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China exibe aos EUA míssil hipersônico ‘matador de porta-aviões’

A tensão entre Pequim e Washington atingiu um dos maiores níveis da história neste ano, quando a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, decidiu visitar Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sua.

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Pequim apresentou um míssil hipersônico “matador de porta-aviões” e um drone de ataque com capacidade intercontinental em seu principal evento aeroespacial, o Airshow China, em Zhuhai, cidade costeira no sul chinês.

Mais do que procurar clientes estrangeiros para os produtos, o que o governo comunista busca é lembrar os Estados Unidos que está se preparando para um eventual embate com seu maior rival estratégico, particularmente em torno da autonomia da ilha de Taiwan.

A exibição militar ocorre pouco antes do encontro do G20, grupo das economias mais desenvolvidas do mundo, em Bali (Indonésia), no dia 15. Há grande expectativa de que o americano Joe Biden se encontre com o chinês Xi Jiping, que acaba de receber um inédito terceiro mandato.

Além da Guerra da Ucrânia, na qual Xi pode influenciar o aliado Vladimir Putin a negociar, o cardápio de tal encontro incluiria a distensão nas relações –algo que ainda dependerá da disposição do Congresso após a oposição republicana não conquistar a vitória esmagadora prevista nas eleições de meio de mandato nesta terça (8).

Além disso, a feira ocorre ao mesmo tempo em que EUA, Japão, Índia e Austrália, os integrantes do grupo anti-China Quad, fazem exercícios navais junto à costa japonesa. O Malabar-2022 é a 26ª edição de uma manobra que começou com Índia e EUA, e se expandiu.

A tensão entre Pequim e Washington atingiu um dos maiores níveis da história neste ano, quando a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, decidiu visitar Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sua.

Foi a mais alta autoridade americana a visitar Taipé em 25 anos, um reconhecimento do governo local na forma e no conteúdo –Pelosi passou perto de defender a independência da ilha, o que contraria a política oficial dos EUA, que é ambígua: aceita a China como país único, mas apoia militarmente os taiwaneses, inclusive prometendo ajuda em caso de invasão.

Desde que a Guerra Fria 2.0 foi lançada pelos EUA contra a China em 2017, visando conter a assertividade crescente do regime liderado por Xi, Taiwan tornou-se ponto focal do embate. As incursões aéreas contra a ilha se tornaram semanais, quando não diárias, e tiveram um ponto máximo depois da visita de Pelosi.

Na terça, um Xi camuflado visitou a toda-poderosa Comissão Militar Central, que preside, e orientou novamente as Forças Armadas a se preparem para guerras futuras. Aí entram as armas chinesas. A principal foi o 2PZD-21, uma versão de exportação do YJ-21, testado pela primeira vez em abril, mas que não havia sido exibido de forma estática.

Trata-se de um míssil hipersônico balístico, lançado de bombardeiros H-6K, semelhante ao russo Kinjal, que já foi usado na Ucrânia. Mas é um modelo maior, e não se sabe se tem capacidade nuclear como seu primo de Moscou.

Especialistas colocam em 2.000 km o alcance da arma, o que ameaça quaisquer grupos de porta-aviões que se aproxime da China. Com velocidade máxima estimada em 12 vezes a do som, o míssil é de difícil interceptação.

É ainda mais eficaz, se suas características forem as propagandeadas, do que a atual geração de mísseis “matadores de porta-aviões”, supersônica. Em um eventual conflito em torno de Taiwan, seriam armas de primeiro uso contra uma eventual armada americana.

O entorno marítimo é a preocupação estratégica número 1 da China, pois sua força industrial e econômica depende de entrada e saída de bens por rotas que podem ser bloqueadas à distância por uma Marinha capaz, como a americana.

Há vários tipos de armas hipersônicas, consideradas parte da guerra do futuro. Russos estão à frente na corrida, com dois modelos operacionais, e China avançou com um polêmico teste no ano passado. EUA estão algo atrás, buscando acelerar programas.

Outro equipamento exibido pela primeira vez foi o mais recente drone de ataque chinês, o Wing Loong-3. É um avião-robô com capacidade de voar por até 10 mil km, o que lhe dá alcance intercontinental que Pequim antes não tinha.

É um aparelho grande, com 12 metros de comprimento e 24 metros de envergadura, o que lhe dá capacidade presumida para carregar até 16 mísseis e bombas. Novamente, uma arma para ser usada no ambiente do Pacífico Ocidental, hoje uma província estratégica da Marinha americana.

O show aéreo também foram mostradas estrelas do setor na China, como os caças furtivos J-20 e o cargueiro quadrimotor Y-20. Foram anunciadas também “centenas” de encomendas domésticas para o primeiro avião comercial de grande porte do país, o Comac C919, que concorre na faixa do Boeing 737 e do Airbus A320.

Por Folhapress

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Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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Estimativa de vitória de Trump sobe para 66% em casas de apostas após ataque

A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

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Dois dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, a chance de vitória do republicano na corrida à Casa Branca cresceu para 66% em casas de apostas dos Estados Unidos.

Em comparação, a chance de que o presidente Joe Biden conquiste a reeleição é de apenas 18,3%, de ainda acordo com as casas de apostas. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

Participantes da convenção nacional do Partido Republicano levantam cartazes com os nomes do ex-presidente Donald Trump e de seu candidato a vice, J.D. Em seguida, a vice-presidente Kamala Harris tem 7% de chance vitória, enquanto nomes como o ex-presidente Barack Obama, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. marcam 2% ou menos. O levantamento considera sites de apostas como BetOnline, Betfair, e Bovada, entre outros.

O site indica que a probabilidade calculada por apostadores de uma vitória de Trump saltou dez pontos percentuais depois do atentado contra ele no último sábado (13), refletindo a percepção de que o ocorrido fortalece as chances do republicano.

Imediatamente após ser atingido de raspão, Trump, com o rosto ensanguentado, ergueu o punho em um gesto de desafio, gerando uma imagem política que correu o mundo e foi retratada, por exemplo, na capa da revista Time.

Biden condenou o atentado e pediu união, enquanto alguns membros do Partido Republicano culparam os democratas por uma retórica agressiva contra Trump que supostamente inflamou tensões.

De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, as chances de uma vitória de Trump só não subiram mais nas casas de apostas porque, por enquanto, as pesquisas de intenção de voto não registraram grande mudança no humor do eleitorado americano –de acordo com o site FiveThirtyEight, Trump continua ligeiramente à frente de Biden em uma média de pesquisas que contemplam o país inteiro: 42% a 40%.

Após o debate presidencial entre os candidatos, durante o qual o desempenho desastroso de Biden deu início à pressão interna do Partido Democrata para que ele desista da reeleição, as chances do presidente nas casas de apostas despencaram quase 15 pontos percentuais.

Antes da entrevista coletiva da última quinta (11), na qual o presidente buscou se fortalecer e resistir à pressão para que abandonasse a corrida, a média apontava que Kamala tinha mais probabilidade de vencer a eleição do que Biden –a vice-presidente chegou a marcar 20%, mas caiu depois que o atual ocupante da Casa Branca insistiu que permaneceria como candidato.

Foto getty

Por Folhapress

           

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