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China amplia censura a publicações sobre Covid em meio de novo surto de casos

O país teme novo surto de casos.

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A Administração do Ciberespaço da China (CAC), órgão responsável pela estratégia cibernética do regime de Xi Jinping, anunciou na quarta-feira (18) uma operação que deve intensificar o controle sobre a circulação de informações sobre vários temas durante o festival ligado ao Ano-Novo Chinês -em especial acerca da pandemia de coronavírus.

De acordo com o comunicado da CAC, os objetivos do programa são, entre outros, a “retificação aprofundada de informações falsas para evitar sentimentos sombrios” e “evitar enganar a população e provocar pânico social”.

Entram na lista, por exemplo, o que o órgão chama de “rumores na internet relacionados à epidemia”, bem como a “invenção de experiências de pacientes”, o compartilhamento de receitas caseiras contra o vírus e comentários negativos sobre a nova “política de prevenção de epidemias” -uma referência ao conjunto de medidas que, na prática, substitui a Covid zero, encerrada no mês passado.

As festividades do Ano-Novo Chinês são um dos feriados mais importantes da China e marcadas pelo deslocamento de milhões de pessoas pelo país. Oficialmente, vão do próximo domingo (22) a 5 de fevereiro, mas, na prática, podem durar até 40 dias. Neste ano, seu significado é ainda mais importante porque as restrições sanitárias mais rigorosas impostas pelo regime estão suspensas pela primeira vez desde o início da pandemia.

Ao mesmo tempo, a intensa circulação de pessoas, notadamente das grandes metrópoles para as áreas rurais, é fator de preocupação para Pequim. De acordo com a agência estatal Xinhua, o dirigente Xi Jinping entrou em contato com autoridades provinciais pedindo mais esforços para conter o impacto da doença.

“A prevenção e o controle da epidemia entraram em nova fase, e ainda estamos em um período que requer grandes esforços para suprir as lacunas nas áreas rurais”, afirmou Xi, segundo a agência. “As instalações médicas são relativamente fracas nas áreas rurais, portanto a prevenção é difícil, e a tarefa é árdua.”

No último sábado (14), Pequim admitiu quase 60 mil mortes por Covid em pouco mais de um mês. O balanço contabilizou os óbitos entre 8 de dezembro e 12 de janeiro, abrangendo, portanto, o período que se seguiu ao fim da Covid zero.

Embora a cifra seja mais de dez vezes maior que o total oficial de mortes registradas até então, há indícios de que também esteja subnotificada. O número não inclui, por exemplo, chineses que tenham morrido em casa ou fora dos hospitais -e há relatos de médicos e outros profissionais de saúde que teriam sido pressionados a não incluir o diagnóstico de Covid em atestados de óbito.

A Airfinity, empresa britânica de análise e consultoria em biotecnologia, divulgou levantamento nesta semana apontando estimativa de 608 mil mortes por coronavírus desde dezembro -a estimativa anterior era de 437 mil.

A previsão da Airfinity é que as duas semanas de feriado gerem mais de 62 milhões de novos casos, no que a empresa chamou de uma onda de infeções “maior e mais severa” do que se estimava anteriormente, o que deve aumentar a pressão sobre hospitais e crematórios e potencialmente aumentar a taxa de letalidade.

Segundo autoridades chinesas, o número de casos críticos de Covid, que demandam hospitalização prolongada e que podem levar a óbito, alcançou o pico em 5 de janeiro e começou a cair -40% a menos na terça-feira (17).

Em 30 de janeiro, Hong Kong também deve abolir a principal restrição contra a Covid. A cidade não vai mais exigir o isolamento de pessoas infectadas com o vírus. “Este é um dos passos importantes em direção à normalidade”, disse John Lee, chefe-executivo da ex-colônia britânica.

O uso de máscaras durante a prática de exercícios físicos, porém, continua sendo obrigatório. Na semana passada, as linhas ferroviárias de alta velocidade entre Hong Kong e a China continental foram retomados pela primeira vez desde o início da pandemia.

