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Saúde

Câncer colorretal é um dos mais letais; veja como prevenir!

Tumores que afetam o intestino grosso, reto ou ânus são o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil. Doença tem se tornado mais comum a partir dos 40 anos.

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O Brasil registra todos os anos mais de 41 mil novos casos de câncer colorretal, também chamado de câncer de intestino, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Trata-se da proliferação anormal e desordenada de células da parede do revestimento interno do órgão, que pode afetar o cólon (parte do intestino grosso), o reto e o ânus. Incapazes de morrer no processo natural do organismo, essas células vão formando tumores com podem se infiltrar em outros tecidos e se espalhar por outros órgãos. Sem considerar o câncer de pele não melanoma, é o segundo tipo de câncer mais frequente no país, ficando atrás apenas dos tumores de mama nas mulheres e de próstata nos homens. 

O diagnóstico e tratamento precoces do tumor aumentam as chances de cura, por isso o Setembro Verde é o mês dedicado à conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de intestino. “Trata-se de uma doença facilmente identificável por meio da colonoscopia. Exames de rastreamento são capazes de detectar e eliminar até lesões pré-malignas antes mesmo de elas evoluírem para um câncer. A detecção de tumores em estágios mais iniciais pode diminuir a mortalidade dessa doença”, afirma o Dr. Fábio Kater, oncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A doença é mais frequente na população idosa, com picos na sexta e sétima décadas de vida. Contudo, tem se tornado cada vez mais comum o surgimento da doença a partir dos 40 anos. “É um fenômeno que está sendo observado no Brasil e no mundo, particularmente no Ocidente”, lembra o médico.

Fatores de risco

A falta de atividade física é apontada com um dos principais fatores de risco da doença. Mas os hábitos alimentares também contribuem para uma maior incidência, como o consumo de frios e embutidos (carne vermelha processada), como salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame. Estima-se que a ingestão de 100 gramas de carne vermelha por dia aumenta o risco em 12%, enquanto o consumo diário de 50 gramas de carne vermelha processada sobe o risco em 16%.

Ao detectar sintomas como sangue nas fezes, mudanças do hábito intestinal, com eventos de diarreia e prisão de ventre, dor ou desconforto abdominal, fraqueza, anemia, perda de peso e inchaço abdominal, a pessoa deve buscar ajuda médica.

A orientação dos órgãos de saúde do Brasil é que homens e mulheres com mais de 50 anos façam o exame de colonoscopia, que permite visualizar o intestino por dentro e detectar lesões iniciais e precursoras do câncer de intestino, os chamados pólipos. Contudo, a American Cancer Society, dos Estados Unidos, recomenda que essa investigação comece a partir dos 45 anos, particularmente em pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram a doença e afrodescendentes. Muitos médicos no Brasil já têm orientado seus pacientes a iniciarem os exames de colonoscopia a parte dos 45 anos.

Tratamento

O médico da BP lembra que o câncer colorretal é curável desde que seja identificado em fases iniciais. Entretanto, com os atuais avanços da ciência, até pacientes metastáticos, a depender da localização e de um menor volume de tumores disseminados, podem ter a doença controlada e, eventualmente, até serem curados.

“O tratamento do câncer de intestino localizado (restrito ao órgão) ou, no máximo, com linfonodos (gânglios) próximos afetados é a cirurgia. Pode ser um procedimento convencional ou por meio de técnicas laparoscópicas, incluindo a robótica, opção que favorece uma melhor e mais rápida recuperação do paciente. A realização ou não de quimioterapia pós-cirurgia para prevenir o retorno da doença é definida de acordo com as características de cada paciente e do tumor”, diz.

Nos pacientes com tumores de reto (porção final do canal intestinal), a radioterapia, combinada ou não com quimioterapia, pode ser aplicada antes da cirurgia. A medida ajuda a prevenir a volta da doença.

Já no caso de doença avançada, os tratamentos convencionais são quimioterapia combinada com terapia-alvo, abordagem terapêutica baseada na administração de medicamentos que agem especificamente em tumores com determinadas características moleculares previamente identificadas em exames de biologia molecular.

Para saber mais informações, acesse www.bp.org.br.

Por Rafael Damas

 

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Saúde

Catarata precoce sinaliza risco de demência

Nova pesquisa aponta risco de demência causada pelas alterações visuais que caracterizam a catarata.

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Pesquisa recém-publicado na Nature indica que a redução precoce da sensibilidade visual – perda da acuidade visual, visão de contraste e de profundidade – sintomas que caracterizam a catarata, indica maior risco de desenvolver demência. Realizada no Reino Unido com 9 mil participantes a pesquisa associou o Teste de Sensibilidade Visual (TSV) que mede a velocidade de processamento visual e o tempo de reação no acompanhamento de imagens em movimento que está diretamente ligado à segurança no trânsito, a duas ferramentas padrão ouro de triagem de demência: o HVLT e o SF-EMSE.

Após 15 anos os 500 participantes que incialmente apresentaram baixa sensibilidade visual apresentaram demência, indicando que o TSV pode ser integrado a outros testes cognitivos no rastreio de risco e diagnóstico precoce de doenças degenerativas do cérebro como o Alzheimer,

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier em Campinas, a catarata, opacificação do cristalino, é a maior causa de cegueira evitável e um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Isso porque, explica, o País tem uma população de 24 milhões entre 50 e 59 anos e nesta faixa etária 1 em cada 4 já tem catarata, incidência bastante superior à estimada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).  

