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Brasil

Estudante de medicina diz ter sido estuprada e dopada por Thiago Brennand

Até esta segunda, o Ministério Público de São Paulo realizou cinco oitivas dos casos.

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 A estudante de medicina Stefanie Cohen, 30, afirma ter sido estuprada e dopada por Thiago Brennand, 42, em outubro de 2021. Com o caso dela, ao menos 15 mulheres já denunciaram o empresário por crimes sexuais.

O relato de Cohen foi divulgado primeiramente pelo Fantástico neste domingo (16) e confirmado pela própria estudante à Folha de S.Paulo nesta segunda (17).
Procurada, a atual defesa de Brennand não quis comentar o assunto.

Brennand ficou conhecido após agredir, em agosto deste ano, a modelo Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia de ginástica na zona oeste de São Paulo.

Anteriormente, a defesa que o representou no caso da agressão afirmou que ele compareceu espontaneamente para prestar esclarecimentos às autoridades e disse que os vídeos mostram que as agressões verbais foram iniciadas por Helena Gomes.

Ele teve a prisão decretada por lesão corporal e corrupção de menores -segundo a Promotoria, teria incentivado o filho adolescente a ofender a modelo. Horas antes de o Ministério Público apresentar a denúncia, porém, ele viajou para os Emirados Árabes Unidos.

Por isso, foi considerado foragido e teve seu nome incluído na lista da Interpol. Assim, acabou detido em Abu Dhabi na última quinta (13) -ele pagou a fiança e responde o processo de extradição em liberdade.

Na sexta (14), ele teve o segundo pedido de prisão preventiva decretado, a pedido da Promotoria de Porto Feliz, cidade a 90 km de São Paulo. O órgão afirma que ele cometeu ao menos cinco crimes: estupro, cárcere privado, tortura, lesão corporal de natureza gravíssima e coação no curso do processo.

Até esta segunda, o Ministério Público de São Paulo realizou cinco oitivas dos casos. Cohen ainda não foi ouvida.

À reportagem, ela diz que conheceu Brennand em outubro de 2021 enquanto comemorava o título de miss São Paulo de Las Americas com amigas em um restaurante na capital paulista. O empresário estava no estabelecimento, com o filho, e os dois começaram a conversar. “Ele foi educado, parecia um cavalheiro”, afirma ela.

Alguns dias depois, eles começaram a conversar por Instagram.

A estudante diz que Brennand então a levou para jantar e que, no fim, pediu duas caipirinhas de caju. Após beber, Cohen afirma ter começado a passar mal e ficado desorientada.

“Ele veio até mim no banheiro e me levou. Eu disse que estava passando mal e ele disse que estava tudo bem”, relata ela.

A estudante diz que não se lembra claramente de tudo o que aconteceu no resto da noite, mas que foi dopada e estuprada por Brennand. Afirma, entre outras coisas, que ele forçou para fazer sexo anal com ela.

“Foi algo que eu nunca tinha feito, eu pedia ‘não, por favor não’. Eu falei que eu nunca tinha feito isso e ele me dizia que eu era a namorada dele”, afirma a estudante. “Foi tudo com extrema violência”, diz. Ainda segundo ela, ele não usou preservativo.

No dia seguinte, ela afirma ter acordado com dores e sem saber onde estava. Ao abrir a porta, diz ter visto o segurança do empresário do lado de fora e, então, entender o que tinha acontecido. Nesse momento, ela afirma ter entrado no que chama de “modo sobrevivência”.

“Eu tive que comer do lado desse monstro, fingi que estava tudo bem. Pensava que precisava sair daquilo ali”, diz.

A miss relata ainda que, quando disse que iria tomar um banho, Brennand a ofendeu, afirmou que seu corpo era flácido e ainda sugeriu que ela deveria fazer uma intervenção cirúrgica.

A jovem diz que perdeu o pai há alguns anos e que, durante o luto, engordou e depois emagreceu 45 quilos.

