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Mundo

China pede à população para evitar visitas a idosos em meio a alta da Covid

O governo tenta controlar o fluxo intenso de viagens motivadas pelo Ano-Novo local

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 A preocupação com a alta nos casos de Covid em meio ao fluxo intenso de viagens motivadas pelo Ano-Novo local fez com que uma autoridade do regime chinês viesse a público desencorajar a população a visitar parentes idosos no feriado, que vai até o próximo dia 21.

“Vocês têm diversas maneiras de mostrar que se importam com eles. Não precisam, necessariamente, levar o vírus para suas casas”, afirmou nesta quinta-feira (12) Guo Jianwen, membro do Conselho de Prevenção da Pandemia no país, citado pelo jornal britânico The Guardian.

O Ano-Novo chinês é a primeira grande celebração no país sem as restrições mais rígidas da política de Covid zero, flexibilizada de forma abrupta pelo regime no final do ano passado, após uma série de protestos contestando as medidas. O movimento, porém, levou a um pico de infecções, que tem disparado uma nova crise sanitária, em meio à data -sempre marcada pela expectativa de deslocamento de milhões de chineses.

A equação preocupa porque a tendência do feriado é que habitantes das grandes metrópoles do país viajem para suas províncias de origem, muitas vezes mais afastadas, com um sistema de saúde menos aparelhado e com taxas de vacinação menores. O índice de imunização entre os idosos, aliás, também é um tema de atenção nesse momento da pandemia.

“Ao contrário do que se viu nas áreas urbanas, a onda da ômicron não atingiu seu pico na China rural”, disse Xi Chen, professor da Universidade Yale (EUA), à agência de notícias AFP. “As coisas podem piorar significativamente quando os trabalhadores das cidades começarem a retornar para as áreas rurais.”

Outro fluxo considerado pelas autoridades, então, é de moradores das províncias viajando às cidades maiores em busca do atendimento médico que não conseguem encontrar onde moram. Na semana passada, autoridades chinesas calculavam que o pior já havia passado em locais como Pequim e Tianjin, mas alertavam para o risco de recrudescimento nesta época, justamente devido ao feriado.

No início de dezembro, após quase três anos de protocolos rígidos, o país reduziu a exigência de testes e requisitos de quarentena e aposentou sistemas de rastreamento de contatos.

A flexibilização repentina da política, sem uma estratégia clara que a substituísse, fez salas de emergência de hospitais em grandes cidades ficarem lotadas -com dezenas de pacientes, a maioria idosos, vistos em macas do lado de fora.

Em meio a um dos piores surtos da doença, o país mudou a definição de morte por Covid no início deste ano. Pela medida, criticada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), infectados pelo vírus que morrerem com outras condições associadas não entram na contabilização de vítimas da doença.

“Os números atuais sub-representam o impacto real da doença em termos de internações hospitalares e em UTIs e, particularmente, em termos de mortes”, disse Mike Ryan, diretor de emergências da OMS, no início deste ano.

Segundo o jornal Global Times, autoridades locais foram instruídas a ampliar a capacidade de transporte de emergência e garantir que clínicas rurais estejam equipadas com ao menos uma ambulância. Os agentes também devem incentivar os moradores a formar equipes voluntárias para transportar os pacientes quando socorristas não conseguirem chegar a tempo.
Apesar disso, o país tenta sustentar a ideia de que o combate à doença é efetivo.

“Ao contrário do que especulam meios de comunicação e políticos ocidentais, que consideram a recente mudança um ponto de virada, a recente otimização é resultado da avaliação científica da China sobre a atual pandemia e é baseada em um planejamento prudente”, afirmou a agência de notícias oficial Xinhua nesta quinta.

Por Folhapress

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Mundo

Jornalista é condenada após falar da altura da primeira-ministra da Itália

Giulia Cortese foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil).

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Giulia Cortese, uma jornalista italiana, foi condenada, nesta semana, por um tribunal de Milão após ridicularizar a altura da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, 47.

A jornalista foi sentenciada a pagar indenização de 5 mil euros (cerca de R$ 30 mil) por ter falado da altura da primeira-ministra italiana nas redes sociais. As informações são da agência Ansa.

O caso em si aconteceu em outubro de 2021. A publicação foi feita no X (antigo Twitter), quando Meloni não era primeira-ministra, porém, uma das líderes da extrema-direita italiana.

Meloni entrou com uma ação judicial contra a jornalista, após se irritar com Giulia Cortese por postar uma foto em que ela aparecia com o falecido líder fascista Benito Mussolini ao fundo. Na ocasião, Cortese respondeu com vários tweets. “Você não me assusta, Giorgia Meloni. Afinal, você tem apenas 1,2 metro de altura. Nem consigo vê-la”.

Apesar da polêmica, a altura de Giorgia Meloni é um mistério. Na mídia, ela varia entre 1,58m e 1,63m. O juiz do caso considerou o tweet da jornalista um episódio de “body shaming” ao proferir o veredicto.

O advogado da primeira-ministra afirmou que o valor a ser recebido será “doado para caridade”. A jornalista pode recorrer.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Mundo

Apagão virtual global afeta voos, bancos, telecomunicações e mídia

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Uma atualização de software causou estragos em sistemas de computadores em todo o mundo nesta sexta-feira (19), suspendendo voos, forçando algumas emissoras a sair do ar e afetando serviços bancários e de saúde.