“O problema é que nos consultórios muitos pacientes adiam a cirurgia. Isso desregula todo o metabolismo e pode provocar outros problemas de saúde, entre eles a insônia, outro fator de risco para a saúde do cérebro,  diabetes,  hipertensão arterial e  depressão”, salienta.

Queiroz Neto ressalta que este não é o primeiro estudo que associa catarata e demência. Pesquisa publicada anteriormente no JAMA, mostra que a cirurgia de catarata reduziu em 30% o risco de Alzheimer. “É claro que nem todas as pessoas que têm catarata desenvolvem demência, até porque, a doença é multifatorial. Além do envelhecimento, pode ser causada por trauma, diabetes, exposição ao sol sem lentes com proteção ultravioleta, tabagismo, vape e pelo uso contínuo de alguns medicamentos, entre eles os corticoides, estatinas e antidepressivos.

Como a cirurgia evita a demência

Queiroz Neto explica que a cirurgia de catarata substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular transparente. Feita entre 15 e 20 minutos com anestesia local aumenta a quantidade de luz azul que chega à retina e estimula suas células ganglionares que são fotossensíveis e estão relacionadas à cognição.

O estímulo das células ganglionares também regula o controle de nosso relógio biológico ou ciclo circadiano no período de 24 horas. Por isso, combate a insônia que intoxica o cérebro, facilitando o controle do diabetes e outras alterações sistêmicas que influem na desempenho cognitivo.

O oftalmologista ressalta que embora a pesquisa seja inconclusiva por não abordar que o gene APOE4 relacionado à demência deixa claro que adiar a cirurgia de catarata tem efeito cascata sobre a saúde. Por isso, o consenso é operar quando a visão começa a atrapalhar a realização das atividades diárias, conclui.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Iniciativa disponibiliza consultas virtuais com médicos e psicólogos às vítimas

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Vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul vão poder acessar consultas virtuais com médicos e psicólogos para manutenção da saúde física e mental. A iniciativa é do grupo Ser Educacional com parceria de diversas empresas, como o Instituto Êxito e UP Saúde, que liberou a ferramenta de telemedicina.

Os profissionais interessados podem acessar ao endereço upsaudeapp.uninassau.edu.br/ para se cadastrar e realizar atendimentos gratuitos aos cidadãos do RS. O CRM e do CRP de todos os profissionais serão verificados.

As Clínicas-Escola de Psicologia das Instituições de Ensino Superior mantidas pelo Grupo Ser Educacional também ofertam atendimentos on-line gratuitos.

“Por meio de uma série de iniciativas destinadas a fornecer suporte prático e emocional às vítimas, estamos agindo rapidamente para ajudar aqueles que foram impactados”, compartilha Jânguie Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito.

Vagas de emprego

O grupo Ser Educacional também liberou o acesso da plataforma de emprego Peixe30 para que empresas se inscrevam gratuitamente e ofereçam vagas durante o período de reestruturação e profissionais cadastrem seus currículos. A plataforma também será utilizada para o cadastro nacional de voluntários que desejam atuar na linha de frente no Rio Grande do Sul.

Arrecadações

O Ser Educacional também mobilizou todas as instituições de ensino superior para arrecadação de donativos, como água potável, agasalhos, roupas, itens de higiene pessoal e alimentos não perecíveis, assim como rações para cães e gatos. O Grupo é mantenedor das marcas UNINASSAU, UNAMA, UNINORTE, UNG, UNI7 e UNIFAEL.

A triagem é realizada por alunos, colaboradores e voluntários e, em seguida, as doações serão levadas em carretas até o Rio Grande do Sul.

Além disso, por meio da parceria com o Instituto Êxito, o Grupo está montando kits de higiene com itens comprados pela empresa. Medicamentos para pessoas e animais também estão sendo arrecadados junto a empresas farmacêuticas.

“Diante dessa crise humanitária e ambiental, é essencial que atuemos com empatia e urgência. Estamos trabalhando em colaboração com diversas empresas para identificar as maiores necessidades e desenvolver soluções eficazes e sustentáveis”, comenta Jânyo Diniz, Presidente do grupo Ser Educacional.

Fonte: JC

           

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Saúde

Quando é Hora de Fazer o Rastreamento de Câncer de Ovário?

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1-Histórico Familiar: Mulheres com histórico familiar de câncer de ovário ou mutações genéticas hereditárias, como BRCA1 e BRCA2, podem considerar o rastreamento a partir dos 35 a 40 anos de idade, ou até mesmo antes, conforme orientação médica.

2-Sintomas Persistentes: Se você apresentar sintomas persistentes, como inchaço abdominal, dor pélvica, dificuldade para comer ou sensação de plenitude após comer rapidamente, é importante procurar um médico para avaliação, mesmo que não esteja na faixa etária recomendada para rastreamento.

3- Discussão com o Médico: Converse com seu ginecologista sobre o rastreamento de câncer de ovário, especialmente se você tiver fatores de risco conhecidos, como histórico familiar ou mutações genéticas, para determinar a melhor abordagem para o seu caso específico.

4-Limitações do Rastreamento: É importante reconhecer que o rastreamento de câncer de ovário tem suas limitações, e nem todas as mulheres se beneficiam desse tipo de monitoramento. Seu médico pode ajudá-la a avaliar os benefícios e riscos do rastreamento com base em sua história médica e fatores de risco individuais.

A decisão de realizar o rastreamento de câncer de ovário deve ser feita em conjunto com seu médico, levando em consideração sua história médica pessoal e familiar, bem como quaisquer preocupações específicas de saúde.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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