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Política

Enviado de Bolsonaro para encontro com irmãos de Arruda já fez ameaça a petistas

Três dias após o crime ocorrido na noite de sábado, dia 9, em Foz do Iguaçu (PR), Bolsonaro enviou Otoni de Paula para convencer parte da família de Arruda a encontrá-lo em Brasília e fazer um pronunciamento à imprensa.

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Escalado pelo presidente Jair Bolsonaro para conversar com os irmãos do guarda civil e dirigente petista Marcelo de Arruda, assassinado a tiros por um policial bolsonarista no Paraná, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) ameaçou receber militantes petistas “a bala”, durante discurso na tribuna da Câmara.

O pronunciamento de Otoni de Paula, em abril, foi uma reação à sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que militantes e sindicalistas mapeassem o endereço dos parlamentares para “incomodar a tranquilidade deles”, pressionando-os com demandas.

“O Lula ladrão tem agora um método para que esta Casa se curve aos seus interesses. E qual é o novo método? Pegar os seus quadrilheiros e dar o endereço dos deputados, para que os sindicalistas possam ir na nossa casa. Ele disse assim: ‘Não vai só na casa não, vai conversar com a mulher do deputado, com o filho do deputado'”, reclamou o deputado bolsonarista. “Eu quero dizer para vagabundos igual a Lula: Não atravesse a escola dos meus filhos, nem pense em visitar minha esposa. Ir lá em casa então, inimaginável. Lá no Rio de Janeiro a gente tem um método de tratar bandido, isso é no Rio, é na bala.”

Três dias após o crime ocorrido na noite de sábado, dia 9, em Foz do Iguaçu (PR), Bolsonaro enviou Otoni de Paula para convencer parte da família de Arruda a encontrá-lo em Brasília e fazer um pronunciamento à imprensa. O ato pode ocorrer nesta quinta-feira, dia 14, e seria uma forma de blindar o presidente de críticas por causa de discursos interpretados como incentivo a atos de violência.

Vice-líder do governo, Otoni de Paula foi o porta-voz do presidente para o que chamou de “gesto de pacificação”, criado pela pré-campanha de Bolsonaro como contraponto a manifestações. O presidente afirmou que falava sempre em sentido figurado e reclamou que adversários e a imprensa tentar vinculá-lo ao assassinato.

Segundo o deputado contou ao Estadão, o presidente decidiu enviá-lo ao encontro da família do petista morto ao tomar conhecimento que havia entre os parentes simpatizantes do bolsonarismo. Otoni de Paula promoveu uma chamada de vídeo entre o Bolsonaro e dois irmãos de Marcelo de Arruda, Luiz e José de Arruda, em que ambos se manifestaram a favor do governo, cobraram manifestações de solidariedade à família e se queixaram de uso político do crime pela esquerda. O deputado disse que eles aceitaram a ideia de encontrar o presidente no Palácio do Planalto.

A pré-campanha de Lula, principal adversário de Bolsonaro na disputa pela Presidência da República, questionou a escolha de Otoni e o convite aos irmãos para um encontro com o presidente no Planalto. O deputado foi acusado de disseminar discurso de ódio, pelo pastor Paulo Marcelo, que faz a ponte entre Lula e líderes evangélicos. Além de deputado, Otoni de Paula também é pastor de um ramo da Assembleia de Deus e integrante da bancada da bíblia. No ano passado, foi alvo dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, no Supremo Tribunal Federal.

“A única coisa que ele (Bolsonaro) quer fazer é manipular os irmãos e amigos que estão em luto para tentar defendê-lo”, disse o pastor Paulo Marcelo, em vídeo. “Como alguém que incita o ódio quer representar o presidente, que é a personificação do ódio, para tentar amenizar, não se solidarizar, não ter compaixão ou empatia com uma família que está sofrendo.”

Questionado pela reportagem, Otoni de Paula defendeu-se do pronunciamento de abril e manteve as palavras. Ele criticou Lula por ter agradecido, na semana passada, o vereador Maninho do PT, que responde por tentativa de homicídio. Em 2018, Maninho agrediu e empurrou o empresário Carlos Alberto Bettoni, que hostilizava o ex-presidente em frente ao Instituto Lula. A vítima se chocou contra um caminhão e ficou com sequelas, segundo a família.

“Isso é simples. Estou defendendo meu direito à vida”, rebateu Otoni. “É perigoso receber uma fala de alguém que é candidato a presidente e acabou de parabenizar um criminoso, que tentou matar um opositor político, porque o cara era bolsonarista, e simplesmente o empurrou com a intenção de jogá-lo debaixo do caminhão. A coisa foi tão grave que esse indivíduo ficou sete meses preso, mas Lula o aplaude como herói. Mas o incentivador do crime é Bolsonaro, segundo parte da imprensa e da esquerda, e Lula é um anjo.”

A viúva de Marcelo de Arruda, Pâmela Silva, afirmou que o contato dos cunhados com Bolsonaro era um “absurdo” e que o presidente invertia os papéis no caso, segundo o portal UOL. Em conversa com apoiadores, o presidente destacou que o assassino, o policial penal Jorge Guaranho, foi agredido com chutes na cabeça por convidados de Arruda, após alvejá-lo e também ter sido baleado. O presidente disse discordar da atitude do militante bolsonarista.

Por Estadão Conteúdo

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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