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Política

Ataques de Haddad a Rodrigo geram incômodos na campanha de Lula

Durante debate promovido pela TV Cultura, Folha e UOL, Haddad centrou fogo contra o governador Rodrigo Garcia (PSDB), poupando o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) de investidas mais agressivas.

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A estratégia de campanha de Fernando Haddad (PT) na corrida ao Governo de São Paulo, posta em prática durante debate desta terça-feira (13), contraria a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

Durante debate promovido pela TV Cultura, Folha e UOL, Haddad centrou fogo contra o governador Rodrigo Garcia (PSDB), poupando o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) de investidas mais agressivas.

Para integrantes do comando da campanha de Lula, a performance de Haddad ameaça solidificar o palanque reservado ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno. Lançado por Bolsonaro, Tarcísio tem feito tímida defesa do presidente nesta etapa da campanha com a intenção de chegar ao segundo turno. Mas, na avaliação de petistas, será mais enfático caso enfrente Haddad no segundo turno.

Emissários de Lula chegaram a propor que Haddad amenizasse as críticas a Rodrigo Garcia, na expectativa que, com o gesto, o tucano venha a apoiá-los em um segundo turno.

Durante o debate, no entanto, o ex-prefeito aproveitou gancho de pergunta de jornalista para atacar duramente Rodrigo em uma réplica, citando o irmão do governador -gesto apontado como desnecessário por integrantes da cúpula da campanha de Lula.

A pergunta citava Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo que foi condenado por envolvimento com a máfia do ISS. Conforme a Folha revelou, ele assinou acordo com o Ministério Público confessando ilegalidade no caso.

Rodrigo respondeu “ninguém é responsável por irmão”. “O que o jornalista perguntou é que você estava a poucos metros da sala onde o seu irmão agia criminosamente. São poucos metros, você atravessava uma rua, e o teu irmão já estava lá fazendo as maracutaias”, rebateu Haddad.

O governador fez a tréplica citando denúncias de corrupção no governo Lula.

Questionado sobre as falas do debate, Haddad justificou que apenas especificou o ponto ao qual o jornalista abordou. O assunto da máfia do ISS é caro a Haddad, que costuma enumerar a investigação que desbaratou o esquema de corrupção como um dos feitos de sua gestão. O caso foi apurado pela CGM (Controladoria Geral do Município), órgão anticorrupção criado na gestão do petista. E a presença de um irmão do adversário no caso ajuda a trazer o tema à tona.

O tema da corrupção também abre brecha para que adversários lembrem de corrupção em governos petistas, como Rodrigo fez, algo que a campanha de Lula tenta evitar.
No comando da campanha de Lula, há quem se queixe de falta de vigor de Haddad em favor da candidatura de Lula. Segundo aliados de Haddad, sua performance traduz preferência pelo confronto contra Tarcísio em um eventual segundo turno.

Eles dizem que, temendo o poder da máquina do estado de São Paulo, Haddad definiu como estratégia reproduzir em São Paulo a polarização entre bolsonaristas e petistas. No PT, há divergência sobre a capacidade de reação de Rodrigo Garcia.

Segundo a última pesquisa Datafolha, de 1º de setembro, Haddad lidera com 35%, seguido de Tarcísio, que marca 21%. Rodrigo aparece com 15%.

Aliados de Haddad lembram que Rodrigo é desafeto de um dos principais conselheiros de Tarcísio, o ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente do PSD. Como Rodrigo e Kassab dificilmente coabitariam a mesma aliança, petistas acreditam que o governador apoiará Haddad caso não chegue ao segundo turno.

Mesmo aliados de Haddad avaliam, porém, que ele se excedeu ao criticar o irmão do governador.

Membros da equipe do governador afirmam não trabalhar com a hipótese de Rodrigo não ir para o segundo turno. No entanto, os ataques do ex-prefeito de fato afastam, ao menos no calor do momento, a possibilidade de futuras conversas.

