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Camiseta da seleção do Brasil muito barata? Pode ser falsa

A edição comemorativa da camisa do Brasil, aquela com a estampa da onça-pintada nos braços, custa R$ 349.

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A Black Friday, data que vem se consolidando no calendário de promoções e compras do varejo, se aproxima, e segundo pesquisa do Google, deve ser puxada pela Copa do Mundo em 2022.

Para o consumidor que se prepara para buscar camisas do Brasil e outros artigos em verde e amarelo (roupas e acessórios estão na categoria mais desejada por consumidores ouvidos em pesquisa do Google e do Instituto Ipsos), vale redobrar os cuidados e o faro: se os preços estiverem muito baixos, há o risco de ser uma falsificação.

A edição comemorativa da camisa do Brasil para torcedores produzida neste ano pela Nike, por exemplo, aquela com a estampa da onça-pintada nos braços, custa R$ 349 no site dedicado a essa coleção e em revendedores autorizados.

Nas principais plataformas de ecommerce, porém, o consumidor pode encontrar dezenas de anúncios oferecendo a peça por menos da metade desse valor.

Nenhuma diz explicitamente se tratar de uma réplica, mas uma análise mais atenta aos detalhes da publicação vai identificar, por exemplo, que no campo destinado à marca, não aparece a Nike ou mesmo CBF (Confederação Brasileira De Futebol), para outras versões anteriores das camisas do time canarinho.

A falsificação não é um problema novo, mas a pandemia impulsionou o problema com a expansão do comércio online, que chegou a novos consumidores e novos vendedores.

Passos importantes vêm sendo tomados, diz Edson Vismona, presidente e fundador do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade), e que ganharam fôlego a partir de 2019.
Naquele ano, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ligada ao Ministério da Justiça, publicou um nota técnica afastando a aplicação do Marco Civil da Internet aos marketplaces, sites agregadores de lojas.

As plataformas passaram anos brigando para não serem enquadradas no Código de Defesa do Consumidor. Diziam que a retirada dos anúncios era impossível e que se tratava de liberdade de expressão, uma previsão do Marco Civil. A pressão surtiu efeito e hoje todas as maiores têm políticas de garantia e devolução do dinheiro.

O Mercado Livre, que mantém a maior operação de ecommerce da América Latina, tem a “compra garantida”. Um dos requisitos possíveis para o consumidor usar a garantia é a suspeita de falsificação. Porém, a plataforma vê essa garantia como liberalidade assumida pela empresa, e não como uma obrigação.
Na relação com as marcas, o Mercado Livre toca diversas frentes para conter anúncios de piratas, como o Brand Protection Program (programa de proteção a marcas). São 6.700 donos de marcas que têm acesso direto a uma ferramenta de denúncias em bloco.

Ricardo Lagreca, diretor jurídico sênior da companhia no Brasil, diz que os anúncios derrubados por violações ficam em cerca de 1% do total que é publicado na América Latina.

A companhia diz ter feito US$ 100 milhões em investimentos nos últimos anos em tecnologias que consigam monitorar palavras proibidas e suspeitas e aprendam padrões do que talvez seja um anúncio irregular. A cada denúncia feita por um ser humano, oito vêm da automatização.

“Não existe uma tecnologia que consiga pegar tudo, mas de um relatório para outro reduzimos cerca de 30% o volume de anúncios derrubados”, afirma.

O programa de proteção às marcas é elogiado pelas entidades que representam as indústrias de artigos esportivos (Ápice) e de higiene, perfumaria e cosméticos (Abihpec), justamente por facilitar e agilizar as denúncias.

O Magazine Luiza diz que o freio às irregularidades começa no cadastro inicial, que impede o acesso de pelo menos 10% daqueles que tentam usar o site para vender seus produtos.

A varejista recebe denúncias feitas por marcas, tem uma lista de termos e palavras proibidas e tem uma equipe de qualidade para revisões periódicas. Um vendedor com um preço muito baixo pode ser chamado a se explicar.

O diretor de operações de marketplace do Magalu, Felipe Cohen, diz que até setembro 10 mil vendedores receberam alguma advertência. Desses, 2.000 foram suspensos e um pouco mais de 1.000 foram banidos. A venda de falsificados é um dos requisitos para expulsão. “Se não consegue comprovar a origem, está fora.”

A Shopee, marketplace com origem em Singapura, diz que também veta a venda de produtos falsificados. A empresa aderiu, como os demais citados nesta reportagem, a um guia de boas práticas do ecommerce, publicado pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria, da Senacon, que prevê a obrigatoriedade de cadastro com CPF ou CNPJ e a busca ativa de anúncios ilegais, piratas ou não homologados.

