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Terra Indígena Yanomami é a mais populosa do país, aponta Censo

Em seguida vêm a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, com 26.176 indígenas (99,23% da população residente) e a Terra Indígena Évare I, no Amazonas, que possui 20.177 indígenas (95,13% da população total).

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Dados do Censo 2022 divulgados nesta segunda-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o território yanomami concentra o maior número de indígenas no país. São 27.152 pessoas, o equivalente a 99,82% da população residente na área.

Em seguida vêm a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, com 26.176 indígenas (99,23% da população residente) e a Terra Indígena Évare I, no Amazonas, que possui 20.177 indígenas (95,13% da população total).

Em todo o país, são 1.693.535 indígenas, de acordo com o IBGE. O número equivale a 0,83% da população residente no Brasil e está distribuído em 4.832 cidades.

TERRA INDÍGENA YANOMAMI

Demarcada em um decreto de 25 de maio de 1992, na gestão do então presidente Fernando Collor de Mello, a Terra Indígena Yanomami (TIY) possui superfície de 9.664.975,48 hectares e perímetro de 3.370 km, sendo a maior reserva indígena do Brasil tanto em área quanto em população.

Ela está localizada nos municípios de Boa Vista, Alto Alegre, Mucajaí e Caracaraí, no noroeste de Roraima, e Santa Izabel do Rio Negro, Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, no norte do Amazonas.

No Censo 2010, a TIY já aparecia como a mais populosa do país, com 25,7 mil indígenas. O relatório final do gabinete de transição de Lula (PT) divulgado em dezembro indicou que o território contava com 371 comunidades.

MAIS DE 150 MORTES DESDE JANEIRO

O território indígena passou por uma crise humanitária no início do ano, após uma explosão de casos de garimpo ilegal dentro do território durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Com isso, o presidente Lula declarou em janeiro uma emergência sanitária na região. Segundo o Ministério da Saúde, de janeiro a 21 de julho, foram registradas 157 mortes entre moradores da TIY: 107 no próprio território, 47 em hospital e três em local não informado.

Os óbitos ocorreram nos povos yanomami (127), sanumá (23), ye’kuana (3), xiriana (2) e xirixana (2), e as principais vítimas foram crianças de até 4 anos (48% dos casos).

Mais de 42% dos casos ocorreram em decorrência de doenças infecciosas, como pneumonia (35), diarreia (10), malária (11), tuberculose (3) e parasitose (1). Outra causa frequente de mortes foi a desnutrição. Foram 19 óbitos desde o início do ano.

O surto de malária -foram mais de 13 mil casos em sete meses- e a desnutrição estão no centro das ações do governo na região. Foram cinco ações em resposta ao surto desde 10 de fevereiro, e foram entregues 12.294,10 kg de alimentos na terra indígena.

Ainda assim, no fim de julho, 29 crianças estavam sendo acompanhadas nos polos de Auaris e Surucucu por desnutrição moderada ou grave. Outras 46 estavam sendo atendidas na Casai (Casa de Saúde Indígena), em Boa Vista.

A persistência dos problemas foi apontada pela médica Ana Caroline Marques, que atua na região e, mais recentemente, pelo secretário de Saúde Indígena do governo Lula, Weibe Tapeba.

“Temos um cenário melhor do começo do ano para agora, uma diminuição [da malária e da desnutrição], mas é algo gradual e infelizmente ainda não conseguimos contornar a situação, vamos precisar de mais alguns meses”, disse Tapeba em entrevista à Folha em julho.

“As ações que nós realizamos até aqui foram emergenciais, sanitárias e humanitárias, para salvar vidas. Agora entraremos nas ações estruturantes”, complementou o secretário.

Na última semana, lideranças da região divulgaram um documento alertando para a situação. O relatório, elaborado pelas associações Hutukara, Wanasseduume Ye’kwana e Urihi, reporta o retorno de garimpeiros em algumas áreas e o aumento dos casos de malária.

O documento afirma ainda que a assistência humanitária falhou na logística de distribuição de cestas básicas e, por isso, a desnutrição permanece grave no território.

Os 10 municípios brasileiros com maior população de indígenas

Em números absolutos
Manaus (AM) – 71.713
São Gabriel da Cachoeira (AM) – 48.256
Tabatinga (AM) – 34.497
Salvador (BA) – 27.740
São Paulo de Olivença (AM) – 26.619
Pesqueira (PE) – 22.728
Autazes (AM) – 20.442
Boa Vista (RR) – 20.410
Tefé (AM) – 20.394
São Paulo (SP) – 19.777Fonte: Censo população indígena 2022/IBGE.

Foto  Reuters

Por Folhapress

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Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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