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Biden sobe tom contra Trump e chama extremismo republicano de ameaça aos EUA

Joe Biden criticou o ex-mandatário Donald Trump e seus apoiadores

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Em uma nova escalada na já tensa polarização política nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden criticou o ex-mandatário Donald Trump e seus apoiadores, que acusou de “estarem determinados a levar o país para o passado”, em duro discurso na noite desta quinta-feira (1º) na Filadélfia.

“A um passado onde não havia direito de escolha, direito à privacidade, direito à contracepção, direito de se casar com quem você ama”, disse o presidente americano.

O local do discurso, às portas do Independence Hall, foi o mais simbólico possível. A Filadélfia é considerada o berço da democracia americana, e foi nesse mesmo prédio onde foi assinada a declaração de independência, em 1776, e a Constituição do país, em 1787.

Além disso, foi a Pensilvânia, estado onde nasceu Biden, que definiu a vitória do democrata na eleição de 2020 contra Trump. Por isso, em menos de uma semana o presidente vai ao estado três vezes –apenas 230 quilômetros separam a Filadélfia da capital, Washington.

A pouco mais de dois meses das eleições legislativas de meio de mandato, as midterms, e sob a expectativa de que os republicanos recuperem maioria pelo menos na Câmara, se não também no Senado, Biden abandona os pedidos de união e eleva o tom contra os adversários.

Retórica parecida já tinha sido usada em um evento privado de doadores de campanha na última quinta-feira (25), em Maryland. “O que estamos vendo agora é o começo ou a sentença de morte de uma filosofia extremista do MAGA [slogan de Trump que, em português, quer dizer ‘faça dos EUA um país grande novamente’]”, disse ele na ocasião. “Não é apenas Trump, é toda a filosofia que sustenta o, vou dizer uma coisa, é como o semifascismo”.

A fala provocou uma série de reações, e nesta quinta o líder da minoria da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, afirmou que “a primeira frase” que Biden deveria ter dito em seu discurso era “um pedido de desculpas por caluniar dezenas de milhões de americanos chamando-os de fascistas”, afirmou.

“Biden escolheu dividir, rebaixar e menosprezar seus compatriotas americanos. Por quê? Simplesmente porque eles discordam de suas políticas”, disse o deputado em Scranton, cidade natal do presidente.

Na terça (30), também na Pensilvânia, o presidente já havia dito que “é doentio ver novos ataques contra o FBI, ameaçando as vidas de agentes da lei e de suas famílias por simplesmente cumprirem a lei e fazerem seu trabalho”, disse, antes de emendar que “não há lugar neste país” para quem comete esse tipo de crime.

Biden fez referência às ameaças contra agentes do FBI, a polícia federal americana, após a operação de busca na casa do ex-presidente Donald Trump no começo de agosto, em busca de documentos sigilosos retidos pelo republicano, em meio a uma investigação sobre possível violação da lei de espionagem, além de obstrução de justiça.

Nesta quinta, ele retomou o tema e afirmou que “não há lugar para violência política nos EUA”

A busca na casa de Trump acirrou ainda mais o já tenso clima político e elevou os alertas contra terrorismo doméstico: um apoiador de Trump atacou, armado, um escritório do FBI em Ohio, e uma série de agentes têm recebido ameaças desde então –um candidato republicano às primárias na Flórida foi suspenso do Twitter após escrever que sua plataforma de governo é dar “permissão para atirar em agentes do FBI, da Receita Federal, do escritório de armas e de qualquer outra força federal à vista.”

Excertos do discurso desta quinta foram divulgados pela imprensa americana ao longo do dia, o que elevou ainda mais as expectativas e antecipou críticas. “Biden colocou vizinhos uns contra os outros, chamou metade dos americanos de fascistas e estragou qualquer ideia de sua promessa de unidade”, disse, em comunicado divulgado antes da fala, o Comitê Nacional Republicano.

Para se ter uma noção da importância do discurso para a Casa Branca, o texto vinha sendo preparado pelo presidente desde o começo do verão, segundo a imprensa local.

Por Folhapress

 

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Mundo

Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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Estimativa de vitória de Trump sobe para 66% em casas de apostas após ataque

A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

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Dois dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, a chance de vitória do republicano na corrida à Casa Branca cresceu para 66% em casas de apostas dos Estados Unidos.

Em comparação, a chance de que o presidente Joe Biden conquiste a reeleição é de apenas 18,3%, de ainda acordo com as casas de apostas. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

Participantes da convenção nacional do Partido Republicano levantam cartazes com os nomes do ex-presidente Donald Trump e de seu candidato a vice, J.D. Em seguida, a vice-presidente Kamala Harris tem 7% de chance vitória, enquanto nomes como o ex-presidente Barack Obama, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. marcam 2% ou menos. O levantamento considera sites de apostas como BetOnline, Betfair, e Bovada, entre outros.

O site indica que a probabilidade calculada por apostadores de uma vitória de Trump saltou dez pontos percentuais depois do atentado contra ele no último sábado (13), refletindo a percepção de que o ocorrido fortalece as chances do republicano.

Imediatamente após ser atingido de raspão, Trump, com o rosto ensanguentado, ergueu o punho em um gesto de desafio, gerando uma imagem política que correu o mundo e foi retratada, por exemplo, na capa da revista Time.

Biden condenou o atentado e pediu união, enquanto alguns membros do Partido Republicano culparam os democratas por uma retórica agressiva contra Trump que supostamente inflamou tensões.

De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, as chances de uma vitória de Trump só não subiram mais nas casas de apostas porque, por enquanto, as pesquisas de intenção de voto não registraram grande mudança no humor do eleitorado americano –de acordo com o site FiveThirtyEight, Trump continua ligeiramente à frente de Biden em uma média de pesquisas que contemplam o país inteiro: 42% a 40%.

Após o debate presidencial entre os candidatos, durante o qual o desempenho desastroso de Biden deu início à pressão interna do Partido Democrata para que ele desista da reeleição, as chances do presidente nas casas de apostas despencaram quase 15 pontos percentuais.

Antes da entrevista coletiva da última quinta (11), na qual o presidente buscou se fortalecer e resistir à pressão para que abandonasse a corrida, a média apontava que Kamala tinha mais probabilidade de vencer a eleição do que Biden –a vice-presidente chegou a marcar 20%, mas caiu depois que o atual ocupante da Casa Branca insistiu que permaneceria como candidato.

Foto getty

Por Folhapress

           

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