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Educação

Não adianta tentar esconder noticiário das crianças, diz especialista em educação midiática

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A jornalista e a co-fundadora da revista Qualé Maria Clara Cabral defende que não adianta tentar esconder fatos do noticiário das crianças.

À CNN Rádio, no CNN Educação, ela explicou que “as crianças, por mais que se tente blindá-las de informações pesadas como a Guerra de Israel”, têm contato com o noticiário, seja pela TV ou redes sociais.

Segundo a especialista em educação midiática, o ideal é “falar sobre o assunto de forma apropriada, em termos de linguagem, com jornalismo visual.”

“No caso da guerra, trazer contexto histórico, mapa, explicar o porquê de estar acontecendo, contar com a ajuda de especialistas”, completou.

Maria Clara defende que as crianças devem ter contato com conceitos de jornalismo desde pequenas.

“Obviamente, quando falamos de guerra, não vai explicar de forma mais profunda para criança pequena, traduz de acordo com a faixa etária para trazer mais ou menos informação, para calibrar o noticiário para que todos entendam”, disse.

Ela destaca que a “educação midiática é extremamente importante” para evitar, por exemplo, a propagação de fake news, e para criação de pensamento crítico.

“Muito importante que essa educação esteja inserida no contexto escolar desde cedo, interpretando fotos, se é jornalística ou publicidade”, exemplificou.

revista Qualé serve de material de apoio dentro da sala de aula para crianças de 7 aos 12 anos, para trabalho interdisciplinar.

Fonte: CNN

Educação

Prefeito de João Alfredo, Zé Martins, anuncia aulas gratuitas de pré-vestibular

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O Prefeito de João Alfredo, Zé Martins, vai anunciar na próxima segunda-feira, 03 de junho, em uma iniciativa das Secretarias de Educação, a Instituto Ágape e Assistência Social, com o apoio da Diretoria de Juventude, o projeto Aprova João Alfredo. A iniciativa vai oferecer aulas gratuitas de pré-vestibular para os jovens do município, visando aumentar as chances de sucesso nos exames de ingresso ao ensino superior.

Para Zé Martins, “o nosso sonho é realizar o sonho da juventude de João Alfredo. A Prefeitura Municipal está buscando incansavelmente melhorar a qualidade de vida e gerar oportunidades para nossa juventude. Queremos ver nossos jovens conquistando o seu lugar nas universidades e construindo um futuro promissor”, destacou.

A equipe docente será composta por professoras da rede pública de ensino do município, que irão trazer, diariamente, conhecimento e dicas para a prova do Enem, além de responderem questões de certames anteriores.

Ainda ontem, 28, a coordenação geral do Aprova João Alfredo visitou diversas escolas da rede estadual da cidade, distribuindo fichas de inscrição para os alunos do terceiro ano do ensino médio. O objetivo é garantir que todos os interessados possam se inscrever e aproveitar essa oportunidade única de preparação intensiva para os vestibulares.

Foto: Divulgação

Por Fala PE

           

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Educação

63% dos professores reclamam de falta de disciplina e interesse dos alunos

Os dados são da pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior) entre 18 e 31 de março deste ano com uma amostra de 444 docentes de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Para responder às questões, o professor precisava estar trabalhando com educação básica entre 2019 e 2023.

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A falta de disciplina e interesse dos alunos é, para 63% dos professores brasileiros, um dos principais desafios da educação básica. Além disso, 59% dos docentes reclamam da falta de envolvimento das famílias dos estudantes no seu processo de aprendizagem.

Os dados são da pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior) entre 18 e 31 de março deste ano com uma amostra de 444 docentes de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país. Para responder às questões, o professor precisava estar trabalhando com educação básica entre 2019 e 2023.

A indisciplina e o desinteresse dos alunos ficaram em segundo lugar entre os principais desafios citados pelos docentes, só perdendo para a falta de valorização da carreira, apontada por quase 75%. Os entrevistados, que puderam apontar múltiplas respostas para a questão dos desafios, reclamaram ainda da falta de apoio da sociedade (61,3%), da baixa remuneração (58,3%), da falta de infraestrutura na escola (57,7%) e da falta de apoio psicológico (39%).

PRINCIPAIS DESAFIOS APONTADOS POR PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL*
Em %
Falta de valorização e estímulo da carreira – 74,8
Falta de disciplina e interesse dos alunos – 62,8
Falta de apoio e reconhecimento da sociedade – 61,3
Falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos – 59,0
Baixa remuneração – 58,3
Falta de infraestrutura, tecnologia e recursos na escola – 57,7
Falta de apoio psicológico – 39,0
Falta de apoio e reconhecimento da gestão escolar – 34,7
Falta de formação continuada e atualização profissional – 22,3
Violência e medo – 18,9
Outro – 4,5

* Os professores podiam dar múltiplas respostas à questão “Quais os principais desafios enfrentados no seu trabalho como docente?”

Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)Os dados também elucidam o peso da violência no dia a dia das escolas brasileiras. Quase 19% dos professores disseram que a violência e o medo estão entre os principais desafios do trabalho. E, ainda mais assustador, mais da metade (52,3%) afirmaram que já sofreram algum tipo de violência durante o trabalho.

