Conecte-se Conosco

Esporte

“Me imagino levantando o troféu”, diz Daniel Alves, que aumenta treinos para ir à Copa

Atualmente, o plano é para o dia 7 de novembro: estar entre os 26 convocados por Tite para ir à Copa do Mundo.

Publicado

em

[responsivevoice_button voice=”Brazilian Portuguese Female”]

Daniel Alves, 39 anos e 43 títulos no futebol, tem muito a dizer sobre o passado. Sentado em uma área reservada de um dos restaurantes do luxuoso hotel Sofia, ao lado do Camp Nou, em Barcelona, ele poderia falar sobre as glórias que o transformaram em um ídolo do clube catalão, lembrar como foi fazer parte de alguns dos mais aclamados times deste século, contar alguma das várias histórias que viveu na cidade.

Mas a urgência de Daniel Alves é o futuro. Atualmente, o plano é para o dia 7 de novembro: estar entre os 26 convocados por Tite para ir à Copa do Mundo.

“Eu gosto dos objetivos mais cercanos. Eu sou taurino, velho. Eu não consigo planejar daqui a um ano. Eu consigo planejar daqui a um mês, daqui a dois, três…”

O caminho do baiano rumo ao Qatar tem mais curvas do que o de qualquer outro candidato à vaga. Nos últimos três anos, ele voltou ao futebol brasileiro para jogar no São Paulo, foi campeão olímpico, retornou ao Barcelona e depois foi jogar no México. Agora, com a eliminação do Pumas no campeonato nacional, voltou à Catalunha, onde treina com os antigos companheiros para manter a forma física enquanto espera o chamado para seu terceiro Mundial.

“Estou treinando como um animal”, define. Além das atividades no Barcelona, a rotina inclui massagem, exercícios em casa e até uma câmara hiperbárica para melhorar o processo de recuperação. São, em média, 6 horas por dia de trabalho. No tempo restante, Daniel Alves ouve música, lê livros de psicologia -“três ou quatro por mês”- e pensa em onde quer estar no dia 18 de dezembro, data da final da Copa.

“Eu me imagino levantando o troféu, com a minha galera. Isso martela todo dia na minha cabeça. Durmo com isso e acordo com isso, durmo com isso e acordo com isso. A única forma de aproximar da meta é criar um relacionamento com ela”, afirma um Daniel que se alonga em muitas respostas e leva algumas delas para o território da autoajuda. “O tempo de sonhar grande e pequeno é o mesmo. Então por que vou sonhar pequeno se posso sonhar grande?”, pontua.

O sonho da Copa do Mundo e os esforços para chegar ao Qatar formaram o assunto principal da entrevista de Daniel Alves à reportagem, mas não o único. O lateral também falou sobre as decepções nos Mundiais anteriores, as chances da seleção brasileira conquistar o hexa, a admiração que tem por Tite e a opção por jogar no México. Falou da vida, de “saber cortar cebola” e da paixão pelo futebol. Foram duas horas de papo sem filtros ou pausas para beber água. A conversa só acabou quando a câmera apitou: a bateria, a segunda usada na entrevista, havia acabado.

2018 DÓI MAIS QUE O 7 A 1

Para entender o esforço de Daniel Alves para estar na lista de convocados de Tite é preciso voltar quatro anos no tempo. Em 2018, na Rússia, ele era o titular indiscutível da lateral-direita, mas uma lesão no joelho direito interrompeu o caminho para aquela que seria sua terceira Copa.

“Para mim, jogar em 2022 virou um desafio a partir do momento em que não pude ir para 2018. Quando eu estava pra ir, acabou acontecendo uma fatalidade que não me permitiu ir. Isso gerou um desafio. Acho que 2018 foi o pior momento da minha carreira. Porque te impossibilita de lutar. Quando você está impossibilitado de lutar, aí acabou pra você. Minha mente queria, meu coração queria, a alma queria, mas o meu corpo estava bloqueado. Aí não tem chance, acho que esse foi o pior momento, sem dúvida nenhuma”, afirma.

Para o lateral, a dor de não poder lutar foi mais intensa que a de viver a pior derrota da história do futebol brasileiro, o 7 a 1 diante da Alemanha, em 2014. “A de 2018 dói mais, com certeza. Por mais doloroso que seja o ensinamento, eu ainda prefiro o ensinamento, por mais doloroso que seja. A Copa de 2014 foi um ensinamento.”

