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Saúde

Celulite piora com alimentação inflamatória; veja como prevenir

Veja o que faz surgir os temidos furinhos na pele.

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A celulite é considerada um problema estético para a maioria das pessoas. A condição, conhecida pelos especialistas como lipodistrofia ginóide, costuma atingir mulheres em idade reprodutiva.Segundo Débora Aparecida Oliveira Modena, fisioterapeuta dermatofuncional, o depósito de gordura e a má circulação promovem acúmulo de líquidos e um tipo de cicatrização irregular chamado fibrose, o que leva ao surgimento dos temidos furinhos na pele.
Ainda segundo a fisioterapeuta e doutora em ciências da cirurgia, a celulite é influenciada por diversos fatores. Mulheres têm uma maior tendência a essa condição porque a estrutura da pele favorece o surgimento. Seus hormônios ainda promovem um maior acúmulo de gordura e uma menor circulação linfática.
Pessoas de pele clara ou que usam contraceptivos são ainda mais afetadas.
CELULITE É UMA DOENÇA?
Celulite não é uma doença, é uma disfunção no tecido causada, principalmente, por fatores genéticos. Entretanto, um estilo de vida não saudável pode piorar essa condição.
Segundo Marcella Garcez, médica nutróloga, a dieta é um dos fatores mais importantes. Uma alimentação muito calórica, com excesso de ultraprocessados e poucos nutrientes aumenta o estado inflamatório do corpo, o que pode atrapalhar a circulação e favorecer a formação das fibroses.
A falta de exercícios físicos e o aumento rápido de peso também aumentam as chances de desenvolver celulite.
COMO PREVENIR?
Ainda segundo a médica, que é diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, a principal maneira de prevenir o surgimento da celulite é adotar um estilo de vida saudável.
Uma alimentação equilibrada, com carboidratos complexos, como os encontrados em frutas e vegetais, e rica em proteínas, como as encontradas em carnes magras, é a principal aliada.
Segundo Garcez, as proteínas são necessárias para a manutenção dos vasos que favorecem uma melhor circulação sanguínea e para a formação de colágeno, que deixa a pele mais firme.
O consumo de gorduras saudáveis, como as encontradas no abacate, no azeite e nos peixes de água fria são necessários para a estrutura da pele. Os outros nutrientes, como as vitaminas antioxidantes, são importantes porque combatem o envelhecimento celular.
Fazer exercícios físicos também ajuda. Um treino que combine exercícios aeróbicos e de força são os ideais. Os exercícios aeróbicos ajudam na circulação e na diminuição da gordura e os exercícios de força aumentam o tônus muscular e da pele -o que deixa o tecido mais firme e menos propenso a desenvolver celulite.
BEBER ÁGUA AJUDA?
Sim. De acordo com a nutróloga, “o mais importante é uma adequada ingestão de água. Nós precisamos hidratar o nosso organismo. Os tecidos que estão perto da pele, mais periféricos, são os últimos a receber água”.
Uma hidratação adequada favorece uma melhor circulação sanguínea e isso ajuda a diminuir a celulite.
Segundo a médica, dois litros de água por dia são o adequado para a maior parte dos adultos, mas pessoas que praticam mais exercícios físicos ou que ficam mais tempo expostas ao ar livre podem precisar de um consumo maior.
SUPLEMENTOS ALIMENTARES SÃO IMPORTANTES?
Para Garcez, os suplementos podem ajudar, mas não são milagrosos, como costumam prometer. Pessoas que não tem um estilo de vida saudável não são beneficiadas por suplementações. Por exemplo, se o indivíduo não consome a quantidade adequada de proteína, um suplemento de colágeno não vai ajudar na saúde da pele.
Para as pessoas que se hidratam e têm uma alimentação equilibrada, o consumo de suplementos alimentares à base de substâncias como colágeno e vitamina C podem ajudar a prevenir celulites.
Entretanto, a médica ressalta que alguns suplementos podem fazer mal ou podem não funcionar para algumas pessoas e, por isso, a suplementação deve ser feita sempre com o acompanhamento de um profissional.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?
Quase todas as mulheres terão celulite e o nível de gravidade pode variar entre leve, moderado e grave, de acordo com a genética e com o estilo de vida de cada indivíduo. Por ser um problema estético que não compromete a saúde, quem é atingido pela condição só precisa procurar tratamento caso se sinta incomodado.
Segundo Módena, não existe cura, mas um profissional especializado em dermatologia e estética pode ajudar a diminuir essa condição.
O tratamento depende de cada paciente, mas, assim como os suplementos, não são milagrosos. Segundo a fisioterapeuta, os procedimentos são focados principalmente em melhorar a circulação linfática, promover a quebra de gordura e aumentar a produção de colágeno. Entretanto, para que o tratamento seja eficaz, é necessário adotar um estilo de vida saudável -ter uma alimentação balanceada, fazer exercícios físicos e se manter hidratado.

