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Putin finaliza anexação na Ucrânia mesmo perdendo terreno para Kiev

A Rússia parece estar ganhando tempo para que sua criticada mobilização, atacada até por propagandistas do governo, surta algum efeito.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, finalizou nesta quarta (5) a sanção das leis regulando a anexação do equivalente a cerca de 15% da Ucrânia, a maior tomada territorial à força na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Moscou já havia anexado a Crimeia, 7% do vizinho, sem conflito em 2014.

O Kremlin, contudo, continuou sem definir exatamente de quais fronteiras estão previstas na absorção denunciada como ilegal no exterior. O motivo são os avanços de Kiev nas regiões de Donetsk (leste) e Kherson (sul). Mas manteve o tom desafiador.

“Por favor, leia o decreto [presidencial que foi convertido em lei e, depois, sancionado pelo próprio Putin]. No geral, claro, ele se aplica ao território onde a administração civil-militar estava operando no momento do acesso [à Rússia]. Eu repito: alguns territórios serão retomados e nós vamos continuar a consultar a população que deseja viver na Rússia”, disse.

Apesar do apelo do porta-voz, os textos dos quatro decretos assinado por Putin na sexta (30) nada têm de claros. Supõe-se que, no caso de Donestk e Lugansk, o chamado Donbass (bacia do rio Don), que as fronteira sejam aquelas estabelecidas em 2014 pelas autoproclamadas repúblicas populares que agora Moscou anexou.

Nesse caso, é a fronteira legal do oblasts (regiões, na complexa divisão territorial da antiga União Soviética ainda válida) ucranianos de Lugansk e Donetsk. Hoje, a Rússia ocupa quase todo o primeiro, onde Kiev tem atacado, e cerca de 60% do segundo. Assim, Peskov volta ao ponto que havia citado na semana passada: que a guerra tem como objetivo atual no mínimo acabar de capturar aquela área.

Mas a coisa fica mais nebulosa ao tratar de Kherson e Zaporíjia. Na primeira área sulista, o controle russo era quase total, mas há infiltrações blindadas ucranianas e a capital homônima está em uma posição bastante exposta, com o rio Dnieper às suas costas.
Resta saber se Kiev vai querer aplicar um cerco à população civil lá presente, ou mesmo se os russos vão recuar para pontos mais defensáveis, usando o rio como fronteira. Em Zaporíjia, o norte da região nunca chegou a ser conquistado por Moscou.

“Não há contradição. Eles [os territórios] serão da Rússia para sempre”, sustenta Peskov, parecenddourar a pílula da situação no campo. Legalmente, Moscou está infringindo o Memorando de Budapeste, um acordo em que reconhecia as fronteiras da antiga Ucrânia soviética, assinado em 1994.

A Rússia parece estar ganhando tempo para que sua criticada mobilização, atacada até por propagandistas do governo, surta algum efeito. Concorre para esta tese a ameaça nada velada de Moscou de usar armas nucleares para defender seu novo território: analistas veem chance de ser só um blefe, ainda que a Ucrânia tema ação real.

O Ministério da Defesa diz já ter alistado 200 mil dos 300 mil reservistas que deseja para combate, e que alguns poderão estar em ação já em novembro.

As ações russas foram chamadas pelo chefe do gabinete presidencial de Kiev, Andrii Iermak, de “hospício coletivo” e atos “de um país terrorista”. Estados Unidos e União Europeia as condenaram e elaboraram novas sanções econômicas contra Moscou.

A China, principal aliada de Putin, nunca condenou a invasão e se absteve da sessão do Conselho de Segurança da ONU que discutiria o caso, obstruída pelo poder de veto do Kremlin. Outros membros sem tal prerrogativa, como Índia e Brasil, também se abstiveram para insistir na neutralidade em favor de vantagens econômicas.

Na Europa, a preocupação central segue sendo a guerra energética. Segundo o governo da Dinamarca, a gigante estatal Gazprom começou a desviar gás enviado para países europeus por meio dos dutos que passam pela Ucrânia, indicando que pode haver um corte brutal no inverno.

Cerca de 30% da matriz energética europeia é composta de gás natural, e em 2021 40% disso era russo. Para complicar, o ataque ao sistema Nord Stream, que já estava praticamente inoperante no ramal 1 e nunca chegou a funcionar no 2, deixou apenas 1 dos 4 gasodutos em condições de funcionar –na hipótese de a Europa ceder e pedir gás a Putin, o que só deve acontecer se reduzirem o apoio militar a Kiev.

