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Brasil

TCU alertou União em 2020 de risco em atraso de obras em encostas no Recife

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Após uma auditoria em 2020, o TCU (Tribunal de Contas da União) alertou o governo federal que o atraso no repasse de verbas ao projeto de contenção de encostas no Recife deixaria milhares de pessoas vivendo em áreas de alto risco. Naquela época, as obras já se arrastavam por oito anos.

O cronograma dos trabalhos havia sido estipulado em 2012, quando um termo de compromisso foi assinado entre a prefeitura do Recife e o então ministério das Cidades (hoje MDR, Ministério do Desenvolvimento Regional).

Dez anos depois da assinatura, entre o fim de maio e o início deste mês, 128 pessoas morreram na Grande Recife após uma sequência de deslizamentos de terra provocados por chuvas intensas. Na capital, só no bairro do Ibura, que seria beneficiado pelas obras, o deslizamento de uma barreira deixou ao menos 25 mortos.

O MDR afirma que das cinco etapas do projeto, uma foi concluída, uma está em andamento e três não começaram por falta de verba. Já a prefeitura diz que não toca a obra porque falta liberação do recurso.

Dez anos depois da assinatura, entre o fim de maio e o início deste mês, 128 pessoas morreram na Grande Recife após uma sequência de deslizamentos de terra provocados por chuvas intensas. Na capital, só no bairro do Ibura, que seria beneficiado pelas obras, o deslizamento de uma barreira deixou ao menos 25 mortos.

O MDR afirma que das cinco etapas do projeto, uma foi concluída, uma está em andamento e três não começaram por falta de verba. Já a prefeitura diz que não toca a obra porque falta liberação do recurso.

As obras do projeto incluem:

  • Contenção de encostas com muro de arrimo
  • Estabilização de taludes
  • Escadarias
  • Pavimentação de passeios/caminhos
  • Drenagem superficial

Um dos pontos que chama a atenção no relatório do TCU é que o município estaria sendo cobrado pelo MP-PE (Ministério Público Estadual de Pernambuco) a executar as obras por se tratarem de “áreas de risco alto e muito alto”, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos.

As obras do projeto incluem:

  • Contenção de encostas com muro de arrimo
  • Estabilização de taludes
  • Escadarias
  • Pavimentação de passeios/caminhos
  • Drenagem superficial

Um dos pontos que chama a atenção no relatório do TCU é que o município estaria sendo cobrado pelo MP-PE (Ministério Público Estadual de Pernambuco) a executar as obras por se tratarem de “áreas de risco alto e muito alto”, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos.

Com o atraso dos repasses, diz o TCU, todas as etapas precisaram ser reprogramadas. À época, o TCU alegou que existiam sete contratos de obras suspensos.

No que diz respeito às etapas 3 a 5 —que representam quase 70% do objeto do termo de compromisso— o TCU reclamou que não foi constatada, no MDR, “qualquer previsão de cronograma por parte do gestor federal”.

Em resposta ao TCU, à época, a prefeitura apresentou a estimativa para a conclusão da etapa 2 até 2021, e as etapas 3 a 5 até este ano. Entretanto, nenhuma delas foi ou será cumprida.

A situação de baixa execução física do objeto do Termo de Compromisso, com reduzidos recursos financeiros alocados ao empreendimento até a presente data permitiu inferir que há ausência de prioridade do gasto público em ações de prevenção de desastres.

Relatório do TCU de 2020

Na sessão do TCU em que os ministros analisaram o documento, no dia 7 de outubro de 2020, a corte aprovou os termos do relatório de auditoria e encaminhou pedido de informações e cobrança das obras à Prefeitura do Recife e ao MDR.

Sem recursos

Em resposta à coluna, o MDR informou que o termo de compromisso “encontra-se vigente” e que as etapas estão em execução pela prefeitura.

O ministério afirma que a etapa 2 está em execução, e o valor empenhado no momento é de R$ 50,6 milhões. “Vale ressaltar que o valor empenhado não garante a emissão de AIO [autorização de início de obra]. É necessário que o ente [prefeitura] execute os procedimentos, tais como realização de licitação”, diz a pasta.

Sobre as etapas 3, 4 e 5, o órgão diz que aguarda a emissão autorização de início de obra de 2018. Para que elas possam começar, afirma, é “necessário reforço orçamentário”. Além disso, o ministério diz que “trabalha junto ao Ministério da Economia e Congresso Nacional para garantir recursos necessários para obras prioritárias.”

Mesmo diante da falta de verba, o órgão alega que o governo federal já repassou para as obras R$ 48,8 milhões. A pasta diz ainda que existe um valor desbloqueado de R$ 42,2 milhões para execução do projeto. “Portanto, ainda há saldo na conta bancária que poderá ser desbloqueado pelo ente de acordo com a execução da obra”, afirma.

A Prefeitura do Recife alegou que as obras não andaram como deveriam porque faltaram recursos. Diz ainda que já tem os projetos prontos, mas não pode os executar porque não haveria verba. O município alega ainda que fez várias cobranças pela liberação do orçamento previsto para o projeto ao governo federal, sem sucesso. (Do UOL)

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Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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