Por Folhapress

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Saúde

Com avanço da febre oropouche em Pernambuco, Saúde reforça cuidados para gestantes

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Após o caso do feto morto com 30 semanas de gestação (sete meses) por possível infecção da mãe causada pelo vírus oropouche, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) alerta sobre a importância das precauções básicas para minimizar os perigos às mulheres grávidas e aos seus bebês.

A preocupação com os efeitos pouco conhecidos da febre oropouche nos dias atuais levou a SES-PE a compartilhar também, em nota técnica lançada nesta quarta-feira (17), orientações relativas à assistência às gestantes e que são direcionadas aos profissionais de saúde que cuidam diretamente da mulher na gravidez.

O documento foi elaborado pelas gerências de Atenção à Saúde da Mulher (Geasm) e Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Geasc) da pasta. A nota técnica está disponível no site do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE).

A publicação Arboviroses e os Cuidados na Gestação destaca como medidas de prevenção:

  • O uso de repelentes especiais para grávidas e crianças nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de roupas compridas de cor clara;
  • Mosquiteiros e telas nas residências;
  • Uso de inseticida e larvicida;
  • Vedação de caixas de água e outros recipientes;
  • Garrafas sempre emborcadas;
  • Limpeza de quintal e calhas, além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados.

“A gente ressalta que as arboviroses, ao adoecerem pessoas com útero gestantes, podem trazer complicações. Esse grupo merece um acompanhamento próximo, principalmente nas situações de vulnerabilidade. Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo sintomático (cuidados para aliviar os sintomas). Os impactos gerados pelo adoecimento podem atingir o binômio gestante e feto, o que aumenta os desafios na Saúde Pública”, alerta a médica ginecologista Cleonúsia Vasconcelos, gerente da Geasm.

Na nota técnica, além do reforço à necessidade de as pessoas, principalmente as gestantes, procurarem ajuda nas unidades de saúde a partir sintomas sugestivos (febre súbita, mal-estar, dor de cabeça, dor na parte profunda dos olhos, dor abdominal intensa e manifestações hemorrágicas, entre outros), foram pontuadas orientações para os profissionais da ponta. Entre elas, avaliação de sinais vitais, de hidratação de pele e mucosa, assim como ausculta pulmonar.

Como os sintomas fisiológicos da gravidez podem mascarar e retardar o diagnóstico de gravidade, os profissionais devem se embasar principalmente pela confirmação laboratorial da doença, com a realização de testes moleculares (RT-PCR).

Mulheres grávidas, sem quadro de risco, em acompanhamento ambulatorial, devem ser instruídas a repousar, reforçar a hidratação, fazer hemograma de plaquetas para controle basal e manter monitoramento até 48 horas de queda da febre. Para gestantes com risco, deve-se fazer encaminhamento para internamento.

“O fato de a febre oropouche ser uma doença autolimitada, seus efeitos durante a gravidez não são totalmente compreendidos, o que gera a necessidade de monitoramento cuidadoso e gestão adequada. Os profissionais de saúde devem estar atentos para fazer avaliação clínica, ofertar exames diagnósticos e medicações sintomáticas, além de realizar a notificação compulsória”, frisa Cleonúsia Vasconcelos.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

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Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

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1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

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