Para a Ápice (da indústria e comércio esportivo), que representa marcas como Adidas, Nike, Asics e Puma, os esforços da Shopee não são suficientes. Um levantamento feito pela entidade identificou 17,706 mil vendedores com produtos falsificados na plataforma, estimados em R$ 650 milhões.

“Parece que a oferta de produto falsificado é parte do modelo de negócio deles”, diz Renato Jardim, diretor-executivo da associação.

A empresa rejeita a imputação de que seja benevolente com pirataria. A Shopee diz que exige dos vendedores o cumprimento de regras, entre elas a proibição de anúncios que violem a propriedade intelectual de terceiros.

“Estamos comprometidos a oferecer uma experiência segura e atender consumidores e vendedores, incluindo muitas marcas globais bem estabelecidas que possuem lojas em nossa seção Shopee Oficial”, diz, em nota.

A Via, dona de Casas Bahia e Ponto, diz manter critérios rigorosos de avaliação de lojistas e produtos. Ela também assinou o guia de boas práticas e atua com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para combater a venda de itens de telefonia em desacordo.

ANATEL TAMBÉM TENTA CONTER OFERTA DE PRODUTOS IRREGULARES

Em outra frente a Anatel tem tentado barrar a venda de produtos irregulares e sem homologação pelo órgão, procedimento que garante a conformidade com as normas técnicas vigentes. A agência diz que vem se reunindo com as principais empresas para discutir o aprimoramento de ferramentas que impeçam a publicação de anúncios irregulares.

Entre junho e agosto, a Anatel realizou operações em centros de distribuição de Amazon, Shopee, Casa e Vídeo e Mercado Livre, de onde foram recolhidos 17,945 mil produtos irregulares, estimados em R$ 2,5 milhões. A Amazon diz que “apurou as informações em cooperação com as autoridades” e tomará providências. As outras dizem que colaboram com a Anatel.

Os principais alvos dessas operações são celulares, carregadores, powerbanks (carregadores portáteis), smartwatch, TV box (aparelhos para streaming), roteadores, fones de ouvidos, antenas e câmeras.

As TV boxes ilegais e os decodificadores de sinal são uma dor de cabeça para as empresas de TV por assinatura, que estimam um prejuízo de R$ 15,5 bilhões ao ano, dos quais R$ 2,2 bilhões são impostos sonegados.

A ABTA (associação das tvs pagas) mantém um núcleo de monitoramento e denúncia. Até setembro, a associação diz ter identificado e denunciado 40 mil anúncios em marketplaces. Cerca de 38 mil foram derrubados.

Na indústria de eletrônicos, os celulares são os mais falsificados. A Abinee calcula que cerca de 10% do mercado seja formado por telefones vendidos irregularmente.

Esses produtos chegam ao Brasil, diz Luiz Claudio Carneiro, diretor de dispositivos móveis da Abinee (associação da indústria Elétrica e Eletrônica), pelos marketplaces, via importação. São pequenas lojas que compram no Paraguai e depois vendem em sites de intermediação. Outra parcela pequena chega diretamente para o consumidor, via importação, em geral da China.

A vantagem competitiva é o preço. “Se o oficial custa R$ 100, um desses irregulares custa R$ 60”, diz. “A diferença de 40% é justamente o que as empresas regulares gastam com carga tributária e custo regulatório”.

O setor não tem uma estimativa do impacto dessas negociações para a indústria, mas aponta que cerca de R$ 4 bilhões em impostos deixam de ser recolhidos a cada ano.

Por Folhapress

 

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Esporte

Cerimônia de abertura com temporal e gafe dá início aos Jogos Olímpicos de Paris-2024

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena.

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Está oficialmente iniciada a Olimpíada de Paris 2024. Nesta sexta-feira, a cerimônia de abertura nas margens do Rio Sena atraiu os olhares do mundo e deu início aos Jogos, com a pira olímpica sendo acesa por Teddy Riner, tricampeão olímpico no judô, e Marie-José Perec, dona de três medalhas de ouro no atletismo.

Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena e sendo realizada toda a céu aberto. Porém, o plano acabou sendo afetado, apesar da empolgação do público e de eventos que atraíram os olhos do mundo inteiro. Isso porque a chuva que atingiu Paris nesta sexta acabou prejudicando as apresentações, obrigando também os atletas a usarem capas de chuva, bem como a imprensa e autoridades presentes, e deixou o final da cerimônia esvaziada.

O Brasil foi um dos países que desembarcou e logo mandou seus atletas para a Vila Olímpica, para não serem prejudicados pela chuva às vésperas das competições.

A CERIMÔNIA

A cerimônia começou com vídeo exibido em telão que valorizava o ineditismo de uma cerimônia feita fora de um estádio olímpico. O ex-jogador Zinédine Zidane foi a grande estrela da peça. Após a apresentação do presidente francês, Emmanuel Macron, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, uma “explosão” com as cores da bandeira da França deu início aos eventos ao vivo da cerimônia.

