Conecte-se Conosco

Política

Lula propõe a governadores aumentar a atuação federal na Segurança Pública

Publicado

em

UMA BOA ANÁLISE
A governadora em exercício, Priscila Krause (Cidadania), fez um apelo “para que nós não perdêssemos o foco [do debate], nem com a politização, muito menos com ideologizações” do debate sobre segurança pública. Sobre a crise de segurança pública no país, Priscila Krause disse que o Estado brasileiro precisa “se desnudar em relação a isso e enfrentar essas questões, porque isso diz muito do projeto de nação que nós queremos”, afirmou.

4 PEDRAS NA MÃO
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), reclamou da “falta de lealdade” do Palácio do Planalto que “divulga os projetos por meio de vocês [imprensa], e não fala, diretamente com os gestores estaduais”. Segundo ele, “se o governo federal quer [editar] uma PEC, transfira para os estados o poder de legislar sobre legislação penal e carcerária, por exemplo”, disse Ronaldo Caiado.

‘MEU PRESIDENTE!’
Ao chegar ao Palácio do Planalto, Ronaldo Caiado foi saudado por um visitante não identificado de “Meu presidente, veio desinfectar a cadeira?”. Caiado sorriu e subiu até o 3º andar onde foi a reunião.

TROCA DE FARPAS
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, defendeu mais poderes para o governo federal e disse ao governador Cláudio Castro (PL-RJ) que “a polícia do Rio de Janeiro levou cinco anos” e não conseguiu elucidar o crime da morte da vereadora Marielle Franco (Psol). “É preciso dizer que a Polícia Federal pode, sim, se dispuser em lei, enfrentar as milícias privadas. Isso ocorreu no caso Marielle. Por cinco anos, me desculpe governador Cláudio Castro, a polícia do Rio de Janeiro demorou cinco anos para elucidar o crime e não elucidou. A valorosa, combativa Polícia Federal, entrou com sete homens, desvendou esse lamentável crime”, disse Lewandowski. O governador fluminense resmungou.

PRESÍDIO FEDERAL PARA VENEZUELANOS
O governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), disse à coluna “Polícia em Brasília”, do Jornal do Commercio, que a situação no estado “está simplesmente insustentável. São mais de 180 mil venezuelanos vivendo em Roraima”, disse o governador. De acordo com dados que Denarium entregou ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, será necessária a construção de um presídio federal, um vez que “mais de 500 venezuelanos estão presos e já condenados e Roraima não tem como suportar essa despesas”, reclamou.

Continue lendo
Clique para comentar

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

AGU: propor anistia a condenados do 8 de janeiro é inconstitucional

Publicado

em

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse que é inconstitucional qualquer projeto de lei que proponha a concessão de anistia às pessoas condenadas judicialmente por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

“Na minha leitura, como jurista, isso é inconstitucional. Não se pode dar anistia a praticantes de crimes que tentem abolir o Estado de Direito, a democracia”, afirmou o ministro ao participar, nesta quinta-feira (30), do programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov e transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo Messias, a AGU foi a primeira instituição governamental a pedir a prisão dos envolvidos na depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Justamente, por entender que o que houve foi uma “grave tentativa golpista”.

“Essas pessoas não foram [à Praça dos Três Poderes, em Brasilia] brincar. Elas não foram levar a família para passear. Foram tentar dar um golpe de Estado”, acrescentou o ministro ao questionar a postura de quem defende a anistia.

“Falar em anistia, neste momento, é uma agressão à população brasileira. Temos que falar é em punição dos golpistas. E não só [punição] criminalmente, como também pelos danos que eles causaram”, declarou Messias, explicando que a AGU já pediu à Justiça Federal que determine o bloqueio de ao menos R$ 100 milhões em bens de envolvidos nos ataques de 8 de janeiro a fim de garantir o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

“Além de cumprirem pena na cadeia, [os envolvidos] têm que pagar cada obra que quebraram, cada cadeira, cada lâmpada. Quero perguntar a todas as pessoas envolvidas nessa discussão [sobre uma eventual anistia aos condenados] o que elas viram [em Brasília] no dia seguinte? Como elas encontraram a Câmara dos Deputados, o Senado, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal?  Acho que a sociedade espera uma outra perspectiva de todos nós, agentes públicos”, finalizou o ministro.

Na última terça-feira (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL) anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o Projeto de Lei nº 2.858/22 , que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.O PL propõe que os condenados pelos atos golpistas sejam perdoados, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores. Para especialistas em direito ouvidos pela Agência Brasil, embora a Constituição não vete textualmente a iniciativa, há elementos constitucionais que, por coerência à lei, inviabilizam a anistia.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

O que o PT deve levar em troca do apoio ao candidato de Lira na Câmara

Publicado

em

A bancada do PT negociou cargos na Câmara e no Tribunal de Contas da União (TCU) em troca do apoio à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Casa.

Na Câmara, o partido de Lula deve ficar com a 1ª secretaria da mesa diretora, espécie de prefeitura da Casa, responsável por ratificação despesas e serviços administrativos do Legislativo.

Além disso, como informou a coluna Igor Gadelha, o PT deve levar a próxima indicação para ministro do TCU em vaga que caberá à Câmara. O nome do indicado pela legenda ainda será deliberado.

PT foi fiel da balança

O temor de chegar por último nas conversas com Hugo Motta pesou na decisão do PT de não esperar mais e declarar já na quarta-feira (30/10) apoio ao candidato do Republicanos.

Na reunião em que o partido selou apoio, deputados argumentaram que a sigla conquistou a posição de “fiel da balança” na eleição da Câmara, mas que perderia esse poder caso demorasse para decidir.