“Eu estava num momento que tinha ganho o concurso de miss, me sentindo empoderada, num momento tão feliz. Quando ele começou a falar absurdos de mim, eu falei ‘Thiago, eu já fui gorda'”, afirma.

O empresário teria dito a Cohen que eles iriam para sua casa no condomínio Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz. Por isso, mandou o segurança levá-la de volta para casa fazer uma mala. Quando chegou ao local, ela disse ao segurança que tinha um compromisso e que voltaria para a casa de Brennand só mais tarde.

Depois disso, entrou em casa e contou à mãe o que tinha acontecido. Ela afirma que estava disposta a denunciá-lo, mas mudou de ideia depois que Brennand mandou um vídeo dos dois na noite anterior -ela afirma que não autorizou que ele gravasse as imagens. “Na hora, aquilo me calou. Foi um misto de ódio com vergonha.”

“Eu vi que eu estava nua, ele mexia no meu corpo e aparecia o meu rosto, mas não assisti ao vídeo inteiro. Me dá vontade vomitar”, diz.

Cohen diz acreditar que o vídeo foi uma forma de intimidá-la e, depois disso, eles não se falaram mais. “Ele percebeu que eu não ia voltar, de burro ele não tem nada. Me mandou o vídeo e eu nem sequer respondi. Para mim, a ameaça estava feita e eu me calei.”

Na segunda-feira seguinte -o jantar entre eles foi em uma quinta-, ela procurou a ginecologista Roberta Grabert.

Em um laudo escrito em 2022, a médica afirma que Cohen relatou ter sofrido abuso psicológico, físico e sexual, mas que não quis procurar a polícia, pois estava sendo ameaçada por Brennand.

A própria estudante mostrou o documento à reportagem. A ginecologista também confirmou sua veracidade.

Na consulta, a médica encontrou hematomas no braço e no abdômen da estudante, além de sinais de machucados na vagina e no ânus. “O evento trouxe muitos prejuízos à vida dela. Não denunciei o evento a pedido da paciente e agora sinto-me no dever de me colocar à disposição para qualquer esclarecimento”, escreveu a médica no laudo.

Cohen afirma que, após o caso, não conseguiu assistir às aulas de seu curso e que perdeu provas na faculdade. “Fiz terapia e não adianta. É um gatilho.”

Quando o caso de Helena Gomes foi revelado, a estudante diz ter recebido mensagens de Brennand na qual ele pediu para ela depor a seu favor. “Passei mal quando vi que era ele. Tive que tomar calmante. A ferida foi novamente aberta.”

Ela diz que decidiu falar a respeito como forma de encorajar outras mulheres a denunciarem o empresário. “Decidi mostrar o rosto para mostrar que ele não é tão poderoso quanto dizem que ele é”.

Por Folhapress

 

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Brasil

Claudia Soares, falsa pediatra que sequestrou bebê em Minas

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Claudia Soares Alves, 42 anos, é a suspeita de sequestrar uma recém-nascida no Hospital da Universidade Federal de Uberlândia (HU-UFU), na noite desta terça-feira (23/7). A mulher se passou por pediatra na unidade, no Triângulo Mineiro, e fugiu do local.

A Polícia Civil de Goiás e a Polícia Militar de Minas Gerais localizaram a bebê e a acusada em uma clínica na cidade de Itumbiara, em Goiás, na manhã desta quarta-feira (24).

A mulher seria médica graduada pela Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em novembro de 2004, tendo finalizado a residência em neurologia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em novembro de 2011. Claudia mantém uma clínica na cidade de Goiás.

O Metrópoles enviou uma mensagem para o telefone da médica, mas recebeu uma mensagem automática informando que a equipe da clínica está de férias, com retorno marcado para o 29/7.

A suspeita sequestradora tinha um vínculo com a UFU, sendo efetivada como professora de Clínica Médica, na Faculdade de Medicina da instituição, após passar em concurso e tomar posse em 13 de maio. Além disso, Claudia era docente efetiva na Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Goiás (UEG), desde janeiro de 2019.