Nas varandas dos prédios vizinhos ao Rio Sena, pessoas se aglomeravam para acompanhar a cerimônia. No Sena, foi montada uma espécie de fonte que fazia um desenho com água seguindo o ritmo da música.

A composição das delegações nos barcos tirou em partes o protagonismo dos porta-bandeiras. O desfile das delegações foi interrompido para a primeira performance artística, com Lady Gaga, que cantou em francês em um palco montado à margem do Sena.

Na volta, o Brasil reabriu os desfiles, com Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann erguendo a bandeira do País à frente da embarcação que contava com a delegação nas margens do Sena. A delegação brasileira foi uma das poucas a cruzar o rio sem dividir a embarcação com outro país. O Brasil foi um dos mais festejados nas arquibancadas quando surgiu no telão montado no palco no Trocadéro, a área que recebeu a parte final da cerimônia, com a presença de todas as autoridades.

As atrações artísticas seguiram com cantores icônicos da França como a banda Gojira e até um desfile de moda em uma ponte que passa por cima do Sena, mas um dos pontos que mais chamou atenção do público foi o “furto” da Mona Lisa feito pelos “Minions”, personagens da franquia de filmes “Meu Malvado Favorito”.

Um fator que já era previsto e apareceu no decorrer da cerimônia foi a chuva. A precipitação foi forte e afetou a organização, que tinha exibições de skate programadas, substituídas por apresentações de bicicletas em razão do mau tempo.

Na parte final, o Trocadéro estava com menos atletas e pessoas do que era o planejado. E as autoridades francesas discursaram antes da pira olímpica ser acesa. Pouco antes disso, uma pequena gafe, com a bandeira olímpica sendo hasteada de ponta-cabeça.

A chama ainda passou pelas mãos de lendas do esporte como Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Amelie Mauresmo e Tony Parker até chegar às mãos de Marie-José Perec e Teddy Riner, que acenderam a pira olímpica em um balão, uma invenção francesa. Para finalizar, a lenda da música Celine Dión fechou com um show no segundo andar da Torre Eiffel.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Zico dá autógrafos em delegacia após assalto milionário em Paris

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O ex-jogador Zico teve um prejuízo milionário ao ter uma mala roubada na entrada do hotel onde está hospedado em Paris. Os itens subtraídos somam cerca de 200 mil euros, o equivalente a R$ 1,2 milhão, na cotação da manhã desta sexta (26).

A imprensa francesa chegou a afirmar que a perda chegaria aos 500 mil euros (R$ 3 milhões), mas fontes ouvidas pelo g1 atestam que esse valor não procede.

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (25) na capital francesa, véspera da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O ídolo do Flamengo está na capital francesa na condição de embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas. As informações sobre o roubo foram divulgadas pelo jornal “Le Parisién” e confirmadas pelo g1.

O “Parisién” afirma que, entre os itens subtraídos, estavam um relógio Rolex, uma joia cravejada de diamantes e notas de euro e de dólar.

Zico estava em frente ao hotel onde está hospedado, do 19º distrito de Paris, junto com sua mulher, saindo do carro de uma empresa de transporte. A suspeita é que os ladrões agiram em dupla — enquanto um distraía o casal e o motorista, o outro abriu o carro e levou a mala embora.

Em sua conta no Instagram, Zico classificou o caso de “infortúnio” e diz que tanto ele quanto a mulher estão bem.

Fonte: G1

           

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Esporte

Sport acerta retorno de Guto Ferreira como treinador para sequência da Série B

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Guto Ferreira está de volta ao Leão. O Sport agiu rápido para anunciar o substituto de Mariano Soso, demitido na nesta quinta-feira (25). Guto Ferreira será o novo treinador do Leão para a sequência da Série B e tem contrato até o fim da competição. A expectativa é que o anúncio oficial do clube seja divulgado a qualquer momento.

Guto Ferreira substitui Mariano Soso, que foi demitido do comando técnico do clube. O baixo desempenho em campo acabaram gerando a demissão do ex-treinador. O Sport briga pelo acesso para Série A, principal objetivo do time na temporada. Essa será a terceira passagem de “Gordiola”, como é conhecido pela torcida rubro-negra. O treinador tem fama de “Rei do acesso”, conseguindo levar equipes para a elite do futebol: Ponte Preta (2014), Bahia (2016) e Internacional (2017).

Em duas passagens pelo Leão (2019 e 2020), o técnico Guto Ferreira trabalhou em 54 jogos, com 25 vitórias, 23 empates e seis derrotas, com 60,5% de aproveitamento. O comandante rubro-negro conquistou o acesso para a Série A e o titulo do Campeonato Pernambucano, ambos em 2019.

Por Redação/DP
Foto Divulgação/SCR

           

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