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Educação

Greve dos professores da UFPE continua após recusa de contraproposta

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Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) realizou, nesta quinta-feira (25), uma Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar sobre a contraproposta apresentada pelo governo federal que concede o reajuste salarial de 9% a partir de janeiro de 2025 e mais 3,5% para maio de 2026.

Por meio de votação, a proposta foi recusada de forma unânime pelos 201 docentes que estiveram presentes na reunião. “Essa assembleia foi extremamente importante. A proposta do governo continua com reajuste zero para 2024, então nós a recusamos. Nós também votamos sobre as questões relativas  aos adendos, que são as assinaturas dos termo com o governo. Votamos de forma contrária porque não queremos somente pra gente, mas para os aposentados também todos os ganhos”, explicou a presidenta da Adufepe, Teresa Lopes.

A dirigente destacou que a greve irá continuar e que o Comando de Greve Local está recebendo diariamente adesões dos departamentos, dos núcleos e dos centros da UFPE. “Nossa mobilização continua, nós vamos começar uma série de atividades dentro da universidade e continuamos a convidar os professores a se engajar na luta”, disse Teresa.

Fonte:JC

 

 

           

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Educação

Educação financeira tem motivado projetos em escolas do Grande Recife

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Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê que a educação financeira deve ser abordada de forma transversal pelas escolas. No entanto, a oferta depende da estrutura de cada rede de ensino. A Comissão de Educação (CE) do Senado Federal tem discutido o tema com base do Projeto de Lei Nº 5.950/2023, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394, de 1996) para incluir a educação e administração financeira nos currículos da educação básica.

Representantes da Associação dos Bancos (Assban), da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito e especialistas na área jurídica e educacional, participaram de uma audiência pública realizada pela Comissão de Educação, na última semana, têm destacado que a educação financeira é um conhecimento essencial para a formação de cidadãos capazes de tomar decisões financeiras adequadas.

“Ao ensinar educação financeira desde cedo, combateremos a falta de conhecimento e o endividamento, evitando que muitas pessoas enfrentem dificuldades financeiras simplesmente por não terem recebido uma educação adequada sobre o assunto”, defende o autor do PL, o senador Izalci Lucas (PL-DF).

Em Pernambuco, alguns projetos da rede pública de ensino tem buscado promover entre os estudantes a consciência e a responsabilidade com relação aos gastos e investimentos financeiros. A Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Ginásio Pernambucano Aurora incluiu, no início deste ano letivo, duas disciplinas eletivas na sua grade curricular: Educação Financeira e Cidadania Financeira.

Os conceitos trabalhados em sala de aula têm como base situações reais de descontrole financeiro. As aulas são expositivas e analisam situações e problemas através de debates em grupos ou individuais e contam com auxílio de lousa, TV, data show, materiais impressos, aplicativos e redes sociais. Temas como proteção ao consumidor, sistema financeiro, inclusão financeira, produção, juros, inflação e risco, conservação e elementos de segurança das cédulas do real norteiam como os estudantes devem lidar em cada situação.

Para prender a atenção dos estudantes, a professora de Educação Financeira, Priscila Paz, procura relacionar o conteúdo com a vida real, discutindo e escutando seus relatos a fim de reorganizar seus pensamentos sobre o assunto.

“Sempre falo um pouco da minha trajetória financeira na minha época de estudante, procuro escutá-los e entender seus contextos e elaborar atividades diversificadas. A educação financeira é crucial para formar cidadãos que não apenas gerenciem suas finanças pessoais de maneira eficiente, mas que também participem ativamente da economia e contribuam para uma sociedade mais justa e sustentável”, afirmou a professora.

A estudante Thays Vitória, de 16 anos, elogiou a iniciativa da escola. “Eu consegui aprender sobre os conceitos e propósitos, como orçamento, uma boa organização administrativa, uso devido do dinheiro e como funciona uma poupança, bem como ter e saber fazer um bom investimento. Eu gosto dessa disciplina porque eu aprendo, é benéfico, permite adquirir habilidades para gerenciar os gastos, o que nos leva a promover a segurança financeira, tanto pessoal quanto familiar”, disse a jovem.