A agressão verbal está no topo do ranking das violências sofridas (46,2%), mas a intimidação, o assédio moral e a agressão física também foram mencionados. E a agressão, de acordo com os docentes, parte justamente dos alunos. Entre os responsáveis pela violência sofrida, 44%,3 são estudantes.

A VIOLÊNCIA SOFRIDA PELOS PROFESSORES NAS ESCOLAS
Tipo de violência, em %
Agressão verbal – 46,2
Intimidação – 23,1
Assédio moral – 17,1
Agressão física – 2,6
Bullying – 0,9
Outra – 6,4
Prefiro não responder – 3,8
52,3% disseram já ter sofrido violência na atividade como professor
Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)QUEM FOI RESPONSÁVEL PELA VIOLÊNCIA SOFRIDA PELO PROFESSOR
Em %
Alunos – 44,3
Alunos e responsáveis – 23
Funcionários da escola – 16,1
Responsáveis pelos alunos – 8,7
População em geral – 1,3
Outro – 3,5
Prefiro não responder – 3
Fonte: Pesquisa Perfil e Desafio dos Professores da Educação Básica no Brasil, do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior)Esses não são problemas exatamente novos na educação brasileira, mas, sim, há uma mudança no comportamento dos alunos nos anos mais recentes, um período marcado pelo prolongado fechamento das escolas do país durante a pandemia e pelos prejuízos do uso excessivo de telas, em especial o celular, à saúde mental e ao aprendizado.

Quase a totalidade dos professores (95%) notou mudanças de comportamento dos alunos nos últimos anos. E elas não foram positivas, como se pode depreender. Entre as mudanças recentes que os docentes apontam, além do uso excessivo de celulares estão também alterações comportamentais que podem estar relacionadas a isso, como desmotivação, ansiedade, hiperatividade, apatia, introspecção e agressividade.

Em uma das respostas ressaltadas pela pesquisa, um docente diz que, nos últimos anos, observou nos estudantes dependência tecnológica, dificuldade com a escrita formal e, em suas palavras, dificuldade de concentração em qualquer coisa que ultrapasse o tempo de um vídeo do TikTok. Outro professor falou que os alunos estão viciados em tecnologia e cada mais desinteressados em aprender. Outro entrevistado pela pesquisa reclamou que a turma está mais distraída por causa do celular, desmotivada, indisciplinada. Os alunos só querem usar o celular, lamentou um professor.

Não à toa, é altíssimo o número dos professores que já pensaram em desistir da carreira: quase 80%, na média. Em um cenário já de falta de professores no Brasil, esse é um dado gravíssimo. “Temos que cada vez mais apoiar a carreira do docente”, disse Lúcia Teixeira, doutora em psicologia da educação e presidente do Semesp. “A baixa remuneração não é o maior desafio, mas é um grande problema”, afirmou. “Além disso, o professor precisa ser capacitado para atuar em um novo modelo de educação, em que os alunos ocupam o centro da aprendizagem, em um processo colaborativo.”

A pesquisa com o perfil e os desafios dos professores foi apresentada pelo Semesp simultaneamente ao Mapa do Ensino Superior, que apontou uma diminuição de 35% nas matrículas presenciais em cursos de licenciatura no Brasil nos últimos dez anos.

O estudo, com dados do Censo do Ensino Superior de 2022, mostrou que as matrículas em licenciatura a distância mais do que duplicaram nesse período. Neste ano, 64,4% dos que concluíram a graduação para ser professor na educação básica se formaram em EAD.

E ficou evidente que os professores que fizeram EAD estão menos satisfeitos com a sua formação do que aqueles do presencial. De acordo com a pesquisa, apenas 15% dos que estudaram a distância consideram a formação ótima, ante 34,8% do presencial. Já o número dos que consideram a formação péssima é cinco vezes maior dentre os formados em EAD. São 5%, ante 0,9% dos que estudaram presencialmente.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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Educação

Prazo para renegociação do Desenrola Fies encerra dia 31

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Termina nesta sexta-feira (31) o prazo para solicitar condições especiais de renegociação do Desenrola Fies, programa do Ministério da Educação (MEC) executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Desenrola Fies, desde seu lançamento em novembro do ano passado, já beneficiou 283.577 estudantes, renegociando mais de R$ 12,92 bilhões em dívidas e resultando em um saldo de cerca de R$ 2,49 bilhões.

As renegociações contemplam contratos firmados até 2017 e com débitos até 30 de junho de 2023, abrangendo todos os estados. O MEC destaca que a medida demonstra um compromisso contínuo em proporcionar alívio financeiro e oportunidades de recomeço para estudantes impactados por dívidas educacionais.

Sobre o Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil, criado em 2001, oferece financiamento a estudantes de graduação em instituições privadas de ensino superior que participam do programa e têm avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o Fies oferece juros zero e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

Podem se inscrever candidatos que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média aritmética das notas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação. Também é necessário ter renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 4.236). (Com informações do Extra Online)

 

 

           

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