Conecte-se Conosco

Saúde

País tem nova vacina contra infecção que pode levar a pneumonia e meningite

O imunizante oferece proteção contra 15 sorotipos da doença pneumocócica, que pode levar a enfermidades como pneumonia e meningite.

Publicado

em

Laboratórios e clínicas privadas do país começaram a oferecer neste mês a VPC15 (VaxNeuvance 15-valente), da MSD. O imunizante oferece proteção contra 15 sorotipos da doença pneumocócica, que pode levar a enfermidades como pneumonia e meningite.

Para bebês de 2 a 15 meses, são recomendadas quatro doses, com dois meses de intervalo entre a primeira e terceira aplicação, além de uma dose de reforço.

Segundo orientação da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), se houver atraso, o esquema dependerá da idade da criança no momento em que a primeira dose for aplicada. Até seis meses, são três doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses; de 7 a 11 meses, duas doses no primeiro ano de vida e reforço entre 12 e 15 meses; de 1 a 2 anos, duas doses com intervalo de dois meses; acima de dois anos, dose única.

Crianças a partir de seis anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que aumentam o risco para doença pneumocócica invasiva -a forma grave- e ainda não estão vacinados devem tomar uma dose de VPC15, complementando o esquema com a pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

Para o público com 60 anos ou mais, a VPC15 é indicada em esquema sequencial com a VPP23: uma dose de VPC15, uma dose de VPP23 com intervalo de 6 a 12 meses, e outra dose de VPP23 a partir de cinco anos após a anterior.

É importante ressaltar que as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso preferencial das vacinas VPC13 ou VPC15 sempre que possível. A primeira e a VPP23 são disponibilizadas nos Cries (Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais), para situações especiais, e nos serviços privados.

A VPC15 pode ser encontrada só na rede privada. Segundo a infectologista Marina Della Negra, diretora médica da MSD e especialista em doenças infeciosas e parasitárias, apesar do interesse, ainda não há tratativas para pedido de incorporação ao SUS.

No Brasil, os sorotipos 19A e 3 estão associados a quase 50% dos casos de doença pneumocócica invasiva em menores de cinco anos.
*
A VPC15 pode ser ministrada com outras vacinas pediátricas?
Sim

Há reações adversas?

Sim, de leves a moderadas. Irritabilidade, febre acima de 38°C, sonolência, dor, edema, endurecimento e manchas vermelhas no local da injeção, além de diminuição do apetite. Em adultos, pode ocorrer dor, manchas vermelhas e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, dor muscular ou nas articulações.

Há contraindicações?

Para crianças que apresentaram anafilaxia depois de usar algum componente das vacinas ou após dose anterior.

Qual o valor da dose da VPC15?

O preço sugerido é de cerca de R$ 350 a dose, de acordo com a diretora médica da MSD. “Ela custa de 5% a 10% a mais que a VPC13”, explica a médica.

A vacina depende de sazonalidade?

Não, pode ser tomada em qualquer época do ano. E não é uma vacina anual assim como a contra o vírus influenza, por exemplo. Você completa o esquema e não precisa repeti-lo.

Quem já tomou a VPC10 -disponibilizada pelo SUS- ou 13 neste ano precisa da VPC15?

Não há recomendação para revacinação da 13 para a 15, de acordo com o pediatra infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm. No caso da VPC 10, sim, vale tomar as doses.

“Nós precisamos com urgência introduzir uma vacina com mais tipos do que a 10 que usamos, como a 13 ou a 15. Para países que usam a vacina 13, esses dois tipos a mais já são importantes porque substituem os 13 que estão controlados.

É urgente a incorporação no Programa Nacional de Imunizações uma vacina de maior valência do que a 10. A 13 e a 15 são muito superiores em relação a ela”, reforça Kfouri.

O que é doença pneumocócica?

Infecção causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo), que pode causar várias doenças graves, como pneumonias, meningite e bacteremia (infecção generalizada do sangue), e mais brandas, como a otite.