Passado o período mais difícil depois da lesão que o tirou da Copa da Rússia, Daniel Alves decidiu encarar o trauma. Em vez de distanciar-se do clima do Mundial, foi até Moscou para assistir à partida contra a Sérvia, a terceira do Brasil na fase de grupos. “O objetivo da Copa está aí desde 2018. Desde 2018, tenho que fazer alguma coisa a mais, para chegar no objetivo futuro. É fazer, fazer e fazer. Quando vai se aproximando mais, você aumenta mais o cuidado, a capacidade de trabalho, de dedicação, de entrega, de abdicação, de tudo o que vai entorpecer esse objetivo principal”, conta.

Na Copa da Rússia, Tite promoveu um revezamento de capitães na seleção -Marcelo usou a braçadeira na estreia contra a Suíça, e os zagueiros Thiago Silva e Miranda ficaram com ela duas vezes cada. Soube-se depois que a ideia era ter Daniel Alves como capitão em uma eventual final. O objetivo de erguer a taça continua vivo a cada dia; mas ele afirma que ser capitão já não passa pela cabeça.

“Não existe o sonho do capitão Daniel Alves, não. Existe o sonho só do Daniel Alves, que é de estar lá levantando a taça no dia 18, seja o primeiro ou seja o último. Seja o número 1 ou o número 26”, afirma.

“O FUTEBOL É UM BAND-AID”

Na Copa de 2014, Daniel Alves era titular do Barcelona e já considerado um dos melhores do mundo na posição. Começou o Mundial como titular, mas acabou perdendo espaço para Maicon, então também em boa fase. Na derrota histórica para a Alemanha, Alves estava no banco de reservas. Na avaliação do lateral, a Copa em casa expôs a seleção a uma pressão maior que era possível lidar.

“Nós pegamos uma pressão do país, da dificuldade do país e colocamos no futebol. O futebol não vai solucionar os problemas do país, desculpa. Pode amenizar, o futebol é mágico, tem esse poder de fazer as pessoas esquecerem tudo por momentos. Mas ele não vai sanar”, afirma Daniel Alves. Durante a Copa de 2014, o Brasil vivia momentos de efervescência política, ainda sob as consequências dos protestos de 2013 e a meses de uma eleição presidencial.

Em 2022, a Copa do Mundo começa apenas três semanas após o segundo turno da eleição. Para o lateral, é importante que o efeito de 2014 não se repita. “Se for buscar a solução no futebol, você acabou de fazer a maior cagada da sua vida. Futebol ameniza, mas não cura. O futebol é um band-aid, ele tapa ali, parece que está cicatrizando, mas você tira e está ali a ferida.”

MÉXICO: NECESSIDADE E CURIOSIDADE

Desde a tristeza de 2018, Daniel trocou o PSG pela Juventus, voltou ao Brasil para jogar como camisa 10 no São Paulo, regressou ao Barcelona e trocou a Catalunha pelo Pumas, do México, com o objetivo de continuar ativo nos meses anteriores à Copa.

A decisão do lateral pela Liga Mexicana foi vista com desconfiança por setores da imprensa e parte do público no Brasil. Ele dá de ombros. “Na vida temos que tomar decisões, e o ser humano está tomando decisões em todos os instantes. E não podemos tomar uma decisão pensando no que vão pensar sobre essa decisão”.

Para início de conversa, ele considera o futebol mexicano equivalente em nível ao futebol brasileiro. “México e Brasil são a mesma coisa, e eles [críticos] consideram ligas diferentes. Não sei por que razão, porque eu estive nas duas e sei que é a mesma coisa”.

“Eu queria viver, sentir essa experiência. Conheci a Liga Italiana, a Espanhola muito bem, a Francesa, a Brasileira. E a escola do México de futebol é algo que eu adoro. Eles são menos do que poderiam ser, poderiam ser muito mais pela qualidade de jogadores que têm. Em 2009, naquele Barcelona do Guardiola, a gente enfrentou eles numa semifinal de Mundial e quase foi eliminado. Aquilo me gerou uma curiosidade”, explica. Na partida citada pelo lateral, o Barcelona venceu o Atlante por 3 a 1, de virada.

No México, Daniel Alves jogou fora da posição em que luta para ir à Copa do Mundo. Atuou no meio-campo e faz uma avaliação positiva do tempo em que esteve no clube. Os resultados coletivos não vieram (o Pumas ficou em penúltimo lugar e venceu apenas um dos 12 jogos em que o brasileiro atuou), mas o lateral faz uma avaliação positiva.