Uma atualização de um produto oferecido pela empresa global de segurança cibernética CrowdStrike parece ter sido o gatilho, afetando clientes que usam o sistema operacional Windows, da Microsoft. A Microsoft informou que o problema há havia sido corrigido.

O presidente-executivo da CrowdStrike, George Kurtz, afirmou na plataforma de rede social X que a empresa estava “trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts do Windows” e que uma correção estava sendo implantada.

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, disse Kurtz no post.

Efeito

Na manhã de hoje, importantes companhias aéreas dos Estados Unidos – American Airlines, Delta Airlines e United Airlines – suspenderam voos, enquanto outras transportadoras e aeroportos em todo o mundo relataram atrasos e interrupções.

Bancos e empresas de serviços financeiros da Austrália à Alemanha e também do Brasil alertaram os clientes sobre falhas, e traders de todos os mercados falaram de problemas na execução das transações.

O Bradesco informou que suas plataformas digitais foram afetadas pelo apagão cibernético global e por isso não estavam disponíveis para os clientes do banco. Em comunicado, o Bradesco informou também que suas equipes “estão atuando para regularização o mais breve possível”.

No Reino Unido, os sistemas de agendamento usados ​​pelos médicos estavam fora do ar, segundo vários relatos postados no X por autoridades médicas, enquanto a Sky News, uma das principais emissoras de notícias do país, estava fora do ar, pedindo desculpas por não poder transmitir ao vivo. O clube de futebol Manchester United afirmou no X que teve que adiar um lançamento programado de ingressos.

A unidade de nuvem da Microsoft, Azure, disse estar ciente do problema que afetou as máquinas virtuais que executam o sistema operacional Windows e o agente CrowdStrike Falcon ficou travado em um “estado de reinicialização” em meio a uma falha global.

Em um alerta aos clientes emitido às 2h30 de sexta-feira (horário de Brasília), a CrowdStrike disse que seu software Falcon Sensor estava fazendo com que o Microsoft Windows travasse e exibisse uma tela azul. Também compartilhou uma solução alternativa manual para corrigir o problema.

Mais da metade das empresas Fortune 500 usavam o software CrowdStrike, disse a empresa norte-americana em um vídeo promocional este ano.

“Esta é uma ilustração muito, muito desconfortável da fragilidade da infraestrutura central da Internet mundial”, disse Ciaran Martin, professor da Escola de Governo Blavatnik da Universidade de Oxford e ex-chefe do Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido.

Aeroportos

Os aeroportos de Cingapura, Hong Kong e Índia disseram que a interrupção significou que algumas companhias aéreas tiveram que fazer o check-in manual dos passageiros.

O Aeroporto Schiphol de Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, afirmou que foi afetado, enquanto a companhia aérea Iberia disse que operava manualmente nos aeroportos até que seus balcões de check-in eletrônicos e check-ins online fossem reativados. Houve alguns atrasos, mas nenhum cancelamento de voo.

A Air France-KLM disse que suas operações foram afetadas.

Embora houvesse relatos de empresas que restauraram gradualmente os seus serviços, os analistas avaliaram o potencial daquilo que chamaram de maior interrupção na indústria e na economia em geral.

“Todas as ferramentas de segurança de TI são projetadas para garantir que as empresas possam continuar a operar no pior cenário de violação de dados, portanto, ser a causa raiz de uma interrupção global de TI é um desastre absoluto”, disse Ajay Unni, presidente-executivo da StickmanCyber, uma das maiores empresas de serviços de segurança cibernética da Austrália.

Fonte: Agência Brasil

           

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Biden faz nova confusão, esquece nome de secretário da Defesa e o chama de ‘o homem negro’

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez nova confusão nesta quinta-feira (18) e chamou seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, de ‘o homem negro’ ao esquecer seu nome durante uma entrevista para um canal voltado à população negra americana.

Biden defendia seu histórico de ignorar críticas e indicar pessoas negras para altos postos do governo na emissora Black Entertainment Network quando se confundiu. “Precisamos tratar as pessoas com dignidade. Por exemplo, é só ver pra como me pressionam porque eu escolhi um… o secretário de Defesa… o homem negro, porque eu escolhi Ketanji Brown Jackson”, disse, em referência à juíza da Suprema Corte.

Depois do ocorrido, uma porta-voz do Pentágono disse que Austin “tem total confiança em Biden, com quem passou horas trabalhando de perto durante cúpula da Otan” que terminou no último dia 11. Austin é a primeira pessoa negra a chefiar o Pentágono na história dos EUA.

O lapso de Biden se soma a vários outros nos últimos dias, como quando disse na quarta (17) que apresentaria um plano para limitar o crescimento de aluguéis em US$ 55 quando quis dizer 5%, ou quando, na cúpula da Otan, confundiu sua vice Kamala Harris com seu adversário, Donald Trump.

A pressão de democratas pela desistência de Biden aumenta a medida que novos lapsos se acumulam e as chances de uma vitória de Trump, com consequências profundas para a democracia americana, crescem nas pesquisas.

Nesta quinta, uma reportagem do jornal The New York Times relatou que o presidente parece mais receptivo a ouvir argumentos defendendo sua saída. Já o britânico Financial Times cita doadores e funcionários do partido que disseram, sob condição de anonimato, que Biden está próximo de desistir e que a pressão contra sua permanência já é incontornável.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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