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Política

Copa do Mundo agita líderes mundiais, mas Bolsonaro ignora seleção no Qatar

O nacionalista presidente brasileiro, que criou uma imagem de torcedor de futebol, com dezenas de aparições públicas com camisas de times, segue sem tecer nenhum comentário a respeito do Mundial no Qatar.

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 O primeiro-ministro da Holanda comemorou a vitória da sua seleção sobre os Estados Unidos na Copa do Mundo zombando o presidente Joe Biden: “O futebol venceu”. Alberto Fernández agradeceu à seleção argentina pelos momentos de “encher a alma”. Para não desagradar a ninguém, o novo primeiro-ministro britânico Rishi Sunak viu o duelo Inglaterra x País de Gales entre uma menina inglesa e uma garota galesa.

Líderes do mundo todo estão mandando energias positivas para suas seleções e comemorando os resultados alcançados até aqui. Com uma única exceção: Jair Bolsonaro (PL). O nacionalista presidente brasileiro, que criou uma imagem de torcedor de futebol, com dezenas de aparições públicas com camisas de times, segue sem tecer nenhum comentário a respeito do Mundial no Qatar.

Bolsonaro sequer retribuiu o apoio recebido, durante a eleição, de alguns dos principais jogadores da seleção brasileira, incluindo o craque Neymar, que se machucou na partida de estreia e ficou fora dos jogos contra Suíça e Camarões. Neymar, que declarou voto em Bolsonaro em momento difícil da campanha, às vésperas do primeiro turno, não recebeu incentivo público do presidente.

A postura contrasta, por exemplo, com a da Copa América do ano passado, disputada no Brasil. Quando a seleção enfrentou a Venezuela, Bolsonaro postou foto assistindo ao jogo pela televisão. Em 2018, quando o torneio também aconteceu no Brasil, ele chegou a entrar no gramado do Maracanã e posar com a taça em meio aos jogadores.

Curiosamente, sua última aparição pública antes da derrota eleitoral de outubro foi recepcionando a delegação do Flamengo na volta ao Rio com a taça da Libertadores. Em pleno dia de eleição, ele foi ao aeroporto para receber os jogadores e posar com o troféu. Depois, só foi visto em público novamente no último dia 26, em um evento militar, no qual não discursou.

Tradicionalmente os grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo são utilizados por líderes políticos para se aproximar da população, em momento de união nacional na torcida pela mesma equipe ou delegação.

Foi o que fez, por exemplo, o presidente da Argentina Alberto Fernández, no sábado (3). “Obrigado, [seleção da] Argentina por esta imensa alegria. [Agradeço] aos jogadores e a toda a equipa técnica pelo esforço, camaradagem e pelo grande futebol que estão a nos proporcionar. Para nós que amamos este esporte e nosso país, esses momentos enchem nossas almas”, escreveu no Twitter.

Joe Biden, presidente dos EUA, gravou vídeo interagindo com jogadores da seleção, desejando boa sorte à equipe antes do jogo contra a Holanda e avisando que o esporte se chama “soccer”. Levou uma invertida do primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte: “Desculpa, Joe, mas o futebol venceu”, festejou o político europeu.

Emmanuel Macron, presidente da França, comemorou a vitória deste domingo (4) sobre a Polônia com foto de Mbappé e Giroud e a mensagem direta: “nas quartas”. Derrotado, o primeiro-ministro da Polônia Mateusz Morawiecki parabenizou o time. “Todos nós vimos a grande seleção que temos. Muito obrigado a toda a equipe, ao treinador e à comissão técnica”, escreveu.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, também agradeceu ao time. “Vocês deixaram a Austrália orgulhosa no maior palco do mundo”, escreveu, antes de compartilhar fotos da torcida australiana.

O silêncio de Bolsonaro sobre a Copa do Mundo contrasta com os comentários de Lula (PT), presidente eleito e que assumirá o cargo novamente a partir de 2023. Nas suas redes sociais ele tem mostrado sua torcida pelo Brasil e até vestiu a camisa amarela da seleção, que ficou marcada por ser usada por bolsonaristas nos últimos anos.

Por Folhapress

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Política

TSE nega discussão para adiar eleições no RS e diz ter urnas para reposição

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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou que não há discussão na corte sobre adiar as eleições municipais no Rio Grande do Sul devido às enchentes que atingiram o estado.

