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Política

Boulos volta a responsabilizar Nunes por apagão e chama prefeito de ‘fantoche’ de Tarcísio

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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, chamou seu adversário Ricardo Nunes (MDB) de “fantoche” do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manhã desta quinta-feira, 17, durante sabatina da RedeTV!, UOL e Folha de S. Paulo. A entrevista seria um debate entre os candidatos, mas Nunes cancelou sua participação na madrugada alegando uma agenda com Tarcísio para discutir a previsão de uma nova tempestade na cidade, com risco de apagão.

“É lamentável que ele se esconda debaixo da saia do Tarcísio. Nunes é um fantoche que representa interesses políticos do governador, que quer ter sua base em São Paulo para usar de trampolim, deixar o governo e tentar a Presidência. Nunes tem medo de debater ideias. O povo de São Paulo não aceita covarde”, afirmou Boulos.

O recente apagão em São Paulo foi o principal tema da sabatina, assim como aconteceu no debate promovido pela Band, do qual Nunes participou. Boulos criticou a Enel, chamando-a de “empresa horrorosa” e disse ter tido acesso a um documento da Secretaria Municipal de Subprefeituras em que a Prefeitura teria se responsabilizado, em junho, de forma integral, pelo recolhimento de árvores podres.

“Tive acesso ontem a esse documento. Ele foi assinado em junho entre Prefeitura e Enel. Por esse termo, a Prefeitura assume responsabilidade integral à retirada de árvores, que antes era responsabilidade compartilhada com a Enel. A poda segue compartilhada, mas a remoção de árvores podres é, desde junho, responsabilidade exclusiva da Prefeitura”, disse Boulos.

Após criticar a relação de Nunes com Tarcísio, Boulos se irritou quando questionado sobre declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu aliado político e principal cabo eleitoral, sobre a possibilidade de renovação de contratos da Enel.

“É o Lula que deveria podar árvore em São Paulo? Isso parece uma tentativa de reproduzir um discurso desesperado do meu adversário porque não fez lição de casa e seu aliado não fiscalizou a Enel”, disse Boulos. “Essa tentativa de jogar a responsabilidade para o governo federal não cola. Não vamos forçar a barra. Fico surpreso com esse esforço de parte de vocês de jogar um apagão que o governo federal não tem responsabilidade nenhuma no colo do governo federal”.

Acenos ao eleitor de Pablo Marçal

Em diferentes momentos da sabatina, Boulos fez aceno a eleitores de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no primeiro turno da disputa, chegando a citar expressões que foram motes comuns na campanha do adversário derrotado, como a ideia de se ver contra um “consórcio” – no caso de Marçal, ele falava em um “consórcio comunista” -, e de que seus eleitores buscam a “prosperidade”. “A parte mais expressiva dos votos no Marçal são pessoas que construíram seu caminho para tentar prosperar do seu jeito, e estamos dialogando com elas”, disse Boulos.

O psolista afirmou que sua campanha enfrenta “uma batalha de Davi contra Golias”, referência bíblica utilizada em palestras de Marçal como coach. “(Minha campanha está) enfrentando uma máquina que representa esquemas da Prefeitura e enfrentando esse consórcio liderado pelo Tarcísio, que quer usar a eleição de São Paulo como trampolim para a Presidência”.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Valdemar Costa Neto: Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro à Presidência

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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, avaliou nesta quinta-feira, 17, que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) jamais poderia competir com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um cenário de corrida à Presidência da República. As declarações ocorreram em entrevista à CNN Brasil.

Uma pesquisa da Quaest sobre as eleições presidenciais, que levou em consideração o atual cenário e a inelegibilidade de Bolsonaro, apontou que Marçal aparece com 18% das intenções de voto, logo atrás do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teria 32% e lideraria a corrida. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estaria em terceiro, com 15%. Diante da pesquisa, ao ser questionado se o ex-coach poderia dividir a direita e ameaçar a disputa do ex-presidente ao cargo de chefe do Executivo, Valdemar disse que “Marçal jamais poderia competir com Bolsonaro”, pois “não tem votos para isso”.

O presidente do PL também negou qualquer possibilidade de Marçal ser chamado para a legenda. “Bolsonaro ficou aborrecido com ele Marçal e ficou chateado pelo comportamento dele com o nosso pessoal. Ele Bolsonaro não aceita isso. Ele Marçal teria que mudar muito”, afirmou Valdemar na entrevista. “Aquele murro que deram no Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes ali, foi muito covarde”, acrescentou o ex-deputado, dizendo ainda que quem quer ver o País crescer, não tem uma pessoa com tal comportamento ao lado.

Porém, Valdemar Costa Neto destacou que Pablo Marçal sempre teve prestígio, e lembrou dos mais de 200 mil votos que o ex-coach recebeu ao se lançar deputado federal. “Ele tem que encontrar o caminho certo”, complementou.

O presidente do PL avaliou ainda que Bolsonaro é representante da direita no mundo e que o movimento desse espectro político começou a crescer após o ex-presidente lançar sua campanha. Sobre o pleito de 2026, Valdemar Costa Neto disse que por enquanto Bolsonaro está inelegível, mas “será candidato” e “até Marçal” vai votar nele.