Para eles, os petistas desde o começo têm trabalhado com o objetivo de evitar um confronto com o tucano, uma vez que o PT sempre foi derrotado pelo PSDB no estado de São Paulo. E, segundo essa visão, o petista começou os ataques irritado com críticas da campanha de Rodrigo à gestão feita por Haddad na prefeitura, que teve a pior avaliação de um prefeito da cidade desde Celso Pitta (1997-2000).

Os tucanos afirmam ainda que houve uma dobradinha evidente entre Haddad e Tarcísio no último debate. Antes do evento, por exemplo, eles conversaram amistosamente.

Ao final do debate, o ex-prefeito lembrou que os dois trabalharam juntos em governos petistas. “Meu amigo de governo. Participamos do mesmo governo. Conheço o Tarcísio há algum tempo já. Não tenho nada pessoal. Política é política”, disse Haddad.

Sobre o fato de esse não ser o clima da disputa pela Presidência, Haddad afirmou que “Bolsonaro é um capítulo à parte na história do Brasil” e que “estamos procurando ter modos”.

Por Folhapress

 

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Política

PL oficializa candidatura de Ramagem à Prefeitura no Rio, e vice segue indefinida

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa.

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O PL oficializou nesta segunda-feira (22) a candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro.

A convenção do PL não definiu nome para a vaga de vice na chapa, mas o deputado confirmou que o partido vai escolher uma mulher.

O evento do PL nesta segunda não contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve no Rio na última semana em agendas públicas para campanha de rua com o aliado.

A temporada das convenções partidárias começou no último sábado (20), dando início ao período de duas semanas para a formação do cenário eleitoral nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio.

Quanto ao posto de vice, ainda não há definição no PL quanto a se o partido irá aceitar a indicação do MDB ou se emplacará uma chapa ‘puro sangue’.

O MDB sugeriu o nome da ex-deputada estadual e pré-candidata a vereadora Rosane Félix, radialista gospel e aliada do ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis, presidente estadual do MDB.

Caso opte por uma vice do próprio partido, as postulantes são a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ) e a deputada estadual Índia Armelau (PL).

“A gente está trabalhando para que [a candidata a vice] esteja adequada aos nossos princípios, aos nossos valores, que seja uma mulher conservadora, que deseja as nossas pautas de família, vida e defesa do nosso Brasil”, disse Ramagem, em entrevista coletiva nesta segunda, após a convenção do partido.

Ramagem também repetiu discurso de que é alvo de perseguição ao falar sobre as investigações da Polícia Federal sobre suposto monitoramento irregular na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sob sua gestão.

“Eu acredito que é uma grande perseguição que se verifica que não há crime. Elegeram a mim como alvo de investigações sem ter conduta criminosa alguma. Infelizmente, é muito negativo para nós que haja essa perseguição grande. Mas, por outro lado, eu vejo que o Carioca está notando essa perseguição.”

A campanha de Ramagem será focada na ordem pública. As críticas ao atual prefeito Eduardo Paes (PSD) serão direcionadas à pauta da segurança. O principal argumento preparado pelo PL será o de que, apesar de atribuição estadual, o município poderia contribuir com a segurança pública

“Nós queremos colocar a ordem pública e a segurança como prioridades, como prioritário para o Rio de Janeiro. Com a ordem pública chegando, o comércio e a indústria voltarão e crescerão no Rio de Janeiro”, disse Ramagem.

No sábado, o diretório municipal do PSD no Rio oficializou, por sua vez, o nome de Paes como candidato à reeleição -também sem escolher o candidato a vice na chapa, o que só deve ocorrer em agosto.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Política

‘Somos muito amigas’, diz Brigitte Macron sobre Janja

Brigitte disse que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25).

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Janja pode fazer tudo”. Para a primeira-dama da França, Brigitte Macron, sua colega brasileira não terá dificuldade em desempenhar dois papéis -representante do marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e esposa de chefe de Estado- em sua visita à França para as Olimpíadas.

