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Israel intensifica ofensiva em Rafah e controla corredor que separa Egito de Gaza

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Israel prosseguiu, nesta quarta-feira (29), com sua ofensiva militar contra o Hamas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e indicou que assumiu o controle do corredor que separa o território palestino do Egito.

O Conselho de Segurança da ONU realizará pelo segundo dia consecutivo uma reunião de emergência, convocada após um bombardeio israelense matar 45 pessoas em um campo de deslocados em Rafah, segundo os relatos das autoridades da Faixa de Gaza.

“Não há mais lugar seguro em Gaza. Esse horror deve parar”, declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Um assessor de segurança nacional israelense, Tzachi Hanegbi, considerou, no entanto, que a guerra, iniciada em 7 de outubro com uma incursão letal de milicianos islamistas no sul de Israel, poderia se prolongar até o fim do ano.

“É possível que tenhamos mais sete meses de combates para consolidar nosso sucesso e alcançar o que definimos como a destruição do poder e das capacidades militares do Hamas”, disse Hanegbi à emissora pública israelense Kan.

Um oficial israelense de alto escalão indicou ao anoitecer que o Exército israelense assumiu o “controle operacional” do estratégico corredor Filadélfia, ao longo da fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito.

O corredor, de 14 km de comprimento, é uma zona de segurança entre Gaza e o Egito, patrulhada até 2005 por tropas israelenses, que naquele ano se retiraram de todo o território palestino.

Desde então, Israel manifesta temores de que os grupos armados palestinos em Gaza recebam armas por túneis cavados sob o corredor Filadélfia.

OCUPAÇÃO POR PARTE DE ISRAEL

As tropas israelenses já haviam ocupado o cruzamento fronteiriço de Rafah com o Egito em 7 de maio, ao iniciar sua ofensiva terrestre na cidade. Desde então, quase um milhão de palestinos fugiram da localidade.

O Egito considera que Israel usa as suspeitas sobre o contrabando através de túneis “para justificar a continuação da operação na cidade palestina de Rafah e a prolongação da guerra com fins políticos”, disse uma fonte egípcia de alto escalão citada pelo Al Qahera News, vinculado aos serviços de segurança do país.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o mais alto tribunal da ONU, ordenou na sexta-feira que Israel suspenda suas operações em Rafah, por onde entra a maior parte da ajuda humanitária para os 2,4 milhões de palestinos que vivem em Gaza.

No entanto, os bombardeios não cessaram e os combates se intensificaram.

Um jornalista da AFP relatou enfrentamentos de rua e indicou que um helicóptero israelense disparou contra alvos no centro da cidade. O Hamas afirmou ter disparado foguetes contra soldados perto do campo de Yebna, também em Rafah.

Nas últimas 24 horas, 75 palestinos morreram devido às operações militares israelenses na Faixa de Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas no território palestino.

O Exército israelense informou que três de seus soldados morreram em Rafah na terça-feira, elevando para 292 o balanço de militares mortos desde que Israel lançou sua ofensiva terrestre.

O conflito eclodiu em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram 1.189 pessoas, em sua maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Os milicianos também sequestraram 252 pessoas. Israel afirma que 121 permanecem sequestradas em Gaza, das quais 37 teriam morrido.

OFENSIVA AÉREA E TERRESTRE

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra Gaza, que até o momento deixou 36.171 mortos, em sua grande maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Imagens da AFPTV mostraram palestinos sendo transportados em macas, com o abdômen ensanguentado e os membros enfaixados, após terem sido feridos por bombardeios na zona de Khan Yunis, perto de Rafah.

“Os foguetes caíram diretamente sobre nós. Fui arremessado a mais de três metros […] Não sei como consegui me levantar”, disse um dos feridos, que se recusou a dar seu nome.

Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, instaram o país a se abster de desencadear uma grande ofensiva em Rafah, mas consideram que a ação militar israelense na área continua “limitada”.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, instou Israel a desenvolver uma estratégia de pós-guerra para Gaza, sublinhando: “Na falta de um plano para o dia seguinte, não haverá um dia seguinte”.

