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Educação

Enem tem corte de R$ 81,2 mi; Inep diz que aplicação da prova ‘está preservada’

Especialistas temem que a redução na verba comprometa a aplicação da prova, que já vinha enfrentando problemas nos últimos anos.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve um corte orçamentário de R$ 81,2 milhões este ano. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação da prova.

Especialistas temem que a redução na verba comprometa a aplicação da prova, que já vinha enfrentando problemas nos últimos anos. O Inep, que não tentou reverter o corte orçamentário, afirma que o Enem 2022 “está preservado” e que “tudo ocorrerá dentro do planejado”.

O Enem é a principal porta de entrada para os jovens no ensino superior brasileiro. Neste ano, o número de inscrições saltou 11,6%. Ao todo, 3.396.597 pessoas tiveram as inscrições confirmadas na prova. Na edição de 2021, foram 3.040.908 confirmações. O exame será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro.

O corte no Enem tem origem nos bloqueios orçamentários realizados pelo governo federal. A pasta da Educação foi uma das mais afetadas pelos bloqueios de verbas, que somam mais de R$ 8,7 bilhões.

Só no Ministério da Educação (MEC), os bloqueios orçamentários chegam a quase R$ 1,6 bilhão, conforme a Economia. Para o Enem, estava previsto um bloqueio orçamentário de R$ 163,7 milhões que, segundo o Inep, “se converteu em um corte orçamentário efetivo de R$ 81.221.528,00”.

A autarquia afirma que não tentou reverter o bloqueio e que fez uma “otimização de recursos” para garantir a aplicação do Enem e de outros exames. O corte de R$ 81,2 milhões corresponde a cerca de 15% do orçamento para a prova.

O Inep também é responsável por provas como Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

Indagada sobre o modo como otimizou os recursos, o Inep não havia respondido até as 12 horas desta sexta-feira, 24.

Para Lucas Hoogerbrugge, líder de relações governamentais do movimento Todos pela Educação, o corte pode afetar etapas no processo da prova, “desde a operação logística até o banco de itens, que tem a ver com a credibilidade (do exame)”. Ele lembra que o orçamento para a prova vem caindo ano a ano.

Os problemas também ficam evidentes. No ano passado, a falta de questões do Banco Nacional de Itens (uma espécie de repositório de perguntas) fez com que a prova deixasse de cobrar temas mais atuais. Não foram elaboradas novas questões em 2020 e 2021.

O Enem também foi alvo de contestação na Justiça, no ano passado, por causa da cobrança pela taxa de inscrição de alunos que faltaram ao exame no auge da pandemia. A exigência de pagamento fez com que milhares de estudantes deixassem de se inscrever – o Enem de 2021 foi o menor desde 2005, quando a prova nem servia como vestibular.

Já o exame aplicado em janeiro de 2021, no auge da pandemia de covid e ainda sem vacinas, não garantiu o distanciamento mínimo entre os candidatos para protegê-los contra a covid-19. Conforme o Estadão revelou, a previsão de lotação das salas de prova era maior do que a anunciada pelo governo.

O Inep contava com a abstenção de candidatos, o que não ocorreu em algumas localidades. Com isso, várias salas ficaram lotadas e parte dos estudantes foi impedida de realizar a prova na data. Naquele ano, o ex-ministro Milton Ribeiro citou a economia de recursos ao falar sobre o planejamento de salas.

Por Estadão Conteúdo

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Educação

UFPE está entre as 15 universidades vinculadas ao MEC reconhecidas como as melhores do mundo, segundo consultoria chinesa

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Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está entre as universidades federais brasileiras listadas no Academic Ranking of World Universities 2024 (ARWU). Segundo o Ministério da Educação (MEC), na América Latina, o Brasil é o país com maior número de universidades classificadas, totalizando 18, das quais 15 são federais e 3 são estaduais.

O levantamento internacional, divulgado pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy, no dia 15 de agosto, avaliou mais de 2,5 mil instituições ao redor do mundo.

