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Política

Lula, Ciro Gomes e Tebet saem em defesa de Vera Magalhães após ataque em debate

Somente Jair Bolsonaro (PL) ignorou o ocorrido.

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Após a jornalista Vera Magalhães ser hostilizada pelo deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) nos bastidores do debate da TV Cultura na noite desta terça-feira, 13, diversos presidenciáveis saíram em defesa da profissional.

O ex-presidente Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) se manifestaram em apoio à jornalista. Dentre os quatro candidatos à Presidência melhor posicionados nas pesquisas de opinião, somente Jair Bolsonaro (PL) ignorou o ocorrido. Na manhã desta quarta-feira, 14, o presidente utilizou o Twitter para falar sobre o programa social Casa Verde e Amarela.

O ataque de Garcia à jornalista ocorreu no final do debate ao governo de São Paulo. O parlamentar foi até Vera e a abordou de forma truculenta, reproduzindo acusações que o presidente Jair Bolsonaro fez no primeiro debate presidencial da campanha, na Band TV, ocorrido no dia 28 de agosto. “A senhora é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, gritou o parlamentar.

O parlamentar Douglas Garcia filmou sua discussão com a jornalista Vera Magalhães, ocorrida ao final do debate da Cultura.

O parlamentar Douglas Garcia filmou sua discussão com a jornalista Vera Magalhães, ocorrida ao final do debate da Cultura. Foto: Reprodução redes sociais

Garcia também repetiu uma falsa acusação sobre o salário da jornalista, fake news que havia sido veiculada por ele já em 2020. O parlamentar teve de ser separado de Vera Magalhães por um segurança e só parou de ofender a jornalista quando teve seu celular tomado por Leão Serva, diretor de redação da TV Cultura.

Antes do debate, o deputado fez uma publicação em suas redes sociais em tom de deboche questionando se a jornalista compareceria ao evento.

Confira as manifestações dos presidenciáveis e de políticos brasileiros:

Logo de manhã, o ex-presidente Lula ressaltou o caráter machista dos ataques, afirmando que “debates deveriam ser notícia pelas propostas, não por ataques contra mulheres jornalistas”.

Simone Tebet responsabilizou o presidente Bolsonaro pelos ataques contra Vera Magalhães. “O comportamento covarde do Presidente é uma licença para esse tipo de absurdo, agora de um parlamentar”, ela afirmou no Twitter.

Ciro Gomes classificou o ataque como “uma múltipla ação terrorista” e responsabilizou Bolsonaro pelo ataque. O pedetista também cobrou um posicionamento do Legislativo paulista contra as ações do deputado estadual Douglas Garcia.

Parceiro de chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) se solidarizou com a jornalista e afirmou que “tentativas de intimidação da imprensa são veneno para a democracia e não podem ser toleradas”.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo do Estado de São Paulo e correligionário de Garcia, condenou a atitude do parlamentar na madrugada do dia 14, horas após os debates. “Essa é uma atitude incompatível com a democracia e não condiz com o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa”, disse o republicano.

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) também manifestou sua solidariedade à jornalista Vera Magalhães. “Esse tipo de comportamento hostil e mal-educado, com contornos também de oportunismo e covardia, não é, e nunca será, um padrão de conduta dos brasileiros”, publicou o senador.

Por Estadão Conteúdo

 

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Política

Cármen vai conduzir investigação das fake news sobre enchentes no RS

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai conduzir o inquérito aberto a pedido do governo federal para investigar a disseminação de notícias falsas envolvendo as enchentes no Rio Grande do Sul.

A investigação, que tramita em sigilo, foi distribuída ao gabinete da ministra por sorteio. Como relatora, ela tem a atribuição de analisar todos os pedidos de produção da prova – como depoimentos, buscas, quebras de sigilo e prisões – que venham a ser apresentados pela Polícia Federal (PF) e pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Embora o ministro Alexandre de Moraes já esteja à frente do inquérito das fake news, que se debruça sobre notícias falsas e ameaças antidemocráticas, a nova investigação sobre desinformação envolvendo as enchentes foi instaurada como um processo autônomo.

