Conecte-se Conosco

Brasil

Pernambuco tem novos deslizamentos, e mortos pelas chuvas sobem para 129

O número de mortes pelos efeitos das chuvas em Pernambuco nas últimas semanas chega a 129.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Um adolescente de 13 anos morreu em um deslizamento de barreira nesta terça-feira (7) no Alto Santa Terezinha, zona norte do Recife. Com isso, o número de mortes pelos efeitos das chuvas em Pernambuco nas últimas semanas chega a 129.

O incidente ocorreu por volta das 4h10, assustando moradores da localidade em meio às chuvas que atingem a capital pernambucana desde a madrugada.

Lucas Daniel Nunes da Silva, 13, foi levado para uma UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), mas chegou sem vida ao local por volta das 6h20.

Outras três pessoas ficaram feridas e foram resgatadas dos escombros. Os nomes delas não foram divulgados. Um homem está no Hospital da Restauração, na área central do Recife, mas não há atualizações sobre o estado de saúde dele até o momento.

Ao todo, cinco casas foram atingidas pelo deslizamento. Cinco viaturas e 20 profissionais do Corpo de Bombeiros participaram do resgate, além do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da Defesa Civil do Recife.

A Secretaria Executiva de Defesa Civil de Pernambuco registrou outros quatro deslizamentos de terra, sendo dois no município de Quipapá, um em Jaqueira e um em Tamandaré.

A Coordenadoria de Defesa Civil de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, informou ter retirado, com o auxílio de moradores, cinco pessoas do local. Dessas, três foram hospitalizadas.

Ainda de acordo com o Governo de Pernambuco, o número de desalojados subiu para 119.523 e o de desabrigados passou para 9.134 no estado.

Na madrugada desta terça, a Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima) elevou o risco dos temporais de moderado a alto. Até a noite de segunda, a previsão era de risco moderado apenas.

A agência já havia divulgado um aviso meteorológico com previsão de chuvas moderadas a fortes no Grande Recife, na Zona da Mata Sul e no Agreste.

Pelas redes sociais, a Prefeitura do Recife orientou a população que mora em áreas de risco a procurar locais seguros ou um dos abrigos oferecidos pela gestão municipal. A Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 0800-081-3400. A Defesa Civil estadual atende 24 horas por dia pelos telefones 3181-2490 e 199.

Com as chuvas, o Grande Recife teve uma manhã caótica no trânsito com alagamentos em diversas avenidas e quedas de árvores. Em Olinda, moradores do bairro Jardim Atlântico ficaram ilhados. Houve atrasos na circulação de ônibus no Terminal Integrado da PE-15.

Em nota, a prefeitura da capital disse que abriu a escola Ricardo Gama, nas imediações do local, para abrigo temporário de famílias atingidas pelo deslizamento no Córrego do Tiro.

Equipes da Assistência Social e Saúde estão no local para prestar apoio às famílias atingidas e a Defesa Civil atua na avaliação do risco das casas para interditar as que não apresentam mais condições de habitação no momento.

De acordo com a Apac, os maiores acumulados de chuvas nas últimas 24 horas foram registrados nos municípios de Tamandaré (162 milímetros), Rio Formoso (118 mm), Recife (117 mm), Paulista (110 mm), Olinda (109 mm) e Jaboatão dos Guararapes (107 mm).

A previsão para o restante desta terça-feira (7) e para a quarta (8) é de tempo nublado, com pancadas de chuva isoladas e de intensidade moderada a forte na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste. No Sertão e no arquipélago de Fernando de Noronha, o tempo ficará de parcialmente nublado a nublado, com chuva rápida isolada ao longo do dia, em intensidade fraca a moderada.

por Folhapress

 

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

Brasil

Falta de saneamento afeta 75% dos que ganham até um salário mínimo

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo.

Publicado

em

A Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon) divulgou, nesta quinta-feira (4), um levantamento que mostra que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no país.

Segundo o Panorama da Participação Privada no Saneamento, 75,3% das pessoas que não estão conectadas à rede de água vivem com até um salário mínimo. O levantamento mostra que 74,5% das pessoas que não estão conectadas à rede de coleta de esgoto também têm rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.

Tanto a coleta de esgoto quanto o fornecimento de água atingem níveis superiores a 90% para as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos. Já a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor. 

“Após quatro anos em vigor, o Marco Legal do Saneamento já conseguiu incrementar investimentos e promover avanços importantes, mas ainda temos grandes desafios pela frente até a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033. O saneamento precisa ser considerado uma prioridade nacional, inclusive no âmbito da reforma tributária”, disse a diretora executiva da Abcon Sindcon, Christianne Dias.

Foto  iStock

Por Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Brasil

Lula inaugura universidade inacabada em Osasco e é cobrado por aluna para concluir obra

A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

Publicado

em

Em uma tenda improvisada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participa nesta sexta-feira, 5, da inauguração do novo campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na cidade de Osasco. A obra, no entanto, que já consumiu investimentos de mais de R$ 900 milhões, não está concluída e o presidente foi cobrado por uma aluna do terceiro ano de direito, Jamile Fernandes, pela conclusão da obra.

De acordo com a aluna, hoje está sendo inaugurada apenas metade do projeto. “A obra não está concluída. O que está sendo inaugurada hoje é apenas metade da obra. Faltam moradias estudantis, restaurante e auditórios. A universidade não é verdadeiramente nossa, do corpo discente apenas 8% são de alunos negros. Temos que trabalhar com a realidade”, disse Jamile.

Em sua breve fala durante o evento, o ex-ministro da Educação e atual titular da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu a cobrança da aluna da Unifesp, alegando que a construção de universidades não tem fim.

“A USP [Universidade de São Paulo] até hoje está sendo construída, prédios estão sendo construídos e professores sendo contratados”, disse Haddad se dirigindo à aluna.

Haddad lembrou que desde que o governo Lula iniciou em 2007 “o maior plano de universidades públicas do Brasil”, 126 prédios de universidades foram entregues. Na ocasião, continuou o ministro, as pessoas perguntavam sobre o porquê de o governo implantar universidades federais em São Paulo, Estado que já era bem servido por universidades e faculdades.

“O presidente Lula me disse que era importante a presença de universidades federais em São Paulo porque São Paulo não tinha o sentimento de pertencimento”, disse Haddad.

Foi a partir de então que, segundo Haddad, que o governo federal resolveu criar o anel universitário em São Paulo, onde só se falava em rodoanel. “Aqui só se falava em rodoanel, que até hoje não está concluído apesar dos recursos enviados pelo governo federal”, disse Haddad.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Brasil

Custo da cesta básica aumenta em 10 das 17 capitais em junho de 2024, aponta Dieese

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Publicado

em

O custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano, na comparação mensal. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro (2,22%), em Florianópolis (1,88%), Curitiba (1,81%) e Belo Horizonte (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal (-6,38%) e Recife (-5,75%).

Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro (9,90%), seguido por Curitiba (7,66%), Brasília (7,51%) e Belo Horizonte (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife (-6,16%).

Já os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo (R$ 832,69), Florianópolis (R$ 816,06), Rio de Janeiro (R$ 814,38) e Porto Alegre (R$ 804,86). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 561,96), Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32), cidades do Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta.

Salário mínimo e tempo

Com base no registro da cesta na capital paulista, a Dieese calculou que, em junho de 2024, para o salário mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

Em relação ao salário mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, o instituto observou que, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos.

O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Já em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos.

Foto Pixabay

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!