“Pelo pouco tempo que tive, acho que a performance individual foi boa, embora a coletiva não tenha sido. Cheguei e com três dias já estava jogando. Não fiz pré-temporada, não conhecia direito, e em dois meses aconteceu de tudo. Eu sabia que seria um campeonato dificil, com jogos na altitude, adaptar-se a uma cultura diferente. Eu paguei um preço por isso”, diz.

Para além do desempenho em campo, a passagem pelo Pumas teve outro episódio marcante: em 29 de setembro, o clube divulgou uma nota em que dizia que Daniel Alves havia sofrido uma lesão no joelho. A informação foi prontamente negada pelo jogador. “O clube errou na forma de escrever, deixaram em aberto. E em aberto para a imprensa… É dar tiro no pé”.

EU E MARCELO REVOLUCIONAMOS A LATERAL

A avaliação do tempo em que jogou no México, colocando o desempenho individual à frente do resultado coletivo, é um retrato da forma como Daniel Alves enxerga o futebol. Mas há outro ainda mais preciso: uma metáfora culinária, que ajuda a explicar a autoavaliação que ele faz da carreira, e como crê que poderia ajudar a seleção brasileira no Qatar.

“Eu sempre entrego o meu. Se você me colocar na cozinha pra cortar cebola, a cebola vai sair bem cortada. Agora, se depois o chef estraga a comida, aí não é problema meu. A cebola estava bem cortada”, afirma.

A “cebola” que Daniel Alves terá de cortar caso vá ao Qatar não chega a ser parte de uma receita nova. Com Tite, Daniel consolidou o que o treinador chama de laterais “construtores” -jogadores que participam mais da elaboração de jogadas pelo meio.

“O que os laterais fazem hoje eu fazia desde os tempos de Sevilla. Eu e o Marcelo transformamos a posição de lateral. De não só atacar pelos lados, mas fazer um jogo mais construtivo, mais elaborado. Nós mudamos esse conceito. Hoje todo mundo faz, mas se eu já fiz desde o Sevilla, posso voltar a fazer sem nenhum problema”, afirma.

Na última convocação antes da lista final, Tite chamou apenas um lateral-direito, Danilo, da Juventus. No amistoso contra Gana, em Le Havre (França), o treinador chegou a usar o zagueiro Éder Militão improvisado no setor. Na época, a comissão técnica justificou a ausência de Daniel Alves por problemas físicos em decorrência de uma gastroenterite.

Antes, no período de amistosos na Ásia, contra Japão e Coreia do Sul, Tite já havia testado Militão como lateral e deixado Daniel Alves na reserva durante um treinamento. No duelo contra os sul-coreanos, o jogador do Pumas foi titular, e a avaliação da comissão técnica é que ele teve dificuldades na marcação.

Nos últimos meses, o zagueiro Ibañez e o volante Fabinho surgem como outros candidatos a serem improvisados em uma possível vaga de Alves. A tendência -com ou sem o veterano na lista final- é que Danilo seja o titular na estreia da Copa do Mundo, contra a Sérvia, no dia 24 de novembro.

Diante da possibilidade de começar a Copa como reserva, que papel Daniel Alves teria no elenco? “Nunca vi uma equipe começar e terminar com o mesmo time”. Além disso, ele afirma que, em eventos de tiro curto, a experiência para lidar com os jovens da renovada seleção brasileira é um ponto em que pode colaborar.

Eu vivi isso na Olimpíada. Naquele momento em que a galera está meio assim e você consegue colocar eles no objetivo, tirar um pouco da vaidade, do egocentrismo que todo mundo tem, uns afloram mais, outros afloram menos. Mas quando é pro bem coletivo, você precisa ter bons líderes.

Eu creio que a seleção tem muitos bons líderes, e acredito que sou um deles. [Um líder] Que traz um pouco desse equilíbrio. Apesar de parecer muito louco, eu sou muito sereno na hora das coisas. Eu tenho muitas coisas positivas ao meu favor, mais do que as negativas”.

O “MAGO” TITE E A MELHOR SELEÇÃO EM 20 ANOS

A relação entre Tite e Daniel Alves é de respeito e admiração. O treinador tem uma camisa autografada do lateral em sua sala na CBF; e o jogador fala com tom de reverência do técnico, a quem se refere como “o capitão do barco” -as palavras estão na dedicatória da camisa autografada e na resposta ao ser perguntado sobre a importância do treinador.

