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Educação

Fuvest alerta para golpe na inscrição do vestibular 2025

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A Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular) alerta para um golpe envolvendo a inscrição para o vestibular de 2025 da USP (Universidade de São Paulo).

Em nota divulgada na terça (27), a Fuvest explica que a fraude acontece por meio de sites falsos, que imitam a página oficial de inscrição para o vestibular da USP. Neles, os candidatos são induzidos a realizar Pix para outra conta que não a da fundação.

A Fuvest reitera que as inscrições só podem ser feitas por meio do site oficial (fuvest.br) e não solicita dados por e-mail, mensagens ou telefone. “As providências jurídicas já estão sendo tomadas no sentido de mitigar a ação de criminosos e investigar responsabilidades”, diz trecho da nota.

Em caso de dúvidas, o candidato deve entrar em contato com a fundação (app.fuvest.br/faleconosco_contato).

Em maio, os golpistas também miraram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Os criminosos também utilizavam a imitação do site oficial, mas após o candidato inserir o CPF, era emitido um boleto. A intenção dos golpistas era embolsar o dinheiro da taxa de inscrição, que este ano custa R$ 85.

Embora a página falsa já esteja fora do ar, a fundação que rege o vestibular, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), acionou a Polícia Federal.

CALENDÁRIO DA FUVEST 2025

O prazo de inscrição na Fuvest 2025, o vestibular próprio da USP (Universidade de São Paulo), começou dia 19 deste mês e se encerra em 8 de outubro.

O estudante que não fez o pedido de isenção de taxa ou que teve o pedido negado terá de pagar o valor de R$ 211 e completar a inscrição na página do candidato -no mesmo endereço é possível confirmar se o pedido foi aceito.

Ao todo, a USP oferece 8.147 vagas no vestibular da Fuvest, sendo 4.888 de ampla concorrência, 2.053 para pessoas egressas de escolas públicas e 1.206 para pessoas egressas de escolas públicas autodeclaradas pretas, pardas e indígenas.

Além dessas vagas, há 1.500 destinadas ao Enem-USP e 1.500 ao Provão Paulista Seriado, ambos também distribuídos entre as três categorias adotadas pela Fuvest.

Foto Shutterstock – imagem illustrativa

Por Folhapress

           

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Educação

UFPE auncia processo seletivo para os cursos de Mestrado e Doutorado em Ciência Política

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, lançou o Edital nº 01/2024 para o Processo Seletivo de Admissão aos cursos de Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-graduação em Ciência Política (PPGCP). As inscrições devem ser realizadas no portal de processos da UFPE, SIGAA, entre os dias 9 e 23 de setembro de 2024, até as 18h.

De acordo com o edital, para o curso de Mestrado será exigida a graduação, enquanto para o Doutorado, é necessário possuir mestrado em qualquer área do conhecimento, obtido em instituições reconhecidas pela CAPES. O programa oferece duas principais áreas de concentração: Democracia e Instituições (Instituições Políticas, Democracia, Política Comparada e Políticas Públicas) e Relações Internacionais (Política Internacional).

“Este é um programa com nota seis na CAPES, considerado de excelência. É importante destacar que nosso programa oferece tanto uma trilha profissional quanto uma trilha acadêmica, permitindo ao candidato escolher a ênfase que deseja desenvolver”, explicou o professor e coordenador do PPGCP da UFPE, Dalson Figueiredo.

“Outro destaque é a internacionalização do programa, que possui parcerias com departamentos internacionais, como a já estabelecida com a Universidade de Oxford, na Inglaterra. Isso permite intercâmbios de professores e alunos”, completou o docente em entrevista à coluna Enem e Educação.

O professor Dalson Figueiredo também enfatiza as linhas de pesquisa dos docentes do PPGCP. Entre os nomes estão o cientista político Adriano Oliveira, que trabalha com temas como comportamento político, eleições, estratégia eleitoral e métodos qualitativos; Ernani de Carvalho, que se concentra em políticas públicas, processos decisórios, instituições e governo, e estudos judiciais; e Mariana Batista da Silva, que pesquisa presidencialismo de coalizão, relações executivo-legislativo, governança, capacidades estatais, burocracia e implementação de políticas públicas.

“Em nosso corpo docente, temos professores formados pela própria UFPE e por instituições de renome nacional, como a USP. Nosso programa está muito atento às discussões que envolvem políticas públicas”, afirmou o coordenador do PPGCP.

ETAPAS PARA SELEÇÃO

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Educação

IFSertãoPE oferece 320 vagas em três cursos gratuitos de qualificação profissional

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Três cursos de qualificação profissional para jovens foram lançados esta semana pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. São 320 vagas para os cursos gratuitos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Sommelier, Assistente em Administração e Eletricista Predial de Baixa Tensão. Os dois primeiros serão realizados em Petrolina e o terceiro em Araripina e Águas Belas.

Podem se inscrever jovens de 16 a 29 anos, com Ensino Fundamental completo. Os documentos exigidos estão disponíveis no edital da seleção. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio deste formulário virtual, entre hoje, 29, e o dia 8 de setembro.

As capacitações fazem parte do projeto Juventude Transformando o Futuro, dentro do Programa Manuel Querino de Qualificação Social e Profissional (PMQ), da Secretaria de Qualificação, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A iniciativa busca promover ações de qualificação social e profissional para jovens e trabalhadores, contribuindo para o acesso ao mercado de trabalho.

