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Esporte

Vini Jr. quer ser exemplo: “Os racistas já têm medo de se expressar”

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Vinícius Júnior concedeu uma extensa entrevista à edição desta quinta-feira (29), do jornal britânico Mirror, na qual assumiu a vontade de ser um exemplo na luta contra o racismo, face a tudo aquilo por que tem passado, no Real Madrid.

Feitas as contas, ao longo dos últimos 18 meses, o atleta já foi alvo de 16 episódios de discriminação. Ainda assim, deixou uma certeza: “A cada dia que passa, tenho mais força e mais sabedoria para poder falar sobre isso e me assumir, não como um escudo, mas como alguém que irá sempre defender quem sofre de racismo”.

“Já vejo a diferença, na Espanha. Talvez ainda haja racistas, mas, hoje em dia, eles têm medo de se expressar nos campos de futebol e em locais onde há muitas câmeras. E, com isso, vamos reduzindo o racismo, pouco a pouco”, começou afirmando.

“É claro que não vamos conseguir acabar com ele, mas já fico feliz por ter conseguido alterar a mentalidade espanhola. Nos últimos meses, houve três pessoas condenadas a penas de prisão por me insultarem num dos jogos”, prosseguiu.

“Isso é algo que vai ficar para sempre marcado na história, porque foi a primeira vez, e, sempre que fizerem de novo, será possível condenar eles pagar por fazerem as pessoas negras sofrer”, completou o brasileiro de 24 anos de idade.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

           

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Esporte

Gabrielzinho transforma prata no 1º ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris-2024

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Além de ser o primeiro medalhista brasileiro na Paralimpíadas de Paris, o nadador Gabriel Araújo também pode ganhar o título de alquimista. “Quero fazer a prata de Tóquio virar ouro”, ele avisou em sua primeira entrevista coletiva na capital francesa.

Nesta quinta-feira (29), logo no primeiro dia de competições paralímpicas, ele ficou com o ouro nos 100 m costas da categoria S2 (para nadadores com deficiência física severa), prova na qual ficou em segundo há três anos, nos Jogos de Tóquio.

Gabrielzinho, que largou na raia 5 da piscina na Arena La Défense, marcou 1min53s67, seis segundos melhor que o tempo da classificatória de manhã. Ele foi o único a nadar abaixo dos dois minutos. O russo Vladimir Danilenko ficou com a prata, e o chileno Alberto Abarza -o homem que levou o ouro em Tóquio- foi bronze.

A primeira medalha em Paris -que inaugura também o quadro de medalhas para o Brasil- é a quarta do paratleta de 22 anos. Em Tóquio, além da prata nos 100 m costas, ele ficou com o ouro nos 200 m livre e 50 m costas.

Ao contrário dos pódios em Tóquio, quando as arenas ficaram praticamente vazias por causa da Covid-19, o brasileiro nadou em um ginásio cheio e animado, mas não com a lotação esgotada das Olimpíadas, quando o francês Léon Marchand ganhou cinco medalhas (quatro de ouro) numa arena pulsante e se transformou em ídolo nacional.

“Estou muito feliz, muito emocionando com o que foi a prova porque é uma prova muito difícil, que mexe comigo, tanto por ter sido prata. É a prova mais difícil para mim. Trabalhei muito para isso. A gente fez de tudo para que essa medalha de prata virasse ouro. Do jeito que a foi a prova, foi melhor ainda. Eu amassei, eu acabei com a prova e posso gritar que sou campeão dos 100 m costas nas Paralimpíadas”, afirmou ele ao SporTV após a conquista.

O brasileiro tem a sexta-feira para celebrar, mas no sábado já volta às piscinas para defender seu título dos 50 m costas.

Antes do início da competição, na quarta-feira (28), Gabriel já tinha sido porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura, na place de La Concorde, ao lado de Beth Gomes, do atletismo.

“Só fiz a entrada [na cerimônia de abertura] e fiquei uns 20, 30 minutos. O foco principal é aqui na piscina, consegui chegar cedo, jantar cedo, fazer o meu ritual para a competição, foi tudo tranquilo”, disse. De fato, nada tem atrapalhado, ou ficado na frente, de Gabrielzinho.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Natação: 7 brasileiros se classificam às finais da Paralimpíada

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Um dos tradicionais carros-chefe do Brasil no quesito medalhas paralímpicas, a natação estreou bem nas piscinas de Paris esta quinta-feira (29). Após as provas eliminatórias, realizadas pela manhã na Arena La Defense, o país chega com sete atletas para as finais, que começam a partir de 12h30 (horário de Brasília). O destaque do dia é Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que chega cotado para o ouro nos 100 metros costas classe S2 (atletas com grande limitação físico-motora).

Gabrielzinho, de 22 anos, fez o melhor tempo entre os oito classificados à final (1min59s54). Ele é o atual campeão mundial da prova e conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A medalha estará em jogo a partir das 13h.

Pelo menos outros dois atletas do Brasil chegam bem cotados para disputar o pódio. Às 13h36, Gabriel Bandeira cairá na água para defender o título paralímpico conquistado em Tóquio nos 100 metros borboleta S14 (atletas com deficiência intelectual). No Japão, ele registrou o atual recorde paralímpico da prova, com 54s76, mas também é o atual detentor do recorde mundial, com 54s18. Em Paris, ele nadou para o quarto melhor tempo entre os finalistas (56s06).