“A principal causa de meningite bacteriana no nosso país não é mais a doença meningocócica, mas a pneumocócica”, afirma Marina Della Negra.

Para ela, os benefícios das vacinas contra a doença pneumocócica não são muito divulgados.

“Nós fizemos um estudo no Brasil, que será apresentado na semana que vem, num congresso internacional em Boston, que mostra que 90% dos pacientes idosos internados não sabiam se tinham tomado a vacina pneumocócica; e apenas 1% dos pacientes hospitalizados com doença pneumocócica invasiva sabiam que tinham tomado a vacina”, relata a infectologista.

Como a doença pneumocócica é transmitida?

De pessoa para pessoa, por meio de secreções e gotículas de saliva liberadas ao tossir, espirrar ou falar.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Saúde

Com avanço da febre oropouche em Pernambuco, Saúde reforça cuidados para gestantes

Publicado

em

Após o caso do feto morto com 30 semanas de gestação (sete meses) por possível infecção da mãe causada pelo vírus oropouche, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) alerta sobre a importância das precauções básicas para minimizar os perigos às mulheres grávidas e aos seus bebês.

A preocupação com os efeitos pouco conhecidos da febre oropouche nos dias atuais levou a SES-PE a compartilhar também, em nota técnica lançada nesta quarta-feira (17), orientações relativas à assistência às gestantes e que são direcionadas aos profissionais de saúde que cuidam diretamente da mulher na gravidez.

O documento foi elaborado pelas gerências de Atenção à Saúde da Mulher (Geasm) e Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Geasc) da pasta. A nota técnica está disponível no site do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE).

A publicação Arboviroses e os Cuidados na Gestação destaca como medidas de prevenção:

  • O uso de repelentes especiais para grávidas e crianças nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de roupas compridas de cor clara;
  • Mosquiteiros e telas nas residências;
  • Uso de inseticida e larvicida;
  • Vedação de caixas de água e outros recipientes;
  • Garrafas sempre emborcadas;
  • Limpeza de quintal e calhas, além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados.

“A gente ressalta que as arboviroses, ao adoecerem pessoas com útero gestantes, podem trazer complicações. Esse grupo merece um acompanhamento próximo, principalmente nas situações de vulnerabilidade. Não há tratamento antiviral específico, sendo o manejo sintomático (cuidados para aliviar os sintomas). Os impactos gerados pelo adoecimento podem atingir o binômio gestante e feto, o que aumenta os desafios na Saúde Pública”, alerta a médica ginecologista Cleonúsia Vasconcelos, gerente da Geasm.

Na nota técnica, além do reforço à necessidade de as pessoas, principalmente as gestantes, procurarem ajuda nas unidades de saúde a partir sintomas sugestivos (febre súbita, mal-estar, dor de cabeça, dor na parte profunda dos olhos, dor abdominal intensa e manifestações hemorrágicas, entre outros), foram pontuadas orientações para os profissionais da ponta. Entre elas, avaliação de sinais vitais, de hidratação de pele e mucosa, assim como ausculta pulmonar.

Como os sintomas fisiológicos da gravidez podem mascarar e retardar o diagnóstico de gravidade, os profissionais devem se embasar principalmente pela confirmação laboratorial da doença, com a realização de testes moleculares (RT-PCR).

Mulheres grávidas, sem quadro de risco, em acompanhamento ambulatorial, devem ser instruídas a repousar, reforçar a hidratação, fazer hemograma de plaquetas para controle basal e manter monitoramento até 48 horas de queda da febre. Para gestantes com risco, deve-se fazer encaminhamento para internamento.

“O fato de a febre oropouche ser uma doença autolimitada, seus efeitos durante a gravidez não são totalmente compreendidos, o que gera a necessidade de monitoramento cuidadoso e gestão adequada. Os profissionais de saúde devem estar atentos para fazer avaliação clínica, ofertar exames diagnósticos e medicações sintomáticas, além de realizar a notificação compulsória”, frisa Cleonúsia Vasconcelos.