O inquérito foi aberto a partir de um pedido da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), que cobrou providências do Ministério da Justiça para contra “narrativas desinformativas e criminosas” que estariam afetando a “credibilidade” de instituições como as Forças Armadas e o governo federal.

“Solicito que providências cabíveis sejam tomadas pelos órgãos competentes desse Ministério, tanto para a apuração dos ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas quanto para reforçar a credibilidade e capacidade operacional das nossas instituições em momentos de crise”, diz um trecho do ofício assinado pelo ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom.

O documento menciona publicações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e de influenciadores de direita. Opositores do governo reagiram e acionaram a PGR. Eles alegam que há uma tentativa de “censura” a críticas legítimas.

O combate à desinformação tem sido um dos temas prioritários do trabalho da ministra no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela assume a presidência da Corte em junho, para organizar as eleições municipais. Foi Cármen Lúcia quem elaborou, por exemplo, a resolução que proibiu a disseminação de fake news manipuladas por inteligência artificial, as chamadas deep fakes, e abriu caminho para punir plataformas que não removerem conteúdos falsos com agilidade.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Política

Bolsonaro segue sem previsão de alta com infecção: “Melhora gradativa”

Ex-presidente Jair Bolsonaro completa 1 semana de internação em SP e segue sem previsão de alta, apesar de melhora no quadro infeccioso.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado há uma semana na capital paulista, após ser transferido de Manaus para o Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, para tratar uma erisipela (infecção de pele) na perna esquerda e desconforto no intestino.

De acordo com o último boletim médico divulgado nesta segunda-feira (13/5), Bolsonaro não apresenta febre, “evolui clinicamente estável”, e teve “melhora gradativa do quadro infeccioso”. Ainda assim, o ex-presidente segue sem previsão de alta.

Bolsonaro segue em tratamento com os antibióticos Daptomicina e Ceftriaxone e realiza sessões de fisioterapia. Ele está sob os cuidados do cirurgião Antônio Macedo, responsável por todos os procedimentos cirúrgicos feitos por Bolsonaro desde a facada na campanha eleitoral de 2018.

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Por Metrópoles

           

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Política

Congresso domina verba de ministério que atua em desastres e prioriza trator e asfalto

Deputados e senadores direcionam as emendas da pasta principalmente para a entrega de tratores e obras de pavimentação em redutos eleitorais.

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O Congresso define o destino de cerca de 56% da verba discricionária do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, pasta que atua na linha de frente em desastres como o registrado no Rio Grande do Sul.

Deputados e senadores direcionam as emendas da pasta principalmente para a entrega de tratores e obras de pavimentação em redutos eleitorais.
Dos mais de R$ 4,6 bilhões indicados por parlamentares no ministério, cerca de R$ 150 milhões estão reservados para “gestão de riscos e desastres”. Praticamente toda essa fatia foi alocada na ação de apoio ou realização de obras de contenção de cheias e erosões em Santa Catarina.

As ações de compras de maquinário e para pequenas obras têm R$ 4,2 bilhões em emendas. Ao menos R$ 1 bilhão será executado pela Codevasf, estatal federal alvo de suspeitas de corrupção que foi entregue ao centrão na gestão Jair Bolsonaro (PL) -e mantida dessa forma por Lula (PT).

O orçamento discricionário não é amarrado por obrigações, como salários, e pode ser aplicado em contratos, obras e outros investimentos do governo.

Já a principal rubrica do orçamento federal contra desastres conta com R$ 2,6 bilhões distribuídos em diversos ministérios em 2024 -isso inclui os cerca de R$ 150 milhões de emendas. A pasta de Integração e Desenvolvimento Regional concentra R$ 1,7 bilhão desse recurso, principalmente para ações ligadas ao trabalho da Defesa Civil.

Questionado sobre a definição do destino das emendas, o ministério respondeu que “trata-se de um direito dos parlamentares, enquanto representantes legítimos e eleitos pela população”.