PROJETO CRIA MOEDA SOCIAL DENTRO DA ESCOLA

Na Escola Municipal Miguel Gomes de Lima, na cidade de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II,  utilizam uma moeda fictícia chamada “Migueis”, como uma ferramenta de incentivo e recompensa para o seu desempenho acadêmico e comportamental.

Com a utilização dessa moeda social, os estudantes têm a oportunidade de aprender conceitos financeiros, como orçamento e tomada de decisões, enquanto participam de forma ativa nas demais atividades escolares. O projeto foi idealizado pelo professor de matemática Wellington Almeida Toledo e implementado na unidade de ensino em 2022.

“Percebi uma desmotivação por parte dos alunos e como eu já tinha experiência com incubadora social, pensei em criar uma moeda para a escola. A partir disso, comecei a gamificar minhas aulas, eu entregava a moeda para os alunos a medida que eles faziam as atividades e o que era demandado com relação as questões de comportamento”, explicou o professor à coluna Enem e Educação.

Durante esse processo comecei a explicar sobre a gestão do dinheiro deles e com o tempo isso foi evoluindo, nós criamos também um mercadinho dentro da escola para eles trocarem essa moeda. Fizemos uma rifa e depois eles trocavam essas moedas por produtos”, completou Wellington.

Projeto do Banco Central da Miguel também passou a trabalhar com a sustentabilidade, por meio do recolhimento de materiais recicláveis, para poder custear os brindes disponibilizados no mercado. Em quatro meses, a escola já chegou a arrecadar mais de 600kg, desde garrafas PETs e outros plásticos, até alumínio, ferro, papelão, entre outros.

“Nós também disponibilizamos um aplicativo educacional, que já existia, e fizemos uma adaptação para parecer um banco digital. Então os professores dão a moeda para os alunos por meio desse aplicativo, e os alunos trocam elas no banco”, destacou o professor.

O processo de criação do banco central também contou com a participação dos alunos que foram escolhidos através de um processo seletivo. O grupo passou a monitorar o fluxo de dinheiro que está circulando na escola, os preços dos produtos, quantas moedas cada professor pode disponibilizar, e a fazer a conversão da moeda.

Para a aluna Ágata Silva, do 6º ano, o projeto tem ajudado a estabelecer uma relação melhor com o dinheiro e seu modo de consumo. “No início achei estranho ter que mexer com dinheiro dentro da escola, mas depois começamos a ter um senso de que para poder as coisas que a gente queria, e que na época estavam bem caras, nós tínhamos que juntar dinheiro e nos esforçarmos muito nas atividades”, disse.

“E ter essa noção foi algo totalmente novo para mim porque antes, todo dinheiro que eu pegava, logo gastava. Então minha relação com o dinheiro está melhor porque agora consigo economizar e fico mais pensativa sobre como vou gastar minhas moedas, se está sendo um bom investimento ou não”, completou Ágata. Ela contou que foi a primeira a conseguir comprar a coleção de um livro que ela queria muito, mas que não tinha condições de comprar. “Eu fiquei muito feliz por ter conseguido porque eu me esforcei muito, fiz todas as atividades e juntei os materiais para a reciclagem”, afirmou a aluna.

 

Wellington Almeida
Escola Municipal Miguel Gomes implementou um mercadinho onde os alunos podem adquirir os produtos por meio moeda fictícia chamada de “Migueis” – Wellington Almeida

 

Fonte: JC

           

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Educação

Enem 2024: inscrições começam nesta segunda-feira; veja datas da prova

O prazo vai até 7 de junho. Já a taxa de inscrição pode ser paga até 12 de junho.

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Começa nesta segunda-feira, 27, o período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. O prazo vai até 7 de junho. Já a taxa de inscrição pode ser paga até 12 de junho.

Para se inscrever, os candidatos devem acessar a Página do Participante e logar com CPF e senha do portal do governo federal Gov.br.

O valor da taxa é de R$ 85, e pode ser pago por boleto (gerado na Página do Participante), Pix, cartão de crédito ou débito.

Candidatos que tiveram a isenção aprovada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 13 de maio ainda precisam se inscrever no exame.

