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Educação

Na pandemia, desempenho em escola particular cai mais do que da pública

O desempenho de alunos de escola particular caiu mais do que da rede pública.

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As escolas privadas do país tiveram maior recuo de aprendizagem do que as públicas durante a pandemia de Covid-19 nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Mas, apesar dessa queda mais acentuada, a rede particular continua com desempenho melhor que a pública.

O Ministério da Educação apresentou, nesta sexta-feira (16), os dados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), principal termômetro da educação brasileira. Os resultados mostram que, durante a pandemia, houve queda de aprendizado em todas as séries tanto nas escolas públicas quanto nas privadas.

O maior recuo da rede privada aconteceu em matemática no 9º ano. A média dos estudantes foi de 292,52 pontos em 2021–10 pontos a menos que na edição anterior, em 2019 (pré-pandemia), quando a média foi de 302,9. O resultado faz as escolas particulares regredirem ao mesmo patamar que estavam em 2009.

Os estudantes de 9º ano da rede pública também tiveram perda de rendimento em matemática, mas a queda foi menos acentuada. A média passou de 257,1 para 252 –um recuo de 5 pontos.

Em português, a queda também foi mais acentuada na rede particular. A média do 9º ano passou de 293,6 para 288,8 –uma diminuição de mais de 4 pontos. Já na rede pública, a queda foi de 0,8 ponto, passando de uma média de 255,6 para 254,8.

No último ano do ensino médio, o recuo também foi maior. A média das escolas particulares em matemática passou de 334,7 pontos para 323,4 pontos –uma perda de 11,7 pontos. Já as públicas tiveram uma queda na média de 269 para 262,7, um diminuição de 6,3 pontos.

Em português, a média das escolas particulares passou de 322,1 para 315 pontos – um recuo de 7 pontos. Já a rede pública, teve uma diminuição na média de 272,3 para 269,7 – uma perda de 2,5 pontos.

As provas do Saeb foram aplicadas entre novembro e dezembro de 2021, depois de quase dois anos de escolas fechadas ou com atividades presenciais apenas de forma parcial por causa da pandemia.

Em geral, as escolas particulares retomaram as aulas presenciais antes das públicas. Também conseguiram implementar melhor o ensino remoto, já que seus estudantes tinham mais acesso a internet e equipamentos eletrônicos.

Mais de 80% dos alunos matriculados no ensino fundamental e médio do país estudam em escolas públicas.

O Saeb compõe o principal termômetro da educação brasileira. A aplicação é feita a cada dois anos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do Ministério da Educação.

Foi apenas nos anos iniciais do fundamental que as escolas públicas tiveram perdas maiores do que as particulares. O desempenho dos alunos do 5º ano do ensino fundamental de redes públicas em matemática passou de 222,41 em 2019 para 210 pontos em 2021 –uma queda de mais de 12 pontos. Já na rede particular, a média passou de 253,4 para 250 – um recuo de 3 pontos.

Em português, a média da rede pública foi de 209 para 201,4 –uma perda de mais de 7 pontos. Já a rede privada perdeu 0,5 ponto, passando de 240,7 para 240,1.

Por Folhapress

 

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Educação

Escolas do RS estão dispensadas de cumprir o mínimo de dias letivos

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Ministério da Educação (MEC) publicou, nessa terça-feira (14) a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que define diretrizes orientadoras aos sistemas de ensino, às instituições e às redes escolares do Rio Grande do Sul para a retomada segura das aulas na educação básica e na educação superior, em razão do estado de calamidade pública causado pelos eventos climáticos na região.

Para o ensino fundamental, médio e educação superior, as instituições ficam dispensadas de cumprir mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual?. Já na educação infantil, a dispensa é para o cumprimento do mínimo de dias de trabalho educacional e do cumprimento da carga horária mínima anual.

A integralização da carga horária mínima do ano letivo poderá ser efetivada no ano seguinte, inclusive por meio da adoção de um currículo ininterrupto de duas séries ou anos escolares contínuos. Também fica autorizada a utilização de espaços alternativos para o cumprimento de atividades letivas em todos os níveis e etapas educacionais.

RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O CNE recomendou um esforço dos gestores educacionais para que sejam criados ou reforçados plataformas públicas de ensino remoto e espaços alternativos para o cumprimento das atividades letivas.

As diretrizes valem durante o período afetado pelo estado de calamidade pública no território.??

Segundo o MEC, o objetivo da flexibilização de regras é?criar condições para que as redes de ensino estadual e municipais e as instituições de educação superior sediadas no Rio Grande do Sul reorganizem os calendários escolares, em um cenário gradual de volta à normalidade institucional e à possibilidade de continuidade do período letivo, a partir da utilização de novas tecnologias digitais de informação e comunicação.??