O Ministério das Cidades gere outros R$ 639 milhões em programas, por exemplo, de prevenção e estruturação dos sistemas de drenagem e encostas. Não há emendas alocadas na pasta para essas finalidades. O órgão não respondeu aos questionamentos da reportagem.

O impacto das chuvas no Rio Grande do Sul forçou o governo Lula a buscar verbas de emendas e de outras fontes para reforçar ações de defesa civil, saúde e assistência social na região.

O presidente anunciou na quinta-feira (9) um um pacote de medidas de socorro ao estado estimado em R$ 50,95 bilhões. O governo ainda abriu janela para remanejamento de emendas para que parlamentares possam destinar recursos às áreas atingidas. Isso inclui deputados e senadores de outros estados.

A ideia do Planalto é acelerar a liberação de R$ 1,3 bilhão em indicações parlamentares para as ações de socorro e reconstrução do Rio Grande do Sul. Uma parte desses recursos já foi paga e repassada para os municípios gaúchos.

A SRI (Secretaria de Relações Institucionais) está fazendo uma busca ativa das emendas destinadas ao estado para agilizar a liberação. A varredura inclui restos a pagar, inclusive de emendas de relator, derrubadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2022. Além disso, a pasta pediu para todos os ministérios informarem a lista de indicações de parlamentares que já receberam.

A SRI também permitirá que transferências especiais para o Rio Grande do Sul furem a fila de prioridades. Com isso, o repasse pode ser feito a partir do momento em que há disponibilidade dos recursos e não seguindo a regra que equaliza os recursos por todos os estados. No rito normal, o pagamento seria feito até junho.

Esse tipo de repasse é conhecido como “emenda Pix” por permitir que a verba caia diretamente no cofre do estado ou município, sem a exigência de um projeto específico ou área de aplicação.

A verba federal para prevenção e gestão de desastres encolheu na última década.

Em 2014, o orçamento para “gestão de riscos e desastres” alcançou cerca de R$ 8 bilhões, considerando valores corrigidos pela inflação. Agora, é de R$ 2,6 bilhões.

A rubrica inclui ações de prevenção, como monitoramento e alerta de desastres e obras de contenção de encostas, além do recurso usado em locais já atingidos pelos desastres.

O orçamento para evitar ou reparar desastres desidratou a partir de 2015, quando caiu a R$ 2,6 bilhões, e chegou aos menores patamares sob a gestão Bolsonaro, cerca de R$ 1,5 bilhão em 2019 e 2021.

O governo Lula recuperou parte da verba e recolocou este orçamento na casa dos R$ 2 bilhões.

Apenas um parlamentar do Rio Grande do Sul adicionou emendas para esse tipo de obra. A deputada Fernanda Melchionna (PSOL) direcionou R$ 1 milhão ao “apoio à execução de estudos, planos, projetos e obras de prevenção e proteção à erosão costeira em áreas urbanizadas”.

Por se tratar de ano eleitoral, os parlamentares têm pressa na liberação dos recursos de emendas. Parte das indicações precisa ser empenhada (etapa que antecede o pagamento) até 30 de junho, antes da vedação imposta pela Justiça Eleitoral.

Há R$ 51,8 bilhões reservados no Orçamento de 2024 para emendas parlamentares. O maior volume (R$ 22,1 bilhões) será direcionado para o Ministério da Saúde.

As indicações de deputados e senadores respondem por fatias cada vez maiores do Orçamento -em 2024, representam mais de 30% da verba discricionária de sete ministérios do governo Lula.

Há três tipos de emendas. Nas chamadas “individuais”, que somam R$ 25 bilhões, cada deputado pode indicar R$ 37,8 milhões, enquanto a cota dos senadores é de R$ 69,6 milhões. A execução deste tipo de emenda é obrigatória, ou seja, não depende da vontade política do governo. Ainda existem indicações que são feitas por bancadas estaduais e pelas comissões temáticas do Congresso -Lula chegou a vetar R$ 5,6 bilhões da última categoria, mas o Congresso recuperou R$ 4,2 bilhões no último dia 9.

Foto Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Por Folhapress

           

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