As explosões, na semana passada, causaram um grande vazamento de gás no mar Báltico, por onde o sistema ligando Rússia e Alemanha passa. Moscou insiste que foi vítima de algum Estado rival, e a Europa só faltou dizer o nome de Putin como culpado. Mas as tensões foram um pouco reduzidas, e agora há negociações acerca de como será feita a investigação do episódio.

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Mundo

OMS alerta para epidemias em Gaza; vírus da pólio é detectado na água

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta terça-feira (23) que existe um alto risco de o vírus da poliomielite se espalhar pela Faixa de Gaza e para além das suas fronteiras, devido à terrível situação sanitária no enclave palestino devastado pela guerra.

Ayadil Saparbekov, chefe da equipe de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia, afirmou que o poliovírus tipo 2, derivado da vacina, foi isolado de amostras ambientais de águas residuais em Gaza.

“Existe um risco elevado de propagação do vírus da poliomielite derivado da vacina circulante em Gaza, não só devido à detecção, mas também devido à situação precária muito grave do saneamento das águas”, afirmou aos jornalistas em Genebra, em ligação de vídeo a partir de Jerusalém.

“Também pode alastrar-se internacionalmente”, emendou.

Amostras e vacinação

Segundo Saparbekov, trabalhadores da OMS e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) devem chegar a Gaza na quinta-feira (25) para coletar amostras de fezes humanas como parte de uma avaliação de risco relacionada à descoberta do vírus. A poliomielite, que se propaga principalmente por via fecal-oral, é uma doença altamente infecciosa. O vírus pode invadir o sistema nervoso e causar paralisia. Afeta principalmente crianças com menos de cinco anos.

A avaliação, que deve ser concluída até ao final da semana, permitirá às autoridades sanitárias emitir recomendações, “incluindo a necessidade de uma campanha de vacinação em massa, bem como o tipo de vacina a utilizar e a faixa etária da população que terá de ser vacinada”.

O exército de Israel informou no domingo que iria começar a oferecer a vacina contra a poliomielite aos soldados que servem na Faixa de Gaza depois de terem sido encontrados vestígios do vírus contagioso em amostras de testes em áreas do enclave costeiro.

Os militares afirmaram ainda que, com a cooperação de grupos internacionais, tinham sido trazidas vacinas suficientes para imunizar mais de um milhão de pessoas em Gaza, que tem uma população total de cerca de 2,3 milhões.

Sem serviços de saúde adequados, a população de Gaza é particularmente vulnerável a surtos de doenças, afirmam os funcionários da saúde pública e os grupos de ajuda humanitária.

“Estou extremamente preocupado com a ocorrência de um surto em Gaza e não se trata apenas de poliomielite, mas de diferentes surtos de doenças transmissíveis”, sublinhou Saparbekov.

O chefe da equipa de emergências sanitárias da OMS em Gaza e na Cisjordânia afirmou ainda que “cerca de 14 mil pessoas podem” precisar sair de Gaza.

Mortos

O balanço mais recente do Ministério da Saúde de Gaza, divulgado hoje, contabiliza 39.090 mortos no território palestino desde o início da guerra com Israel, há mais de nove meses.

Cerca de 84 palestinos foram mortos e 329 feridos nas últimas 24 horas, informou o comunicado, acrescentando que 90.147 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Fonte: Agência Brasil

           

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Queda de varanda faz dois mortos e 13 feridos na Itália

Entre os feridos estão várias crianças.

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Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas, após a queda de uma varanda, no terceiro andar de um prédio, em Nápoles, Itália,

O acidente aconteceu na noite desta segunda-feira, no edifício residencial ‘Vela Celeste’, em Scampia.

Equipes de salvamento e resgate tiveram que vasculhar os escombros para encontrar vítimas. Um homem de 29 anos foi declarado morto no local e uma mulher de 29 acabou morrendo no hospital.

Entre os feridos, estão sete crianças, uma delas em estado considerado crítico.

A tragédia aconteceu por volta das 23h e vizinhos dizem que o momento ficou marcado por um estrondo enorme.

Foto X

Por Notícias ao Minuto

           

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Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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