Foto José Cruz/ABr

Por Estadão

           

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Política

Quaest: Nunes tem 45% e Boulos 33% no segundo turno em São Paulo

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A primeira pesquisa Quaest sobre o segundo turno das eleições 2024 em São Paulo mostra o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), com 45% das intenções de voto. Concorrendo com ele, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 33% das menções do cenário estimulado, em que os nomes da dupla são apresentados para os entrevistados.

Segundo o levantamento, 19% dos eleitores afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto caso o pleito fosse hoje. Outros 3% não sabem em quem votar. As entrevistas foram realizadas entre os dias 13 e 15 de outubro, período em que a capital paulista enfrenta consequências de uma forte chuva que atingiu a cidade na última sexta-feira, 11.

Sobre a escolha do voto ser definitiva ou ainda haver margem para mudança, 86% dos eleitores de Nunes já estão decididos pelo candidato, enquanto os que disseram que votarão têm Boulos tem 85% de certeza sobre a escolha.

A pesquisa Quaest, que entrevistou 1.200 eleitores paulistanos, tem margem de erro de três pontos porcentuais para mais ou para menos, índice de confiança de 95% e registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-05735/2024.

Na pesquisa anterior do instituto, divulgada na véspera do primeiro turno, eventuais cenários de segundo turno foram testados entre os três candidatos melhor posicionados. Entre Nunes e Boulos, a pesquisa indicou que o atual prefeito venceria com 51% dos votos, contra 33% de Boulos.

Cenário espontâneo

No cenário espontâneo da pesquisa, o instituto perguntou se o entrevistado já decidiu em quem votar e, se sim, em quem – nessa modalidade os nomes não são fornecidos. Entre as respostas, 38% disseram que votariam em Nunes, ante 28% em Boulos. Nesse cenário, 26% disse estar indeciso, e outros 8% afirmaram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos.

Herança de votos

Entre os eleitores que votaram no ex-coach Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, 74% afirmaram que agora votam em Nunes, enquanto 13% vota em Boulos. Já 54% do eleitorado de Tabata Amaral (PSB) diz votar no psolista, enquanto 23% preferem o atual prefeito.

Imagem do candidato

Nunes é o candidato que mais tem uma imagem positiva entre os entrevistados, com 53% das menções, ante 35% dizendo que têm uma imagem negativa do atual prefeito. Outros 7% responderam que não o conhecem, e 5% não respondeu.

A ordem é inversa para Boulos: o psolista tem 42% julgando que sua imagem é negativa, enquanto 40% afirmam que é positiva. Outros 12% dizem que não o conhecem, e 6% não souberam ou não quiseram responder.

Fonte:Estadão Conteúdo

           

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Política

Marina Silva afirma que se considera ‘a maior amiga do verdadeiro agronegócio’

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quarta-feira, 16, que se considera “a maior amiga do verdadeiro agronegócio brasileiro”. Segundo ela, foram as medidas de preservação do meio ambiente adotadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva que facilitaram negócios de empresários do agro brasileiro com “quase 200 mercados”.

“Em relação a essa questão de ser inimiga (do agronegócio)… Eu nem sei de onde vem isso. Eu me considero a maior amiga do verdadeiro agronegócio”, afirmou a ministra, durante audiência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. “O ministro Favaro [Carlos Fávaro, da Agricultura] diz que achava que nosso maior ativo é ter tecnologia, e de fato temos tecnologia agrícola, um povo vocacionado para agricultura, e de fato temos, grande quantidade de área de terra fértil, insolação e recursos hídricos Mas depois ele descobriu que nosso maior ativo é um clima equilibrado”, continuou Marina.

Segundo a ministra, “os verdadeiros amigos do agro são aqueles que não permitem que o agro seja associado a desmatamento”. “Uma ascendência do desmatamento de mais de 50%, como eu encontrei, depõe contra o agro. Ter reduzido o desmatamento em mais de 60% nesse 1 ano e 8 meses fez com que conseguíssemos abrir quase 200 mercados para o agro brasileiro”, completou.

Marina reforçou a necessidade de se reduzir o desmatamento e recuperar áreas devastadas na Amazônia.

Segundo ela, “a ciência está dizendo que se passar de 25% o desmatamento na Amazônia, vamos entrar em um processo de savanização, e aí não tem nada que segure o regime de chuvas, as secas, os incêndios”.

A ministra disse que “ninguém vai reconhecer isso (papel do Ministério do Meio Ambiente na ajuda ao agronegócio)” e que “não tem problema”. Em seu discurso de encerramento na audiência pública, Marina atacou o que chamou de “inimigos do agronegócio”, o que provocou críticas de congressistas da oposição.

“Os inimigos do agro são os que associam o agro à regularização de terra roubada da União, do Estado e dos municípios. Os inimigos do agro são os que são contra demarcação das terras indígenas e gostariam que os povos indígenas não tivessem um lugar ao sol. Os inimigos do agro são aqueles que acham que não precisam obedecer as leis, todos os que querem obedecer, inclusive as leis da natureza, são amigos do agro brasileiro”, declarou Marina.

A ministra disse, ainda, que a Polícia Federal está investigando os responsáveis pelos incêndios criminosos em todo o País nos últimos meses e que há 111 inquéritos abertos.

Foto Getty

Por Estadão

           

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