Isso porque, nos últimos dois dias, após Arthur Lira (PP-AL) confirmar que Motta seria seu candidato, o deputado do Republicanos viu uma onda de partidos confirmarem apoio a ele na disputa.

Além do próprio Republicanos (44 deputados), PL (92), PP (50), MDB (44) e Podemos (14) formalizaram apoio. Isso fez a candidatura de Motta chegar a ter o apoio oficial se siglas que somam 244 deputados.

Para se eleger em primeiro turno, um candidato na Câmara precisa de 257 votos. Caso o PT demorasse, Motta chegaria a esse número sem o partido de Lula, fazendo os petistas perderem o protagonismo.“Fazia tempo que o PT não era procurado assim na Câmara. Não podíamos perder isso”, disse à coluna, em reservado, uma liderança petista da Casa.

O apoio formal do PT a Motta deve decidir a disputa antes mesmo da votação acontecer. Como mostrou a coluna, a decisão petista forçou o União Brasil a rifar a candidatura de Elmar Nascimento.

Por Metropoles/Igor Gadelha

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Política

PL, PT e MDB fecham apoio a Motta, candidato de Arthur Lira na Câmara

Publicado

em

Os principais partidos da Câmara anunciaram nesta quarta-feira, 30, apoio à candidatura de Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa. O PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o MDB e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, confirmaram adesão ao nome de Motta, que tem o aval do próprio Lira. A federação liderada pelo PT tem 80 deputados; o PL, 92; e o MDB 45 deputados.

A eleição para a presidência da Câmara está marcada para 1.º de fevereiro do ano que vem. Os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) também disputam o posto ocupado por Lira. Os anúncios de ontem consolidam o favoritismo de Motta no pleito parlamentar.

O apoio do PL foi anunciado pelo líder do partido, deputado Altineu Cortes (RJ), em frente à sala da liderança do PT. A previsão era de que os petistas também declarassem na noite de ontem o apoio a Motta. A candidatura já recebeu o apoio do Podemos e do PP. “Eu quero formalizar o apoio do PL à candidatura do deputado Hugo Motta”, declarou Altineu. “Vai ser formada uma comissão do partido com alguns deputados para levar algumas pautas importantes para o partido”, emendou. “Essa comissão vai tratar disso com o deputado no próximo mês, mas o apoio do PL está formalizado”, declarou.

Uma ala bolsonarista defendia uma postura mais intransigente na disputa, com uma lista de reivindicações para condicionar o apoio a determinado candidato ou até mesmo uma candidatura própria. Por outro lado, um grupo majoritário queria apoiar Motta.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, defendeu o apoio ao candidato de Lira. “Hugo Motta é muito equilibrado e tende a ser um bom presidente”, afirmou Valdemar. Na lista dos pedidos feitos pelo PL está a exigência de que o novo presidente da Camara ponha em votação o projeto da anistia para os condenados do 8 de Janeiro. O PL também quer a vice-presidência e ampliar espaços em comissões importantes. “Tivemos uma reunião muito boa com a bancada. Agora, o pessoal só está acertando os espaços e a nossa pauta”, afirmou o líder da sigla.

Anistia

´A costura feita por Lira para conseguir amplo apoio ao seu nome na disputa pela sucessão desagradou a parte dos bolsonaristas. Nesta semana, Lira tirou da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o projeto de lei que prevê anistiar os bolsonaristas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos ataques de 8 de janeiro e o transferiu a uma comissão especial – o que deve atrasar a sua tramitação. O projeto é peça-chave para a tentativa de reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

A medida teve apoio de Valdemar Costa Neto, chefe do PL, e do próprio ex-presidente, mas desagradou a deputados federais, como Caroline de Toni (SC), presidente da CCJ, que colheria os louros por ter aprovado uma pauta de apelo para a militância bolsonarista. Os parlamentares têm relatado pressão cada vez maior do eleitorado para dar um jeito de atenuar a punição aos condenados. Algumas penas chegam a 17 anos de prisão. Deputados dizem que Lira garantiu ao PL que a comissão especial daria seu parecer ainda neste ano, mensagem reverberada pelo próprio Bolsonaro. Mas há uma descrença na bancada de que isso possa acontecer.

Conforme apurou o Estadão/Broadcast, Lula deu aval para o PT apoiar a candidatura de Motta, em um almoço no Palácio da Alvorada com a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, e o líder da legenda na Câmara, Odair Cunha (MG).

A corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), majoritária do partido, havia decidido anteontem dar o endosso ao candidato do Republicanos.

1ª secretaria

Motta ofereceu ao PT o comando da 1.ª Secretaria da Câmara na futura composição da Mesa Diretora. Hoje, os petistas ocupam a 2.ª Secretaria. Além disso, o partido negocia a indicação para uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), e os cotados são Gleisi e Odair.

A bancada ainda deve realizar uma votação, mas já há maioria pró-Motta entre os deputados do partido. Com o apoio do PT, o candidato do Republicanos consolida sua candidatura contra os dois adversários, Elmar Nascimento e Antonio Brito. Motta também tem o apoio do PP, que conta com 50 parlamentares, do Podemos (14) e do próprio Republicanos (44).

“Esperamos de Hugo Motta equilíbrio e busca de consenso”, disse na noite de ontem o presidente do MDB, Baleia Rossi. O partido tem 44 deputados na Câmara. O líder da legenda na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), é próximo do colega do Republicanos e trabalhou para convencer a bancada a apoiá-lo.

Foto Getty

Por Estadão

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!