Por Metropoles

           

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Brasil

Governo federal promete lançar programa Voa Brasil nesta quarta e, por enquanto, só para aposentados

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Agora parece que vai. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, garantiu que lança nesta quarta-feira (24), às 15h, o Voa Brasil, programa que prevê passagens aéreas a R$ 200 para grupos específicos e que já estava virando lenda urbana devido aos diversos adiamentos pelo governo federal.

Agora, também segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, o programa foi dividido em etapas e a primeira delas irá beneficiar apenas os aposentados. Serão 23 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) beneficiados. Os estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni), por enquanto, ficarão de fora.

Segundo as primeiras informações divulgadas pelo governo, a fase inicial do Voa Brasil é destinada a todos os aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses, independente da faixa de renda. E cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano.

“O programa visa criar uma nova demanda com um público que atualmente não voa, oferecendo bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho. Este é o maior programa de inclusão social da aviação brasileira, que torna o transporte aéreo mais acessível e democrático no País. O objetivo é permitir que mais brasileiros, especialmente novos usuários, tenham acesso ao mercado aéreo do Brasil”, afirma o governo no anúncio do lançamento.

O lançamento acontecerá no auditório da sede do Ministério de Portos e Aeroportos, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF. E terá transmissão pelo YouTube do MPor (https://www.youtube.com/live/rCQ3bm6IEaQ).

VOA BRASIL É ESPERADO DESDE O INÍCIO DO GOVERNO LULA

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Fiocruz encontra tubarões contaminados com cocaína no Rio de Janeiro

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Em fato inédito no mundo, o Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), detectou a contaminação de tubarões por cocaína e seu metabólito, a benzoilecgonia. O estudo identificou a presença de cocaína em 13 animais da espécie Rhizoprionodon lalandii, popularmente conhecida como tubarão-bico-fino-brasileiro, cação rola rola ou cação-frango. Os resultados foram publicados na revista científica Science of The Total Environment, informou a Fiocruz nesta terça-feira (23). De acordo com a fundação, o dado chama atenção para a alta quantidade da droga que é consumida e descartada no mar via esgoto sanitário.

O principal metabólito da substância, a benzoilecgonina, resultante da metabolização da cocaína no organismo, foi encontrada em 12 desses animais. O material foi coletado no Recreio dos Bandeirantes, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, entre setembro de 2021 e agosto de 2023, como parte de um esforço para avaliação da saúde ambiental. O objetivo era acompanhar mudanças no ambiente, tanto as ocorridas de forma natural como pela interferência humana, bem como seus impactos sobre as diversas formas de vida marinha.

Esgoto

Especialistas brasileiros analisam a presença de vírus e bactérias no esgoto para identificar e mensurar a possível circulação silenciosa de microrganismos causadores de doenças. Do mesmo modo, são comuns estudos da contaminação do solo e da água por metais e pesticidas, como mercúrio, chumbo e arsênio, que interferem na saúde de pessoas, animais e ambiente de forma direta.

A primeira pesquisa a encontrar cocaína em tubarões, entretanto, foi essa do IOC/Fiocruz. “No Brasil, estudos já detectaram a contaminação de água e alguns poucos seres aquáticos por cocaína, como mexilhões. Nossa análise é a primeira a encontrar a substância em tubarões”, afirmou o farmacêutico Enrico Mendes Saggioro, um dos líderes da pesquisa, junto com a bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, ambos do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC.

Segundo Rachel, os tubarões desempenham papel importante no ecossistema marinho, assim como as raias. Por serem predadores, a bióloga esclareceu que se trata de figuras centrais na cadeia alimentar e são assumidos como espécies sentinela para detecção de danos ambientais, incluindo diferentes formas de contaminação.

O Laboratório do IOC tem feito importantes alertas ambientais, a partir de estudos que identificaram a contaminação por metais em peixes do Rio Doce, no Espírito Santo, após a tragédia causada pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco; e em cações e raias coletados no Rio de Janeiro.