“O capitão deste barco aqui se chama Tite. Porque o poder de extração que ele tem, eu não vi em ninguém. Extrair o melhor de cada um, conhecer, saber a força, as virtudes e defeitos de cada um das pessoas… seja do roupeiro ou do Neymar. Isso é mágico, é mágico. É magia pura. Magia pura, o cara é um mago. E começa a criar um ambiente de respeito gigante que você fala ‘não sei se vou ganhar, mas eu já ganhei'”, diz.

O ambiente criado por Tite e a qualidade técnica da nova geração de jogadores deixam o lateral de 39 anos otimista. Daniel tinha 19 anos quando o Brasil conquistou a Copa do Mundo pela última vez, em 2002. Desde então, afirma que nunca houve um time como o atual.

“A seleção no geral, o grupo, chega num momento um dos mais equilibrados dos últimos 20 anos. Em 2002 foi o último título, e desde então é o grupo mais equilibrado que tem, em todos os perfis de jogadores. Isso não garante nada, mas chega com uma força interessante. Mas tem que saber utilizar.”

Escaldado por três experiências frustrantes -duas derrotas em uma ausência-, ele afirma que o Mundial é um evento completamente diferente de qualquer outro. “Não é a performance dos jogadores nos clubes que vai dizer que você terá uma alta performance na Copa do Mundo. É totalmente diferente, eu já vivi situações de jogadores que estão no seu melhor nível e na Copa do Mundo não conseguir desenvolver o nível que o fez chegar até ali”, diz.

Como exemplo, ele usa a Copa de 2010, em que a seleção brasileira acabou eliminada nas quartas de final contra a Holanda. “A gente já viveu isso de escorregar num aspecto mental e ficar fora. Se escorregar em um momento você vai pra casa rápido, porque está enfrentando o mesmo nível que você.”

E SE O NOME NÃO ESTIVER NA LISTA?

Treinar como um “animal”, trabalhar mais, ler mais, jogar no México, treinar no Barcelona, falar sobre a própria experiência e lembrar como ajudou jovens na Olimpíada. Daniel Alves tem seus trunfos para estar na lista de Tite, mas o treinador também teria seus motivos para deixá-lo fora da última convocação.

E se isso acontecer?

Alves diz estar preparado para o cenário e, em quase duas horas de entrevista, aproveitou as perguntas que tratavam do tema para flanar entre outros assuntos: a torcida pela seleção, a paixão pelo futebol, os planos para o futuro.

“Se for chamado, bem. Se não, eu vou estar na torcida, porque sem dúvida nenhuma eu sou parte desta construção, sou parte deste grupo, independentemente se atuando lá dentro ou de fora. Se não estiver lá, vou estar com a minha bandeirinha torcendo, porque amo bastante gente ali e foi construída uma relação muito verdadeira ali dentro”, afirma.

Aos 39 anos, Daniel Alves seria o jogador brasileiro mais veterano a disputar um Mundial. Ele diz não se sentir em uma “luta contra o tempo”. Para o lateral, o que derruba os jogadores após os 35 anos não é o corpo, mas a cabeça.

“Os jogadores que chegam com 34, 35 anos e começam a parar, é porque não aguentam mentalmente, não é porque não aguentam fisicamente. É uma luta contínua, porque você vive sendo julgado. Se você jogou quarta-feira e foi bem, está sendo julgado; se no domingo não jogou tão bem, está sendo julgado. O jogador de futebol é o único profissional que trabalha sendo vaiado”, afirma.

Se em 18 de dezembro Daniel Alves não estiver levantando a taça no Qatar, quais são os planos? Com 43 títulos -alguns dos mais relevantes do mundo, exceto o Mundial- é normal pensar sobre o fim da carreira nos campos. Mas, para ele, ainda não.

“Eu não jogo futebol por necessidade. Eu jogo futebol porque eu amo jogar futebol. E quanto tempo eu puder passar jogando futebol, eu vou jogar, porque eu amo. Se meu corpo me permitir, eu vou continuar jogando até os 50, porque eu amo. Não vou perder psicologicamente para o sistema. A não ser que não tenha time, não tenha nada. E se não tiver um time eu compro um e vou jogar no meu time. Porque eu amo jogar futebol”, conclui.

Por Folhapress

 

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9101-6973.