Às 14h41, será a vez de Phelipe Rodrigues nos 50 metros livre classe S10 (atletas com deficiência física de baixo comprometimento). Ele chega à final com o terceiro melhor tempo (23s78) em uma prova em que tem duas pratas (Pequim 2008 e Rio 2016) e um bronze (Tóquio 2020) em Jogos Paralímpicos.

No entanto, o cardápio brasileiro nas finais paralímpicas de Paris começará mais cedo, às 12h30, com Andrey Madeira nos 400 metros livre S9 (atletas com baixa limitação físico-motora). Ele fez o oitavo tempo entre os oito finalistas.

Às 12h50, José Ronaldo nada os 100 metros costas S1 (atletas com grande limitação físico-motora), única prova em que não houve eliminatória.

Mais tarde, às 14h19, o Brasil será representado por Mayara Petzold nos 50 metros livre classe S6 (altetas com grande limitação fisico-motora), com o sexto melhor tempo nas eliminatórias.

Por fim, às 14h47, Mariana Gesteira será a última brasileira a disputar medalha na natação nesta quinta-feira. Ela fez o sétimo melhor tempo nas eliminatórias dos 50 metros livre S10 (atletas com baixa limitação físico-motora). Nesta prova, o destaque ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley, que registrou o novo recorde mundial e paralímpico na classificatória, com o tempo de 27s28.

Outros cinco nadadores brasileiros não conseguiram avançar às finais.

Fonte:Agência Brasil

           

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Esporte

Paris inaugura Paralimpíadas com cerimônia ‘militante’

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Uma cerimônia “militante” -na definição de seu criador, o diretor de teatro Thomas Jolly -, com uma mensagem de conscientização para a inclusão das pessoas com deficiência, abre os Jogos Paralímpicos de Paris na noite francesa de quarta-feira (28).

Menos ambiciosa que a abertura dos Jogos Olímpicos, um mês atrás, mas nem por isso pouco grandiosa, a festa está sendo realizada nos Champs-Elysées, principal avenida da capital francesa, e na praça da Concórdia, onde em 1793 o rei Luís 16 e a rainha Maria Antonieta foram guilhotinados.

Na abertura olímpica, organizada em um percurso de seis quilômetros às margens do rio Sena, Jolly tinha criado polêmica com diversas provocações, entre elas uma cantora representando a rainha decapitada. Desta vez, em suas próprias palavras, o diretor decidiu enfatizar a “concórdia” que dá nome à praça.

O nome dado por Jolly ao espetáculo, “Paradoxe”, é, segundo ele, uma referência à contradição entre o heroísmo dos campeões paralímpicos e os desafios cotidianos às vezes prosaicos com que eles se deparam nas ruas -como descer uma escada para pegar o metrô.

“É a primeira vez que uma cerimônia de abertura paralímpica é realizada no centro de uma cidade, e sabemos que as cidades não são adaptadas [para pessoas com deficiência]”, afirmou.

Como definiu a ministra dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, a intenção da cerimônia não é “chocar”, mas “chamar a atenção”.

Assim como ocorreu nos Jogos Olímpicos, é a primeira vez que a cerimônia de abertura paralímpica ocorre fora de um estádio. Boa parte dos cerca de 4.400 atletas, representando 167 delegações e a equipe paralímpica de refugiados, desfila nos Champs-Elysées, diante de um público de cerca de 50 mil pessoas.

Os 88 atletas russos inscritos, autorizados a competir sob o nome de “atletas individuais neutros”, foram impedidos de participar em razão da invasão da Ucrânia.

Beth Gomes (atletismo) e Gabriel Araújo, o Gabrielzinho (natação), campeões paralímpicos em Tóquio, três anos atrás, representam o Brasil como porta-bandeiras.

Doze tochas paralímpicas diferentes convergiram de todas as regiões da França em direção ao local da cerimônia de abertura, depois de um revezamento de quatro dias e mil participantes, iniciado no Reino Unido, em Stoke Mandeville, localidade berço do movimento paralímpico: ali, em 1948, foi realizado o embrião do que viria a se transformar nos atuais Jogos.

Entre os portadores da tocha mais famosos está o ator chinês Jackie Chan, 70, estrela de filmes de ação hollywoodianos, muito popular na França.

A mesma pira dos Jogos Olímpicos voltará a ser acesa para os Paralímpicos. Instalada em um balão e sem fogo de verdade -a “chama” é um efeito criado por vapor d’água e lâmpadas LED-, ela se tornou uma atração turística da capital francesa, no Jardim das Tulherias, entre o Museu do Louvre e o obelisco da Concórdia.

Os Jogos Paralímpicos terão 22 esportes em 19 sedes de competição, entre elas algumas das que mais impressionaram nos Jogos Olímpicos, como Versalhes (paraequitação), Grand Palais (esgrima em cadeira de rodas e parataekwondo) e Torre Eiffel (futebol de cegos).

O evento terminará em 8 de setembro, com uma cerimônia também concebida por Thomas Jolly, que será realizada no Stade de France, mesmo palco do encerramento dos Jogos Olímpicos, no último dia 11.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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