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Política

Sistema de inteligência estava ‘caótico’ no 8/1, diz diretor-geral da Abin

Fernando Corrêa disse que a Abin não tinha “uma lógica” e “um funcionamento adequado”.

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O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, disse que o sistema de inteligência do governo federal estava “caótico” no 8 de janeiro. Ele afirmou que todos os governos passados não trataram as capacidades da Abin adequadamente, inclusive as gestões do Partido dos Trabalhadores.

Em entrevista para o jornal O Globo divulgada nesta segunda-feira, 2, Fernando Corrêa, que foi nomeado em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a agência, disse que a Abin não tinha “uma lógica” e “um funcionamento adequado” no período dos ataques aos prédios dos Três Poderes. “É o sistema como todo, e nós vamos atribuir total responsabilidade à Abin, porque era órgão central?”

Na avaliação do chefe da Abin, que também comandou a Polícia Federal (PF) entre 2007 e 2011, todos os governos posteriores à redemocratização do País não “trataram a atividade de inteligência devidamente”, inclusive as gestões de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “A atividade foi malcuidada. Isso ocorreu por razões óbvias: a desconfiança de que o serviço servia só para vigiar pessoas, contrariava interesses do Estado, uma questão cultural”, afirmou.

Fernando Corrêa também disse que a Abin está tentando “estudar o fenômeno” dos movimentos extremistas para auxiliar o governo federal na formulação de políticas públicas. No final de agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi à sede da agência pedir mais atenção contra ataques antidemocráticos, como mostrou a Coluna do Estadão. Na ocasião, o diretor-geral disse que o tema é prioritário.

Ex-diretor disse à CPMI que alertou governo Lula

Quem comandava a direção da Abin durante os ataques aos Três Poderes era o oficial de Inteligência Saulo Moura da Cunha. Na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, ele afirmou que alertou pessoalmente o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, para o agravamento dos riscos de invasão dos prédios públicos.

“Eu comecei a falar por volta das 8h no dia 8 de janeiro com o general G. Dias e a encaminhar informações que recebia, inclusive ressaltando a informação dos 105 ônibus (que chegaram a Brasília com golpistas)”, afirmou Cunha em depoimento aos parlamentares.

Em julho, quando a Abin já era dirigida por Fernando Corrêa, a agência encaminhou para a CPMI relatórios com os dados de empresas identificadas por serem responsáveis por financiar 103 ônibus utilizados em caravanas para deslocar golpistas para a capital federal. Ao todo, 83 pessoas e 13 empresas estão envolvidas nas contratações.

Foto  Getty

Por Estadão Conteúdo

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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