 

Esporte

Atleta holandês condenado por estupro infantil ficará em quarto isolado em Paris-2024

Steven van de Velde foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos.

Publicado

em

O Comitê Olímpico Holandês informou nesta segunda-feira que o atleta Steven van de Velde vai ficar em um quarto isolado durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024. O jogador de vôlei de praia foi condenado em 2016 pelo estupro de uma menina de 12 anos, mas já cumpriu a pena imposta pela Justiça.

De acordo com o Comitê Olímpico Holandês, a medida tem como objetivo “garantir um ambiente esportivo seguro para todos os participantes olímpicos”. Além de ficar fora da Vila Olímpica, Van de Velde não vai ter contato com outros membros da delegação holandesa e nem concederá entrevistas durante o evento.

O comitê explicou que as medidas foram um pedido do próprio atleta. “O Comitê Olímpico Holandês decidiu implementar essas medidas após uma estreita consulta com o atleta e seus companheiros de equipe”, diz a nota. “Van de Velde sempre foi transparente sobre o caso, ao qual se refere como o maior de sua vida. Ele lamenta profundamente as consequências de suas ações para os envolvidos. Ele foi aberto sobre a transformação pessoal que sofreu como resultado.”

Em 2014, Steven van de Velde tinha 19 anos quando conheceu uma estudante de 12 anos na internet. O atleta foi até o Reino Unido e forçou a jovem a ter relações sexuais. A condenação de quatro anos veio em março de 2016.

Depois de cumprir um ano de pena no Reino Unido, inclusive perdendo os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, Van de Velde retornou à Holanda e teve a pena ajustada. Em liberdade, o atleta voltou a competir em 2017. Em Paris, Steven van de Velde vai formar dupla com Matthew Immers. A estreia será contra os italianos Ranghieri e Carambula, no próximo domingo.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Esporte

Náutico vira o placar contra o Athletic, mas cede empate relâmpago

Publicado

em

Contando com quase 15 mil torcedores nos Aflitos, neste domingo (21), o Náutico fez um jogo eletrizante diante do Athletic pela 14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. O Timbu começou perdendo e conseguiu a virada no segundo tempo, mas acabou cedendo o empate em 2 a 2 logo em seguida.

Gustavo Maia e Patrick Allan foram os autores dos gols do Timbu. Jonathas, ex-Náutico, e Neto Costa marcaram para o Athletic (confira os lances na matéria).

O desafio do Náutico neste domingo já não era fácil. O Athletic começou a rodada na liderança da competição, enquanto o Timbu ocupava a 11ª colocação, precisando vencer para chegar perto do G8, zona que classifica para a próxima fase.

Por outro lado, o Timbu retornava aos Aflitos embalado com uma sequência de quatro jogos de invencibilidade, sendo duas vitórias e dois empates. O clube mineiro também vinha de vitória, mas numa sequência mais curta de invencibilidade.

Com o resultado, o Náutico sobe para a 10ª colocação de forma provisória, já que a rodada será finalizada apenas nesta segunda-feira (22), com três jogos a serem realizados.

O Náutico retorna aos gramados no próximo sábado (27), a partir das 17h (de Brasília), diante do Sampaio Corrêa. As equipes se enfrentam em São Luis, no Maranhão, pela 15ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

O jogo

Mesmo como visitante, o Athletic se mostrou dominante diante do Náutico na primeira parte do primeiro tempo. O primeiro gol, inclusive, não demorou tanto para sair.

Aos 13 minutos do primeiro tempo, Alason Carioca deu cruzamento na medida para Jonathas – ex-Náutico – cabecear para o fundo das redes e abrir o placar para equipe mineira. O gol acabou se originando de uma falha na saída de bola do zagueiro Iran, que foi desarmado no campo de defesa.

No primeiro minuto do segundo tempo, o Athletic não marca o segundo por muito pouco, quando Djalma recebeu um belo cruzamento na pequena área, mas errou a finalização.

Sem conseguir ser criativo, o Timbu reagiu aos 10 minutos da etapa final. Gustavo maia tirou um oelho na cartola ao fazer uma bela jogada fora da grande área, chutar de longe e acertar um golaço para deixar tudo igual na partida.

O primeiro gol deu um ânimo a mais para o Timbu, que passou a dominar a partida e fez com que a virada fosse questão de tempo.

E a virada veio justamente aos 29 minutos do segundo tempo, após Mateus Ludke cruzar na medida para Patrick Allan colocar o Náutico na liderança da partida.

