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Saúde

Livro Inca ajuda professores na orientação sobre cigarros eletrônicos

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O Instituto Nacional de Câncer (Inca) acaba de lançar a publicação Dispositivos eletrônicos para fumar: conheça os danos que eles causam, destinada à conscientização de professores sobre os riscos associados ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), como cigarros eletrônicos, vapes e outros produtos de tabaco aquecido.

A educação em saúde é um pilar importante na formação de cidadãos conscientes, e o papel dos educadores é fundamental nesse processo.

Este debate se faz urgente porque a possibilidade de aprovação do Projeto de Lei Nº 5.008/2023, que dispõe sobre produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos (chamados “vapes” ou “pods”), é uma grave ameaça à saúde pública brasileira e de toda a população.

O papel da escola

A publicação do Inca destaca que a escola deve ser um espaço de formação crítica, onde os professores alertam os alunos quanto aos riscos que os DEFs representam, especialmente para crianças e adolescentes em fase de desenvolvimento.

Esses dispositivos contêm nicotina e outras substâncias tóxicas que podem levar a sérios problemas de saúde, incluindo dependência, doenças respiratórias e cardiovasculares. Então, o objetivo é prevenir a experimentação e o uso desses produtos, que são notoriamente prejudiciais à saúde.

Ao equipar educadores com conhecimento e recursos, o Inca busca fortalecer a luta contra o uso de produtos de tabaco entre jovens, a fim de promover um futuro mais saudável e consciente.

É fundamental que a comunidade escolar abrace essa missão, garantindo que as novas gerações estejam informadas e protegidas dos riscos associados ao tabagismo.

ACT, Sociedade de Pneumologia e Vigilância Sanitária se unem para combater cigarros eletrônicos

No Brasil, a fabricação, distribuição, comercialização e propaganda de todos os dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 855, de 23 de abril de 2024, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Apesar da proibição, a comercialização desses produtos, especialmente pela internet, continua sendo uma preocupação crescente.

O Brasil é reconhecido internacionalmente por ter reduzido a prevalência de tabagismo nas últimas décadas, mas o advento dos DEFs e o uso de aditivos de aroma e sabor em cigarros são fatores que ameaçam esse progresso, visto que ambos contribuem para uma maior experimentação entre jovens e, consequentemente, podem aumentar a prevalência de tabagismo e a dependência.

No caso dos aditivos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o seu uso em cigarros há mais de dez anos, justamente por verificar que eles são usados para deixar os produtos de tabaco mais palatáveis e atrativos, mas a proibição até hoje não foi efetivamente implementada devido a várias ações judiciais iniciadas pela indústria e seus aliados.

Enquanto isso, novos cigarros com sabor são continuamente inseridos no mercado brasileiro. Já os cigarros eletrônicos e outros DEFs, como os produtos de tabaco aquecido, também são proibidos pela Anvisa, mas podem ser encontrados ilegalmente.

Dados mostram que os jovens são de fato os principais consumidores desses produtos, especialmente pelo apelo tecnológico e de design, bem como o uso dos aditivos de sabor e aroma, que estão presentes em todos os DEFs.

Ainda assim, a proibição da Anvisa é comprovadamente eficaz para frear um aumento ainda maior no consumo. Por isso, a indústria do tabaco tenta conseguir a liberação desses produtos por outros meios, especialmente no poder legislativo. O PL 5.008/2023, em especial, que está sendo debatido no Senado, tenta passar por cima da resolução da Anvisa e liberar a comercialização.

Diante desse cenário, a informação de qualidade e cientificamente comprovada é ferramenta importante no combate à desinformação que circula nas redes sociais, onde os DEFs são amplamente promovidos.

Fonte:

           

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Saúde

Vacina do Butantan contra a covid não atinge resultado esperado e pesquisa é descontinuada

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O Instituto Butantan decidiu descontinuar a produção da ButanVac, candidata à vacina contra a covid-19. Segundo o órgão, o resultado “ficou aquém dos pré-requisitos de sucesso estabelecidos”.

Os testes com o produto já estavam na fase 2, quando 200 voluntários receberam a ButanVac e outros 200 foram imunizados pelas vacinas já disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme a nota divulgada pelo Butantan, após 28 dias, a quantidade de anticorpos no sangue de quem recebeu a ButanVac não foi comparável à observada naqueles que receberam outra vacina.