No ato da inscrição, é necessário selecionar o idioma da prova de língua estrangeira, inglês ou espanhol

O Enem 2024 será aplicado em todo o País nos dias 3 e 10 de novembro. Na primeira etapa da prova, com 5 horas e 30 minutos de duração, são avaliados os conhecimentos de redação, linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias.

No segundo dia do exame, de 5 horas de duração, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. O resultado será divulgado em 13 de janeiro de 2025.

O Enem é usado principalmente como vestibular, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No ano passado, foi porta de entrada para 127 instituições de ensino superior e, em 2024, serão ofertadas 264.360 vagas.

RS terá período extra de inscrição e isenção da taxa

Em 20 de maio, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que moradores do Rio Grande do Sul terão tempo extra para se inscrever no Enem 2024 devido ao estado de calamidade pública causado pelas chuvas e enchentes. O ministério ainda não informou o período exato de prorrogação. Isentou ainda todos os moradores do Estado da taxa de inscrição da prova.

Um novo período de inscrições do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024 também foi aberto especificamente para as pessoas que residem no RS. O prazo vai de 13 a 24 de maio e vale, também, para as solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social. O Encceja é voltado a quem busca a certificação do ensino fundamental e médio e terá suas provas aplicadas pelo Inep em 25 de agosto.

Cronograma do Enem 2024:

Inscrições: 27/5/2024 a 7/6/2024 (período ampliado para Rio Grande do Sul a ser definido);

Pagamento da taxa de inscrição: 27/5/2024 a 12/6/2024;

Aplicação das provas: 3/11/2024 e 10/11/2024;

Divulgação do gabarito: 20/11/2024;

Divulgação do resultado: 13/1/2025.

No dia das provas do Enem:

Abertura dos portões: 12h;

Fechamento dos portões: 13h;

Início das provas: 13h30;

Término das provas no 1º dia: 19h;

Término das provas no 2º dia: 18h30.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Educação

Secretários municipais de educação se reúnem no Recife para debater fortalecimento da gestão

Evento discute caminhos para o fortalecimento da gestão pública de ensino.

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União dos Dirigentes Municipais de Educação de Pernambuco (Undime/PE) vai promover, nos dias 27 e 28 de maio, um Fórum Extraordinário para debater o tema “Educação municipal pernambucana em tempos de desafios: caminhos para o fortalecimento da Gestão”. São esperados mais de 500 participantes, sendo 150 secretários municipais de educação.
A abertura está prevista para às 8h, no dia 27, com uma palestra do professor da Universidade Federal da Bahia que é referência em avaliação escolar, professor Cipriano Carlos Luckesi, que vai falar sobre os possíveis caminhos para os municípios percorrerem. 
A programação segue pela tarde com palestras e debates sobre Educação em Tempo Integral, com o presidente da Undime Nacional, Aléssio Costa Lima; e apresentação da nova plataforma de prestação de contas BB Gestão Ágil, com o gerente-geral do Banco do Brasil em Pernambuco, Bruno Vieira da Cunha.
Já no dia 28, a programação conta com 3 mesas de debate: Educação do Campo nos municípios: desafios e perspectivas do Programa Escola da Terra; Concepções de Alfabetização: prática docente e gestão; Orientações para o planejamento das peças orçamentária; As limitações do período eleitoral e as condutas vedadas; e nova lei de licitações. 
Além disso, haverá o painel “Alteração Estatutária para adequação ao Estatuto da Undime Nacional”, com participação da professora Rosane Costa Secretária de Assuntos Jurídicos da Undime/PE, do professor Fernando Melo, vice-presidente da Undime/PE e de Marxwell Albuquerque, assessor da Undime/PE.
Para a presidente da entidade, a dirigente municipal de Igarassu, Andreika Asseker, o atual momento da educação pública pernambucana é primordial para a realização de um Fórum como este.
“O Fórum Extraordinário representa uma oportunidade essencial para unirmos forças e buscarmos soluções inovadoras para os desafios que a educação municipal enfrenta hoje. A participação expressiva dos secretários municipais reflete nosso compromisso coletivo com a melhoria contínua da gestão pública de ensino em Pernambuco“, declarou Andreika Asseker.
Foto divulgação
Por Adelmo Lucena

           

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