Conecte-se Conosco

Mundo

Premiê da Polônia alerta que Europa vivencia era pré-guerra e cita ameaça russa

Publicado

em

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, alertou que a Europa está em uma “era pré-guerra”, mas ainda tem um “longo caminho a percorrer” antes de estar pronta para enfrentar a ameaça representada pela Rússia.

“A guerra já não é um conceito do passado. É real e começou há mais de dois anos. A coisa mais preocupante no momento é que literalmente qualquer cenário é possível. Não vemos uma situação como essa desde 1945”, disse Tusk em entrevista ao jornal alemão Die Welt publicada na sexta-feira (29).

“Eu sei que parece devastador, especialmente para a geração mais jovem, mas temos que nos acostumar com o fato de que uma nova era começou: a era pré-guerra. Não estou exagerando, está ficando cada dia mais claro.”

Desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, líderes europeus e oficiais militares ficaram cada vez mais preocupados com o fato de que o conflito poderia se espalhar para outros países em sua fronteira.

O presidente russo, Vladimir Putin, negou repetidamente que a Rússia pretenda atacar países da OTAN.

A guerra da Rússia alterou a ordem geopolítica pós-Guerra Fria, forçando a Europa a levar a sério a própria defesa após décadas de orçamentos militares em declínio e levando os países em sua fronteira a tomar medidas mais drásticas.

A Suécia e a Finlândia aderiram recentemente à OTAN – algo que até dois anos atrás teria sido impensável para os dois países escandinavos neutros. Nos países bálticos, a Estônia e a Lituânia reforçaram seus orçamentos de defesa muito acima do compromisso mínimo da OTAN de 2% do PIB. E a Moldávia, que faz fronteira com a Ucrânia e há muito tempo é vulnerável à intromissão russa, está em um caminho acelerado para a União Europeia.

Enquanto isso, o triunvirato da França, Alemanha e Polônia – o chamado “Triângulo de Weimar” – tem liderado os esforços do continente para se rearmar e se proteger contra novas agressões russas.

Tusk retornou ao poder após a eleição do ano passado e desde então tem tentado levar a Polônia de volta ao mainstream europeu após quase uma década de governo autoritário sob o populista Partido Lei e Justiça.

A Polônia, entre a Alemanha e a Rússia, há muito tempo está ciente da importância de uma forte defesa. Este ano, o orçamento militar da Polônia foi mais de 4% do seu PIB – o dobro da diretriz da OTAN. Também acolheu milhões de ucranianos que fugiram da invasão russa.

No último fim de semana, a Polônia disse que um míssil de cruzeiro russo contra a Ucrânia entrou em seu espaço aéreo – uma ocorrência repetida durante mais de dois anos de guerra – e exigiu uma explicação de Moscou.

Apesar dos esforços da Europa para reforçar sua defesa, Tusk disse que o continente ainda “tem um longo caminho a percorrer.” Ele disse que deve ser “independente e auto-suficiente na defesa”, mantendo uma forte aliança nos EUA.

Enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, permaneceu firme em seu apoio à Ucrânia, o ex-presidente Donald Trump disse no mês passado que, se reeleito em novembro, ele encorajaria a Rússia a fazer “o que bem entendesse” a qualquer membro da OTAN que não cumpra as diretrizes de gastos em defesa.

“Nosso trabalho é nutrir relações transatlânticas, independentemente de quem seja o presidente dos EUA”, disse Tusk.

Tusk também alertou que o presidente russo, Vladimir Putin, poderia usar o ataque terrorista na Prefeitura de Crocus, em Moscou, como pretexto para intensificar a guerra na Ucrânia.

“Sabemos pela história que Putin usa essas tragédias para seus próprios propósitos”, disse ele, lembrando os eventos de 2002, quando homens armados chechenos fizeram 800 reféns no Teatro Dubrovka em Moscou e em 2004, quando os rebeldes chechenos fizeram 1.200 crianças e adultos reféns em uma escola em Beslan, sul da Rússia.