O órgão afirmou que havia discutido e acordado com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que o desempenho da ButanVac não deveria ser inferior ao dos imunizantes existentes e, por isso, as pesquisas foram encerradas.

“Nesse caso, o desfecho não demonstrou a imunogenicidade esperada. Por isso, interrompemos o seu desenvolvimento e seguimos no desenvolvimento de rotas mais promissoras. Nosso compromisso é com a ciência e a saúde da população”, afirmou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, em comunicado.

O Butantan fornece oito tipos de vacinas para o Ministério da Saúde. São elas: influenza sazonal trivalente, hepatite A, hepatite B, HPV, raiva, a vacina tríplice bacteriana (DTP, que protege contra a coqueluche, tétano e difteria) e vacina dupla adulta (DTPA, contra difteria e tétano).

“O ensaio clínico cumpriu o seu papel. No Butantan, temos respeito absoluto pelo processo e resultado científicos. Por isso, a população pode acreditar na gente. Quando dizemos que uma vacina é boa, é porque os estudos demonstraram isso”, acrescentou Kallás.

Foto DR

Por Estadão

           

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Saúde

Pernambuco vai receber 146 novos profissionais do Mais Médicos

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O novo edital para o 38º ciclo do programa Mais Médicos para o Brasil ofertou 3.177 vagas e recebeu 33.014 inscrições, destacando a participação expressiva de médicos formados no País. Do total de vagas, 95% foram preenchidas por profissionais que possuem registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil. Os 5% restantes das vagas foram preenchidos por brasileiros formados no exterior. Ao todo, na região Nordeste serão alocados 1.104 profissionais, desse número, 146 irão atuar em Pernambuco.

Dentre as inscrições, o programa registrou 3.079 somente de cotistas, representando 9,3% do total. Neste grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para vagas destinadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.

Já a distribuição por sexo foi a seguinte: 18.782 inscrições femininas (56,9%), 14.196 masculinas (43%), e 36 que não especificaram o sexo (0,1%).

Resultados

Das 3.177 vagas oferecidas no edital do 38º ciclo do programa, 99,9% foram preenchidas, com apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não ocupada. Entre os profissionais alocados, 3.005 (95%) pertencem ao perfil 1, enquanto 171 (5%) são do perfil 2. Esse resultado reflete uma mudança significativa em comparação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representou 84,7% das alocações e o perfil 2, 15,3%.

Em termos de autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, 6 indígenas e 3 quilombolas. Entre os alocados, 129 (4%) são pessoas com deficiência (PcD).

  • Pela primeira vez, o quesito orientação sexual foi analisado. A maioria, 85,3%, se identifica como heterossexual, enquanto 5% se declaram homossexuais, 1,7% bissexuais, 0,2% indicam outra orientação, 0,1% se identificam como assexuais, e 7,7% preferiram não informar.

    Melhorias

    O governo federal retomou o Mais Médicos em 2023 para garantir atendimento médico principalmente em regiões de vazios assistenciais, além de trazer aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento em saúde da família e comunidade, com incentivos e benefícios para atuação em áreas mais vulneráveis.

    Desde o ano passado, eles têm a possibilidade de fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    O número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83% desde o início do governo Lula — de janeiro de 2023 até junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Fonte: JC

           

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Saúde

Mpox: Anvisa simplifica regra para importação de vacina e medicamento

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que dispensa registro e autorização excepcional de importação de medicamentos e vacinas adquiridos pelo Ministério da Saúde para prevenção ou tratamento da mpox.

A norma, aprovada por unanimidade, tem caráter provisório e excepcional e permite que a pasta solicite a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da doença pelas seguintes autoridades reguladoras internacionais:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS);  

  • Agência Europeia de Medicamentos (EMA); 

  • Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA); 
  • Agência Reguladora de%u202FMedicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA);  
  • Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW);
  • Agência Reguladora do Canadá (Health Canada). 

Em nota, a Anvisa destacou que as condições de uso e distribuição dos medicamento e vacinas a serem importados devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas autoridades reguladoras listadas.

“O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e forma farmacêutica, aprovados por autoridades reguladoras membros do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica.”  

Ainda de acordo com o comunicado, o pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da agência e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis.

“A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility”, destacou a Anvisa, ao se referir à uma aliança internacional conduzida pela OMS para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra covid-19.

foto: Patrick T. FALLON / AFP

Por: Agência Brasil

           

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