Por Folhapress

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EUA diz que ‘não há mudanças’ em seu apoio a Israel após ataque a Rafah

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, acrescentou que o presidente americano, Joe Biden, não faz vista grossa para as vítimas de Rafah, mas ainda não tem planos de mudar a política após o ataque israelense.

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Os Estados Unidos disseram, nesta terça-feira (28), que “não há mudanças” em seu apoio a Israel após o ataque na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que provocou um incêndio e deixou 45 mortos em um acampamento de deslocados.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, declarou que não havia “nenhuma mudança de política sobre a qual falar” e que o incidente “simplesmente havia acontecido”.

Kirby acrescentou que o presidente americano, Joe Biden, não faz vista grossa para as vítimas de Rafah, mas ainda não tem planos de mudar a política após o mortal ataque israelense.

Biden não se pronunciou sobre o ataque de domingo, que causou uma onda de indignação internacional.

Nesta terça-feira, uma porta-voz do Pentágono disse que segue considerando que a operação israelense na cidade de Rafah é “limitada”.

“Ainda consideramos que o que está ocorrendo em Rafah, o que as IDF (forças de defesa de Israel) estão fazendo, tem um alcance limitado”, afirmou a jornalistas a subsecretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

Consultada sobre a presença de tanques israelenses no centro de Rafah, segundo testemunhas, Singh repetiu: “Nada mudou do que eu disse antes. Continuamos acreditando que se trata de uma operação limitada”.

“Eu vi essas informações” sobre tanques israelenses em Rafah, acrescentou. “Estamos vendo movimentos dentro de Rafah, o que não significa que o alcance e a escala da operação tenham mudado.”

 

Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza relatou 45 mortos e 249 feridos como resultado do bombardeio israelense no último domingo em um acampamento de deslocados.

 

Cerca de um milhão de pessoas fugiram de Rafah nas três semanas desde o início da operação terrestre do exército israelense, de acordo com a UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos.

Foto  MANDEL NGAN / AFP
Por AFP

           

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Bilionário dos EUA planeja viagem de submersível aos destroços do Titanic

Apenas duas pessoas vão fazer a viagem ao Titanic. Em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, Connor disse que se juntará a Patrick Lahey, cofundador da Triton Submarines e responsável por projetar o submersível Triton 4000/2 Abyssal Explorer. A viagem, porém, ainda não tem data para acontecer.

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O investidor imobiliário e bilionário Larry Connor, dos Estados Unidos, disse que planeja ir ao local onde estão os destroços do Titanic para provar que a viagem é segura, mesmo após a implosão “catastrófica” do submersível Titan, da OceanGate, há quase um ano. Na ocasião, todos os cinco ocupantes morreram.

Apenas duas pessoas vão fazer a viagem ao Titanic. Em entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, Connor disse que se juntará a Patrick Lahey, cofundador da Triton Submarines e responsável por projetar o submersível Triton 4000/2 Abyssal Explorer. A viagem, porém, ainda não tem data para acontecer.

Submersível utilizado é avaliado em US$ 20 milhões. O valor corresponde a R$ 102,9 milhões, pela cotação atual. Connor e Lahey vão submergir a mais de 3.700 metros de profundidade até o local do naufrágio do Titanic, no Oceano Atlântico.

Objetivo é provar que a viagem pode ser segura. “Quero mostrar a todo mundo que, embora o oceano seja extremamente poderoso, ele também pode ser maravilhoso, agradável e realmente transformador se você aproveitá-lo da maneira correta”, afirmou o bilionário ao WSJ.

Implosão do Titan em 2023 motivou planos da dupla. Connor contou ter ligado para Lahey pouco depois da tragédia para pedir um submersível melhor. “Ele disse: ‘Sabe, o que precisamos fazer é construir um submersível capaz de mergulhar [à profundidade dos destroços do Titanic] várias vezes, com segurança, e mostrar ao mundo que é possível fazer isso, e que o Titan era uma engenhoca”, lembrou.