“Putin já começou a culpar a Ucrânia pela preparação desse ataque, embora não tenha fornecido nenhuma evidência. Obviamente, ele sente a necessidade de justificar os ataques cada vez mais violentos em locais civis na Ucrânia”, disse Tusk.

Fonte: CNN

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Mundo

China e Rússia fecham acordo por segurança econômica e energética

O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia.

Publicado

em

Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa nesta quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em “projetos energéticos de grande escala”, uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como “central para a parceria estratégica ampla” sino-russa o “apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um”.

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará “consolidar a amizade entre os dois povos por gerações”, como “bons vizinhos, amigos e parceiros”. Segundo ele, a relação bilateral foi “duramente conquistada”, resistindo às “mudanças nas circunstâncias internacionais”. O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para “defender a equidade e a justiça no mundo”.

Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de “estabilização” no mundo, hoje, não se voltando “contra ninguém”. Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de “blocos militares fechados” na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a “mentalidade de Guerra Fria” baseada na busca de “hegemonia unilateral e confronto de blocos”.

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje “a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia”, referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que “a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China” nas relações com o Ocidente, “mas é algo que o país pode controlar”.

Foto

Por

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Autor de ataque a premiê eslovaco é acusado de crime político

Publicado

em

O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi acusado de tentativa de homicídio e crime de motivação política. Ao dar a informação, nesta quinta-feira (16), o governo disse que Fico ainda não está fora de perigo e pediu calma.

O chefe do governo eslovaco, baleado várias vezes nessa quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em entrevista o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba, acrescentando que as autoridades continuarão a atualizar o estado de saúde do premiê nas próximas horas.

O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivação política.

O governante afirmou ainda que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (que atua sozinho).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Mundo

Ataques aumentam em Gaza, Israel mostra homens armados em local da ONU

Publicado

em

Soldados israelenses enfrentavam militantes em toda a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (15), inclusive na cidade de Rafah, ao sul, que era um refúgio para civis, em um recrudescimento da guerra de mais de sete meses que já matou dezenas de milhares de palestinos.

O antagonismo entre Israel e as Nações Unidas piorou quando o Exército israelense buscou explicação para imagens que mostravam homens armados perto de veículos da agência de ajuda humanitária palestina da ONU. Separadamente, a ONU disse que estava investigando um ataque não identificado que matou um funcionário internacional em Gaza no início da semana.

Nos últimos dias, o Exército do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem se deslocado para o leste de Rafah em busca, segundo ele, de quatro batalhões do Hamas, apesar das advertências de seu aliado, os Estados Unidos, e de outros países, para que se contenha para evitar vítimas civis em massa.

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel matou 35 mil palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, com 82 mortos na terça-feira, o maior número em um único dia em semanas.

Homens armados liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em seu ataque inicial, segundo registros israelenses, e ainda mantêm 128 reféns dos 252 que capturaram em seu ataque transfronteiriço.

No campo de refugiados de Jabalia, no norte, os moradores disseram que tanques israelenses destruíram grupos de casas, mas estavam enfrentando forte resistência. “Eles estão bombardeando casas em cima de seus habitantes. Sabemos que muitas famílias estão presas dentro de suas casas”, disse Abu Jehad.

A Jihad Islâmica, aliada do Hamas, afirmou ter matado alguns soldados a pé em Jabalia, enquanto os militares israelenses afirmaram ter eliminado “grande número de terroristas” no campo.

Israel X ONU

Israel disse que suas tropas identificaram combatentes no complexo logístico central da agência de assistência palestina da ONU (UNRWA), a leste de Rafah, exigindo explicação. A Reuters verificou a localização das imagens divulgadas pelo Exército israelense, mas não pôde verificar quando foram filmadas ou a identidade dos homens.

“A ONU tornou-se, em parte, uma entidade terrorista, porque coopera com o Hamas e o acoberta”, disse o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, à Rádio do Exército.

A UNRWA negou as alegações de cooperação com o Hamas.

Fonte: Agência Brasil

 

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!