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Mundo

Saiba quem é Nancy Pelosi, que abriu crise entre EUA e China ao visitar Taiwan

Pelosi desafiou ameaças de Pequim ao fazer uma visita a Taiwan, província considerada rebelde pelo regime chinês

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A mais recente crise entre Estados Unidos e China foi desencadeada por uma das autoridades de maior peso na política americana hoje: a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

Nesta terça-feira (2), ela desafiou ameaças de Pequim ao fazer uma visita a Taiwan, província considerada rebelde pelo regime chinês. Número 2 na linha de sucessão, ela é a mais alta autoridade americana a pisar em Taipé desde 1997, quando o republicano Newt Gingrich, à época no mesmo cargo que ela, o fez.

A possibilidade de que Pelosi pudesse desembarcar em Taiwan começou a ser aventada em meados de julho e foi considerada uma provocação pela China. A visita ganhou contornos mais certos depois que ela embarcou para um tour por países asiáticos, levando Pequim a ameaçar “medidas assertivas”.

Aos 82 anos, a democrata é presidente da Câmara dos EUA desde 2019 e está na sua segunda passagem pelo cargo; em 2007, no governo de George W. Bush, ela já havia sido eleita para a função, tornando-se a primeira mulher a chegar ao posto.

Nascida em Baltimore, no estado de Maryland, Pelosi vem de uma família com tradição na política. Seu pai, Thomas D’Alesandro Jr., foi prefeito por 12 anos, depois de atuar por cinco mandatos no Congresso, e seu irmão também chegou ao Executivo de Baltimore.

Depois de conhecer o marido, Paul Pelosi, na faculdade –eles hoje têm cinco filhos–, mudou-se para San Francisco. Ela representa um distrito da cidade da Califórnia há 35 anos no Congresso.

O vínculo entre Pelosi e a China ganhou novo capítulo com a viagem de agora a Taiwan, mas a relação tensa já vem de longa data. Em 1991, dois anos após o massacre de estudantes na praça da Paz Celestial, a americana abandonou uma comitiva oficial que visitava o país para ir até o local, onde exibiu cartazes contrários a Pequim. O episódio é chamado pelos chineses de “farsa premeditada”.

Anos depois, ela se mostrou contrária à realização dos Jogos Olímpicos de 2008 na China e, antes da abertura, pediu que o então presidente George W. Bush fizesse um boicote diplomático à cerimônia. Episódio semelhante se daria em 2022, com a conclamação de novo boicote às Olimpíadas de Inverno na capital chinesa –este por fim confirmado.

Outro momento tenso com a China ocorreu em 2002, durante um encontro com o então vice-líder chinês, Hu Jintao. Na ocasião, Pelosi tentou entregar quatro cartas expressando preocupação com a prisão de ativistas na China e no Tibete. Hu se recusou a receber as correspondências.

Em 2009, a congressista entregou nova carta nas mãos do líder chinês, pedindo a libertação de prisioneiros políticos, incluindo o futuro vencedor do Nobel da Paz Liu Xiaobo.

ATRITO COM TRUMP E REPUBLICANOS

Embora sua viagem a Taiwan tenha recebido apoio até mesmo da oposição, Pelosi já foi alvo constante dos republicanos. Quando retornou ao cargo de presidente da Câmara, em 2019, ela liderou a oposição ao então presidente Donald Trump no Congresso.

Um dos momentos mais simbólicos da conflituosa relação se deu em fevereiro de 2020, quando rasgou a cópia de um discurso que Trump após o fim da fala –sem fazer nenhuma questão de disfarçar.

O gesto foi visto como resposta a um ato do republicano de momentos antes: ao recebê-lo no púlpito, ela estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas ficou sem resposta, retirando a mão rapidamente e dando de ombros, constrangida.

Durante seu mandato, Pelosi liderou a aprovação de dois processos de impeachment contra Donald Trump, em 2019 e 2021. Em ambos, o Senado decidiu pela absolvição.

PAPEL NO GOVERNO BIDEN

A atuação política de Pelosi é reconhecida por posições progressistas. No governo George W. Bush, ela foi contra a Guerra do Iraque. A deputada também é defensora do direito ao aborto e chamou de cruel a recente decisão da Suprema Corte dos EUA de suspender a garantia federal ao procedimento.

Na administração Biden, liderou a Câmara na concepção e promulgação dos planos de recuperação econômica da pandemia.

A atual posição de influência na política americana, porém, pode esbarrar em uma questão que parece incomodar os democratas: a idade. Pesquisa recente do jornal The New York Times mostrou que eleitores do partido esperam renovação na política e lideranças mais jovens.

Este é, aliás, ponto de atrito com o próprio Biden, que tem 79 anos e é o presidente mais velho no cargo.

Por Folhapress

 

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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