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Tribunal do Paquistão suspende sentença por corrupção contra ex-premiê

Imran Khan está no centro de uma turbulência desde a sua destituição, em abril do ano passado.

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Em mais um episódio do oscilante enrosco jurídico do ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan, o Tribunal Superior de Islamabad, capital do país asiático, suspendeu a sentença de prisão do político nesta terça-feira (29), revertendo decisão de uma instância inferior. A sua libertação, porém, é incerta.

Khan, um ex-herói do críquete de 70 anos, está no centro de uma turbulência desde a sua destituição, em abril do ano passado. No dia 5 de agosto, o ex-premiê foi detido pela segunda vez após uma condenação de três anos de prisão por vender presentes do Estado durante seu mandato, de 2018 a 2022.

“A sentença foi suspensa”, disse seu advogado, Naeem Panjutha, na plataforma de mensagens X, antigo Twitter. “Deus seja louvado.” A imprensa do Paquistão, que chegou a chamar a reviravolta de “grande vitória legal” do político, publicou o documento da decisão. Não está claro, porém, se a suspensão da sentença, que impedia a participação do ex-líder nas próximas eleições, afetará a sua inelegibilidade.

O ex-líder tampouco deve ser solto, já que sua detenção responde a pelo menos um outro caso. O tribunal ordenou que as autoridades penitenciárias o mantivessem sob custódia judicial e o apresentassem perante o tribunal na quarta-feira (30), de acordo com um documento visto pela agência de notícias Reuters.

Além disso, sua equipe de defesa teme que o ex-premiê seja detido novamente por algum dos mais de 200 casos apresentados contra ele desde que deixou o poder. Há acusações de cumplicidade em assassinato e orquestração de protestos violentos após sua prisão inicial, em maio. Ele nega todas as acusações.

“Apresentamos um pedido separado para que o tribunal aprove uma ordem proibindo as autoridades de prendê-lo por qualquer outro desses processos”, disse Gohar Khan, um dos advogados.

De acordo com a Reuters, um funcionário da FIA (Agência Federal de Investigação paquistanesa) que pediu anonimato disse que Khan teria sido acusado em um dos processos de tornar público o conteúdo de um telegrama confidencial enviado pelo embaixador do Paquistão nos Estados Unidos e de usá-lo para fins políticos.

Para o ex-líder, o telegrama prova que a sua remoção foi a mando dos EUA. Ele alega que Washington pressionou os militares do Paquistão a derrubar o seu governo por causa de uma visita a Rússia pouco antes do ataque à Ucrânia, em fevereiro do ano passado. Tanto os EUA quanto os militares paquistaneses negam essa versão.

Khan entrou na política após uma longa e famosa carreira no críquete, esporte mais popular do Paquistão. O ex-primeiro-ministro já havia sido preso em maio devido a outro caso -ele e a esposa também são acusados de terem recebido terras no valor de US$ 24,7 milhões de um empreendedor imobiliário acusado de lavagem de dinheiro no Reino Unido.
Na ocasião, vários de seus apoiadores saíram às ruas e protestaram contra a polícia. Houve cenas de violência entre os dois lados, e milhares de assessores, apoiadores e políticos próximos a Khan foram presos.

Já em novembro do ano passado, o ex-premiê foi baleado durante um protesto em que exigia eleições antecipadas. O ato fazia parte de sua “longa marcha” que partiu de Lahore em direção a Islamabad -à medida que o comboio passava por cidades e vilarejos, ele subia em um palanque improvisado em cima de um caminhão para discursar para multidões.

A suspensão desta terça marca mais uma vitória para Khan e ocorre um dia após o Tribunal Superior do Paquistão rejeitar as acusações de sedição contra ele, alegando que elas foram apresentadas indevidamente.

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Mundo

Trump doou US$ 6 mil para campanhas de Kamala a procuradora da Califórnia

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011 e mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

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O republicano Donald Trump doou R$ 6 mil para as campanhas de Kamala Harris para procuradora-geral da Califórnia entre 2011 e 2013.