Segundo a assessoria do tribunal, há a possibilidade de repor urnas que tenham ficado inutilizadas em decorrências das chuvas. A corte diz que uma eventual alteração na data do pleito só poderia ser feita por meio de PEC (proposta de emenda à Constituição).

A possibilidade de adiamento da eleição passou a ser discutida por políticos e também pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul) registrou 500 urnas eletrônicas perdidas até a semana passada como consequência da tragédia climática.

A presidente do tribunal, Desa Vanderlei Kubiack, afirmou que a hipótese de mudança não está descartada devido à calamidade. À Folha de S.Paulo ela afirmou que tem conversado com alguns partidos a respeito do assunto e marcou reuniões virtuais com juízes eleitorais do estado nesta semana para desenhar melhor o diagnóstico dos prejuízos.

A presidente do tribunal afirma que os registros de danos às urnas são os possíveis no momento de serem contabilizados.
“Ainda não podemos ter noção de toda a extensão da tragédia no estado porque as águas não baixaram”, disse. O mandato de Kubiack termina em 22 de maio.

O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), defendeu ao jornal O Globo o debate sobre o adiamento das eleições e disse temer que trocas em governos municipais possam atrapalhar a reconstrução do estado.

De acordo com informações do TSE, os equipamentos ficam em zonas eleitorais de 140 municípios do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, há aproximadamente 15 mil urnas em um depósito, das quais cerca de 5.000 seriam usadas na eleição de 2024.

O estrago no depósito ainda não foi dimensionado, mas o TSE avalia que há chances de elas terem sido salvas por estarem em prateleiras altas.

Além disso, a corte informou que é possível realizar substituições e eventualmente alocar urnas de outros estados ao Rio Grande do Sul.

“Importante destacar que, apesar de o número ainda não ter sido contabilizado, a Justiça Eleitoral tem reserva técnica suficiente para suprir as eventuais perdas”, informou o TSE por meio da assessoria de imprensa.

Como meio de mitigar os danos causados, a corte estendeu por 15 dias, até 23 de maio, o prazo para eleitores do estado regularizarem o cadastro eleitoral para estarem aptos a votar. O prazo acabaria dia 9 de maio.

Fonte:

           

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Política

Maioria do Senado é favorável ao fim da reeleição para o Executivo, diz Pacheco

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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou nesta segunda-feira (20), que a maioria dos senadores é favorável ao fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República.

O assunto começará a ser debatido de maneira mais ampla neste ano. Caso uma proposta surja, a mudança constitucional deverá valer a partir de 2030 nas eleições nacionais. Em 2026, o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como governadores de Estado em primeiro mandato, poderão disputar o pleito pela segunda vez seguida, caso queiram.

“A grande reflexão que devemos fazer sobre reeleição: foi positivo, foi proveitoso? As respostas que ouço é que não. E já adianto que a ampla maioria no Senado é favorável ao fim da reeleição”, afirmou durante reunião-almoço no Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), na capital paulista.

A reeleição no Brasil, depois da Constituição de 1988, foi incluída por meio de emenda no fim do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o que permitiu ao tucano ser candidato mais uma vez em 1998. Em efeito cascata, governadores e prefeitos foram beneficiados com a medida.

Nos últimos anos, parlamentares discutiram tentativas de reforma para acabar com a reeleição. Uma proposta que sempre foi levantada é a permissão de mandatos de cinco anos, sem reeleição.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por JC

           

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Política

Lula manifesta pesar pela morte do presidente do Irã

“Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais. Outras autoridades que estavam na aeronave e a tripulação também morreram. As informações foram confirmadas na manhã de hoje em comunicado oficial do Conselho de Ministros do Irã.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou, nesta segunda-feira (20), a morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, e do chanceler do país, Hossein Amir Abdollahian. Neste domingo (19), o helicóptero que transportava as autoridades caiu, sob forte neblina, em uma área montanhosa no noroeste iraniano.

“Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano”, escreveu Lula, em publicação nas redes sociais. Outras autoridades que estavam na aeronave e a tripulação também morreram. As informações foram confirmadas na manhã de hoje em comunicado oficial do Conselho de Ministros do Irã.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores também manifestou pesar em nome do governo brasileiro. “O governo brasileiro estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas”, diz.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, nomeou o vice-presidente Mohammad Mokhber como chefe de Estado interino e decretou cinco dias de luto no país.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

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