CONDENAÇÕES A ISRAEL

As condenações a Israel se multiplicaram após o bombardeio no domingo de um campo de deslocados perto de Rafah, que deixou 45 mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Israel iniciou uma investigação, mas afirmou que a munição utilizada não poderia ter provocado “por si só” o incêndio, que segundo a Defesa Civil palestina deixou muitos corpos carbonizados.

Mohamad al Mughair, um dirigente da Defesa Civil de Gaza, disse à AFP que na terça-feira 21 pessoas morreram em um bombardeio similar “contra tendas de deslocados” em Al Mawasi, no oeste de Rafah.

O Exército israelense “não bombardeou a zona humanitária de Al Mawasi”, afirmou, por sua vez, um comunicado militar.

OITO MESES DE GUERRA

Após quase oito meses de guerra, Israel enfrenta uma oposição internacional cada vez maior, bem como denúncias em dois tribunais internacionais com sede nos Países Baixos.

Nesta quarta-feira, o Brasil decidiu retirar seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, e não nomeará outra pessoa para o cargo de imediato, disse à AFP uma fonte diplomática, em um novo capítulo da crise entre os dois países devido à guerra em Gaza.

Brasília chamou de volta seu embaixador em Tel Aviv para consultas e convocou o representante israelense em Brasília.

Em fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou o governo israelense de “genocídio” e comparou sua campanha militar na Faixa de Gaza a “quando Hitler decidiu matar os judeus”.

Em resposta, Israel declarou Lula “persona non grata” e convocou Meyer para uma reunião no centro memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.

A Argélia apresentou, por sua vez, um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU que “exige um cessar-fogo imediato respeitado por todas as partes” e a libertação de todos os reféns.

O embaixador argelino, Amar Bendjama, não especificou quando espera submeter a medida à votação, mas a China expressou que aguarda que seja ainda esta semana.

Fonte: JC

 

           

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Polícia foi avisada de atirador 86 segundos antes de tiro em Trump

O xerife confirmou que um policial foi avisado sobre o atirador.

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Vídeos gravados por pessoas do lado de fora do comício de Donald Trump mostram que ao menos um policial foi avisado sobre o atirador antes do ataque.

Nas imagens, é possível ouvir Trump discursando enquanto pessoas chamam atenção de policiais para o atirador. “Policial, ele está no telhado”, diz uma das testemunhas.

Aviso é dado exatos 86 segundos antes do primeiro disparo. Ao comparar o áudio da gravação com o áudio do comício, é possível ver o policial sendo avisado no momento em que Trump cita “milhões e milhões” no discurso.

Xerife confirmou que policial foi avisado sobre atirador

Michael Slupe, representante dos policiais de Butler, afirmou à CNN e à Associated Press que um policial chegou a içar outro até a borda do telhado.

Atirador apontou arma para policial, que se soltou para se proteger. Ele estava literalmente pendurado na beirada de um prédio e assumiu a posição defensiva que precisava naquele momento. Ele não conseguia se segurar”, disse Tom Knights, gerente municipal de Butler.

Policial caiu de uma altura de 2,4 metros. Ele feriu o tornozelo e está usando uma bota ortopédica, afirmou Knights.

Thomas Matthew Crooks não foi atrás dos policiais e começou a atirar contra Trump. O ex-presidente foi atingido na orelha e saiu do palco às pressas com sangue no rosto. Um bombeiro de 50 anos que participava do comício morreu no ataque.

QUEM ERA O ATIRADOR

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Foto Anna Moneymaker/Getty Images

Por Folhapress

           

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Noiva organiza casamento e vai até ao altar mas… não tinha noivo

Casamento foi preparado sem esquecer nenhum detalhe, a não ser o marido.

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Uma mulher italiana, que vive em Vale d’Itria, em Puglia, preparou o seu ‘grande dia’ de casamento com muito amor. Do vestido branco aos sapatos combinando, sem esquecer da igreja, do cabelo, do carro, das flores, esta noiva não deixou nada para trás. Nada a não ser o fato de não ter noivo.

A história parece irreal mas aconteceu mesmo e está dando a volta ao mundo. Conta o Corriere della Sera, esta terça-feira, que a mulher estava “tão presa à sua fantasia que permaneceu prisioneira dela”.

