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Política

PGR pede ao Supremo extinção de pena de Daniel Silveira, perdoado por Bolsonaro

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A vice-procuradora-geral da República Lindôra Maria Araujo pediu na tarde desta terça-feira, 14, ao Supremo Tribunal Federal, que seja declarada a extinção da punibilidade do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a oito anos e nove meses de prisão por incitar agressões a ministros e atentar contra a democracia ao defender, em vídeos, o fechamento da Corte.

A solicitação está ligada ao perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao aliado, um dia depois do julgamento no STF. “O decreto de indulto individual é existente, válido e eficaz, sendo que a sua repercussão jurídica na punibilidade está condicionada à necessária decisão judicial que declara extinta a pena do condenado”, escreveu a vice-PGR na manifestação encaminhada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal na qual Silveira foi condenado.

Lindôra também pediu que sejam revogadas todas as medidas cautelares contra Daniel Silveira, o que inclui o monitoramento eletrônico que foi imposto ao bolsonarista a pedido da própria PGR. Além disso, a vice-procuradora-geral da República, pede que tal revogação tenha ‘eficácia retroativa’ à data da publicação do decreto que beneficiou aliado do presidente, o que o isentaria de multas impostas pela falta de uso da tornozeleira eletrônica.

“Em especial atenção à medida cautelar de pena de multa diária, no valor de R$15 mil, verifica-se que o seu montante global, considerada sua incidência até a presente data, já se aproxima de R$1 milhão, o que ultrapassa consideravelmente a própria pena de multa do provimento final no valor estimado de R$212 mil. A alta gravidade e intensidade dessa medida cautelar viola o princípio da proporcionalidade, já que configura excesso à restrição de direitos fundamentais do condenado, não estando em equilíbrio com o interesse da efetividade do processo, o que demanda seja revogada”, registrou a vice-PGR.

Outras medidas cautelares que ainda vigoram contra Silveira são: proibição de contato com os demais investigados nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, salvo os parlamentares federais; a proibição de frequentar toda e qualquer rede social, ‘instrumento utilizado para a prática reiterada das infrações penais’; proibição de conceder qualquer espécie de entrevista, salvo mediante expressa autorização judicial; proibição de sair do Rio de Janeiro, onde o deputado mora, salvo para Brasília, ‘com a finalidade de assegurar o pleno exercício do mandato parlamentar’; proibição de participar de qualquer evento público em todo o território nacional.

A PGR já havia dado um outro parecer favorável a Silveira, no âmbito das ações que contestam a constitucionalidade do perdão dado por Bolsonaro ao aliado. Quatro partidos questionaram o decreto editado pelo presidente um dia após a corte máxima condenar Silveira pelos crimes de coação no curso do processo e incitação da prática de tentar impedir ou restringir com emprego de violência ou grave ameaça o exercício dos poderes constitucionais. As legendas viram ‘nítido desvio de finalidade’ e ‘desrespeito ao princípio da separação dos poderes’ da graça concedida por Bolsonaro a Silveira.

No âmbito de tal ação, o procurador-geral da República Augusto Aras afirmou que o decreto de graça ‘é ato político da competência privativa do presidente’ e que a Constituição ‘atribui ampla liberdade decisória’ ao chefe do Executivo ‘para expender atos de clemência soberana do Estado’. No entanto, o chefe do Ministério Público Federal ressaltou que o perdão dado por Bolsonaro a Silveira tem efeito somente sobre a condenação penal e não interfere na suspensão dos direitos políticos, após o trânsito em julgado da ação – quando não cabe mais recurso contra a sentença condenatória.

“No Direito brasileiro, o exercício do poder de graça não interfere na suspensão dos direitos políticos, após o trânsito em julgado, em decorrência da condenação, e, tampouco, no que venha a ser ou tenha sido decidido quanto à perda de mandato político. Nenhuma interferência surte, ademais, no tocante a eventual inelegibilidade decorrente da condenação”, ponderou o PGR na manifestação apresentada no âmbito das ações que questionam o perdão de Bolsonaro a Silveira.

Ainda de acordo com o PGR, a graça concedida a Silveira também não alcança eventuais decisões quanto à perda de mandato político, consequentemente não interferindo na inelegibilidade do deputado bolsonarista. Tal efeito está ligado à análise do caso pela Justiça Eleitoral, no momento de um eventual pedido de registro de candidatura por parte de Silveira. “A graça e o indulto não eximem seus beneficiários de eventual responsabilização nas searas cível, administrativa, eleitoral ou nas demais esferas do direito em que possa repercutir a prática do fato delituoso”, afirmou o PGR.

Por Estadão Conteúdo

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Política

Milei recebe de Bolsonaro medalha ‘3is’: ‘imorrível, imbrochável e incomível’

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O presidente da Argentina, Javier Milei, se reuniu a portas fechadas na manhã deste domingo, 7, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL). O encontro ocorreu no hotel que eles estão hospedados em Balneário Camboriú (SC).

