2028

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O Plano Nacional de Educação (PNE) poderá ter sua vigência prorrogada para até 31 de dezembro de 2028. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) Nº 5665/2023, que seria analisado pela Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira (14), mas por causa do pedido de vistas do senador Cid Gomes (PSB-CE), a apreciação teve que ser adiada.

A autora do PL, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) argumenta que a maioria das 20 metas estabelecidas no PNE (Lei 13.005, de 2014), cujo período decenal vence em junho deste ano, não foram alcançadas ao longo dos últimos anos.

Entre os pontos mais críticos estão os que dizem respeito à garantia de oportunidade de vagas em creches, na educação profissional técnica de nível médio, à melhoria do índice de desenvolvimento dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, crucial para a redução do analfabetismo funcional.

“Dessa forma, há muitas metas do atual PNE cuja oportunidade de realização ainda se mostra relevante, a ponto de, inevitavelmente, imaginar-se que constarão do futuro planejamento do País para a área. Com
efeito, a prorrogação desse plano permitirá que mantenhamos algum foco na direção anteriormente traçada, com o mínimo de fundamentação e sustentação fática. Isso é crucial para a definição de prioridades e a otimização do investimento em educação, até que tenhamos redefinido esses rumos e objetivos para um próximo decênio, de limiar ainda incerto”, afirmou a parlamentar.

O projeto é relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), que já apresentou voto favorável à prorrogação do atual PNE.

NOVO PLANO NACIONAL

Em março, o Ministério da Educação (MEC) recebeu do Fórum Nacional de Educação (FNE) o documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, para servir como base do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.

Algumas propostas já estavam no antigo PNE e foram novamente pontuadas nesse novo documento, como a universalização da pré-escola a partir dos 4 anos; a ampliação, em três vezes, das matrículas da educação profissionalizante no ensino médio; a adoção dos padrões de qualidade para a educação a distância (EaD) no ensino superior; e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

O ministro da Educação, Camilo Santana, tem defendido que o novo PNE possa ser aprovado pelo Congresso Nacional até junho, no entanto, a pasta ainda não encaminhou o novo projeto para apreciação dos parlamentares. Inclusive, um dos motivos para o pedido de prorrogação da vigência teria sido a demora na entrega da nova proposta, o que impossibilitaria uma discussão ampla e aprofundada sobre as novas metas.

Na justificativa da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra rememora o período de discussão e aprovação dos últimos dois planos. “O PNE 2001-2011, originário do Projeto de Lei nº 4.155, de1998, apresentado à Câmara dos Deputados em março daquele ano, acumulou, pelo menos, três anos de análise no Congresso Nacional, pois só veio a se transformar em lei em 9 de janeiro de 2001”, destaca senadora.

Em outro trecho, Dorinha cita que o atual PNE “embora não tenha tido uma discussão permanente e intensa durante sua tramitação no Parlamento, também enfrentou uma tramitação morosa, perfazendo cerca de três anos e meio”.

Fonte: JC

           

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