Brigitte disse à Folha que Janja deve participar do almoço oferecido aos cônjuges de chefes de Estado e governo que vêm para os Jogos, nesta quinta-feira (25), no Palácio do Eliseu, residência e local de trabalho do presidente e da esposa. Brigitte tem um escritório próprio no local.

“On est très copines” (somos muito amigas), disse Brigitte sobre Janja.

Embora Janja vá à França na condição de representante de chefe de Estado, será convidada ao almoço por também ser primeira-dama. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, por exemplo, não participará da recepção por ser chefe de governo, e não cônjuge.

Acompanhada de seus cachorros, Jules, Jeanne e Némo, que brincavam nos jardins do palácio, Brigitte acompanhou o marido na recepção organizada para a imprensa que vai cobrir os Jogos.

Ela disse que pretende assistir às provas de equitação, seu esporte favorito, no Palácio de Versalhes.

A primeira-dama dos EUA, Jill Biden, também estará em Paris para o almoço. Brigitte elogiou a decisão de Joe Biden de desistir da reeleição, anunciada neste domingo (21).

Ela ainda elogiou a vice-presidente Kamala Harris, endossada por Biden para a disputa com Donald Trump, mas ressalvou que o Partido Democrata ainda não escolheu o nome para a eleição.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Política

Após ir à convenção de Dani Portela, João Paulo diz seguir PT com João Campos

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Firme nas críticas sobre a escolha de vice na chapa de João Campos (PSB) nas eleições de 2024, o deputado estadual João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife, esteve na convenção que oficializou Dani Portela (PSOL), no sábado (20), como candidata a prefeita da cidade.

Ao comentar sobre a passagem no ato político, João Paulo destaca a sintonia que tem com o trabalho desenvolvido por Dani Portela. “Ela é uma grande companheira e tem uma identidade imensa com o que realizei enquanto prefeito do Recife (2001-2009). Dani quer, por exemplo, retomar o Orçamento Participativo e resgatar a participação popular em programas”, diz João Paulo.

“Esperava que outros companheiros, do PT e do PSB, comparecessem à convenção, até porque Dani foi líder da bancada de oposição da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco).”

Sobre a presença de João Paulo na convenção realizada sábado (20), Dani Portela comenta que o recebeu com “muita satisfação e alegria”. Ela confirma que pretende recuperar projetos que foram criados por João Paulo quando esteve à frente da gestão da cidade. “Estamos do mesmo lado, somos do campo popular e acreditamos na gestão de esquerda. Ele é um dos políticos que mais admiro em Pernambuco; é o melhor prefeito que o Recife já teve. Tenho aprendido muito com ele.”

Ao ser questionado sobre o evento que será realizado nesta segunda-feira (22) para anuncar o vice de João Campos nas eleições, João Paulo informa que, apesar de discordar do processo que tirou o PT de cena para o cargo, participará do encontro. “Estarei lá, ao lado de Gleisi Hofmann (presidente nacional do PT). O partido tomou a decisão de apoiá-lo (João Campos), e eu acompanho essa decisão.”

Quem deve acompanhar o socialista no pleito é o ex-chefe de gabinete, Victor Marques (PCdoB). Ele foi exonerado no mês de junho, dentro do prazo de desincompatibilização, para que pudesse compor a chapa. Dias antes de deixar o governo, ele se filiou ao PCdoB.

“O prefeito tem demonstração de força, até de certa arrogância. Dar um não a Lula, que investiu tanto aqui no Recife. Mas ele se sentiu com força e com apoio de parte do PT. Não escolheu uma força política para sua chapa, mas é alguém única e exclusivamente dele. Mas tem nada de comunista”, destaca João Paulo.

Ao passo que discorda do processo de escolha do vice de João Campos (PT era um dos interessados na vaga), João Paulo espera que a chapa dê certo. “Desejo que esta estratégia seja vitoriosa e que não tenhamos um fiasco eleitoral”, frisa.

Fonte: JC

           

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