Fonte: JC

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Mioma Uterino: a importância de conhecer e tratar essa condição feminina

Veja algumas informações com a Dra. Bianca Bernardo, que é ginecologista e especialista em reprodução.

Publicado

em

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 80% das mulheres em idade fértil possuem miomas uterinos. Embora seja um tema recorrente em conversas entre mulheres, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa condição e seus impactos na saúde feminina.

Recentemente, a apresentadora Cariúcha foi internada de emergência para a retirada de 17 miomas. Ela revelou que chegou a ficar quatro meses menstruada, vivendo à base de antibióticos e anti-inflamatórios.

A Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva, explica que o mioma uterino, ou fibroma uterino, é um tumor benigno originado de uma célula alterada do miométrio, a camada muscular do útero. “O mioma surge de uma célula modificada que perde sua capacidade de controle de divisão celular e, sob estímulo dos hormônios esteroides, começa a crescer. Eles possuem receptores para estrogênio e progesterona, que induzem esse crescimento formando nódulos”, explica Bianca.

Em 2023, de acordo com o Ministério da Previdência Social, os miomas foram a principal causa de afastamento de mulheres do trabalho no primeiro semestre, afetando mais de 21 mil pessoas.

Fatores de risco, como genética e raça, podem favorecer o aparecimento de miomas. Estudos mostram que mulheres negras são mais propensas a desenvolver miomas do que mulheres de outros grupos raciais. Outros fatores incluem hábitos de vida, consumo de álcool, obesidade e hipertensão.

Enquanto 75% das mulheres não apresentam sintomas e só descobrem a doença em exames de rotina, 25% sofrem com sintomas como sangramentos, cólicas, dores, alterações no ciclo menstrual, volume abdominal, dores durante o ato sexual, prisão de ventre, incontinência urinária e infertilidade. “O tratamento do mioma depende da gravidade dos sintomas de cada paciente. Se os sintomas forem leves, é possível apenas acompanhar com o ginecologista. Mas, se forem intensos e afetarem a qualidade de vida, é preciso tratá-los”, afirma Bianca.

Para mulheres que não desejam engravidar, o uso de medicamentos, como pílulas contraceptivas, DIU ou anti-inflamatórios, pode ser recomendado para alívio dos sintomas. Caso o tratamento conservador não melhore o quadro clínico, cirurgias como retirada do útero, laparotomia, laparoscopia, cirurgia robótica, histeroscopia, ablação dos miomas por radiofrequência ou embolização das artérias que nutrem esses tumores podem ser opções.

Para mulheres com sintomas de infertilidade, onde o mioma pode atrapalhar uma possível gestação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. “Não há uma relação direta entre mioma uterino e infertilidade feminina, mas a condição pode dificultar uma gestação dependendo do tamanho e localização dos miomas, especialmente os maiores que 5 cm ou aqueles que afetam a cavidade endometrial. Eles podem gerar abortos de repetição ao distorcer a anatomia uterina e impedir a implantação adequada do embrião no endométrio”, aponta Bianca.

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Dicas de Saúde: Infecções Vaginais Comuns

Publicado

em


1️⃣ Candidíase: Causada pelo fungo Candida, provoca coceira, corrimento branco e espesso, além de ardor ao urinar.

2️⃣ Vaginose Bacteriana: Caracterizada por um corrimento cinza e um odor forte. O desequilíbrio das bactérias vaginais é o principal responsável.

3️⃣ Tricomoníase: Uma infecção sexualmente transmissível causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode provocar corrimento amarelado ou esverdeado e coceira.

4️⃣ Clamídia: Outra IST que pode ser assintomática, mas também pode causar dor pélvica, corrimento e desconforto ao urinar.

5️⃣ Gonorreia: Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, pode provocar corrimento, dor ao urinar e sangramento entre as menstruações.

Se você suspeitar de alguma infecção, procure um ginecologista para diagnóstico e tratamento adequado.

Por Dra. Giannini Carvalho  – Ginecologista e Obstetra

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!