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Ocidente pressiona China a não cruzar linha vermelha ao enviar armas à Rússia

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Na semana em que Joe Biden se encontra com o premiê da Alemanha, Olaf Scholz, na Casa Branca, em Washington, o assunto permeou declarações dos dois países em sentido similar: de que o envio de armas para Moscou usar na Guerra da Ucrânia significaria cruzar uma linha vermelha nada favorável a Pequim.

 Ainda que a China negue a intenção de fornecer armas à Rússia, a possibilidade, levantada há algumas semanas pelos EUA, intensificou a pressão do Ocidente contra o regime de Xi Jinping.

Após reunião dos líderes no Salão Oval nesta sexta-feira (3), a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, voltou a dizer que, ainda que Pequim não tenha enviado armas, os EUA acreditam que essa ainda é uma possibilidade cogitada pelo regime comunista. “Cada passo que a China dá em direção à Rússia torna mais difícil o relacionamento de Pequim com a Europa e outras regiões do mundo”, afirmou.

Mais cedo, ela já havia dito que Washington crê não ser do interesse de Pequim fazer algo do tipo –”e eles deveriam ver essa questão da mesma maneira”.

Nesta quinta-feira (2), quando discursava ao Parlamento alemão, o Bundestag, Scholz pediu que a China descarte quaisquer possíveis intenções de enviar armamento. “Minha mensagem para Pequim é clara: use sua influência em Moscou para exigir a retirada das tropas russas da Ucrânia”, disse o premiê.

Antes, o responsável pela diplomacia da União Europeia (UE), o espanhol Josep Borrell, disse que, em conversa com o mais alto diplomata chinês, Wang Yi, manifestou que o fornecimento de armas seria para o bloco uma “linha vermelha” no relacionamento com a China –maior parceira comercial da UE.

A postura de Pequim na Guerra da Ucrânia já era tema de desgaste com o bloco ocidental: afirmando almejar uma posição neutra, o regime de Xi não condena a invasão russa em fóruns internacionais e não se dispõe a impor sanções, como manda a tradição de sua diplomacia, mas faz pedidos reiterados de moderação e paz a Kiev e Moscou.

Semelhante é a postura da Índia de Narendra Modi, que, sendo uma grande dependente de itens militares enviados pela Rússia, também tem se calado diante de tentativas de rechaçar a agressão russa.
A situação escalou, porém, após o secretário de Estado americano, Antony Blinken, sugerir que o gigante asiático considera fornecer armas para o país de Vladimir Putin. “Há vários tipos de assistência letal que eles estão ao menos contemplando providenciar, incluindo armas”, afirmou em 18 de fevereiro.

A China negou a acusação e chegou a afirmar dias depois, em um fórum da ONU, que enviar armas não traria a paz para o Leste Europeu, mas sim adicionaria “mais combustível ao fogo”.

O próprio Biden afirmou depois não achar que essa é uma possibilidade colocada na mesa. O líder americano disse ter soado o alarme para Pequim sobre possíveis consequências, mas logo afirmou que não viu isso ser feito até o momento. “Não prevejo uma grande iniciativa por parte da China para fornecer armamento à Rússia.”

Ainda nesta sexta-feira, o secretário de Justiça dos EUA, Merrick Garland, fez uma viagem à Ucrânia, não anunciada anteriormente, segundo a Casa Branca, por razões de segurança. No país, foi à cidade de Lviv, próxima à fronteira com a Polônia, e encontrou com o procurador-geral Andrii Kostin e um grupo de promotores internacionais para debater possíveis crimes de guerra cometidos por Moscou.

À CNN americana um funcionário do Departamento de Justiça disse que a ida de Garland tem como objetivo reafirmar a determinação dos EUA de responsabilizar a Rússia por crimes cometidos na guerra. A viagem ocorre cerca de duas semanas após Biden fazer uma visita surpresa a Kiev.

Foto Getty Images

Por Folhapress

 

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Irã em luto pela morte do presidente Raisi em acidente de helicóptero

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O Irã declarou, nesta segunda-feira (20), cinco dias de luto pela morte, em um acidente de helicóptero, do presidente Ebrahim Raisi, 63 anos, um ultraconservador que estava no poder há três anos e que era considerado um dos favoritos para suceder o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país.

A morte de Raisi abre um período de incerteza política no Irã, no momento em que a guerra em Gaza entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, um aliado de Teerã, sacode a região.

Khamenei designou como presidente interino o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, enquanto o país organiza eleições em um prazo máximo de 50 dias.

O principal negociador do programa nuclear iraniano, Ali Bagheri, foi nomeado ministro interino das Relações Exteriores, após a morte do ministro Hossein Amir Abdolahian, de 60 anos, que também viajava no helicóptero.

O funeral do presidente eleito em 2021 começará na terça-feira, e um dia depois as autoridades vão organizar um cortejo fúnebre em Teerã.

Nesta segunda-feira, milhares de iranianos se reuniram na praça Valiasr, na capital iraniana, e bandeiras tremulam a meio mastro.

“A nação iraniana perdeu um servo sincero e valioso”, declarou Khamenei, de 85 anos.

O helicóptero Bell 212 em que Raisi viajava perdeu contato na tarde de domingo, quando sobrevoava uma região montanhosa do Irã em condições meteorológicas difíceis, com chuva e uma neblina intensa.

Preocupação internacional

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Entre o luto, há quem celebre a morte do presidente iraniano

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso.

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Apesar das manifestações de pesar proferidas por vários líderes mundiais, a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, suscitou celebrações entre alguns cidadãos iranianos. Mas porquê?

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso. Em 1988, o chefe de Estado ajudou a supervisionar as execuções em massa de milhares de presos políticos, quando era procurador-geral adjunto do país.

De fato, durante uma palestra, em maio de 2018, Raisi considerou que este período foi “uma das maiores conquistas do sistema”, segundo um relatório da Anistia Internacional.

Além disso, um ano após assumir a presidência do Irã, Raisi ordenou que as autoridades reforçassem a aplicação das leis relativas ao uso do hijab, em 2022. Foi nesta conjuntura que Mahsa Amini foi morta sob custódia policial, supostamente pelo uso indevido do hijab, tendo levado a manifestações em massa por todo o país e pelo mundo.

Nessa linha, as filhas de Minoo Majidi, uma mulher de 62 anos morta durante os protestos de setembro de 2022, brindaram à morte de Raisi, tal como comprova um vídeo publicado na rede social X (Twitter).

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TPI pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

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Um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu, nesta segunda-feira (20), que seja emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina (na Faixa de Gaza) a partir de, pelo menos, 8 de outubro de 2023”, afirmou o TPI, com sede em Haia, em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

           

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