Conecte-se Conosco

Mundo

Rússia acusa EUA de envolvimento direto na Guerra da Ucrânia

A elevação do tom coincide com o acirramento geral das tensões no eixo dos atores da Guerra Fria 2.0 entre EUA e China.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia acusaram os Estados Unidos de envolvimento direto na Guerra da Ucrânia devido ao compartilhamento de informações de inteligência entre Washington e Kiev.

As afirmações vieram na sequência de uma entrevista ao jornal britânico The Telegraph concedida pelo vice-chefe da inteligência militar ucraniana, Vadim Skibitsky, na qual ele afirma que o sucesso do uso dos foguetes de longa distância lançados pelos sistemas americanos Himars se devia às “excelentes imagens de satélite e informação em tempo real”.

Como a Ucrânia não possui satélites militares, basta ligar os pontos. Foi o que fez em comunicado nesta terça (2) a Defesa russa: “Tudo isso prova de forma indubitável que Washington, ao contrário do que dizem a Casa Branca e o Pentágono, está envolvida diretamente no conflito na Ucrânia”.

O tom foi seguido pela porta-voz da chancelaria, Maria Zakharova. “Nenhuma outra confirmação do envolvimento direto dos EUA nas hostilidades no território da Ucrânia é necessária. O suprimento de armas é acompanhado não só por instruções como usá-las, mas neste caso eles fazem a função de atiradores na sua mais pura forma”, disse.

Até aqui, o presidente Vladimir Putin acusava o Ocidente de fomentar o conflito, e o chefe de Zakharova, o chanceler Serguei Lavrov, havia dito em abril que se tratava de uma “guerra por procuração” contra a Rússia.

A elevação do tom coincide com o acirramento geral das tensões no eixo dos atores da Guerra Fria 2.0 entre EUA e China, com a visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, a Taiwan. O Kremlin, aliado de Pequim, condenou o movimento como uma tentativa de “desestabilizar o mundo”.

É um território retórico até aqui, mas que embute riscos de segurança, no limite levando ao que o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na segunda: “A humanidade está a um erro de cálculo da aniquilação nuclear”.

O tom alarmista decorre do fato de as tensões entre Rússia e EUA estarem no nível mais alto desde a Guerra Fria, e pode se escorar na frente chinesa da crise que se desenha em torno da ilha autônoma que Pequim considera sua. Se ninguém busca um conflito real, até pelo risco percebido de uma Terceira Guerra Mundial nuclear e devastadora, acidentes acontecem.

Ao longo da Guerra da Ucrânia, o Ocidente elevou sua aposta na militarização de Kiev, após o presidente Joe Biden ter ofertado ao colega Volodimir Zelenski exílio na aurora das hostilidades. Bilhões de dólares em armas foram enviadas, e nesta semana mais um pacote de US$ 550 milhões (R$ 2,9 bilhões hoje) em equipamento de defesa foi anunciado pelo Pentágono.

Ele inclui mais 4 lançadores Himars (acrônimo inglês para Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade), elevando a 16 o total à disposição de Kiev -Moscou afirmou nesta terça que já destruiu 6 deles, algo possível, mas difícil de confirmar.

A Ucrânia chegou a pedir 100 desses lançadores, mas o número ameaçaria o estoque americano. Os EUA tinham, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres), 363 unidades do modelo em 2021. Washington também forneceu foguetes com 80 km de alcance, enquanto possui versões que chegam a 300 km.

O compartilhamento de inteligência também é claro. Em abril, Biden ordenou que autoridades de defesa parassem de contar a jornalistas os detalhes de como isso ocorre, justamente para evitar acusações de ação direta. O próprio presidente afirmou, no começo do conflito, que não enviaria tropas para evitar uma Terceira Guerra Mundial.

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

 

Mundo

Jornalista é condenada após falar da altura da primeira-ministra da Itália

Giulia Cortese foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil).

Publicado

em

Giulia Cortese, uma jornalista italiana, foi condenada, nesta semana, por um tribunal de Milão após ridicularizar a altura da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, 47.

A jornalista foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil) por ter falado da altura da primeira-ministra italiana nas redes sociais. As informações são da agência Ansa.

O caso em si aconteceu em outubro de 2021. A publicação foi feita no X (antigo Twitter), quando Meloni não era primeira-ministra, porém, uma das líderes da extrema-direita italiana.

Meloni entrou com uma ação judicial contra a jornalista, após se irritar com Giulia Cortese por postar uma foto em que ela aparecia com o falecido líder fascista Benito Mussolini ao fundo. Na ocasião, Cortese respondeu com vários tweets. “Você não me assusta, Giorgia Meloni. Afinal, você tem apenas 1,2 metro de altura. Nem consigo vê-la”.

Apesar da polêmica, a altura de Giorgia Meloni é um mistério. Na mídia, ela varia entre 1,58m e 1,63m. O juiz do caso considerou o tweet da jornalista um episódio de “body shaming” ao proferir o veredicto.

O advogado da primeira-ministra afirmou que o valor a ser recebido será “doado para caridade”. A jornalista pode recorrer.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Apagão virtual global afeta voos, bancos, telecomunicações e mídia

Publicado

em

Uma atualização de software causou estragos em sistemas de computadores em todo o mundo nesta sexta-feira (19), suspendendo voos, forçando algumas emissoras a sair do ar e afetando serviços bancários e de saúde.