Bolsonaro aproveitou para dar de presente ao argentino a medalha “3is: imorrível, imbrochável e incomível”, um presente em tom de ironia que ele costuma dar a aliados políticos.

Antes do encontro reservado, Milei tomou café com políticos bolsonaristas. A irmã do presidente argentino, Karina Milei, e o ministro da Defesa da Argentina, Luis Petri, também participaram do encontro. Ao final do encontro, o governador de São Paulo não entrou em detalhes sobre o que foi tratado. “Foi ótimo”, disse Tarcísio sobre o encontro com o Milei. “Discutimos futebol”, brincou. Ele não respondeu se Lula foi tema da conversa.

Relações comerciais

O presidente argentino também se reuniu com empresário locais. Jorginho Mello disse que o objetivo do encontro com Milei e empresários foi discutir as relações comerciais entre Santa Catarina e a Argentina. “Foi um belo encontro para falar de democracia, economia e animar a direita”.

Questionado se Lula foi citado, o governador catarinense passou a palavra para Eduardo Bolsonaro. “O Milei vai ter oportunidade de fazer isso no discurso dele, mas percebe-se que ele não está com muita amizade junto ao Lula”, disse o filho de Bolsonaro.

Estavam presentes Mário Cezar Aguiar, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Otto von Sothen, do Grupo Tigre, Dilvo Casagranda, da Aurora, Edilson Zanatta, da Farben, e um representante da XP Investimentos.

Lula

É a primeira visita do presidente da Argentina ao País desde que ele assumiu o cargo em dezembro do ano passado. Milei, contudo, não se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em desrespeito ao protocolo diplomático. Os governantes dos dois países discutiram pela imprensa e redes sociais ao longo da semana.

Lula disse que Milei deveria pedir para desculpas pelas “bobagens” que falou sobre ele e o Brasil. O presidente argentino, contudo, voltou a repetir que o petista é “comunista” e “corrupto”.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Política

No Recife, Lula é aprovado por 45% e Raquel Lyra é reprovada por 46%

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% de aprovação entre os eleitores do Recife, onde é avaliado como “ótimo ou bom”, de acordo com pesquisa divulgada pela Datafolha neste domingo (7).

O levantamento feito com eleitores da capital pernambucana ainda mostra que o governo do petista é considerado “regular” por 27% e “ruim” por 28% – 1% não responderam. Foram ouvidos 616 recifenses entre 2 e 4 de julho.

A pesquisa também sondou a avaliação da governadora Raquel Lyra (PSDB)16% dos recifenses acreditam que a gestora está fazendo um bom governo. Ela é avaliada negativamente por 46% dos entrevistados, regular por outros 36% e 1% não responderam.

A margem de erro é de 4%, para mais ou para menos. O Datafolha também divulgou informações das capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG). Confira:

São Paulo

Na capital paulista, Lula é considerado ótimo ou bom por 34% dos eleitores; regular para 31%; e ruim ou péssimo por 24%.

A pesquisa questionou também os paulistanos sobre a gestão do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem sido alvo de farpas e críticas de Lula.

O gestor estadual é considerado regular por 35% dos eleitores, ótimo e bom por 34%, ruim e péssimo por 27% e 3% não souberam responder.

Rio de Janeiro

Já na capital fluminense, Lula é bem avaliado positivamente por 33%; negativamente por 39%; regular por 27% e 1% não souberam responder.

O governador Cláudio Castro tem a aprovação de 14% dos eleitores, enquanto 46% dos cariocas consideram o gestor estadual péssimo e 36% regular, com 5% que não sabiam responder.

Minas Gerais

A cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi o local da pesquisa onde Lula teve a maior rejeição. O petista é avaliado como ruim por 40%; bom ou ótimo por 33%; regular por 25% e 2% não souberam responder.

O governador do estado Romeu Zema (Novo) é aprovado por 35% dos eleitores, considerado regular por 32%, ruim por outros 30% e 3% não souberam responder.

Recortes

O levantamento avaliou a popularidade de Lula por sexo e idade, constatando que o petista é melhor avaliado entre as mulheres (37%) do que entre os homens (31%).

Já entre eleitores com 60 anos ou mais, ele é bem avaliado por 50% e tem maior reprovação na faixa etária entre 25 e 34 anos (41%).

Fonte: JC

           

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Política

Gastos do Governo Lula com viagens chegam a quase R$ 700 milhões em 2024

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Os gastos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com viagens se aproximam dos R$ 700 milhões em 2024. Até o mês de junho, as despesas somaram o valor de R$ 697 milhões, de acordo com o site Diário do Poder, a partir de dados do Portal da Transparência.

Desse total, R$ 427 milhões foram destinados ao pagamento de diárias dos funcionários, enquanto as passagens custaram R$ 266,5 milhões aos pagadores de impostos.

Durante todo o ano de 2021, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro gastou R$ 211,5 milhões em passagens aéreas e R$ 430 milhões em diárias de servidores. Comparado a este ano, os gastos do presidente Lula representam um aumento considerável.

Por Revista Oeste

           

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