Registros financeiros mostram que Trump fez uma contribuição de US$ 5 mil em 2011. Dois anos depois, ele doou mais US$ 1 mil para a campanha de reeleição.

Também há doações no nome de Ivanka Trump, a filha do ex-presidente. Ela doou US$ 2 mil para o comitê de Kamala em 2014.

A primeira doação foi feita a pedido do então procurador de Nova York, Eric Schneiderman, apurou a Fox News. Ele organizou uma arrecadação de fundos para Kamala em setembro de 2011 e Trump fez o pagamento de US$ 5 mil, o mais alto nível de patrocínio.

A doação já foi assunto nas eleições de 2020, quando Kamala concorreu como vice de Joe Biden. Horas após o anúncio de desistência de Joe Biden, o congressista democrata Jared Moskowitz ironizou Trump nas redes sociais: “Foi um investimento sábio”.

“Quando Trump assinou aquele cheque para reeleger Kamala Harris em 2011, aposto que ele não pensou que ela o descontaria em 2024”, escreveu o ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, Michael Steele, nas redes sociais.

Kamala é o nome favorito para assumir a candidatura democrata nas eleições americanas. A definição oficial deve acontecer na convenção do Partido Democrata, entre 19 e 21 de agosto. Doadores também já declararam apoio à candidatura da vice-presidente.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Kamala Harris formaliza sua disputa por candidatura à presidência dos EUA

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A vice-presidente americana, Kamala Harris, formalizou, no início da noite deste domingo, 21, pelo horário de Brasília, a candidatura à presidência dos Estados Unidos. A campanha “Harris para Presidente” protocolou à Comissão Federal Eleitoral um registro em que confirma que Harris deixa de ser postulante a um novo mandato como vice-presidente e agora busca ocupar o topo da chapa democrata.

A medida é um dos passos necessários para permitir que os recursos arrecadados pelo presidente Joe Biden possam ser transferidos para Harris. A vice-presidente agora tentará obter a nomeação pelo Partido Democrata na Convenção Nacional, em Chicago, no mês que vem, após Biden ter desistido da reeleição.

CONDENAÇÃO

A deputada republicana Elise Stefanik introduzirá nesta segunda-feira, 22, no plenário da na Câmara dos Representantes dos EUA uma proposta de resolução para condenar a vice-presidente americana, Kamala Harris, pelo papel na política imigratória do país.

A medida – um processo simbólico existente na Câmara dos EUA – é um sinal de que a oposição pretende recorrer ao tema da imigração na disputa presidencial, após o atual chefe da Casa Branca, Joe Biden, desistir da reeleição neste domingo, 21.

Em publicação no X (antigo Twitter), Stefanik lembrou que Harris ficou responsável por liderar os esforços do governo Biden na contenção do fluxo de imigrantes ilegais na fronteira com o México. “A czar das fronteiras abertas de Biden, Kamala Harris, e todos os democratas eleitos são responsáveis por essa crise na fronteira”, criticou.

“FRACASSOS” DE BIDEN

Candidato à vice-presidência dos Estados Unidos na chapa republicana, o senador J.D. Vance acusou a vice-presidente americana, Kamala Harris, de também ser responsável pelos “fracassos” do presidente Joe Biden.

“Joe Biden tem sido o pior presidente da minha vida e Kamala Harris tem estado com ele em toda essa trajetória”, afirmou, em publicação no X (antigo Twitter) neste domingo, 21, horas após Biden anunciar que desistiu de buscar a reeleição.

Vance criticou a política imigratória do governo Biden e disse que os esforços de transição verde do democrata ajudaram a impulsionar os custos de habitação e alimentos nos EUA. O senador acusou Harris ainda de mentir sobre a acuidade mental do presidente. “O presidente Trump e eu estamos pontos para salvar a América, independentemente de quem estiver no topo da chapa democrata”, concluiu.

Fonte:Estadão conteúdo

           

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Biden declara apoio à candidata Kamala Harris

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

Isso acontece após ele divulgar uma carta nas redes sociais informando que desistiu da disputa eleitoral deste ano.

“Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso.”

Foto Reuters/Elizabeth Frantz

Por CNN

           

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