Uma atualização de um produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike parece ter sido o gatilho, afetando clientes que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft. A Microsoft informou que o problema há havia sido corrigido.

O presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou na plataforma de rede social X que a empresa estava “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts do Windows” e que uma correção estava sendo implantada.

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, disse Kurtz no post.

Efeito

Na manhã de hoje, importantes companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, Delta Airlines e United Airlines – suspenderam voos, enquanto outras transportadoras e aeroportos em todo o mundo relataram atrasos e interrupções.

Bancos e empresas de serviços financeiros da Austrália à Alemanha e também do Brasil alertaram os clientes sobre falhas, e traders de todos os mercados falaram de problemas na execução das transações.

O Bradesco informou que suas plataformas digitais foram afetadas pelo apagão cibernético global e por isso não estavam disponíveis para os clientes do banco. Em comunicado, o Bradesco informou também que suas equipes “estão atuando para regularização o mais breve possível”.

No Reino Unido, os sistemas de agendamento usados ​​pelos médicos estavam fora do ar, segundo vários relatos postados no X por autoridades médicas, enquanto a Sky News, uma das principais emissoras de notícias do país, estava fora do ar, pedindo desculpas por não poder transmitir ao vivo. O clube de futebol Manchester United afirmou no X que teve que adiar um lançamento programado de ingressos.

A unidade de nuvem da Microsoft, Azure, disse estar ciente do problema que afetou as máquinas virtuais que executam o sistema operacional Windows e o agente CrowdStrike Falcon ficou travado em um “estado de reinicialização” em meio a uma falha global.

Em um alerta aos clientes emitido às 2h30 de sexta-feira (horário de Brasília), a CrowdStrike disse que seu software Falcon Sensor estava fazendo com que o Microsoft Windows travasse e exibisse uma tela azul. Também compartilhou uma solução alternativa manual para corrigir o problema.

Mais da metade das empresas Fortune 500 usavam o software CrowdStrike, disse a empresa norte-americana em um vídeo promocional este ano.

“Esta é uma ilustração muito, muito desconfortável da fragilidade da infraestrutura central da Internet mundial”, disse Ciaran Martin, professor da Escola de Governo Blavatnik da Universidade de Oxford e ex-chefe do Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido.

Aeroportos

Os aeroportos de Cingapura, Hong Kong e Índia disseram que a interrupção significou que algumas companhias aéreas tiveram que fazer o check-in manual dos passageiros.

O Aeroporto Schiphol de Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, afirmou que foi afetado, enquanto a companhia aérea Iberia disse que operava manualmente nos aeroportos até que seus balcões de check-in eletrônicos e check-ins online fossem reativados. Houve alguns atrasos, mas nenhum cancelamento de voo.

A Air France-KLM disse que suas operações foram afetadas.

Embora houvesse relatos de empresas que restauraram gradualmente os seus serviços, os analistas avaliaram o potencial daquilo que chamaram de maior interrupção na indústria e na economia em geral.

“Todas as ferramentas de segurança de TI são projetadas para garantir que as empresas possam continuar a operar no pior cenário de violação de dados, portanto, ser a causa raiz de uma interrupção global de TI é um desastre absoluto”, disse Ajay Unni, presidente-executivo da StickmanCyber, uma das maiores empresas de serviços de segurança cibernética da Austrália.

Fonte: Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Biden faz nova confusão, esquece nome de secretário da Defesa e o chama de ‘o homem negro’

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu.

Publicado

em

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez nova confusão nesta quinta-feira (18) e chamou seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, de ‘o homem negro’ ao esquecer seu nome durante uma entrevista para um canal voltado à população negra americana.

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu. “Precisamos tratar as pessoas com dignidade. Por exemplo, é só ver pra como me pressionam porque eu escolhi um… o secretário de Defesa… o homem negro, porque eu escolhi Ketanji Brown Jackson”, disse, em referência à juíza da Suprema Corte.

Depois do ocorrido, uma porta-voz do Pentágono disse que Austin “tem total confiança em Biden, com quem passou horas trabalhando de perto durante cúpula da Otan” que terminou no último dia 11. Austin é a primeira pessoa negra a chefiar o Pentágono na história dos EUA.

O lapso de Biden se soma a vários outros nos últimos dias, como quando disse na quarta (17) que apresentaria um plano para limitar o crescimento de aluguéis em US$ 55 quando quis dizer 5%, ou quando, na cúpula da Otan, confundiu sua vice Kamala Harris com seu adversário, Donald Trump.

A pressão de democratas pela desistência de Biden aumenta a medida que novos lapsos se acumulam e as chances de uma vitória de Trump, com consequências profundas para a democracia americana, crescem nas pesquisas.

Nesta quinta, uma reportagem do jornal The New York Times relatou que o presidente parece mais receptivo a ouvir argumentos defendendo sua saída. Já o britânico Financial Times cita doadores e funcionários do partido que disseram, sob condição de anonimato, que Biden está próximo de desistir e que a pressão contra sua permanência já é incontornável.

Foto Getty

Por Folhapress

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!