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Saúde

Com surto de varíola dos macacos, Saúde recomenda a grávidas uso de máscaras

O documento ressalta “o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox, nome em inglês da doença] no Brasil e no mundo”.

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Uma nota técnica elaborada pelo Ministério da Saúde recomenda que grávidas, puérperas e lactantes mantenham o uso de máscaras devido ao surto de varíola dos macacos, se afastem de pessoas com sintomas da doença e usem preservativo em todas as relações sexuais.

O documento ressalta “o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox, nome em inglês da doença] no Brasil e no mundo” associado “à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea”.

“As gestantes apresentam quadro clínico com características semelhantes às não gestantes, mas podem apresentar gravidade maior, sendo consideradas grupo de risco para evolução desfavorável”, diz a nota técnica.

O ministério aponta que as gestantes estão no grupo de risco para varíola dos macacos, assim como imunossuprimidos e crianças menores de oito anos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.

O Ministério da Saúde também orienta que as gestantes com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.

Já as grávidas que estão com sinais da doença, mas tiveram o diagnóstico para monkeypox descartado, devem ficar em isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas, e refazer o exame, caso os sintomas não desapareçam.

A nota técnica é assinada pelo secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, e pela diretora do Departamento de Saúde Materno Infantil, Lana de Lourdes Aguiar Lima.

O Ministério da Saúde chegou a convocar a imprensa nesta segunda-feira (1º) para apresentar as recomendações, mas voltou atrás pouco depois, sem explicar os motivos. A nota técnica ainda não foi divulgada pela pasta.

A Folha de S.Paulo apurou que o documento não foi discutido no comitê de emergência instalado na última sexta (29) -formado por representantes do ministério, das secretarias estaduais e municipais de saúde, da Opas, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.

A nota afirma ainda que “não existem dados suficientes sobre o uso do imunizante em grávidas ou em mulheres amamentando” e, portanto, nenhuma vacina contra a monkeypox está aprovada para uso na gravidez. Também não há, segundo o ministério, “protocolo de tratamento específico com antivirais no ciclo gravídico-puerperal”.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tentou evitar o assunto em um evento sobre aleitamento materno, também nesta segunda, e disse que as mães não estão preocupadas com a doença.

“O tema [do evento] é aleitamento materno. As mães brasileiras não estão muito preocupadas com monkeypox. Estão preocupadas em alimentar os seus filhos. Então vamos falar sobre aleitamento materno. Pena que alguns assuntos não interessam as pessoas”, disse.

Mais cedo, o ministro anunciou pelas redes sociais que o Brasil vai receber o antiviral tecovirimat para casos graves de varíola dos macacos da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). À Folha de S.Paulo, Queiroga afirmou que, em um primeiro momento, a doação será suficiente para apenas 50 pacientes.

No evento desta segunda, o ministro afirmou que, assim como outros países, o Brasil enfrenta dificuldades para comprar antivirais e vacinas contra a varíola dos macacos e disse que gostaria de levar “uma palavra de tranquilidade para a população brasileira”.

Na sexta-feira , o Ministério da Saúde anunciou a compra de 50 mil doses de vacina contra a doença. A previsão é de que cerca de 20 mil doses cheguem ao país em setembro e o restante em outubro. A importação também será feita via Opas.
“A questão da vacina: há carência de vacina no mundo inteiro.

Os EUA conseguiram 800 mil doses. Os EUA são o país mais rico do mundo. País que tem recursos, tem toda a estrutura. A Europa, 100 mil. E aqui, para a região da América Latina, 100 mil. E essas vacinas serão adquiridas via o mecanismo rotatório da Opas”, disse.

“Outros medicamentos antivirais cujo uso é off label, eles [Opas] também não têm disponibilidade grande. Ontem eu conversei com a Socorro [Gross, representante da Opas no Brasil]. Nós vamos conseguir uma quantidade inicial. E, posteriormente, o departamento de assistência farmacêutica vai buscar medicamentos para atender aquelas situações mas graves.”

O anúncio do antiviral vem três dias após a confirmação da primeira morte pela doença no Brasil -também a primeira fora do continente africano no surto atual. Segundo o boletim divulgado neste domingo (31), o Brasil tem 1.369 casos confirmados de varíola dos macacos em 16 estados e no Distrito Federal.

O ministério afirma que o objetivo é vacinar os profissionais de saúde que lidam diretamente com amostras biológicas -como aqueles que trabalham em laboratórios- além de pessoas que tiveram contato com os infectados.

Por Folhapress

 

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Saúde

“O teste de gravidez deu positivo, quando devo começar o pré-natal?”

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Ao receber um resultado positivo no teste de gravidez, é recomendável começar o pré-natal o mais rápido possível. Idealmente, a primeira consulta pré-natal deve ocorrer nas primeiras semanas após a confirmação da gravidez, preferencialmente dentro das primeiras 8 a 12 semanas de gestação. Durante a consulta inicial, o médico irá realizar uma avaliação abrangente da saúde da mãe e do bebê, bem como discutir questões importantes relacionadas à gravidez, como dieta, estilo de vida, suplementação de vitaminas pré-natais e cuidados pré-concepcionais.

Além disso, durante o pré-natal, serão agendadas consultas regulares para monitorar o desenvolvimento do bebê, realizar exames de rotina, como exames de sangue, ultrassonografias e testes de triagem pré-natais, e fornecer orientações sobre cuidados pré-natais e preparação para o parto. É essencial seguir o calendário de consultas pré-natais recomendado pelo médico para garantir uma gravidez saudável e um parto seguro.

Por Noyla denise-Ginecologista

           

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Saúde

Confira 5 mentiras sobre saúde íntima que você já ouviu

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Ginecologista fala sobre 5 mentiras sobre saúde íntima que você já ouviu:

1. Banho de Assento é Sempre Bom: Nem sempre! Banhos de assento frequentes podem perturbar o equilíbrio do pH vaginal, aumentando o risco de infecções.

2. Duchas Vaginais são Necessárias: Na verdade, duchas podem eliminar bactérias benéficas, aumentando o risco de infecções. A vagina é autolimpante!

3. Produtos Perfumados são Inofensivos: Produtos perfumados, como sabonetes íntimos, podem causar irritações e desequilibrar a flora vaginal. Prefira produtos sem fragrância.

4. Roupa Íntima de Algodão Não é Importante: Pelo contrário! Roupas íntimas de algodão permitem a respiração da pele, prevenindo umidade e proliferação de bactérias.

5. Infecções Não Acontecem com Proteção: Mesmo usando preservativo, é possível contrair infecções sexualmente transmissíveis. A proteção é essencial, mas não garante 100% de segurança.

Fique atenta às informações e consulte sempre um(a) ginecologista para esclarecer dúvidas sobre saúde íntima.

Giannini Carvalho-Ginelogista

           

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Saúde

Campanha Nacional de Vacinação Influenza contra é ampliada

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A vacinação contra a Influenza foi ampliada e agora todas as pessoas com idade a partir 6 meses já podem se vacinar.

A vacina está disponível em todos os municípios pernambucanos. Não perca tempo e proteja-se contra a gripe e também de possíveis complicações que podem surgir com a doença.

           

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