Mas a reação do Athletic foi relâmpago e deixou tudo igual novamente com Neto Costa, que havia acabado de entrar, aos 33 minutos.

O Náutico acabou ficando com dois desfalques para a próxima partida. Bruno Mezenga, que levou o terceiro amarelo, e Matheus Melo, que foi expulso no final da partida, irão cumprir suspensão na partida diante do Sampaio Corrêa.

Confira os próximos jogos do Náutico:

  • 27/07 – Sampaio Corrêa x Náutico – 17h
  • 31/07 – Náutico x Ypiranga – 19h
  • 03/08 – CSA x Náutico – A definir

Ficha do Jogo: Náutico 2 x 2 Athletic

14ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro

  • Náutico: Deivity; Mateus Ludke (Wendel Lessa), Islan, Iran e Arnado (Luan); Sousa, Marco Antônio (Felipe Ferreira), Patrick Allan e Gustavo Maia (Kayon); Bruno Mezenga e Paulo Sérgio (Matheus Melo). Técnico: Bruno Pivetti.
  • Athletic: Glauco; Ynaiã (Douglas Pelé), Danilo, Edson e Yuri; Fumaça, Djalma e David Braga (Denilson); Alason Carioca (Rafael Conceição), Paul Villero (Alyson) e Jonathas (Neto Costa). Técnico: Roger Silva.
  • Data: Domingo, 21 de julho de 2024.
  • Horário: 19h, horário de Brasília.
  • Local: Estádio dos Aflitos, Recife-PE.
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein (PR).
  • Assistentes: Roberto Rivelino dos Santos Junior e João Fabio Machado Brischiliari (ambos do PR).
  • Quarto árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia (FIFA-PE).
  • Gols: Gustavo Maia, aos 10 minutos do 2º tempo, Patrick Allan, aos 29 do 2º tempo (N); Jonathas, aos 13 minutos do 1º tempo, Neto Costa, aos 33 do 2º tempo (A).
  • Cartões amarelos: Bruno Mezenga, Marco Antônio, Iran, Patrick Allan, Sousa (N); Paul Villero, Jonathas, Fumaça, Alason Carioca, Douglas Pelé (A).
  • Cartão vermelho: Matheus Melo (N)
  • Público: 14.620 torcedores
  • Renda: R$ 241.420,00

Notas da partida:

  • Deivity – 6
  • Mateus Ludke – 6
  • Wendel Lessa – 5
  • Islan – 6
  • Iran – 5
  • Arnado – 5
  • Luan – 5
  • Sousa – 6
  • Marco Antônio – 6
  • Felipe Ferreira – 5
  • Patrick Allan – 7
  • Gustavo Maia – 6
  • Kayon – 5
  • Bruno Mezenga – 7
  • Paulo Sérgio – 6
  • Matheus Melo – 3
  • Técnico: Bruno Pivetti – 8
  • Árbitro: Murilo Ugolini Klein – 7

Fonte: Blog do Tocerdor

Continue lendo

Esporte

Apagão cibernético afeta computadores da Mercedes antes de treino da F-1 na Hungria

A Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador.

Publicado

em

Um apagão cibernético no sistema de computadores quase deixou a Mercedes na mão logo no primeiro dia de treinos para o GP da Hungria de Fórmula 1. Responsável por proteger os computadores da equipe de possíveis ataques cibernéticos desde 2019, a CrowdStrike teve problemas depois que uma atualização apresentou falhas. Isso afetou também companhias aéreas, bancos, canais de televisão e hospitais pelo mundo todo.

Para conseguir levar os carros de Lewis Hamilton e George Russell à pista no primeiro dia de treino, a Mercedes precisou que seus funcionários corrigissem os problemas manualmente em cada computador. “Este não é um incidente de segurança ou um ciberataque. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site”, disse o CEO da CrowdStike, George Kurtz.

O avanço da tecnologia vem deixando as equipes da F-1 cada vez mais dependentes dos computadores. Para se ter uma ideia, cada carro gera mais de 500 bilhões de dados por final de semana durante uma etapa de F-1.

Em 2019, por exemplo, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Cingapura depois do paddock sofrer uma queda de energia.

Na temporada 2024, a Mercedes está na 4ª colocação no Mundial de Construtores, com 221 pontos – a Red Bull lidera com 373. Já George Russell e Lewis Hamilton estão no 7º e 8º lugares, respectivamente.

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!