“Patrick [Lahey, da Triton Submarines] tem pensado nisso e desenvolvido esse submersível por mais de uma década. Mas não tínhamos os materiais e a tecnologia necessários. Você não poderia ter construído esse submersível cinco anos atrás”, afirma Connor, ao WSJ.

CASO TITAN, DA OCEANGATE
Submersível Titan implodiu em junho de 2023. O anúncio foi feito no dia 22 daquele mês pela OceanGate, responsável pelo submersível, que também admitiu a morte dos cinco ocupantes. O comunicado foi divulgado minutos antes de uma entrevista coletiva da Marinha americana, logo após os familiares das vítimas terem sido informados. O Titan havia submergido quatro dias antes, em 18 de junho.

Guarda Costeira encontrou cinco grandes partes do Titan. “Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico”, explicou o contra-almirante John Mauger à época. Pouco antes, no mesmo dia, partes do submersível haviam sido encontradas a 3,2 km de profundidade e a cerca de 480 metros do Titanic.

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Míssil que transportava satélite espião da Coreia do Norte explode no ar

Governo norte-coreano diz que o lançamento do satélite “falhou” após um defeito no motor do foguete. Imagens da rede japonesa NHK mostram o projétil em chamas no nordeste da China.

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O míssil lançado pela Coreia do Norte em direção ao Japão explodiu no ar.

Governo norte-coreano diz que o lançamento do satélite “falhou” após um defeito no motor do foguete. Imagens da rede japonesa NHK mostram o projétil em chamas no nordeste da China.

Míssil explodiu minutos após o lançamento. “Muitos fragmentos de projétil” foram detectados ainda em águas norte-coreanas, informou o Exército sul-coreano. Tanto os Estados Unidos quanto a Coreia do Sul analisam se o projétil “teve um voo operacional”.

Coreia do Sul e Japão suspeitam de satélite espião. Em novembro, a Coreia do Norte conseguiu colocar em órbita um satélite militar após duas investidas fracassadas. Seul diz que o país vizinho recebeu ajuda técnica da Rússia em troca de armas.

Especialistas dizem que satélites espiões podem melhorar capacidade de coleta de informações e fornecer dados importantes em qualquer conflito militar. O principal alvo do governo norte-coreano seria a Coreia do Sul.

Após o lançamento, Japão chegou a emitir um alerta para que moradores da Ilha de Okinawa procurassem abrigo. O aviso foi retirado pouco tempo depois.
Lançamento do míssil é “ato provocativo”, diz o Exército sul-coreano. Várias resoluções da ONU proíbem a Coreia do Norte, que possui armas nucleares, de realizar testes com tecnologia balística.

Comando Indo-Pacífico dos EUA fala em risco de desestabilizar a segurança da região. Em comunicado, agência diz que o lançamento é “violação descarada de múltiplas resoluções unânimes do Conselho de Segurança da ONU”.

PAÍSES EXIGEM DESNUCLEARIZAÇÃO DA COREIA
Seul, Pequim e Tóquio querem desnuclearização da Coreia do Norte. A exigência foi feita pelo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, e pelos primeiros-ministros da China e do Japão, Li Qiang e Fumio Kishida, durante a primeira reunião de cúpula entre os três países em quase cinco anos -em parte devido à pandemia, mas também às relações complexas.

Países também buscam evitar lançamento de satélite espião. Yoon e Kishida fizeram um apelo para que Pyongyang desista do lançamento, que, segundo o presidente sul-coreano, “mina a paz e a estabilidade regional e mundial”. Yoon também pediu uma resposta internacional “decisiva” caso o líder norte-coreano, Kim Jong Un, prossiga com a ideia.

Governo norte-coreano fala em “grave provocação política”. Segundo Pyongyang, a desnuclearização violaria a posição constitucional do nosso país. “A ‘desnuclearização completa da península coreana’ já morreu teórica, prática e fisicamente”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano, citado pela agência oficial de notícias KCNA.

Foo Getty

Por Folhapress

           

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