Por Alvinho Patriota

           

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Educação

Plano Nacional de Educação traz metas para a população negra, mas formação docente é insuficiente

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A escola não pode ser considerada um ambiente isolado quando se trata do reconhecimento e valorização da temática étnico-racial para a construção de uma sociedade menos desigual. Nesse contexto, vale destacar que o futuro Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional, inclui propostas para reduzir desigualdades raciais e de gênero em seus 18 objetivos. Além disso, o documento prevê a ampliação da oferta de educação quilombola e indígena de qualidade.

Embora haja um foco em promover a equidade étnico-racial na aprendizagem, esse tema é o segundo menos abordado nas formações de docentes, gestores, diretores e coordenadores escolares. Apenas 7,9% das secretarias de Educação discutem regularmente questões étnico-raciais em suas capacitações para professores: 2,5% a cada 15 dias e 5,4% uma vez por mês.

Esses dados foram obtidos na pesquisa “Percepções e Desafios dos Anos Finais do Ensino Fundamental nas redes municipais de ensino”, conduzida pelo Itaú Social e pela Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação).

Segundo o estudo, o tema foi abordado apenas uma vez na formação para professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) em 32,8% das redes de ensino, sendo que 19,8% sequer tocaram no assunto ao longo do ano.

A pesquisa foi realizada de 18 de maio a 26 de junho, com a participação de 3.329 redes municipais de ensino, representando 60% de todas as redes do país. As regiões do Nordeste, Norte e Centro-Oeste foram as mais engajadas nas respostas.

Apesar de a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história afro-brasileira nas escolas, ter mais de duas décadas, ainda é notório o desafio de preencher o calendário escolar com conteúdos que tratem da cultura afro-brasileira e que não fiquem restritos a datas simbólicas.

“Esse é um dado que nos preocupa, mas ao mesmo tempo reforça uma percepção que temos e que outras pesquisas já mostraram, de que também há um baixo número de municípios que implementaram a Lei 10.639/03”, pontuou a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sonia Dias, em entrevista à coluna Enem e Educação.

“Os professores precisam estar apropriados da temática e ter um olhar sobre ela, independentemente das suas disciplinas, seja Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, etc. A temática étnico-racial precisa estar presente na escola assim como está presente em nossa sociedade, através de conteúdos, atividades e valorização das contribuições das populações afro-brasileira e indígena”, destacou a gerente.

Ainda de acordo com a pesquisa, os três temas mais constantes nas capacitações dos profissionais de educação são: apresentações de formas lúdicas, críticas e participativas de aprendizagem dos estudantes (30,4%, duas vezes por mês); levantamento de conteúdos específicos das áreas e componentes curriculares (28,4%); e dicas sobre o uso de metodologias que promovam a aprendizagem autônoma e participativa (23,9%).

PRINCIPAIS OBSTÁCULOS

Entre os obstáculos apresentados pelas secretarias de educação e pelas equipes das escolas estão a dificuldade de encontrar formadores capacitados para abordar a temática étnico-racial na formação dos professores e a falta de repertório para tratar do assunto. “Muitas vezes esses são os argumentos que ouvimos. Mas, embora eles possam ser encontrados no dia a dia, cabe às secretarias, aos professores e às próprias escolas tomar a iniciativa de buscar esse tipo de formação”, declarou Sonia Dias.

Para a historiadora, doutora em Sociologia e diretora de projetos da ONG TPM Todas para o Mar, Alyne Nunes, outro obstáculo pode ser atribuído a uma certa resistência em compreender as dinâmicas do racismo.

“Eu vejo que, embora a produção acadêmica tenha avançado bastante, a tradução, a adaptabilidade e a discussão do tema ainda precisam ser mais acessíveis para a formação. Ninguém tem tempo de se especializar, fazer um mestrado ou doutorado, a menos que tenha interesse específico”, disse a docente em entrevista à coluna Enem e Educação.

“Então, para chegar a esses professores, a temática precisa estar já bem construída. Apesar de existir material interessante em circulação, ainda há um racismo inconsciente e coletivo que vê a temática como algo folclórico, restrito a datas específicas”, completou Alyne.

IMPACTOS A PARTIR DA FORMAÇÃO

Ainda segundo a historiadora Alyne Nunes, trazer as questões étnico-raciais para a formação contínua dos professores poderia proporcionar uma nova perspectiva de vida para a juventude. Isso significa abrir espaço para que crianças e adolescentes negros compreendam sua identidade a partir das diversas possibilidades, já que o professor, por meio da sua formação, pode promover uma mudança profunda em sala de aula.

“É no ambiente escolar que eles começam a se reconhecer como pertencentes a uma sociedade em busca de direitos e dignidade. Acredito que trabalhar a temática étnico-racial traz um impacto significativo, ajudando os alunos a se reconhecerem e se empoderarem”, defendeu Alyne.

Quando se fala em formação, também é importante garantir que os conteúdos das atividades e materiais pedagógicos não fiquem restritos a datas específicas, que são importantes, mas também são fruto de uma luta coletiva.

“Restringir a abordagem desse tema em sala de aula a uma data específica é perder a oportunidade de tratar problemas sociais ao longo do ano todo. É fundamental que os professores recebam apoio e orientação na hora de planejar as atividades dos estudantes”, destacou Sonia Dias, gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social.

Fonte: JC

           

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