Não se sabe se a “noiva infeliz”, como está sendo apelidada, sofre de algum distúrbio ou se agiu só pelo choque de ser protagonista de um amor não correspondido, o que se sabe é que imaginou um grande casamento com o amor da sua vida, sem que com ele tivesse qualquer tipo de relação, muito menos um noivado.

O “suposto marido” já tinha demonstrado, tanto à família da italiana como às autoridades, a sua “preocupação com a situação”, uma vez que a mulher, com quem não tinha qualquer vínculo, estava sendo cada vez mais “insistente”.

Apesar de garantir que nunca deu esperança à italiana, isto não a impediu de organizar todo um casamento, que não foi selado por um ‘sim’, mas sim por um profundo sentimento de desânimo.

A mulher chegou ao altar de vestido branco, mas sem ninguém esperando por ela além do padre. Nem convidados tinha.

O pároco já desconfiava que algo de estranho se passava, uma vez que a noiva não tinha entregue todos os documentos necessários para a cerimônia. Mas não pensou que fosse algo tão grave. No dia do suposto casamento, tentou conversar com a mulher e fazê-la voltar à razão, explicando que, na verdade, nunca houve nenhum casamento planejado.

A mulher saiu da igreja mas, até ao momento, não se sabe nada mais dela. O seu futuro permanece envolto em mistério, assim como os motivos que a levaram a organizar um casamento sem noivo.

A história real desta “infeliz noiva italiana” está sendo comparada com o romance ‘A Terra das Noivas Infelizes’, de Mario Desiati, que, coincidentemente, tem como cenário precisamente Vale d’Itria. O livro, que entretanto foi adaptado também ao cinema, acompanha a história de uma noiva igualmente triste.

           

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Estimativa de vitória de Trump sobe para 66% em casas de apostas após ataque

A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

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Dois dias após o atentado contra Donald Trump durante um comício na Pensilvânia, a chance de vitória do republicano na corrida à Casa Branca cresceu para 66% em casas de apostas dos Estados Unidos.

Em comparação, a chance de que o presidente Joe Biden conquiste a reeleição é de apenas 18,3%, de ainda acordo com as casas de apostas. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.

Participantes da convenção nacional do Partido Republicano levantam cartazes com os nomes do ex-presidente Donald Trump e de seu candidato a vice, J.D. Em seguida, a vice-presidente Kamala Harris tem 7% de chance vitória, enquanto nomes como o ex-presidente Barack Obama, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o candidato independente Robert F. Kennedy Jr. marcam 2% ou menos. O levantamento considera sites de apostas como BetOnline, Betfair, e Bovada, entre outros.

O site indica que a probabilidade calculada por apostadores de uma vitória de Trump saltou dez pontos percentuais depois do atentado contra ele no último sábado (13), refletindo a percepção de que o ocorrido fortalece as chances do republicano.

Imediatamente após ser atingido de raspão, Trump, com o rosto ensanguentado, ergueu o punho em um gesto de desafio, gerando uma imagem política que correu o mundo e foi retratada, por exemplo, na capa da revista Time.

Biden condenou o atentado e pediu união, enquanto alguns membros do Partido Republicano culparam os democratas por uma retórica agressiva contra Trump que supostamente inflamou tensões.

De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, as chances de uma vitória de Trump só não subiram mais nas casas de apostas porque, por enquanto, as pesquisas de intenção de voto não registraram grande mudança no humor do eleitorado americano –de acordo com o site FiveThirtyEight, Trump continua ligeiramente à frente de Biden em uma média de pesquisas que contemplam o país inteiro: 42% a 40%.

Após o debate presidencial entre os candidatos, durante o qual o desempenho desastroso de Biden deu início à pressão interna do Partido Democrata para que ele desista da reeleição, as chances do presidente nas casas de apostas despencaram quase 15 pontos percentuais.

Antes da entrevista coletiva da última quinta (11), na qual o presidente buscou se fortalecer e resistir à pressão para que abandonasse a corrida, a média apontava que Kamala tinha mais probabilidade de vencer a eleição do que Biden –a vice-presidente chegou a marcar 20%, mas caiu depois que o atual ocupante da Casa Branca insistiu que permaneceria como candidato.

Foto getty

Por Folhapress

           

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