Além da UFPE, as universidades federais classificadas são: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Universidade de Brasília (UnB); Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal da Bahia (Ufba); Universidade Federal do Ceará (UFC); Universidade Federal de Goiás (UFG); e Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Além das instituições federais, foram classificadas também as universidades estaduais de São Paulo (USP); Universidade Estadual Paulista (Unesp); e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os Estados Unidos ocupam as três primeiras posições do ranking, com Harvard University, Stanford University e Massachusetts Institute of Technology (MIT). O ARWU, publicado desde 2003, também conhecido como Ranking de Xangai, é um dos pioneiros em rankings universitários.

A classificação se baseia em quatro critérios: Qualidade da Educação – onde é avaliada pela quantidade de ex-alunos que ganharam Prêmios Nobel ou Medalhas Fields; Qualidade da Instituição, no qual é medida por dois indicadores: colaboradores que ganharam Prêmios Nobel ou Medalhas Fields e pesquisadores altamente citados.

Há também o Impacto da Pesquisa Acadêmica, quando a instituição é avaliada pela quantidade de artigos publicados nas revistas Nature e Science, bem como pelo número de artigos indexados no Science Citation Index Expanded e no Social Science Citation Index. O quarto critério é o Desempenho Per Capita, que considera a performance acadêmica por pessoa na instituição.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do MEC

Fonte: JC

           

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Educação

Pernambuco está entre os estados que apresentaram melhores resultados no ensino médio integrado

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Pernambuco é um dos cinco estados que apresentaram melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023 para cursos técnicos integrados, concomitantes ou de normal magistério, com nota 4,6 – os dados são referentes ao ensino médio nas redes estaduais. Ceará, Espírito Santo, Paraíba e São Paulo também puderam observar um cenário semelhante.

Segundo a análise feita pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) , o impacto positivo do ensino médio integrado está evidente em estados com grande oferta dessa modalidade. Em Pernambuco, 8,1% dos estudantes estão matriculados ao integrado e, segundo mostra o Ideb 2023, a diferença ao ensino regular chega a 0,1 ponto percentual favorável.

No entanto, essa correlação não é uma causa direta, pois a educação é influenciada por múltiplos fatores. O Acre, com 21,4% dos alunos no integrado, não viu uma melhoria correspondente no Ideb, enquanto Goiás, com apenas 2,2% dos estudantes no integrado, obteve o melhor desempenho no Ideb do ensino médio.

Segundo o Censo Escolar 2023, o Brasil conta com 7,6 milhões de matrículas no ensino médio, sendo 6,4 milhões na rede estadual. Os cursos técnicos integrados, concomitantes ou de normal magistério representam 15% do total, com 1,1 milhão de matrículas. Apenas 9,4% dessas matrículas estão nas redes estaduais, comparadas a uma média de 35% em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Profissionais com formação técnica tendem a ganhar 32% a mais do que aqueles com apenas ensino médio regular e apresentam uma taxa de desemprego menor, conforme estudo do Insper em parceria com o Instituto Unibanco e o Itaú Educação e Trabalho.

EXPANSÃO DE MATRÍCULAS

O ministro da Educação, Camilo Santana, tem reforçado o apoio a expansão das matrículas no ensino médio integrado, destacando que estados que investiram nessa modalidade melhoraram seus indicadores. A Política Nacional de EPT, lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, visa promover essa expansão.

O Inep também informou que está revisando o Ideb e a avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) para incluir novas métricas e metas, como o ensino médio integrado e o ensino médio em tempo integral. O diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Moreno, afirmou que essas mudanças permitirão um detalhamento mais preciso das metas.

Fonte: JC

           

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Educação

Campus Ouricuri do IFSertãoPE recebe projeto “Reitoria no Campus”

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O Campus Ouricuri recebe nesta quarta-feira, 21, e amanhã, 22, o projeto “Reitoria no Campus” do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE). A ação busca apresentar a equipe de gestores do instituto e escutar as demandas dos servidores e estudantes.

Hoje pela manhã os gestores se reuniram com os alunos e agora, no início da tarde, visitaram turmas nas salas de aula. Dando sequência, se reunirão com os servidores às 15h e visitarão novamente as turmas nas salas de aula às 19h.

Amanhã a programação do projeto conta com a inauguração do refeitório e do almoxarifado do campus.

Por Alvinho Patriota

           

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