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Nancy Pelosi deixará liderança democrata na Câmara dos EUA

A decisão foi tomada após seu partido perder maioria na Câmara dos EUA

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 Após 20 anos no comando da bancada democrata, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou nesta quinta-feira (17) que não vai concorrer à reeleição para liderar o que a partir do ano que vem será a minoria –uma vez que a Casa será controlada a partir de 3 de janeiro pelo Partido Republicano.

Os republicanos conquistaram maioria na Câmara nas midterms, as eleições de meio de mandato, que ocorreram na última semana. A presidência da Casa na segunda metade do governo Joe Biden deve ser ocupada por Kevin McCarthy, hoje líder da minoria.

Nancy Pelosi comandou a bancada democrata na Câmara nos mandatos de quatro presidentes e, depois da vice Kamala Harris, é a mulher no cargo de mais alto escalão na política americana. Ela foi eleita ao posto pela primeira vez em janeiro de 2003, no governo George W. Bush, na época como líder da minoria.

Quando Bush perdeu o comando da Câmara nas midterms de 2006, ela assumiu pela primeira vez o posto de presidente da Casa, no começo do ano seguinte. Manteve o cargo até a primeira metade do governo Obama, em janeiro de 2011, quando o partido saiu do controle da Casa, e voltou a ser líder da minoria. Foi assim até que Trump também teve sua própria derrota nas midterms, em 2018, e Pelosi voltou à Presidência da Câmara, cargo que ocupará até o próximo dia 3.

Por isso, havia certa pressão também para que ela abrisse mão do comando da bancada democrata para dar lugar a uma nova geração. A presidente da Câmara tem 82 anos e foi eleita pela primeira vez em 1987.

O deputado de Nova York Hakeem Jeffries, 52, é um dos cotados para ocupar o posto. Se eleito, será o primeiro parlamentar negro a liderar um partido no Legislativo americano.

Pelosi se tornou alvo de radicais republicanos especialmente após a gestão Donald Trump –o ex-presidente chegou a chamá-la de “animal” em um evento de campanha recente.

Em 2020, ela rasgou, sem fazer questão de disfarçar, uma cópia do discurso de Estado da União que o então presidente proferira momentos antes. O gesto foi visto como resposta ao fato de o político não ter cumprimentado Pelosi, que lhe estendeu a mão, na chegada ao púlpito. Como presidente da Câmara, ela ainda chefiou os dois processos de impeachment de que o republicano foi alvo –ele acabou absolvido no Senado nas duas ocasiões.

Em 6 de janeiro de 2021, na invasão do Capitólio para tentar impedir a confirmação da vitória de Biden, apoiadores de Trump invadiram a sala da deputada. Uma mulher chegou a gravar um vídeo dizendo que iria “atirar no maldito cérebro” da presidente da Casa –e foi condenada à prisão neste ano.

As ameaças à democrata chegaram perto de se concretizar no fim do mês passado, quando um homem invadiu a casa de Pelosi em São Francisco, na Califórnia. Ela não estava em casa, e o agressor, que disseminava teorias da conspiração na internet, atacou o marido da parlamentar, Paul Pelosi, 82, com um martelo –ele precisou passar por uma cirurgia no crânio.

Pelosi também teve seus momentos de crise com o presidente Joe Biden, de quem é grande aliada. Ela ignorou os apelos da Casa Branca em agosto e viajou a Taiwan, ilha que a China considera uma província rebelde, elevando sobremaneira as tensões entre Pequim e Washington.

Por Folhapress

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China e Rússia fecham acordo por segurança econômica e energética

O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia.

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Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa nesta quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em “projetos energéticos de grande escala”, uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como “central para a parceria estratégica ampla” sino-russa o “apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um”.

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará “consolidar a amizade entre os dois povos por gerações”, como “bons vizinhos, amigos e parceiros”. Segundo ele, a relação bilateral foi “duramente conquistada”, resistindo às “mudanças nas circunstâncias internacionais”. O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para “defender a equidade e a justiça no mundo”.

Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de “estabilização” no mundo, hoje, não se voltando “contra ninguém”. Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de “blocos militares fechados” na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a “mentalidade de Guerra Fria” baseada na busca de “hegemonia unilateral e confronto de blocos”.

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje “a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia”, referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que “a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China” nas relações com o Ocidente, “mas é algo que o país pode controlar”.

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Autor de ataque a premiê eslovaco é acusado de crime político

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O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi acusado de tentativa de homicídio e crime de motivação política. Ao dar a informação, nesta quinta-feira (16), o governo disse que Fico ainda não está fora de perigo e pediu calma.

O chefe do governo eslovaco, baleado várias vezes nessa quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em entrevista o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba, acrescentando que as autoridades continuarão a atualizar o estado de saúde do premiê nas próximas horas.

O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivação política.

O governante afirmou ainda que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (que atua sozinho).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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Ataques aumentam em Gaza, Israel mostra homens armados em local da ONU

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Soldados israelenses enfrentavam militantes em toda a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (15), inclusive na cidade de Rafah, ao sul, que era um refúgio para civis, em um recrudescimento da guerra de mais de sete meses que já matou dezenas de milhares de palestinos.

O antagonismo entre Israel e as Nações Unidas piorou quando o Exército israelense buscou explicação para imagens que mostravam homens armados perto de veículos da agência de ajuda humanitária palestina da ONU. Separadamente, a ONU disse que estava investigando um ataque não identificado que matou um funcionário internacional em Gaza no início da semana.

Nos últimos dias, o Exército do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem se deslocado para o leste de Rafah em busca, segundo ele, de quatro batalhões do Hamas, apesar das advertências de seu aliado, os Estados Unidos, e de outros países, para que se contenha para evitar vítimas civis em massa.

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel matou 35 mil palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, com 82 mortos na terça-feira, o maior número em um único dia em semanas.

Homens armados liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em seu ataque inicial, segundo registros israelenses, e ainda mantêm 128 reféns dos 252 que capturaram em seu ataque transfronteiriço.

No campo de refugiados de Jabalia, no norte, os moradores disseram que tanques israelenses destruíram grupos de casas, mas estavam enfrentando forte resistência. “Eles estão bombardeando casas em cima de seus habitantes. Sabemos que muitas famílias estão presas dentro de suas casas”, disse Abu Jehad.

A Jihad Islâmica, aliada do Hamas, afirmou ter matado alguns soldados a pé em Jabalia, enquanto os militares israelenses afirmaram ter eliminado “grande número de terroristas” no campo.

Israel X ONU

Israel disse que suas tropas identificaram combatentes no complexo logístico central da agência de assistência palestina da ONU (UNRWA), a leste de Rafah, exigindo explicação. A Reuters verificou a localização das imagens divulgadas pelo Exército israelense, mas não pôde verificar quando foram filmadas ou a identidade dos homens.

“A ONU tornou-se, em parte, uma entidade terrorista, porque coopera com o Hamas e o acoberta”, disse o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, à Rádio do Exército.

A UNRWA negou as alegações de cooperação com o Hamas.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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