Até essa terça-feira, 1.044 escolas de 248 municípios foram afetadas e mais de 362 mil estudantes estão impactados. Desse total de escolas, 538 estão danificadas. Outras 83 escolas estão servindo de abrigo.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Senado pode aprovar prorrogação do Plano Nacional de Educação até 2028

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O Plano Nacional de Educação (PNE) poderá ter sua vigência prorrogada para até 31 de dezembro de 2028. É o que prevê o Projeto de Lei (PL) Nº 5665/2023, que seria analisado pela Comissão de Educação do Senado, nesta terça-feira (14), mas por causa do pedido de vistas do senador Cid Gomes (PSB-CE), a apreciação teve que ser adiada.

A autora do PL, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) argumenta que a maioria das 20 metas estabelecidas no PNE (Lei 13.005, de 2014), cujo período decenal vence em junho deste ano, não foram alcançadas ao longo dos últimos anos.

Entre os pontos mais críticos estão os que dizem respeito à garantia de oportunidade de vagas em creches, na educação profissional técnica de nível médio, à melhoria do índice de desenvolvimento dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, crucial para a redução do analfabetismo funcional.

“Dessa forma, há muitas metas do atual PNE cuja oportunidade de realização ainda se mostra relevante, a ponto de, inevitavelmente, imaginar-se que constarão do futuro planejamento do País para a área. Com
efeito, a prorrogação desse plano permitirá que mantenhamos algum foco na direção anteriormente traçada, com o mínimo de fundamentação e sustentação fática. Isso é crucial para a definição de prioridades e a otimização do investimento em educação, até que tenhamos redefinido esses rumos e objetivos para um próximo decênio, de limiar ainda incerto”, afirmou a parlamentar.

O projeto é relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), que já apresentou voto favorável à prorrogação do atual PNE.

NOVO PLANO NACIONAL

Em março, o Ministério da Educação (MEC) recebeu do Fórum Nacional de Educação (FNE) o documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, para servir como base do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034.

Algumas propostas já estavam no antigo PNE e foram novamente pontuadas nesse novo documento, como a universalização da pré-escola a partir dos 4 anos; a ampliação, em três vezes, das matrículas da educação profissionalizante no ensino médio; a adoção dos padrões de qualidade para a educação a distância (EaD) no ensino superior; e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

O ministro da Educação, Camilo Santana, tem defendido que o novo PNE possa ser aprovado pelo Congresso Nacional até junho, no entanto, a pasta ainda não encaminhou o novo projeto para apreciação dos parlamentares. Inclusive, um dos motivos para o pedido de prorrogação da vigência teria sido a demora na entrega da nova proposta, o que impossibilitaria uma discussão ampla e aprofundada sobre as novas metas.

Na justificativa da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra rememora o período de discussão e aprovação dos últimos dois planos. “O PNE 2001-2011, originário do Projeto de Lei nº 4.155, de1998, apresentado à Câmara dos Deputados em março daquele ano, acumulou, pelo menos, três anos de análise no Congresso Nacional, pois só veio a se transformar em lei em 9 de janeiro de 2001”, destaca senadora.

Em outro trecho, Dorinha cita que o atual PNE “embora não tenha tido uma discussão permanente e intensa durante sua tramitação no Parlamento, também enfrentou uma tramitação morosa, perfazendo cerca de três anos e meio”.

Fonte: JC

           

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Educação

Codevasf publica edital de concurso público com 61 vagas de nível superior e formação de cadastro reserva

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Por meio do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Produção de Eventos (Cebraspe), a Codevasf publicou hoje o edital de concurso público com 61 vagas de nível superior e formação de cadastro reserva. Quem quiser se candidatar pode se inscrever entre os dias 20 de maio e 10 de junho.

Previstas para o dia 4 de agosto, as provas serão aplicadas em Petrolina-PE, Brasília-DF, Aracaju-SE, Belém do Pará, Bom Jesus da Lapa-BA, Goiânia-GO, Macapá-AL, Montes Claros-MG, Palmas-TO, Teresina-PI e São Luís do Maranhão.

A empresa pública vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) selecionará profissionais para as seguintes áreas: Administração; Economia, Engenharia Civil; Engenharia de Agrimensura; Engenharia de Pesca e Aquicultura; Estatística; Geologia; Jornalismo; Publicidade e Propaganda; e Tecnologia da Informação. O salário inicial é de R$ 9.065,95.

Mais informações no edital (acesse aqui)

Por Alvinho Patriota

           

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