Drogas e crime

Relatório mundial sobre drogas, publicado em 2024 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, do nome em inglês), situa o Brasil entre os maiores consumidores globais de cocaína. Estudos sinalizam que a principal via de chegada da droga no ambiente marinho é pelo descarte de resíduos da substância no esgoto lançado no mar.

Enrico Mendes Saggioro explica que a partir dessa constatação no território nacional, o grupo de pesquisa decidiu investigar se os animais que o laboratório havia coletado para estudos, envolvendo outros contaminantes, também estariam contaminados por cocaína. “O resultado é impressionante. Encontramos a substância em todos os 13 tubarões analisados e em apenas um deles não foi detectado a benzoilecgonina, que é o principal metabólito da droga”, afirmou o farmacêutico. Foram analisados o músculo e o fígado dos animais, dos quais três eram machos e dez fêmeas.

De acordo o IOC/Fiocruz, todas as amostras de músculo e fígado testaram positivo para a presença de cocaína. Já a benzoilecgonina foi detectada em 12 amostras de músculo e em duas de fígado. A concentração média de cocaína nos animais foi três vezes maior que a concentração do metabólito. Uma hipótese dos pesquisadores para explicar esse dado é a superexposição dos animais à substância. Outro achado que intrigou os especialistas foi a maior concentração de cocaína nos músculos do que no fígado dos animais analisados.

Saggioro informou que o fígado do tubarão é um órgão de metabolização, como no ser humano. “Tudo que é ingerido é transformado pelo fígado para depois ser excretado. Para nossa surpresa, a cocaína foi encontrada em maior concentração no músculo, que é um tecido de acúmulo, o que pode sinalizar a abundância da presença da substância no ambiente marinho. Os tubarões estariam se contaminando de diversas formas, seja pelo fato de habitarem a região ou se alimentarem de outros animais contaminadas”, explica. Rachel acrescentou que a equipe pretende, a partir de agora, coletar e analisar amostras de água e de outros animais dessa e de outras regiões da costa do Rio de Janeiro.

As amostras foram analisadas na Seção Laboratorial Avançada de Santa Catarina (SLAV/SC), unidade ligada ao Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul, que integra a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa etapa foi conduzida pelo farmacêutico e bioquímico Rodrigo Barcellos Hoff, que atua no SLAV/SC.

Contaminação

Rachel Ann Hauser-Davis alertou para a necessidade de serem realizados estudos específicos para determinar as consequências exatas dessa contaminação nos animais. Ela acredita que pode haver impacto no crescimento, na maturação e, em especial, na fecundidade dos tubarões, já que o fígado atua no desenvolvimento de embriões. A espécie de tubarão analisada vive próxima à costa e não tem característica migratória. Isso leva os pesquisadores a acreditar que foram contaminados no litoral carioca. Além disso, a zona oeste do Rio é a região que mais cresce na capital fluminense e, também, a mais populosa, com quase 3 milhões de habitantes, segundo o censo demográfico de 2022.

Tanto Rachel como Enrico defendem que sejam feitos novos estudos para responder se a cocaína encontrada em animais marinhos pode ter reflexos negativos na saúde humana. Pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo e Universidade Santa Cecília, em São Paulo, apontou altas concentrações de cocaína na água da Baía de Santos, sinalizando que a droga pode causar problemas nas células e no material genético de mexilhões.

A bióloga lembrou que tubarões, muitas vezes, são comercializados irregularmente com o nome popular de cação. “Já encontramos diversos metais tóxicos em cações e raias, que também são vendidos e consumidos. Agora, detectamos cocaína em tubarões. A poluição e a contaminação do meio ambiente afetam diretamente os animais e a natureza, e também impactam, de uma forma ou de outra, a vida humana. A saúde de um está ligada à saúde do outro”, destacou.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Setor Laboratorial Avançado em Santa Catarina (SLAV/SC), Instituto Museu Aquário Marinho do Rio de Janeiro (IMAM/AquaRio) e Cape Eleuthera Institute (Bahamas). O trabalho teve financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fonte:Agência Brasil

           

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